Edição 138

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

ano I Nº 138

SEGUNDA-FEIRA, 19 de ABRIL de 2021

O MORRO MALDITO & TEMPLO NEGRO FÁLICO O mistério ronda as belezas naturais da CUESTA DE BOTUCATU, e as TRÊS PEDRAS (que são o pé do GIGANTE DEITADO) é o centro das pesquisas históricas. A PEDRA DO MEIO, de formato fálico, seria o TEMPLO NEGRO FÁLICO. Vale a leitura... Página 3

A CUESTA DE BOTUCATU, O GIGANTE DEITADO e AS TRÊS PEDRAS... Desde seu primeiro número, em 10/11/2020, o DIÁRIO DA CUESTA, tem destacado a importância de seu lema: “NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU”. Na edição inaugural, a matéria de capa era: “O “Point” da Avenida Turística da Cuesta de Botucatu”. E em sua edição 43, mostrava o GIGANTE DEITADO visto na descida da escarpa da CUESTA a caminho de Piapara.


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Diário da Cuesta

Meu pai, a Velhice e a Bondade Humana... Nasceu em Botucatu, em 19/04/1905

“Há, realmente, certas horas, na vida dos indivíduos e dos cidadãos, em que, qualquer que seja a posição do corpo, a alma se encontra genuflexa, como afirmou, outrora, conhecido filósofo. Genuflexa diante do altar da Pátria, diante da virtude, da fé, do amor, como diante das forças vivas, que representam o amanhã dos povos...” “Assim me encontro neste momento: Com a alma genuflexa, diante desta cerimônia de colação de grau dos Professores Primários do nosso velho e sempre novo Instituto de Educação “Dr. Cardoso de Almeida”, patrono esco-

Em homenagem de capa, a revista VITRINE prestou, em maio/94, significativa homenagem a meu pai que havia recebido em abril, no aniversário de Botucatu, o título de BOTUCATUENSE EMÉRITO. Faleceu em agosto de 94.

lhido pela magnanimidade de vosso gesto...” Foram dois momentos que meu pai, Antônio Delmanto, interagiu com a sempre ESCOLA NORMAL “DR. CARDOSO DE ALMEIDA”. A primeira vez, em 1950, quando foi convidado pelas professorandas e pelos professorandos para ser o PARANINFO. A segunda vez, e 1968, quando foi convidado para ser o PATRONO. Quanta honra. E em ambos os anos, 1950 e 1968, antecedendo a Sessão Solene de Formatura da Escola Normal, ele participara com muito entusiasmo em duas de suas mais difíceis disputas políticas... E lá estava ele a postos com seus afilhados... Na ocasião, em 1968, marcou o seu discurso com uma frase que sempre vou me lembrar com muito orgulho: “Mas uma coisa é importante. Sumamente séria. Há que depositar confiança naqueles que, como nós, um dia, sonhamos ter e nossas mãos, os destinos da comunidade...” Esse paralelo entre as duas solenidades é para que tenhamos o cenário de cada uma delas com praticamente 20 anos de diferença: era o mesmo cidadão escolhido pela juventude de nossa sempre Meiga Escola. Então, meu pai teve sua vida marcada pela interação positiva com a comunidade botucatuense... Era um vocacionado como médico e tinha, como político, uma tarefa a ser cumprida... Foi o que ele procurou fazer por toda a sua vida... Depois, na velhice (faleceu com 89 anos), sempre se manteve com a mesma postura

Então, na velhice, quase aposentado ele ia, como disse acima, pessoalmente aos bancos e lá enfrentava as inevitáveis filas... E numa de suas idas ao Banespa, estando na fila, viveu um momento especial e inesquecível: saindo de sua posição no caixa, O AMIGO veio em sua direção... e falou do alto de seu

