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Diário da Cuesta

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OSWALD DE ANDRADE

Foi o mais radical dos modernistas que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. Poeta, escritor, advogado, ensaísta e dramaturgo brasileiro, nasceu na Capital Paulista em 11 de janeiro de 1890 e faleceu em 22 de outubro de 1954, na mesma cidade. Formou-se advogado em 1919 na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Autor do Manifesto Antropofágico, publicado em 1928, que defendia a criação da poesia brasileira de “exportação”, valorizando o uso da “língua literária”, além de explicar a antropofagia, conceito que propunha “deglutir” a cultura européia e “digeri-la” sob a forma de arte essencialmente brasileira. Foi casado com Tarsila do do Amaral (de 1926 a 1929) e com Pagu (de 1930 a 1935).

O quadro Apaboru que Tarsila criou, em 1928, para presentear seu marido, Oswald de Andrade, se transformou na mais importante obra de arte do país, símbolo do modernismo brasileiro. “Abaporu”, palavra de origem indígena, significa “homem que come carne humana”, o que veio a dar origem ao movimento antropofágico.

Projeto vinculado à FCA de Botucatu vai distribuir caixas composteiras para 200 famílias de Botucatu

Projeto vinculado à FCA de Botucatu vai distribuir caixas composteiras para 200 famílias de Botucatu

Ao invés de serem descartados em aterros sanitários, esses resíduos serão convertidos em matéria-prima útil para a criação de compostos, reduzindo assim a pressão sobre os espaços destinados ao lixo e contribuindo para a preservação do meio ambiente

A partir do dia 13 de janeiro de 2025, estará em funcionamento o projeto Cuesta Composta, uma iniciativa voltada para a sustentabilidade e a redução de impactos ambientais, vinculado à Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, câmpus de Botucatu.

O principal objetivo do Cuesta Composta é beneficiar 200 famílias da cidade de Botucatu, oferecendo caixas composteiras para que elas possam realizar compostagem de forma simples e prática em suas casas. O projeto é realizado junto a Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (Fepaf), em parceria com a Secretaria do Verde da Prefeitura de Botucatu.

“O projeto visa transformar a forma como lidamos com os resíduos domésticos, promovendo um ciclo mais sustentável e consciente”, explica a professora Renata Cristina Bovi, do Departamento de Ciência Florestal, Solos e Ambiente da FCA, que coordena o projeto juntamente com os professores Janine Farias Menegaes e Roberto Lyra Villas-Bôas.

“O Cuesta Composta busca romper o ciclo poluente dos resíduos orgânicos, que representam cerca de 50% do lixo gerado em casa. Ao invés de serem descartados em aterros sanitários, esses resíduos serão convertidos em matéria-prima útil para a criação de compostos, reduzindo assim a pressão sobre os espaços destinados ao lixo e contribuindo para a preservação do meio ambiente”.

EXPEDIENTE

O projeto também tem uma forte componente educativa, voltada para crianças e adultos. Com o lema “resíduo orgânico não é lixo”, o Cuesta Composta pretende conscientizar a população de que esses materiais podem ser aproveitados de forma inteligente e sustentável.

As inscrições para as famílias interessadas em participar do projeto poderão ser feitas em: https://docs.google. com/forms/d/e/1FAIpQLSeaLHQwbEmbJS4sbR9DuORzCxHO8sCE9ulxLsC_SV_IXhGMxw/viewform

O link acima estará disponibilizado na notícia publicada no site: fca.unesp.br Os participantes receberão todo o suporte necessário para iniciar a compostagem em casa e se tornar protagonistas na construção de um futuro mais verde e responsável.

(FONTE: da Assessoria/Tribuna de Botucatu)

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

-Não, eu não tô sumido! O que tô fazendo?

-Tô por aí, procurando as falas sensatas e mansas dos afáveis.

Tô andando por aí com saudade da cartilha de minha infância. Ela tinha um nome doce e o “caminho suave” era de esperança

O que ando a procurar? Ando procurando gente feliz . E como achar gente feliz neste conturbado mundão de Deus? Primeiramente é preciso acreditar que elas existem e não colocar rótulos nelas. Elas necessariamente não são alienadas, incultas,despolitizadas. Cuidado, de repente somos preconceituosos e/ou pretensiosos demais.

Para achá-las estabeleci alguns critérios:

- é feliz quem faz alguém feliz ;

- é feliz quem se preocupa em ver o outro feliz.

Como identificar gente feliz?

Ora,observando: gente feliz proseia prosa pro bem, aquieta corações aflitos, vê beleza nos velhos azulejos dos prédios antigos.

Gente feliz liberta o outro, deixa viver, não sufoca, não reprime, não julga. Gente feliz se alegra com a alegria alheia e é solidário na dor, também alheia.

Gente feliz sabe, no que procura,o que é essencial e o que é supérfluo.

Gente feliz respeita a humanidade do outro.

Gente feliz é grata a Deus, ao destino, à sorte, às oportunidades, às pessoas, à vida.

Enfim, em conclusão: a felicidade pessoal expulsa o egoísmo

e exige o outro.

Certamente, não há consenso no que estou a pensar No que diz respeito a felicidade, enganar-se,iludir-se, também é um jeito de ser feliz. E a vida segue, cada um a seu modo, com seus valores, verdades e escolhas .

Sabe, lá no meu passado, vejo um peão campeiro feliz, aboiando o gado. Ele, seu cavalo baio e um cachorro preto. Esperando por ele, num canto de invernada,num casarão véio, uma morena feliz. E é por isso, que acredito nessa tal felicidade.

Simples assim

LEITURA DINÂMICA

“É por isso...” Diário

Notícias de Botucatu e sua gente

LEITURA DINÂMICA

1

– Os intelectuais Mário e Oswald de Andrade foram os grandes líderes do Movimento Modernista que culminou com a Semana de Arte Moderna de 1922.

2

– Mário de Andrade participou da Semana de Arte Moderna que inaugurou o Modernismo no Brasil. Buscou divulgar, em seus textos, elementos da Cultura brasileira e criar um sentimento de identidade nacional. Seu livro mais conhecido é Macunaíma que traz como subtítulo: “o herói sem nenhum caráter”. Destaque para a publicação do famoso “Prefácio interessantíssimo” do livro “Paulicéia Desvairada”, de 1921.

3

– Em 1922, ano em que eclodiu a Semana de Arte Moderna, Oswald de Andrade estreou com o romance “Os Condenados”, época também em que se casou com Tarsila Amaral.

6

– Tarsila Amaral é uma referência para a criação da Antropofagia modernista brasileira, ou Movimento Antropofágico , que se propunha a deglutir a cultura estrangeira e adaptá-la ao Brasil. É um quadro que tem a digital da pintora e reúne traços comuns que já haviam sido testados em “A Negra” e “Abaporu”.

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