APAE: tudo começou com um sonho...
A APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais surgiu do trabalho de um grupo de abnegados Em 1969, o “Pupo”, Álvaro Line Ceriliani, fez a doação de uma área para a APAE. Em seu loteamento “Vila Sônia”, fez a doação de terreno de 11,668m2, para a construção da sede da entidade. Em 1973, a construção foi concluída em sua planta original, com 3.500m2. A planta feita pelo engenheiro Camillo Fernandes Dinucci, previa a capacidade para 300 matriculados, operando em sete blocos, mais quadra esportiva e área de recreação. Leia o histórico da APAE à página 2
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Página 4
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Engenheiro Camillo Fernandes Dinucci e o sonho da APAE
“INSTITUIÇÃO
MODELO
Não há, caros leitores, não pode haver, em relação a obra assistencial como essa, opinião contrária ou a favor na população botucatuense. O que há é toda a cidade –una e coesa -, a tributar o seu culto a uma das realizações mais brilhantes e nobres de nossa gente: a APAE.
A veneração é uma decorrência natural das obras que se tornaram sagradas pela benemerência. Assim, a nossa população venera o Asilo Padre Euclides, a Casa das Meninas “Amando de Barros”, a Vila dos Meninos “Sagrada Família”, a Associação de Promoção Humana, a Creche e Berçário “Criança Feliz”, o Albergue Noturno “Governador Abreu Sodré”, a Casa da Esperança, a APAE e muitas obras assistenciais de Botucatu
Essas obras são cercadas do afeto, do apreço, do carinho de todos os botucatuenses, quaisquer que sejam a condição, a classe, ou mesmo o partido político de que façam parte.
A abnegação dessas pessoas que se dedicam a esse apostolado social deve ser reconhecida. Todos esses rasgos de dedicação, todos esses brios de magnanimidade de que tem dado mostras os Mecenas da Benemerência Social em nossa cidade não passaram, não passam e não passarão desapercebidos pelos botucatuenses que se interessam pelas coisas de sua terra e pelo sofrimento de sua gente.
É inútil querer negar, ou antes e melhor, nem se trata da possibilidade de se poder negar, tal é a grandiosidade dessas obras, que no seu humanismo revelam-se e ostentam-se a todos os olhos e a todas as vistas como a mostrarem a importância da ajuda ao próximo, da necessidade de darmos um pouco do que temos para minorar o sofrimento alheio. Essas obras falam por si. A APAE é uma obra que dispensa definições: ela é toda bondade, ela é amor, ela é vida
Recordo-me da luta empreendida pelo Dr. Jair e Dona Lola Rodrigues Alves e pelo Dr. Camillo Fernandes Dinucci, que encabeçavam uma plêiade de idealistas a contribuir com todas as suas forças para tão salutar e meritória obra.
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O começo foi difícil. Nada era fácil e muitos eram os obstáculos. As ideias e o entusiasmo nunca faltaram. A planta original da sede da APAE eu a vi na prancheta do Dr. Camillo: era uma promessa Os planos eram muitos. A colaboração do Governo do Estado era indispensável Essa colaboração veio em parcelas, não há dúvida, mas veio Pouco a pouco, passo a passo, delineava-se a nova sede da APAE.
Hoje, a APAE de Botucatu é uma realidade. Modernos equipamentos estrangeiros; intercâmbio educacional com suas congêneres; métodos aprimorados de recuperação; dedicação de seus dirigentes e de suas mestras fazem da APAE uma instituição modelo
A população botucatuense deve colaborar para a continuidade e engrandecimento dessa instituição.
Já dissemos que em relação a essa obra assistencial não há opinião contrária ou a favor: toda a cidade, como um todo, tributa o seu culto e expressa a sua gratidão. Mas é preciso mais, muito mais. É preciso que cada botucatuense faça a sua visita à sede da APAE e dê a sua contribuição e a divulgue entre seus amigos e proclame onde possa e como possa que essa entidade assistencial não é senão uma obra de amor Só e sempre amor, nas mais variadas facetas, mas por toda a parte o amor.” (jornal “Vanguarda de Botucatu”, setembro de 1976).
Eu comecei com essa crônica escrita em 1976 – há 40 Anos! – sobre a APAE e a participação do Dr. Camillo, para mostrar que a exuberante instituição modelo que hoje é a APAE, foi fruto de muito sonho,
muita luta e muita dedicação.
A APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais surgiu do trabalho de um grupo de abnegados Em 1969, o “Pupo”, Álvaro Line Ceriliani, fez a doação de uma área para a APAE. Em seu loteamento “Vila Sônia”, fez a doação de terreno de 11,668m2, para a construção da sede da entidade. Em 1973, a construção foi concluída em sua planta original, com 3.500m2. A planta feita pelo engenheiro Camillo Fernandes Dinucci, previa a capacidade para 300 matriculados, operando em sete blocos, mais quadra esportiva e área de recreação.
