Edição 1251

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Diário da Cuesta

O Diário da Cuesta, no webjornalismo, surgiu online, pocket, moderno, com o objetivo de reinventar o jornalismo diário para o mundo digital. Optamos por um formato ágil, de quatro páginas, ideal para o dinamismo dos leitores de hoje. Cada edição, cuidadosamente editada, traz também a presença de colaboradores, cronistas que, com suas reflexões, conferem ao jornal uma profundidade especial, conectando nossa comunidade de maneira mais rica, resgatando sempre os registros históricos de Botucatu. A Direção.

Diário da Cuesta

Editorial Quatro Anos de Diário da Cuesta Um Novo Ritmo para o Jornalismo Local

Hoje, celebramos quatro anos de história do Diário da Cuesta, uma jornada inovadora que nasceu do desejo de reinventar o jornalismo diário para o mundo digital. Em tempos de internet, onde as informações estão sempre ao alcance e o fluxo de notícias é incessante, vimos grandes jornais impressos sucumbirem ao desafio da instantaneidade. Mas aqui, no Diário da Cuesta, encontramos um novo caminho: compacto, acessível e sempre relevante.

Optamos por um formato ágil, de quatro páginas, ideal para o dinamismo dos leitores de hoje. Em algumas edições, sim, ultrapassamos essa marca para garantir a cobertura completa dos acontecimentos mais importantes. Nossa prioridade sempre foi oferecer o essencial — aquelas notícias que realmente importam e que são significativas para a vida dos nossos leitores.

Cada edição, cuidadosamente editada, traz também a presença de colaboradores, cronistas que, com suas reflexões, conferem ao jornal uma profundidade especial, conectando nossa comunidade de maneira ainda mais rica.

A celebração de nosso quarto aniversário é, acima de tudo, uma reafirmação do nosso compromisso com o futuro do jornalismo digital e local. Queremos continuar sendo um veículo de comunicação acessível, sempre focado na qualidade e relevância, e, acima de tudo, sempre presente na vida dos nossos leitores.

Seguimos animados e esperançosos, certos de que o Diário da Cuesta ainda tem muitos anos de notícias, histórias e crônicas para compartilhar.

A Direção.

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

VANGUARDA DE BOTUCATU

Mas não move as mãos, não aplaude. É frio!». 2º ato: um humilde botucatuense que nos anos 40 chegou a campeão brasileiro de um certo esporte: «o pessoal, lá na terra, parece que tem vergonha de me cumprimentar. É onde menos sou festejado!». 3º ato: d. Frei Henrique , anos 50 , assistindo a um bem organizado desfile cívico-religioso, ali na Cel. Moura: “Aplaudam. Vamos aplaudir, ó povo frio. Não sabem o trabalho que dá?”. Tradução: se a rapaziada que forma com a Vanguarda ou em torno delaexcluída toda e qualquer conotação político-partidáriatem mensagem ou acredita tê-la e quer fazer algo pela cidade, não espere compreensão, nem aproveitar fundamentos existentes. Comece da base, feche os ouvidos, abra os olhos, veja as nossas lições mais práticas da história local e geral. E construa o legado da sua geração. Não espere aplausos. Haverá exceções, busca de diálogo, oferecimento de ajuda que afinal os voluntariosos estão em toda parte. Se a bandeira da Vanguarda é fazer e renovar, não atacar ou destruir, tem um campo largo pela frente. E merece o apoio de quem sente que é preciso mudar a mentalidade para não ter que mudar de cidade. Espero que Vanguarda, liberta de ganchos políticos que a limitem e imobilizem, tenha forças para resistir aqueles que vão tentar destruí-la, pela omissão; negá-la, pela tentativa do ridículo; esfriá-la, pela inércia com que gelaram tantos outros empreendimentos igualmente generosos; desviá-la pelo descrédito organizado e sistemático. E que ajude a repor Botucatu entre as primeiras das nossas cidades. Se ela perdeuquem negará que ela tenha perdido lastro, infelizmente?foi só por culpa da sua gente. Gente que brinca com o futuro, com o voto, com as lideranças. Estou exagerando? Voltem a cabeça e vejam as conquistas e realizações dos últimos 10 anos. Individualizem os seus idealizadores. A constatação será melancólica. Por issosem que isto signifique pronunciamento político ou grupal, mas apenas mais um voto de esperança, confio em Vanguarda. Como em todo movimento de juventude. Nós já tivemos freios demais. Precisamos de bons aceleradores. Toque aqui, Vanguarda ! Prá frentex, gente.”

