Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 128
QUARTA-FEIRA, 7 de ABRIL de 2021
DIA DO JORNALISTA
O N - L I N E
É importante e fundamental para a DEMOCRACIA a LIBERDADE DE IMPRENSA e é grande e cívico o papel do JORNALISTA na construção da cidadania nas comunidades. A nossa região sempre teve destaque no JORNALISMO, sendo que a cidade de Avaré, com orgulho, cultua a imagem de DANTON JOBIM que se fez mestre no jornalismo brasileiro, chegando a exercer o cargo de Senador da República. O “JUBILEU DE OURO” do tradicional jornal botucatuense “A GAZETA DE BOTUCATU”, sob a direção competente do saudoso Adolpho Dinucci Venditto está no artigo “50 ANOS DE BOTUCATU”. É REGISTRO HISTÓRICO. Página 3
PORTAS AZUIS ILUMINA DE AZUL PRÉDIOS DE BOTUCATU
Com a finalidade de chamar a atenção e propiciar que a comunidade adote uma postura acolhedora visando o melhor desenvolvimento ao autista, a Associação Portas Azuis de Botucatu decorou com iluminação azul alguns importantes prédios da cidade. No dia 02 de abril é celebrado o Dia Mundial do Autismo e durante a semana são realizados eventos ligados à celebração dessa data criada pela ONU, em 18 de dezembro de 2007. O autismo é representado pela cor azul porque atinge muito mais meninos do que meninas, numa proporção de 4 por 1. Estima-se que 1.500 pessoas em Botucatu estejam dentro do Espectro Autista.
A NOSSA ARMA
É A VACINA
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Diário da Cuesta
artigo
“Para mim, uma cidade sem passado, sem lembrança concreta dos seus antepassados, sem as impressões digitais de sua história, me confrange...” PAULO FRANCIS Essa citação fez a abertura do meu livro “Memórias de Botucatu II”. É do grande jornalista Paulo Francis... Aliás, sempre que o tema é jornalismo me vem a lembrança os nomes de Ruy Barbosa, Carlos Lacerda, Samuel Wainer, Alberto Dines e, claro, o de Paulo Francis. Hoje, temos poucos JORNALISTAS fazendo juz à profissão: João Ubaldo, Arnaldo Jabor e uns poucos mais. Toda essa introdução é para situar o jornal “A GAZETA DE BOTUCATU”. Sim, senhor! A “nossa” “A Gazeta” está efetivamente fazendo o registro das “impressões digitais” da cidade de Botucatu. E o faz com muita competência a caminho de seu Cinquentenário! E o faz sem as amarras do partidarismo político que imobiliza a própria imprensa e a leva ao descrédito perante a comunidade. Existem, sim, os jornais politicamente engajados. E isso é bom. Isso mostra parte da realidade. O que se condena é o “jornalismo” travestido de independente a traçar os acontecimentos ao bel prazer dos poderosos do momento... O jornalismo ou a história, nas comunidades interioranas, sempre sofreram com a imprensa “chapa branca”, ou seja, a imprensa que “escreve” a história como a veem os donos temporários do poder... Isso faz parte da história mundial: os regimes totalitários SEMPRE quiseram “escrever” a história oficial, a história “chapa branca”... Desde Stalin, Hitler, Fidel Castro e Getúlio Vargas, só para citar os mais notórios, usaram e abusaram dos “escribas de aluguel”... Mas foi tudo em vão. O tempo sempre recompõe a história e traz a verdade dos fatos ao conhecimento de todos. Aqui em Botucatu, nos jornais em que militamos, conseguimos trazer à tona a verdade sobre o 2º Bispado de Botucatu e a atuação de Dom Duarte Costa ao ser excomungado e fundado a Igreja Católica Brasileira. A importância do Conde de Serra Negra, a mag-
50 ANOS DE BOTUCATU
nitude do Aquífero de Botucatu(Guarani), o pioneirismo da Casa de Saúde Sul Paulista, as Imigrações dos Americanos, e dos Belgas para Botucatu, etc. Isso, acreditamos, foi jornalismo positivo e independente. Com essa visão é que falo de “A GAZETA DE BOTUCATU”. Nela aprendi também o verdadeiro jornalismo com o prof. Ignácio Vieira Novelli e, especialmente, com a “Cronista de Botucatu”, a sempre Mestra ELDA MOSCOGLIATO. E foram anos e anos de aprendizado. Que orgulho para uma cidade ter um jornal desse porte!!! E, nos últimos anos, o jornal tem a di-
O GIGANTE DEITADO NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EXPEDIENTE