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1,90m.: “não quero que o senhor fique na fila, Dr. Antoninho. Mande alguém me trazer os pagamentos a serem feitos que eu os faço e vou levar depois até a sua casa...” Simples assim... ELE SEMPRE LEMBRAVA DESSE FATO COM EMOÇÃO...Para mim é uma lembrança que carrego de modo especial em minhas lembranças dele, de sua velhice e da bondade humana que existe sim e, o exemplo citado, é a sua prova provada... Obrigado, amigo bancário! Grande abraço! (AMD)

Foto publicada no jornal “FOLHA DE BOTUCATU”, de 15 de setembro de 1988 e reproduzida na revista PEABIRU Nº 29, DE 2010. DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

humilde e ia, em seus últimos anos de vida, pessoalmente aos bancos e lá enfrentava as inevitáveis filas... Aí entra o registro que quero fazer: quem o teve como homem público exemplar e cidadão do bem soube acompanhar sua vida em nossa comunidade. Desde 1937, como Diretor Clínico da Misericórdia Botucatuense (15 anos) e, em 1939, como Presidente da AAB - Associação Atlética Botucatuense (25 anos). Na paralela, construindo o Albergue Noturno que dirigiu por mais de 20 anos e, depois, doou à Prefeitura Municipal.

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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HITLER E A AMAZÔNIA + A ATLÂNTIDA ERA NA AMAZÔNIA + AS PIRÂMIDES DA AMAZÔNIA A Amazônia esteve nos planos de Hitler como um território a ser conquistado pelo III Reich. Uma enorme cruz de madeira ostenta uma suástica nazista no cemitério de uma ilhota sem nome do Rio Jari, entre os estados do Amapá e Pará. É o que resta da expedição nazista com cerca de 2 mil homens que chegou a Belém ... Em carta endereçada a Hitler, no dia 3 de abril de 1940, o oficial da SS Heinrich Peskoller diz que as reservas de ouro e diamantes locais seriam suficientes para sanar a situação financeira da Alemanha em poucos anos. O ditador ADOLF HITLER pode ter escapado da invasão soviética a Berlim em 1945 e forjado o próprio suicídio a fim de fugir para a América do Sul, onde teria vivido e morrido com cerca de 95 anos na pequena cidade de Nossa Senhora do Livramento, a 42 km de Cuiabá. Pelo menos é o que defende o livro “Hitler no Brasil – Sua Vida e Sua Morte”, dissertação de mestrado em jornalismo de Simoni Renée Guerreiro Dias, que subverte a versão conhecida dos últimos dias do nazista. Um persistente ar de mistério cerca uma

grande cruz com uma suástica gravada em um cemitério próximo da remota cidade brasileira de Laranjal do Jari, no Amapá. Uma inscrição na cruz diz, em alemão: “Joseph Greiner morreu aqui de febre em 2 de janeiro de 1936, a serviço da pesquisa alemã”. A expedição nazista à floresta amazônica foi conduzida por Gerd Kahle, Gerhard Krause, Joseph Greiner e o líder da expedição, Otto Schulz-Kampfhenkel, entre 1935 a 1937. Complementando este mistério sobre a Amazônia, destacamos o post A Atlântida era na América + As Pirâmides da Amazônia. Vale a leitura!

A Atlântida era na América + As Pirâmides da Amazônia

Complementando os estudos de Frei Fidélis, citados no post sobre “O Templo Negro Fálico”, seria impossível não reproduzir, com destaque, este artigo de Pedro Marangoni, já tantas vezes citado no Blog do Delmanto. O post “Quimeras Incas: pirâmides na Amazônia?” precisa ser lido e divulgado. O capuchinho austríaco, Frei Fidélis, que foi Superior dos Frades Capuchinhos foi até a Amazônia para comprovar e ampliar seus conhecimentos sobre a povoação das Américas pelos SUMÉRIOS. O artigo abaixo vem se somar a tudo o que já se escreveu sobre o tema. É um testemunho muito importante. “No início da década de 90 recebi a missão de deslocar um Bell 212,helicóptero bi turbina para 15 ocupantes ou 1500kg de carga da Base da Petrobras de Porto Urucu,Amazonas,com destino à cidade de Cruzeiro do Sul,no Acre,às margens do Rio Juruá,onde ficaria baseado para deslocamentos de apoio a uma sonda de petróleo na região do Rio Ipixuna. Voo sem passageiros ou carga,apenas eu no comando e a co-piloto Lia,com previsão de abastecimento em Eirunepé. Como de costume a co-piloto assumiu os controles da aeronave e eu me limitava a

