DIA DAS BRUXAS?!?
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O Dia da Reforma Protestante é comemorado em 31 de outubro.
A data é celebrada pelos Luteranos, membros das igrejas cristãs que se originaram a partir da Reforma Protestante, iniciado por Martinho Lutero. No Brasil, os chamados evangélicos pertencem a uma ramificação da igreja cristã Protestante.
Origem do Dia da Reforma Protestante
O Dia da Reforma Protestante é comemorado em 31 de Outubro por ser esta a data em que o monge agostiniano Martinho Lutero, em 1517, anunciou uma proposta de reforma da doutrina católica em frente a igreja de Wittenberg, na Alemanha.
A proposta ficou popularmente conhecida como as 95 teses.
Lutero e os seus seguidores foram excomungados pelo papa Leão X em 1520, nascendo então a tradição luterana
A partir de então, se isolou no Castelo de Wartburg durante cerca de um ano. Lá, seus textos bíblicos foram traduzidos para o alemão. É REGISTRO HISTÓRICO.
A Diversidade de Mendoza
Marcelo Delmanto
Em uma de nossas viagens, eu e minha esposa, gostamos muito da cidade argentina de Mendoza, especialmente pela diversidade do local.
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Mendoza é uma cidade na região argentina de Cuyo, além de centro da região vinícola do país, famosa pelos Malbecs e outros vinhos tintos. Em suas muitas bodegas, é possível fazer degustações e passeios. A cidade tem ruas largas e arborizadas, com edifícios em estilo moderno e art déco, e praças menores em torno da Praça da Independência, onde está localizado no subterrâneo o Museu Municipal de Arte Moderna, com exposições de arte moderna e contemporânea.
Uma curiosidade que chama atenção em Mendoza é que, por toda a cidade, junto aos meio-fio, nas ruas, existem imensas valas de concreto por onde corre a água que abastece a cidade, porque Mendoza é totalmente árida e muito fria e esse foi o modo de utilizar o degelo das geleiras para esse sistema de captação.
Depois da chegar fomos direto para o hotel pois já estava de noite comemos em algum restaurante por perto e na volta vimos o que era frio de verdade pois havia nevado na cidade na noite anterior.
No dia seguinte fizemos o City Tour, que começa com uma visita ao microcentro, que possui um amplo comércio, restaurantes renomados, belos hotéis e uma vida cultural agitada, com teatro, museus, e galerias de artes. Também passa pelo Bairro Cívico, o Parque San Martin, que particularmente é maravilhoso, aliás o Parque General San Martin é o principal e mais antigo parque de Mendoza. Abrange 307 hectares de áreas cultivadas, 17 km de trilha e em 1986 se expandiu. Ele está localizado na cidade de Mendoza, a maior no oeste da Argentina. O parque é limí-
trofe às avenidas Emílio Civit Park (norte), San Francisco de Assis (sul) e Boulogne Sur Mer (leste). Enquanto a cordilheira de Mendoza é o limite oeste. Dentro do parque está localizado o Estádio Malvinas Argentinas e a Universidade Nacional de Cuyo. No mesmo passeio passamos pelo Cerro de la Gloria, o Estádio Mundialito e o anfiteatro Frank Romero Day, onde é realizada a Festa da Vindirna, mais conhecida como Festa Nacional da Uva, para comemorar a colheita das uvas para a produção dos famoso vinhos locais.
E como não se pode falar de Mendoza sem falar dos maravilhosos vinhos, nós visitamos duas vinícolas onde tivemos a oportunidades de conhecer toda a produção e após degustação dos vinhos. Eram a Bodega Domiciano e a Bodega Dom Manuel Villa Fañe. As principais uvas produzidas em Mendoza são Malbec, Cabernet Sauvignon e Merlot
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menu elaborado pelo chef Pablo Ranea, podendo saborear carnes, peixes, massas e vinhos e por fim o maravilhoso Facundo que tem o melhor filé de Salmão que eu já comi.
Outra visita que fizemos foi à Olivicola Laur, onde se produz um maravilhoso azeite de oliva.
Outro Passeio imperdível o chamado Alta Montanha, ele tem esse nome porque sobe-se a Montanha passando por Pontrerillos e Uspallata, com lagos e montanhas coloridas; o povoado de Polvaredas, perto de uma estação ferroviária; o povoado de Punta de Vacas, onde fica a nascente do Rio Mendoza; o centro de esqui Los Penitentes; a Puente del Inca, com fontes de águas termais; e o mirante para o Monte Aconcágua que tem 6.962 metros de altura.
Apreciamos também a culinária local nos ótimos restaurantes de comida típica como o La Lucia que tem um Abadejo com batatas inesquecível, o Azafrán que é típico da cozinha argentina e tem um eclético
Perto do nosso hotel, ficava a Plaza Independencia, essa praça do centro histórico que parece um jardim. Ali os moradores da cidade e encontram para passear, ler e namorar. À noite, abriga feira de artesanato e de espetáculos culturais. A praça é endereço do Teatro Municipal Julio Quintanilha e do Museu Municipal de Arte Moderna, com pinturas e esculturas contemporâneas.
E foi em uma dessas noites que fomos passear por lá e tinha uma placa enorme com o escudo da cidade e com o texto CIUDAD DE MENDOZA que era todo iluminado, essa praça é realmente inesquecível.
Enfim esse lugar particular da Argentina vale realmente a pena conhecer e retornar quando possível.
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“Trick or treat?”
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Maria De Lourdes Camilo Souza
Hoje escutei a mensagem de boa noite da Olivia, minha sobrinha neta, que mora em Ring Wood, na Inglaterra para seu pai, o Francisco.
Ele que esteve passando uns dias aqui conosco.