reção segura, diria até paternal, do Adolpho Dinucci Venditto. Pioneiro do Turismo Oficial em Botucatu nos anos sessenta. Atuante na militância social e no comando da APAE. Entusiasta do BTC, clube no qual reingressei por suas mãos, após retornar formado da capital. Tenha a certeza, meu caro Dinucci, o jornal “A GAZETA DE BOTUCATU” está SEGURO E ATUANTE sob seu comando e a cidade de Botucatu - como eu! - lhe agradece de coração toda essa dedicação e entusiasmo pelas AVANTE!!! “impressões digitais botucatuenses”! Avante ! 19/11/2007 (AMD)
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Ano XXX - Edição 1355 Avaré, 4 a 10 de dezembro de 2020
Diário da Cuesta
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Danton Jobim: avareense se fez mestre da imprensa brasileira Fundador do primeiro curso de jornalismo do Brasil deu aulas na Sorbonne, presidiu a ABI e publicou livros em defesa da liberdade de expressão Gesiel Júnior Especial para A Comarca
Registraram-no no cartório de Avaré com o nome do célebre advogado politicamente marcante nos estágios iniciais da Revolução
Francesa. Quando Danton Pinheiro Jobim nasceu em 8 de março de 1906, o seu pai, Francisco Antenor Jobim, era o promotor público da comarca e testemunhara o lançamento da pedra fundamental do primeiro Grupo
Escolar (atual Escola Matilde Vieira). Sua mãe, Joaquina Pinheiro Jobim, tinha primos na cidade e era parente de José Gomes Pinheiro Machado, senador gaúcho chamado de “o condestável da República”, morto num cri-
Lições magistrais • “Ser amável com o leitor é ser conciso, sem prejudicar a riqueza e a subjetividade do relato jornalístico”. • “Um jornalista tanto precisa dos conhecimentos básicos na sua profissão como de uma cultura geral de nível universitário”. • “O jornal é um instrumento imprescindível a quem quer que queira investigar e interpretar a nossa época”.
• “O que o leitor exige do jornalista é que este lhe explique, enciclopédica e profeticamente, tudo o que de significativo está acontecendo e vai acontecer”. • “O jornalista tem a sua atividade crítica estreitamente balizada por uma série de tabus políticos, morais e materiais, de que o escritor já se libertou”.
me que gerou comoção nacional em 1915. O menino Danton e sua irmã Sofia – futura mestra de moda e indumentária – logo deixaram a terra natal porque o pai se mudou para Ibitinga a fim de exercer a magistratura e lá nasceu José, o caçula, futuro diplomata. Órfãos ainda adolescentes, os irmãos Jobim fixaram-se no Rio de Janeiro e lá construíram brilhantes carreiras. Na capital federal o jovem de Avaré completou os estudos no Instituto Juruena de Matos, em Botafogo, onde lhe deu aulas o jornalista, advogado e escritor pernambucano Austregé-
Danton Jobim em cinco poses: da adolescência à maturidade, no jornalismo político.
silo de Athayde, presidente da Academia Brasileira de Letras por 35 anos. Em seguida, cursou a Faculdade Nacional de Direito, pela qual se diplomou em 1930. Casou-se com Nadir Pena
Magalhães Fausto, que lhe deu os filhos Renato e Roberto. Seu bisneto, Danton da Cruz Jobim mantém na internet páginas digitais para resgatar a memória do ilustre ancestral.
Por vocação, o jornalista da democracia Simplicidade. Assim pode ser traduzido o pensamento jornalístico de Danton Jobim, cuja contribuição foi bem entendida em sua atuação como
repórter, jornalista, professor e político. Sua significante carreira abriu-se aos 17 anos, quando aprendeu o básico no jornal “A Noite”, de Irineu
Marinho. Ingressou na Associação Brasileira de Imprensa (ABI) em 1926. Trabalhou em várias redações de periódicos (A Manhã, A Crítica, A Batalha, A Esquerda e Diário de Notícias), quando elas funcionavam como boas escolas de jornalismo. Em 1948, ele figurou entre os fundadores do curso de jornalismo da Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, que mais tarde daria origem à Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como diretor do “Diário Carioca” fez uma reforma editorial em 1950, ao dar-lhe nova feição gráfica e técnica, a partir da adoção do “lead” norte-americano, que modernizava o idioma escrito e sintetizava num parágrafo dados de quem fez, o que fez, onde, quando, como, porquê e para quê. Recebeu, em 1952, a medalha de ouro do “The Maria Moors Cabot Prizes”, da Universidade de Colúmbia, por sua luta pela liberdade de imprensa. No ano seguinte, convidado pela Universidade do Texas, Danton dirigiu um seminário sobre jornalismo mundial comparado.