Equipe de apoio,mecânicos e mestres de carga do Bell 212 em Porto Urucu

meditar,com o queixo apoiado nas mãos,observando a floresta que passava lentamente pelos visores colocados abaixo dos pedais. Mantendo o Rio Juruá à nossa direita e com dois grandes tanques suplementares de combustível,não me preocupei com uma navegação acurada e nos desviamos à esquerda da rota,mais que o aceitável. Feita a correção,aproando o grande rio e voando sobre uma área fora dos trajetos normais,tive a atenção despertada por pequenos montes agrupados,atípicos no imenso tapete verde da Amazônia. De minha anterior experiência voando nos garimpos de Rondônia,deduzi que deveriam ser aflorações de cassiterita,que se apresentam em elevações que se destacam na vegetação. Não usávamos GPS e navegando por contato é sempre prudente ir anotando pontos de referência na carta WAC (World Aeronautical Chart) e foi o que fiz,automaticamente desenhando montículos no mapa na posição aproximada e não pensei mais no assunto. Após pousar no aeroporto de Cruzeiro do Sul,enquanto arrumava meus pertencespara abandonar a aeronave alguém se aproximara e conversava com minha co-piloto,que me chamou. Já fora do helicóptero dirigi-me ao personagem nitidamente europeu,baixo,ligeiramente calvo,suado,com o rosto avermelhado e vestido como explorador de filmes de Hollywood,os típicos trajes cáqui cheios de bolsos... Se apresentou em francês como um pesquisador sobre Incas,perguntou-me sobre minha rota e disparou: -por acaso não avistou um agrupamento de pirâmides na margem direita do Juruá? Num ápice meu cérebro,que ignorara as elevações atípicas avistadas durante o voo,reviu o que eu considerara apenas um ponto relevante para a navegação e lembrei-me de um fator importante:aflorações de cassiterita costumam ser isoladas,não em grupo!

Com a co-piloto Lia,na missão que deu origem ao livro

-Lia,por favor,a carta WAC! Mostrei ao francês o mapa com os montículos desenhados e ele conseguiu ficar mais vermelho ainda: -Exato,exato,é no ponto onde o Juruá se alarga que eles entraram floresta adentro! -Eles quem,monsieur? -Os Incas,é claro! E foi minha vez de ficar embasbacado... Sua teoria era que descendo o rio e procurando um refúgio seguro e distante dos espanhóis ou guerras internas haviam evitado prosseguir na parte mais larga do Juruá -que poderia ser habitadoe se embrenharam na selva para construir uma cidade... Este meu relato pode ser confirmado pela co-piloto,pelos operadores do aeroporto que permitiram que o francês entrasse no pátio das aeronaves e a missão aérea através dos livros de bordo e registros da firma de táxi aéreo. Uma história que achei tão interessante que resolvi,mesclando realidade com ficção,escrever o romance “Quimeras Incas”(Amazon/Kindle) e que está sendo traduzido para o inglêspor Rafa Lombardino,CEO da http://wordawareness.com/da Califórnia,USA.” (AMD) Read more:http://pamarangoni.blogspot. com/#ixzz1w5M31ufb


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O MORRO MALDITO & TEMPLO NEGRO FÁLICO