Por entender que o “Vanguarda de Botucatu” representou o espírito de uma geração que soube assumir o compromisso com seu tempo é que estamos promovendo a divulgação do que foi o Vanguarda , com a reprodução de alguns artigos dos muitos colaboradores que teve. Artigos que foram um marco, ficaram na história da imprensa botucatuense. E mostramos, abaixo, o layout da coluna social (“Acontecências” , idealizada por Olavo Pupo e que teve enorme influência na juventude botucatuense por muitos anos. No início, feita pelo Olavo e a Rita Pedroso , foi comandada também por Claudia Pedroso, Totica Pedroso e Andrea Morato e Fernando Amando de Barros ). FOI OBJETO DE FORTE RESISTÊNCIA DE SETORES TRADICIONAIS DA COMUNIDADE BOTUCATUENSE POR SUGERIR UM “MEMBRO GENITAL”...rsrsrs

O posicionamento de Hernâni Donato não deixa de ser uma aula de sociologia “botucuda”. Era o quadro, sem tirar nem por, de nossa sociedade sedimentada mas com falta de perspectivas para o futuro No 10º aniversário do “Vanguarda de Botucatu”, em 1980 , mais uma vez a palavra amiga e incentivadora de Hernâni: “Pelos Primeiros Dez Anos de o “Vanguarda” Segundo as agências de propaganda, um jornal atinge a maioridade ao superar a marca do ano de publicação. Este período está para o jornalismo, assim como o nada saudoso “mal de sete dias” estava para crônica da mortalidade infantil nos velhos tempos. Mas, quando se trata de jornal interiorano, elas, as agências, exigem três anos de publicação. Aí sim, passam as folhas caboclas a gozar do “status” de jornal a merecer conceito, às vezes até uma programação que lhe oxigene os pulmões financeiros. Pois o jornal do Delmanto está quebrando a barreira dos dez anos. Mesmo quantos não subscrevem a linha política que ele imprimiu ou imprime ao “seu” jornal, hão de parabenizá-lo por vir respondendo ao gongo que tiranicamente o convoca para novos assaltos dessa luta sem intervalos que é o fazer imprensa. Principalmenteisto já é um refrão mas nem por isso é menos verdadeprincipalmente, imprensa interiorana. Quantos amem Botucatu e respeitem o jornalismouma das formas de manter dignas as comunidadeshão de fazer coro ao nosso voto: o de que, pelos decênios em fora, o Armando saiba fazer bem o seu jornal. E seja feliz com ele e por ele”.

