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Para esta modalidade, os encontros são sempre às quartas-feiras, entre 10h e 18h, com necessidade de agendamento prévio. Iniciativa visa fortalecer a cultura caipira na região da Cuesta Paulista

O Museu Tião Carreiro, localizado no Centro Max Feffer, em Pardinho, está aberto a visitações de grupos de escolas, empresas e organizações da região. As visitas são guiadas, gratuitas e realizadas exclusivamente às quartas-feiras. O Museu abriga um acervo exclusivo com mais de 260 peças, incluindo roupas, instrumentos, prêmios e objetos pessoais do icônico músico Tião Carreiro, uma das figuras centrais da música caipira no Brasil. A experiência, com duração aproximada de 40 minutos, vai além da trajetória do artista, proporcionando aos participantes uma verdadeira imersão na cultura caipira e sua importância para a história e a identidade cultural brasileira. PÁGINA 2

Espetacular!

As praças públicas pertencem ao povo e a Praça do Bosque (Comendador Emílio Peduti), restaurada, está digna da tradição urbanística de Botucatu...

Nossos cumprimentos à Prefeitura Municipal e à empresa administradora do Shopping Amando que está cuidando de toda a praça. Como destacado na capa é a “...a mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim...” E, na lembrança, com entusiasmo juvenil, ao lado dos saudosos amigos de sempre, quase atravessei a rua até a Cinderela para pedir “aquela música” para a Dora... Bons tempos! E estão de volta!

Árvores

centenáriaspreservadas e a “rosa dos ventos” com o “marco zero” de Botucatu

A Direção.

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos

Museu Tião Carreiro, localizado em Pardinho, oferece visitas guiadas gratuitas para grupos

Para esta modalidade, os encontros são sempre às quartas-feiras, entre 10h e 18h, com necessidade de agendamento prévio. Iniciativa visa fortalecer a cultura caipira

na região da Cuesta Paulista

O Museu Tião Carreiro, localizado no Centro Max Feffer, em Pardinho, está aberto a visitações de grupos de escolas, empresas e organizações da região. As visitas são guiadas, gratuitas e realizadas exclusivamente às quartas-feiras. O Museu abriga um acervo exclusivo com mais de 260 peças, incluindo roupas, instrumentos, prêmios e objetos pessoais do icônico músico Tião Carreiro, uma das figuras centrais da música caipira no Brasil. A experiência, com duração aproximada de 40 minutos, vai além da trajetória do artista, proporcionando aos participantes uma verdadeira imersão na cultura caipira e sua importância para a história e a identidade cultural brasileira.

Os encontros são planejados para atender diversos públicos, desde turmas escolares até equipes de empresas, fazendas e outros grupos da região da Cuesta Paulista. Os conteúdos e a linguagem são adaptados às necessidades de cada turma, garantindo uma vivência enriquecedora e acessível para todos. Como parte da iniciativa, os visitantes são presenteados, ao final do circuito, com um cafezinho caipira, que reforça o acolhimento e a conexão com as tradições locais. Além disso, é possível complementar o passeio com visitas à Biblioteca Pública de Pardinho e ao Centro Max Feffer, um espaço reconhecido por sua arquitetura sustentável e iniciativas inovadoras.

As visitas para grupos são realizadas às quartas-feiras, entre 10h e 18h, e precisam ser agendadas previamente. Os interessados devem realizar a inscrição por meio do link: Formulário de Inscrição

Exposição especial: 90 anos de Tião Carreiro

Até o dia 23 de fevereiro de 2025, o Museu também apresenta uma exposição temporária comemorativa pelos 90 anos de Tião Carreiro. A mostra, criada pela curadora Karoline Violeira, reúne peças inéditas do acervo, incluindo fotos de família e uma cenografia interativa, que proporciona aos visitantes uma experiência sensorial única.

Sobre o Museu Tião Carreiro

O Museu Tião Carreiro é um espaço dedicado a preservar a memória e o legado do Rei do Pagode, celebrando sua trajetória e promovendo o reconhecimento da cultura de raiz. Localizado no Centro Max Feffer, a entrada é gratuita e acessível ao público, sendo um ponto de referência para quem deseja se conectar com a história da música caipira.