A primeira Diretoria da APAE, era composta pelo presidente William Jorge e Jair Rodrigues Alves, Álvaro de Carvalho Azanha, Walter Losi, Walter Aristides Fávero, Vanderci Gaste, Alcino de Toledo Pisa Rodrigues Alves, Jaime Burini, José Edy Carmello, Aracy dos Santos Temer, Jamil Adib Antonio. A sede foi solenemente inaugurada no aniversário de Botucatu, 14 de abril de 1972.
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Hoje, a APAE continua cumprindo, de forma modelar, a sua nobre missão (AMD)
Diário da Cuesta 3
“APAE”
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Maria De Lourdes Camilo Souza
Em abril de 2019, comecei um trabalho voluntário na APAE, justamente quando a entidade comemorava seus 50 anos. Meu trabalho era muito simples. Eles tinham aberto uma lojinha, chamada Loja Mundo, onde vendiam os artesanatos dos assistidos e das voluntárias, bem como peças de doação, como roupas e calçados. Eu ia trabalhar uma tarde por semana nessa loja, das 13.30 as 17.00 hs.
Fui animada, trabalhar na equipe da Abigail Fogueral. Fiz alguns artesanatos também. Trabalhei nos Chás beneficientes, nos bingos, Festa das Nações
E sempre que me chamavam, lá estava. Com a pandemia fomos obrigados a parar, por sermos do grupo de risco. No ano passado a loja foi reaberta. E recomecei com muita animação.
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DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
Recentemente tivemos a Festa das Nações que foi um enorme sucesso. Três dias de muita alegria, música, danças, várias barracas com a comida de várias nações. Estive trabalhando lá com as voluntárias, vendendo artesanato.
Comecei na manhã de sábado. Cheguei lá junto com o pessoal. Fomos convocados a nos reunir no salão perto do palco, capitaneados pela Beatriz Maria Carvalho.
Ela começou agradecendo a Deus pelo início da festa na noite de sexta-feira que já tinha sido um sucesso, aquietando suas preocupações. Nos unimos numa grande roda de oração rezando o Pai Nosso, oração universal e devo confessar que quase não consegui orar devido a emoção e tomada por aquela energia tão forte de fé e amor. Depois uma das professoras orientou o grupo e fizemos um animado e descontraído alongamento.
Eu no meio deles, tentando acompanhar os movimentos, um pouco desajeitada, mas depois de alguns minutos mais solta entrando na vibe contagiante de pura alegria.
Ontem, Dia 22 , foi o Dia da Pessoa com Deficiência Mental, e esta semana comemora-se a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência, quero homenagear essas pessoas especiais, que tem um cromossomo a mais: o do Amor, e todos os dias nos ensinam a sermos gratos.
Continuo meu trabalho lá, só que agora vou as terças feiras, sempre com muito prazer e gratidão por fazer parte desse trabalho maravilhoso.
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Trata-se de um evento tradicional, que reúne milhares de pessoas e muitas famílias em prol da APAE
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A “20ª Festa das Nações” da APAE de Botucatu será nos dias 17, 18 e 19 de agosto.
Por se tratar da vigésima edição, haverá uma festa especial. Trata-se de um evento tradicional, que reúne milhares de pessoas e muitas famílias em prol da APAE.
Vem aí a 20ª edição da Festa das Nações da APAE de Botucatu!! Edição especial de 20 anos. Fiquem atentos às nossas redes sociais para saberem tudo que estamos preparando, diz nota.
A festa será realizada na própria sede da instituição, na Dr. João Queiroz Reis. Serão muitas atrações entre praça de alimentação e apresentações artísticas. Na parte musical serão diversas atrações que ainda serão divulgadas.
Comida de várias nações
Na praça de alimentação serão comidas típicas: árabe, mexicana, japonesa, argentina, brasileira, africana e muitas outras.
Também delícias populares como vaca atolada, pastel, batata frita, cachorro quente, pão com linguiça, espetinhos, chopp com tilápia e torresmo, acarejé, pizzas, bolos, sonhos, brigadeiro e muito mais.
Sobre a APAE
A APAE de Botucatu atende mais de 300 alunos com deficiência intelectual e/ou múltipla e transtorno do espectro autista. Para manter o atendimento, a APAE depende de recursos e a renda total da festa será revertida para manter o atendimento de qualidade para seus alunos tão especais.
A Festa das Nações conta com o apoio de empresas de Botucatu, Prefeitura Municipal e voluntários. Anote na sua agenda, você não pode perder: dias 16, 17 e 18 de agosto. (Acontece Botucatu)