O “Vanguarda de Botucatu” , já o dissemos, não acabou em 1980 Ele continuou através do “Jornal de Botucatu”, fundado em novembro de 1980. O “Jornal de Botucatu” surgia como um jornal bi-semanário , sem engajamento político, mas com uma linha definida de defesa da comunidade. Foi o primeiro jornal feito no linotipo em Botucatu à partir dos anos 70 . Até 1980 , os nossos jornais eram feitos no tipo , com exceção do Vanguarda , sempre feito fora de Botucatu por problemas de perseguições políticas dos poderosos de então. Pois bem, em 1980 , trouxemos para Botucatu a gráfica completa do Ariosto Campiteli de Bauru , que passou a ser sócio do jornal recém criado. Hoje, a Revista Peabiru procura manter a mesma linha de atuação, mobilizando a nossa comunidade, convocando a “intelligentzia botucatuense», enfim, construindo a nossa cidadania O prefácio de Hernâni Donato e seu artigo comemorando os 10 Anos do “VANGUARADA” e + os promeiros artigos da equipe jovem de colaboradores é um precioso acervo de nosso jornalismo: “Um Voto Esperançoso...Mais Um....” Rapazes: o diretor do jornal não brinca em serviço. Chegou e mandou: Vanguarda quer inovar. Sacuda a nossa moçada. Dê-lhe um plá dosado para os males de Botucatu. Bom, não tenho receituário para uso dos moços que insistem em abrir o seu caminho dinamitando a estradinha aberta pelos mais velhos. Mas concordo em que para Botucatu, o momento, mais do que nunca, é o de balançar a roseira. Mais do que nunca porque ela goza de privilégio único de receber, de golpe, o enriquecimento do sangue novo de milhares de universitários. Gente de sangue quente, às vezes descontrolada exatamente por causa do sistemático “pé na tábua” em que vive, mas de cuja generosidade é possível esperar tudo. Mesmo aquilo que é mais necessário para a cidade: giro de duzentos graus na bússola do comportamento coletivo. Vou lhes dar 3 diagnósticos para um mal que é típico da gente serraçumana. 1º ato: Cornélio Pires no palco do Casino, fim dos anos 30: «é difícil entender este povo. Gosta das minhas piadas porque ri de estourar.

Um Diário Botucatuense

Cumprindo mais uma etapa de sua meta, o “Diário da Cuesta” inicia o seu quinto ano de publicações “online” com a coragem que seu idealizador e diretor Armando Moraes Delmanto, sempre dedicou à boa imprensa. Chamando a si o encargo de, entre outros objetivos voltados à educação e à cultura, resgatar a memória de Botucatu, promovendo, ao mesmo tempo, o incentivo do desenvolvimento local. Como disse o inesquecível Francisco Marins, “Armando Delmanto, idealizador e mola propulsora da “Vanguarda”, descendente de velho tronco de militantes de nossa imprensa e da vida política de nossa cidade como o foi Dante, Aleixo, Antônio e Osmar com coragem e fibra, reafirma que vale a pena lutar”.

Diário da Cuesta

e valorizam Botucatu e região. Ao mesmo tempo, o DIÁRIO procura registrar os fatos históricos de Botucatu de forma abrangente e objetiva. Com texto mais longo mas que atende ao registro necessário a resguardar a nossa PEQUENA PÁTRIA que é e sempre será BOTUCATU! Esse é o desafio de fazer jornalismo neste mundão sem dono que é a web. Uma VOZ FORTE PARA BOTUCATU ! AVANTE!

Com o advento da tecnologia dos computadores e internet, o jornal “físico” desapareceu de nossa cidade, dando lugar ao jornalismo rápido online. Tenho observado que, esse tipo de jornalismo avançou rapidamente, cobrindo todo o mundo, com notícias pequenas tipo “conta-gotas” e, que aquelas saborosas crônicas de antanho, que líamos em antigos jornais, já não fazem parte do cotidiano.

Ao contrário do que acontece, o Armando Delmanto conseguiu inundar com o seu entusiasmo visionário a imprensa local, fazendo do “Diário da Cuesta” um órgão acolhedor de cronistas, jornalistas, historiadores e políticos, na nova formatação dos atuais periódicos informativos do país.

Constata-se, dessa forma, que as grandes questões nacionais, locais, tem através do “Diário da Cuesta” uma análise primorosa. Portanto, que venha o quinto ano de publicações, capitaneado por um visionário quanto ao futuro que ele desenha para a nossa “pátria pequena”.

Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta Botucatu como a segunda cidade mais segura do Brasil

O tempo... ah o tempo!

Acredito que tem gente que nasce fazendo aquilo que gosta, pode até dar voltas, mudar a rota mas , um dia vai se ver voltando às origens e fazendo exatamente aquilo que sempre amou.

Esse sem. dúvida é o aconteceu com o Armando Moraes Delmanto.

Acho que quando menino já garatujava o jornalzinho do Jardim da infância.