Ela dizia numa voz sonolenta de quem está prestes a dormir, por isso é aquela vozinha mimosa, “Boa noite, papai! Estou com muitas saudades! Quando você chegar já vai ser Halloween! Te amo muito! Beijos, volte logo!”
Lá eles curtem muito o Halloween.
Adoram se fantasiar e capricham na maquiagem punk.
Olivia tem até uma bolsinha própria para colocar os doces ganhos.
Esta festa teve origem com o povo celta.
Celebrava o festival de Samhain.
Nessa ocasião se agradecia a abundância das colheitas do ano e a transição para o novo ano, que iniciava no primeiro dia de novembro.
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Mantém essa tradição os Estados Unidos, Canadá e Irlanda.
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Para afastar os espíritos acendiam fogueiras e muitos utilizavam máscaras para não serem reconhecidas.
Acreditavam no retorno dos mortos à Terra, Dia de Todos os Santos, All hallows’Eve.
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As crianças fantasiadas de forma assustadora vão de porta em porta para ganharem doces.
Doces ou Travessuras :Trick or Treat?
Popularizou-se pelo mundo todo, sendo que aqui no Brasil, há cerca de 20 anos, disseminando-se principalmente nas escolas de línguas.
A decoração usa os tons preto, laranja e roxo.
Os símbolos são as abóboras com velas acesas, bruxas, morcegos, aranhas, caveiras, gatos pretos, fantasmas, zumbis.
As abóboras com velas acesas servem para iluminar o caminho dos mortos.
Baseou-se numa lenda irlandesa modificada, de Jack O’Lantern, sobre a alma de um homem não aceito nem no céu, nem na terra e nem no inferno.
Desde então, vagueava pela terra iluminando as noites com um nabo.
E aí? Vamos entrar na brincadeira?
Trick or treat?
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A Batalha do Riachuelo na Guerra do Paraguai
A Batalha Naval do Riachuelo, ocorrida em 11 de junho de 1865, é considerada um dos maiores triunfos da história das Forças Armadas do Brasil e o dia alusivo ao feito é comemorado com o Dia da Marinha brasileira, lembrando seus atos às gerações que os sucederam.
O conflito naval foi de suma importância para da Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina) frente às forças paraguaias. Os navios da força brasileira não tinham instalações apropriadas para a navegação fluvial, o que ameaçava a perda devido o encalhamento. Além disso, eram feitas todas de madeira, o que oferecia riscos frente a qualquer artilharia terrestre.
Durante os preparativos para a Batalha do Riachuelo, coube ao futuro marquês de Tamandaré a tarefa de comandar o poderio bélico-naval brasileiro. De acordo com a estratégia estabelecida, as embarcações do Brasil iriam realizar o bloqueio dos rios Paraguai e Paraná. As forças navais foram divididas em três grupos, um primeiro fazendo a retaguarda no Rio da Prata e os outros dois diretamente responsáveis pelo bloqueio.
Enquanto isso, as tropas paraguaias avançavam territorialmente pela margem esquerda do Rio Paraná. Para enfraquecer estrategicamente os militares paraguaios, uma embarcação comandada por Francisco Manoel Barroso da Silva empreendeu uma batalha na cidade de Corrientes. O sucesso dos combatentes brasileiros nessa missão impediria eficazmente a ocupação paraguaia à região sul do Brasil.
O plano de reação contra a Tríplice Aliança seria deflagrado na noite de 10 de junho de 1865. De acordo com o plano paraguaio, as forças navais deveriam fazer um ataque surpresa capaz de surpreender as embarcações brasileiras, que seriam posteriormente rebocadas para Humaitá.
Os conflitos começaram na manhã do dia 11 de junho, com ligeira vantagem paraguaia. As forças brasileiras perseguiram os paraguaios até a foz do Riachuelo, onde seriam realizados os confrontos. Desconhecendo os planos da força naval paraguaia, o militar Francisco Manoel dirigiu a Fragata Amazonas com o objetivo de interceptar os paraguaios. O avanço das tropas brasileiras acabou custando o encalhe de duas embarcações atingidas pelo fogo inimi-
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Momento decisivo da batalha naval do Riachuelo quando Barroso põe a pique o Jejui. A Fragata Amazonas foi empregada para abalroar os navios inimigos e conquistar a vitória da batalha.
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go. O equívoco de Francisco Manoel foi corrigido a tempo de reordenar as embarcações sob o seu comando. A Fragata Amazonas guiou as demais embarcações contra os navios e a artilharia da margem do Paraguai. Essa primeira parte do conflito se encerrou após doze horas ininterruptas de combate. Os navios brasileiros recuaram para posteriormente retornarem ao palco de guerra com seis embarcações. A segunda parte do conflito foi completamente dominada pelos brasileiros, que conseguiram anular o poder de combate dos navios paraguaios e colocar quatro outros navios inimi-
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força
gos em fuga. No fim do dia, as tropas paraguaias foram vencidas e o bloqueio naval dos aliados estava garantido. Em 11 de junho de 1865, na histórica Batalha Naval de Riachuelo, a frota brasileira comandada pelo almirante Francisco Manoel Barroso da Silva, destruiu a poderosa marinha paraguaia e impediu os paraguaios de ocupar permanentemente o território argentino. Foi marcada pela bravura de aguerridos marinheiros e fuzileiros navais, que, incentivados pelos célebres brados de Barroso: “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever” e “Sustentar o Fogo, que a vitória é nossa”, superaram adversidades de toda ordem. A partir daí, os Aliados passaram a controlar as águas da bacia do Rio da Prata até a entrada do Paraguai. (Techo do livro Medalha Calendário, de Edil Gomes e Gilberto Fernando Tenor)