Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 122
QUARTA-FEIRA, 31 de março de 2021
31 DE MARÇO DE 1964
MILITARES CONVOCADOS?!?
Mais de 50 anos passados e con�nua a dúvida histórica: Golpe Militar ou Contragolpe contra Comunistas? A postura dúbia e comprometedora das Organizações GLOBO marca a posição dos que acompanham a evolução dos fatos e se posicionam sempre de forma discu�vel. O EDITORIAL do jornal O GLOBO, assinado por seu presidente Roberto Marinho, de 1984, mostra bem essa realidade... Página 2
Preparando o Distrito Industrial 4 para o progresso!
Pelas imagens aéreas podemos ver o grau de adiantamento nas obras do futuro Distrito Industrial 4. Infraestrutura de energia, água e esgoto sendo instalada para que, em pouco tempo, possamos ter as empresas instaladas e produzindo, trazendo vagas de emprego geradas. Isso é positivo!
A NOSSA ARMA
É A VACINA
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Diário da Cuesta
JULGAMENTO DA REVOLUÇÃO
Roberto Marinho Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das lnstituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por tropas anti-revolucionárias, mantivemo-nos firmes e nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura, que se deverá consolidar com a posse do novo presidente. Temos permanecidos fiéis aos seus objetivos, embora conflitando em várias oportunidades com aqueles que pretenderam assumir o controle do processo revolucionário, esquecendo-se de que os acontecimentos se iniciaram, como reconheceu o Marechal Costa e Silva, “por exigência inelutável do povo brasileiro”. Sem o povo não haveria revolução, mas apenas um ‘pronunciamento” ou “golpe” com o qual não estaríamos solidários. O Globo, desde a Aliança Liberal, quando lutou contra os vícios políticos da Primeira República, vem pugnando por uma autêntica democracia, e progresso econômico e social do País. Em 1964, teria de unir-se aos companheiros jornalistas de jornadas anteriores, aos ‘tenentes e bacharéis’ que se mantinham coerentes com as tradições e os ideais de 1930, aos expedicionários da FEB que ocupavam a Chefia das Forças Armadas, aos quais sob a pressão de grandes marchas populares, mudando o curso de nossa história. Acompanhamos esse esforço de renovação em todas as suas fases. No período de ordenação de nossa economia, que se encerrou em 1977. Nos meses dramáticos de 1968 em que a intensificação dos atos de terrorismo provocou a implantação do AI-5. Na expansão econômica de 1969 a 1972, quando o produto nacional bruto cresceu à taxa média anual de 10 %. Assinale-se que, naquele primeiro decênio revolucionário, a inflação decrescera de 96 % para 12,6 % ao ano, elevando-se as exportações anuais de 1 bilhão e 300 mil dólares para mais de 12 bilhões de dólares. Na era do impacto da crise mundial do petróleo desencadeada em 1973 e repetida em 1979, a que se seguiram aumentos vertiginosos nas taxas de juros, impondo-nos , uma sucessão de sacrifícios para superar a nossa dependência externa de energia, a deterioração dos preços dos nossos produtos de exportação e a desorganização do sistema financeiro internacional. Essa conjunção de fatores que violaram a administração de nossas contas externas obrigou- nos a desvalorizações cambiais de emergência que teriam fatalmente de resultar na exacerbação do processo inflacionário. Nas respostas que a sociedade e o governo brasileiros deram a esses desafios, conse-