Jovem começou a fazer um almanaque.

Escreveu seus primeiros livros, mas o jornal estava no sangue, e sempre colocando Botucatu : seu grande amor, sua história, sua cultura, sua vida.

Aí a coisa mudou.. partiu para a política.

Sempre trabalhando por Botucatu, mas sempre o jornalismo continuava ali, em ação.

Com as mudanças da vida, da atualidade, o jornal impresso já não atraia mais, começou um blog.

Há que adaptar aos novos meios de comunicação, o mundo virtual.

Dessa iniciativa e indo já para seu 4° ano de vida, veio o primeiro jornal digital de Botucatu: “Diário da Cuesta”.

E eu indo junto nessa...

Gratidão imensa por me envolver nessa inovadora iniciativa. Nunca me imaginei escrevendo crônicas para um jornal, e delas vieram a ABL, APEB e mais recentemente o lançamento do meu 1° Livro.

Avante ! Que venham outros anos, muito trabalho e sucesso sempre!

Viva o Diário da Cuesta e um brinde aos seus 4 anos de vida

CULTURA & EVENTOS

Notas&Fotos Adelina Guimarães

NOITE SURPREENDENTE

Quarta-feira, dia 6 de Novembro de 2024 foi a Abertura da 1ª feira Literária de Botucatu – FLIB no Campus da UNESP. Essa data ficará marcada na memória de todos que por lá estiveram. Sob a imensa tenda e entre stands. A noite foi abrilhantada pela convidada especial, Mary Del Priore, escritora, historiadora famosa que discorreu sobre aspectos da História do Brasil e posteriormente autografou seu livros.

Mary del Priori, Escritora e Historiadora da noite de Abertura

Luciana Pizzani, Bibliotecárias e colaboradoras

SINFONIA SACRA

Os músicos botucatuenses, Maira Ferreira, com sua trajetória de conquistas em palcos nacionais e internacionais e o virtuoso Organista, Felipe Bernardo com sua carreira marcada por inovação e dedicação à música sacra, apresentaram o Concerto no Dia de Finados no Mosteiro de São Bento , em São Paulo. Maira regeu quatro Corais e uma Orquestra, cerca de 140 músicos e Felipe acompanho ao Órgão.

PRESENÇA DA RAINHA

A rainha da Suécia, Silvia Renata Somerlath e marido rei Carlos XVI Gustavo, em visita ao Brasil participaram da criação do 1º Centro de Atendimento Integrado. Dia 4, em Campinas. Na terça-feira, em São Manuel visitaram locais da cidade, posteriormente dirigiram-se até a Estação de Ferro, restaurada, onde mãe da rainha, “Alice Soares de Toledo Sommerlat recebeu o nome do prédio histórico.

ARTES EM EXPOSIÇÕES

Novas exposições de arte, com Curadoria de Adriana Scartaris já estão em Botucatu. A primeira delas, “Traço de UNIÃO”, mostra coletiva, na Pinacoteca e foi aberta ontem. E, a segunda, HUMANOS QUE FLORESCEM, será aberta, hoje no Instituto de Cultura Luso Brasileira, das 15-18 horas. Ambas abertas ao público.

NOITE DE CELEBRAÇÃO

No domingo 10, domingo, a Associação Pérola Negra de Botucatu promoverá, na Associação Atlética Botucatuense, o evento “Uma noite para celebrar a Mulher Negra”. Várias atividades ocorrerão, Desfile de cabelos afro, escolha da Miss Pérola Negra e, danças com muito Samba e Pagode no pé.

Luiz Fernando R. de Almeida, Fernanda Henrique, Pasqual Barretti, Reitor da UNESP, Mary del Priori, convidada da noite, Carlos Magno C. B. Fortaleza, Mário de Oliveira Neto, Darcila Bozoni e Willian Fernando Zambuzzi – Tenda da FLIB
Maira Ferreira, Regente dos Corais
Felipe Bernardo, Organista do Pátio do Colégio
Rainha Silvia
Foto: Acontece Botucatu

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