Os escritos de Danton voltados ao jornalismo, à poesia e à história.
Convidado em 1957, o avareense proferiu conferências sobre Jornalismo Contemporâneo no Instituto de Altos Estudos sobre a América Latina e no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Sorbonne, em Paris, depois convertidas num livro. Entre 1958 e 1963 lecionou Didática do Jornalismo no Centro Internacional de Estudos Superiores de Comunicação para a América Latina (Ciespal), em Quito, no Equador. Nesse período publicou o livro “O Espírito do Jornalismo”, clássico de leitura recomendada aos profissionais da área. Já no auge da repressão militar e da censura, entre de 1966 a 1972 foi presidente da ABI, quando intercedeu por jornalistas perseguidos. E até 1970 atuou como vice-diretor da Escola de Comunicação da UFRJ, onde lecionou até 1976. Por seu notável currículo Danton Jobim recebeu por mérito o título de “scholar da imprensa”, ou seja, de especialista por ter a meta de dotar jornalistas de conhecimentos técnicos e humanísticos adequados ao seu tempo, com capacidade para se reciclar e, por meio do jornalismo, exercer uma importante função social, informando, analisando e criticando os fatos cotidianos e contribuindo para a formação do homem contemporâneo.
Por convicção, o senador da liberdade
Na juventude Danton chegou a flertar com o comunismo, mas rompeu com o PCB em 1934. Embora tenha apoiado o Estado Novo, passou depois a combater o getulismo que aboliu a liberdade de imprensa. Já no governo de Juscelino (1956-1961) ele foi conselheiro de imprensa da Presidência da República. No bipartidarismo implantado pelo governo militar o avareense filiou-se ao MDB. Na época, dirigia o “Última Hora”, jornal que pertenceu a Samuel Wainer. Em 1970, elegeu-se senador pelo Estado da Guanabara. Segundo Barbosa Lima Sobrinho, seu amigo acadêmico, ele “só aceitou postos políticos quando viu sem perspectivas sua carreira de jornalista profissional”. Reeleito em 1974 com 1,25 milhão de votos, Danton passou a representar o Estado do Rio de Janeiro. Em plena ditadura, seus discursos pediam a abertura democrática e o fim da censura à imprensa.
Três anos depois, em setembro de 1977, no aniversário de Avaré, o senador compareceu à terra natal para receber o título de “Cidadão Emérito”, que lhe foi outorgado pela Câmara Municipal, por iniciativa do vereador Benjamin Flávio Ferreira. Em seguida, pensando no bem de seus conterrâneos, da tribuna do Congresso defendeu a preservação ecológica da Represa de Jurumirim, então ameaçada pela vinda de uma indústria de papel e celulose, altamente poluidora. A 26 de fevereiro de 1978, poucos dias após ter assumido outra vez a presidência da ABI, Danton faleceu subitamente. “Perdemos um dos mais expressivos líderes do pensamento democrático. Homem de cultura e de ação, Danton impunha o respeito de todos, por isso o Brasil se vê empobrecido no seu patrimônio cultural”, declarou Tancredo Neves, na época, deputado federal. Como preito a Prefeitura de Avaré chamou de
Acima, Danton com Juscelino Kubitschek, Costa e Silva e Tancredo Neves; na foto maior, ele aparece ao centro, na cerimônia em que se tornou Cidadão Emérito de Avaré, em 1977. Rua Danton Jobim uma via do Jardim Brabância, em 1979. Favorito para se eleger governador do Rio na época, há indícios de que o senador possa ter sido
vítima da chamada “Operação Condor”, armada por regimes ditatoriais sul-americanos para eliminar lideranças democráticas do continente.