guindo no segundo decênio revolucionário que agora se completa, apesar das dificuldades, reduzir de 80 % para menos de 40% a dependência externa na importação de energia, elevando a produção de petróleo de 175 mil para 500 mil barris diários e a de álcool, de 680 milhões para 8 bilhões de litros; e simultaneamente aumentar a fabricação industrial em 85%, expandir a área plantada para produção de alimentos com 20 milhões de hectares a mais, criar 13 milhões de novos empregos, assegurar a presença de mais de 10 milhões de estudantes nos bancos escolares, ampliar a população economicamente ativa de 29 milhões para 45 milhões, 797 mil, elevando as exportações anuais de 12 bilhões para 22 bilhões de dólares. Volvendo os olhos para as realizações nacionais dos últimos vinte anos, há que se reconhecer um avanço impressionante: em 1964, éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas e uma renda per capita de 900 dólares; somos hoje a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2.500 dólares. O Presidente Castello Branco, em seu discurso e posse, anunciou que a Revolução visava à arrancada para o desenvolvimento econômico, pela elevação moral e política”. Dessa maneira, acima do progresso material, delineava-se o objetivo supremo da preservação dos princípios éticos e do restabelecimento do estado de direito. Em 24 de junho de 1978, o Presidente Geisel anunciou o fim dos atos de exceção, abrangendo o AI-5, o Decreto-Lei 477 e demais Atos Institucionais. Com isso, restauravam-se as garantias da magistratura e o instituto do habeas-corpus. Cessava a competência do Presidente para decretar o fechamento do Congresso e a intervenção nos Estados, fora das determinações constitucionais. Perdia o Executivo as atribuições de suspender os direitos políticos, cassar mandatos, demitir funcionários e reformar militares. Extinguiam-se as atividades da C.G.1 (Comissão Geral de Inquéritos) e o conDIRETOR: Armando Moraes Delmanto
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fisco sumário de bens. Desapareciam da legislação o banimento, a pena de morte, a prisão perpétua e a inelegibilidade perene dos cassados. Findava-se o período discricionário, significando que os anseios de liberalização que Castello Branco e Costa e Silva manifestaram em diversas ocasiões e que Médici vislumbrou em seu primeiro pronunciamento finalmente se concretizavam. Enquanto vários líderes oposicionistas pretenderam considerar aquelas medidas fundamentais como ‘meros paliativos”, o então Deputado Tancredo Neves, líder do MDB na Câmara Federal, reconheceu que a determinação governamental foi além do esperado”. Ao assumir o Governo, o Presidente Flgueiredo jurou dar continuidade ao processo de redemocratização. A concessão da anistia ampla e irrestrita, as eleições diretas para Governadores dos Estados, a colaboração federal com os novos Governos oposicionistas na defesa dos interesses maiores da coletividade, são demonstrações de que o presidente não falou em vão. Não há memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, que um regime de força, consolidado há mais de dez anos, se tenha utilizado do seu próprio arbítrio para se auto-limitar, extinguindo os poderes de exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em plena liberdade de imprensa. É esse, indubitavelmente, o maior feito da Revolução de 1964 Neste momento em que se desenvolve o processo da sucessão presidencial, exige-se coerência de todos os que têm a missão de preservar as conquistas econômicas e políticas dos últimos decênios. O caminho para o aperfeiçoamento das instituições é reto. Não admite desvios aéticos, nem afastamento do povo. Adotar outros rumos ou retroceder para atender a meras conveniências de facções ou assegurar a manutenção de privilégios seria trair a Revolução no seu ato final”. (Editorial do jornal O Globo/1984)
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APLAINAI OS OUTEIROS, ENCHEI OS VALES...