Sobre o Instituto Jatobás

Com 19 anos de atuação, o Instituto Jatobás é uma organização que promove o acesso à cultura e desenvolve programas voltados para geração de renda e capacitação para o mercado de trabalho. Por meio de suas iniciativas, o Instituto fortalece a autoestima e as habilidades socioemocionais dos participantes, especialmente em contextos de vulnerabilidade social, capacitando-os para se tornarem protagonistas em suas comunidades. (FONTE: TRIBUNA DE BOTUCATU)

Serviço

Museu Tião Carreiro

Local: Centro Max Feffer, Pardinho; Horário: Terça a domingo, das 10h às 18h Visitas guiadas para grupos: Quartas-feiras, das 10h às 18h (com agendamento prévio) Entrada: Gratuita

Classificação: Livre

Contato: Comunicação do Museu Tião Carreiro | Nathália Duarte

E-mail: comunicacao_museu@institutojatobas.org.br Telefone: (11) 99489-1517

Leandro Rocha – Vias Digitais

23 de janeiro- Dia Mundial da Liberdade

Oração da LIBERDADE

Miguel Torga

— Liberdade, que estais no céu...

Rezava o padre-nosso que sabia,

A pedir-te, humildemente,

A luz de cada dia.

Mas a tua bondade onipotente

Nem me ouvia.

— Liberdade, que estais na terra...

E a minha voz crescia

De emoção.

Mas um silêncio triste sepultava

A fé que ressumava

Da oração.

Até que um dia, corajosamente, Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado,

Saborear, enfim,

O pão da minha fome.

— Liberdade, que estais em mim, Santificado seja o vosso nome.”

Maria De Lourdes Camilo Souza

“Dia da Liberdade”

Quando se olha para a imensidão do mar, andar na areia com os pés nus, sentindo que os dedos se afundam naquela maciez rugosa e seguem para novos passos.

Então vem aquela vontade de correr até a água e mergulhar refrigerando corpo e alma sob a luz amorosa do sol.

As ondas vêm até seu corpo e carregam mar adentro como folha leve.

E trazem de volta para as areias ardentes.

O corpo todo salgado, molhado cheio de areia.

Pisca os olhos expulsando gotas de água que não são suas lágrimas.

Sorri ali deitada naquela poça olhando as gaivotas que voam livres no céu azul.

Suspira feliz maravilhada com aquela liberdade recém reconhecida.

Fecha os olhos para receber o beijo do sol no rosto.

Acorda do sonho com a bola colorida que veio bater nas pernas e vê divertida as crianças correndo ao seu encontro para buscá-la.

Devolve-a com alegria quase querendo entrar na sua brincadeira inocente.

Volta para o mar dando um mergulho e levanta a cabeça para que a água penteie os cabelos para trás.

Sai das águas, e volta caminhando, respirando fundo o ar marinho, descansando os olhos no horizonte.

Acho que só se sente essa sensação de frio no estômago e um pouco de receio, porque é tão boa que dá até um pouco de medo.

Você dá o último impulso e seu corpo levanta vôo e se mantém no ar.

Ficar para sempre ali naquela bolha de felicidade onde nada pode te tocar.

A música de raiz brasileira tem personagens ilustres. Entre eles uma dupla do interior paulista que se conheceu em 1954 no Circo Rapa-Rapa na cidade de Pirajuí. São eles José Dias Nunes e Antônio Henrique de Lima, respectivamente Tião Carreiro e Pardinho.

Um dos grandes méritos dessa dupla sertaneja foi criação de um subgênero da moda de viola, o pagode de viola, uma combinação de ritmos do coco feito no violão e do calango de roda, na viola. Um gênero animado que conferiu aos artistas uma importância muito grande no universo da música de raiz.

No Estúdio F, os principais registros da história de 40 anos de Tião Carreiro e Pardinho. Tem a gravação de seu primeiro sucesso, “Pagode em Brasília” (Ted Vieira e Lourival dos Santos), a ainda “Rei do Gado”, “Terra roxa”, “Rio Preto de Luto”, “Azulão do reino encantado”, “Cavaleiros de Bom Jesus”, “Boiadeiro punho de aço” e até uma homenagem à seleção brasileira de futebol quando do bicampeonato de futebol em 1962.

A carreira da dupla se estendeu por dois períodos: de 1954 a 1978 e de 1981 a 1993, ano em que faleceu Tião Carreiro. Pardinho continua na ativa até seu falecimento em 2001. (Estúdio F)

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