(A COMARCA/AVARÉ – GESIEL THEODORO DA SILVA JR)
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Diário da Cuesta
COMENTA Rodrigo Scalla
Uma Páscoa diferente
Nunca poderia imaginar que a Páscoa desse ano ficasse tão distante de nós. Famílias que comemoraram entre si , e outros que comemoraram sozinhos. Ano triste novamente para todos. Grandes perdas, e famílias que choram por seu entes queridos e muita “ fome” isso me dói no coração. Eu nunca pensei em escrever de tanta coisa triste que estamos passando,mas a fé, a crença e a religião faz o povo forte tentando dia a dia dar a volta por cima. Agora o momento sem dúvida é vacinar,vacinar quando for possível. O nosso prefeito tem se esforçado, mas infelizmente depende de outras frentes, o que nos deixa tristes, faz até vista grossa para que o povo tenha uma certa “ liberdade” entre aspas , mas é justamente o povo que não colabora aglomerando em supermercados, lotéricas, bancos e etc. Acho
o Lockdow uma verdadeira bomba, pois o povo não respeita,não o Lockdow entre si,mas dias antes de ser decretado. Parece que o mundo vai acabar em três dias. Pedi para um cliente esse espaço que já estava vendido “ Graças a Deus” para colocar em prática minha indignação, e me por a disposição as grandes, médias e pequenas empresa. Nunca explorei ninguém para mostrar o trabalho delas e nem é essa minha intenção. O maior tesouro não são nas grandes publicações que cobram valores absurdos,mas as grandes publicações são aquelas onde você pode cobrar menos e o justo. Hoje o que vocês verão na coluna são fotos de pessoas que tenho um extremamente carinho. Muita gente deixou de fotografar na Páscoa, pois o momento é de grandes perdas, infelizmente.
Chegando na casa da irmã Malaga Arnaut p começarmos a live de Páscoa
Meu café da manhã de Páscoa com coelhinho e tudo.
Maria José Barbosa e Chicão comemoraram a Páscoa entre os seus Destaque: Grande amiga trans em SP Bebel Magia com sua página no YouTube com dicas de maquiagem. Bebel faz maior sucesso. Passou a Páscoa em família Homenagem: Ao cantor Agnaldo Timóteo que nos deixou no último final de semana vitimado pela Covid 19. Começou sua carreira imitando o Cauby Peixoto. Foi motorista particular de Angela Maria e entre Cauby, Angela e Agnalgo Rayol foi e sempre será lembrado por todos nós como uma das grandes vozes do Brasil. O presidente deveria ter decretado luto nacional. Eu acho!
Casal Colino comemorando a Páscoa em casa
O Papai Colino com os filhos
Wilton, Diego e a pequena Rebeca
Na casa do Clã Andreotti alegria nunca falta
Médicos nos hospitais , sofrimento que não termina. Guerreiros!
Família Marrote; Diego, Samantha, Wanderley e Sueli Rosana Giacobino e a filha
Quem achou o preço dos ovinhos carros encomendou bolo de chocolate na La Boleria da Amanda. Praticamente o mesmo efeito, embora a Páscoa é mais comemorada para as crianças, pois para os adultos tem mais um sentido religioso que é na verdade e Ressurreição de Cristo.
O mega empresário Júnior Manzini comemorou idade nova em 1 de Abril. Até parece mentira. Beijo no coração
Marina comemorou com a família e a netinha linda
VALENTINA representando a família SALIBA...na data religiosa da PÁSCOA
Rosana Giacobino em Família fazendo “ trilha “ no domingão de Páscoa
Rosana Giacobino com mais uma de sua filhas comemorando a Páscoa da forma que foi possível
Família Bolsonaro na mansão nova O colunista carioca Luis Villarino em pose especial para Camila Dinucci, está coluna Páscoa com a já vacinado família
Maria Eliza Veiga e o neto Leonardo Bossa
A netinha fofa da minha amiga Soninha Silva. Olha que doçura!
Leonardo Bossa com a mamãe Tarcila Veiga iluminando a coluna de hoje
Eu e minha irmã Malaga Arnaut no domingo de Páscoa
Esse por do Sol no domingo de Páscoa bem no sentido da Faculdade de Medicina visto do alto da Igrejinha de Santo Antônio nós faz emanar todas as boas energias para os doentes nós leitos dos hospitais. Que Deus possa ter abençoado cada cidadão e cidadã doente