José Sebastião Pires Mendes Outro dia, quando esperava minha filha para leva-la à escola, coloquei meu carro metade para fora da garagem, ocupando assim parte da calçada. Fiquei admirado pelo olhar de repreensão que um transeunte me lançou, pois havia interceptado sua caminhada linear, calçada além. Antes porém, de ponderar se eu havia cometido erro tal que merecesse censura, refleti que ele estava com a razão, já que de alguma forma obriguei-o a mudar seu itinerário. É claro que de maior censura deveriam ser alvos os que costumam, sistematicamente, obstar passos dos cidadãos, colocando nas calçadas objetos vários de seu empreendimento comercial, como pilhas de pneus, carros, mesinhas de bar, material de construção, etc., etc... Fico pensando onde se situa a lógica das calçadas, já que somos, os proprietários, obrigados a fazê-las para uso dos outros. Como são diversos os tipos de calçadas! Observo que variam conforme o poder aquisitivo do morador. Todos são obrigados a fazê-las, mas os mais pobres, para simplificar, movimentam-se em toda a sua largura. Às vezes são os mais abastados que se contentam em colocar lajes e complementar com grama, nem sempre cuidada. As residências de maior destaque acabam fazendo da calçada, que é espaç0 livre para o transeunte, um prolongamento de seu jardim. E as cercas-vivas, os cedrinhos e os colchões-de-noiva acabam obrigando os passantes a transitar pela rua. Há as esburacadas, as requintadas e as invisíveis, que ostentam a primitiva intenção do proprietário em construí-las, através de vestígios insignificantes de uns poucos blocos ou tijolos. Há aquelas que refletem a personalidade generosa de seus (ia quase dizendo donos...) responsáveis, porque são de simples porém bom acabamento, preenchendo o espaço que vai do meio-fio até a residência. São verdadeiras testemunhas mudas de uma postura de espírito que lembra um fraco sorriso, uma grata amizade ou um hospitaleiro “bom dia, passe bem!” Como também as estreitinhas, acanhadas passarelas, que nos fazem equilibrar inseguramente nos dias de chuva. Insinuam às vezes, não simplesmente uma certa pressa econômica, mas espécie de mesquinhez para com o cidadão desconhecido.
E aquelas que, para transitar por elas, precisamos fazer circunlóquios físicos, dar voltinhas, esquivando-se dos espinhos, desviando de postes e postigos mil, recortes de muros esquisitos, façanhas pitorescas de uma arquitetura rebuscadas e ostensiva. Dir-se-ia que estão nos dando um “chega-pra-lá” persuasivo e comportado. Ah, e aqueles blocos de cimento tão esteticamente colocados? Pergunto porque, diabos, eles não tem entre um e outro o espaço adequado para um passo normal? Obrigam o cidadão a pular de dois em dois, ou então dar ridículos passinhos para não pisar na fofa graminha. A gente fica esquizofrênico, como o personagem do ator Jack Nicholson naquele filme que ganhou o Oscar, pulando daqui pra ali e de lá pra cá. Enfim, “dize-me que calçada tens e te direi como és”. Por que não fazem uma lei obrigando a padronizar as calçadas? Mas vamos deixar as calçadas de lado e nos ater ao elemento direito de ir e vir, garantido pela Constituição. Quantas vezes somos interceptados por um sem número de motivos legais ou de origem governamental. Se não bastassem as enchentes e os acidentes, que com frequência bloqueiam as estradas, temos ainda os pedágios, os desvios, os assaltos, as greves... Ah, as greves! Sem querer discutir o mérito de cada uma delas, afinal de contas o que é que o pobre cidadão tem que ver, de imediato, com uma tal reivindicação? Tudo o que ele quer é não se atrasar no emprego, já tão difícil de ser mantido, como se fosse um passarinho na gaiola ou uma jóia na redoma. E o clima das avenidas das grandes metrópoles, ou os obstáculos mil das estradas do Brasil. E o pobre cidadão, que pode não ter nada de cigano, mas precisa se locomover no deu dia-a-dia, seu viver buliçoso em meio a uma competitividade cada vez mais crescente, tem que ter paciência de Jó pra refazer “trocentas” vezes seu itinerário. Somos seres gregários, mas uma globalização sutil nos obriga a mais e mais sacudirmos nossos veículos corpóreos e nos movermos constantemente. O ir e vir faz parte de nossa natureza. Se é verdade que a civilização urbana só se desenvolveu quando as tribos primitivas deixaram de ser nômades, também é verdade que, se não fossem os povos migratórios, como os vikings, fenícios, portugueses e colonizadores que tais, com
rodinhas nos pés e remos nas cacholas, não teria havido a expansão geográfica que deu origem à civilização atual. Ainda não terminamos de pronunciar o “ufa” quando os caminhoneiros, por mais razões que tivessem, não hesitaram em parar o país, que como um só corpo, quase teve um colapso cardíaco por causa de seus membros paralisados. Com que facilidade esquecemo-nos de que não podemos prescindir do fato de que somos um só corpo! Nenhum povo se constrói ou se mantém quando seus elementos desprezam o sentimento de nação. A união de seus cidadãos é fator imprescindível a qualquer movimento. Mas para isso é preciso que haja liberdade. Se nos desvencilhamos, num passado ainda recente, de um grande inibidor da liberdade, que foi a ditadura militar, acabamos nos colocando novos obstáculos, quando, para tentar desatar o nó que o neo-liberalismo mal proposto nos trouxe, obstruímos ainda mais, com nossas divergências partidárias e interesses egoísticos, o caminho de uma evolução salvífica. Se carecemos de uma identidade nacional baseada numa tradição milenar, como os países europeus e asiáticos, ou mesmo de uma unicidade racial, procuremos ao menos busca-la na pujança de um país jovem, que anseia atravessar o novo milênio com otimismo e segurança, consciente de que uma civilização cede lugar a outra, e a História se completa. Como na figura do atleta olímpico que passa o bastão ou o archote para outras mãos, vai a humanidade caminhando para seu objetivo grandioso, no qual apenas podemos intuitivamente meditar. Há que se locomover, as lutas se sucedem e as corridas não param. Porém, o importante nem sempre é chegar, mas pôr-se a caminho. Precisamos caminhar sempre. Se não com os pés, ao menos com as ideias. Nossa marcha não tem fim. Nossos caminhos são múltiplos, entrecruzam-se, completam-se. Mas seria muito melhor se não houvesse obstáculos que nós mesmos colocamos, com nossa ignorância, obscurantismo, preconceitos, ganância e egoísmo. Assim como as calçadas, que refletem quase sempre a disposição do morador para facilitar ou dificultar os passos dos outros, construamos vias pelas quais transite a sabedoria e o progresso. Sejamos caminhos, sejamos condutos, rumos indicativos para que os que passam em nossas vidas sintam que a viagem vale a pena.
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Holofote social @ Estamos mesmo vivendo em tempos de DITADURA, mas há de se entender a lotação máxima dos hospitais e o esgotamento físico e psicológico dos profissionais da saúde @ Essa semana a CPFL deixou o povo a desejar. Agora vamos verificar o valor da próxima conta.Absurdo! @ Dica: No dia da Páscoa dê um chocolate a seu filho, páscoa é uma data pré estabelecida, portanto compre o Ovo após a Páscoa , você vai ver como sairá muito mais barato. Precisam se livrar dos chocolates, diminuindo assim o valor. Seja esperto (a). @ Novela Ti Ti Ti começa na segunda - feira.A guerra dos costureiros, que na verdade a Globo errou. Estilistas detes-
tam que os chamem de costureiros, não por desigualdade,mas eles desenham os modelos e tem seus costureiros @ Semana que findou,triste as cenas que vimos em diversos supermercados da cidade. Não adianta, o povo não respeita. Tiveram dois dias para comprar , um que foi até meia noite e nesse dia pouca gente , no outro dia lotou. Inadmissível! É o Caos instaurado. @ E a festa do final de semana em chácara na cidade ? Dezoito pessoas sem máscaras e foram multados 600 reais cada um ; A vida dos seres humanos está muito barata !! Passou agora no jornal da região.Qto custa uma internação a longo prazo ? Isso se o paPróxima matéria com o ciente resistir ! artista plástico Olavo Pupo
Elis Regina Camargo Corrêa Lopes dos Santos e a pequena Helenna Victoria Lopes dos Santos brilham hoje nesta coluna
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