TEMPLO NEGRO FÁLICO Interpretação Mística? Ou sonho? Ou lenda? Frei Fidélis Maria Di Primiero, capuchinho que veio para Botucatu/SP, em 1952, era um historiador e um estudioso de nossas lendas. Um dos poucos historiadores que dominava a língua SUMÉRIA, tinha uma concepção completamente revolucionária para explicar o povoamento das Américas: o povoamento teria ocorrido por pessoas de cultura suméria, praticantes do culto à Serpente Negra. A tradução suméria nos daria o seguinte: “BUT UK” como «TEMPLO DA SERPENTE» e «A TU» como «ESCAVADO NA ROCHA». A verdade é que essa é a tradução literal da língua suméria. Dizia Frei Fidélis que «no Brasão da cidade de Botucatu (o 1º Brasão/ 1952) notamos ao lado das Três Pedras, uma estrada que os autores do escudo entendiam relacionada com um caminho que os Brasis denominavam PEABIRU e que os Jesuítas deram como «Caminho de São Tomé». Os estudos do capuchinho centraram-se nas Três Pedras, às quais interpretou que eram formação rochosa (uma delas, a Pedra do Meio, com formato fálico) e seriam um “EX-TU”: TEMPLO NEGRO FÁLICO, catalisando em torno de si energias cósmicas profundas, constituindo-se em verdadeiro epicentro de fenômenos misteriosos. Para Frei Fidélis, o TEMPLO NEGRO FÁLICO não seria composto de formação rochosa natural e, sim, um templo construído 5.000 mil anos atrás para ser o centro de um culto negro e que teria sido destruído por XUMÉ ou SUMÉ, Grão Sacerdote Sumério. Frei Fidélis dizia que o «Peabiru» era um caminho encontrado antes da vinda dos conquistadores europeus, caminho aberto miraculosamente pela passagem do Apóstolo São Tomé, o grande missionário das Índias, caminho largo, uns oito palmos, a estender-se por mais de duzentas léguas, desde a Capitania de São Vicente até as margens do Paraná, passando pelos rios Tibagy, Itahy e Pequery”. O PEABIRU ia de São Vicente a Kusko, no Peru. O Pé do Gigante Adormecido

“Para o Frei Fidélis, Botucatu traduzido na língua suméria significa: «Templo da Serpente no Meio das Pedras», onde ele acreditava que a pedra do meio nas Três Pedras, seria esse Templo construído a 3.000 AC devido à sua formação, na qual o pico deste aparenta, de longe, grandes falos. As Três Pedras apresentam uma extensão de 300 mts desde a primeira grande pedra à terceira pedra menor, com seus 50 mts de altura, sendo que todas elas ao redor dominadas por paredões íngremes. A primeira pedra é a mais di�cil de

ser escalada e não se tem notícias de pessoas que conseguiram chegar até o seu topo. A segunda pedra, a que apresenta o FALO, somente foi escalada através de pinos fixados nas rochas. A terceira pedra é a mais fácil, chegando ao seu topo, por lugares com poucos paredões do lado sudeste, no entanto em todas elas devemos ter cuidado com abelhas e quedas fatais. Ao redor das pedras nas descidas quase suaves são encontrados pequenos e grandes blocos de pedras, decorrentes dos desabamentos antigos das pedras. Para dar um exemplo, na primeira pedra podemos ter uma idéia do topo, dos paredões ao redor e da descida suave. Atrás da primeira pedra, em um dos blocos espalhados na descida, foram encontrados desenhos feitos sob picoteamento negativo e indecifráveis. Outro desenho foi encontrado nos blocos à sudeste da terceira pedra. Sobre a cavidade nas Três Pedras foram encontradas somente cinco grutas, não existindo nenhuma mais, e as localizadas estão somente do lado sudeste, do qual da cidade de Bofete, vemos a sudoeste.” (do livro “Nas Trilhas do Peabiru”, de Francisco Marcelo Camargo, edição do autor, 71 páginas, 1996). “Frei Fidélis da Mo�a, frade franciscano, é natural da Áustria, tendo-se naturalizado brasileiro. Foi historiador, antropólogo, linguista, teólogo, mas essencialmente filósofo. Publicou trabalhos com o criptônimo de Peregrino Vidal. Usou esse cognome, principalmente em publicações jornalísticas. Esteve na cidade de Botucatu, interior de São Paulo, por volta dos anos 50, agregado ao Santuário “Nossa Senhora de Lourdes”. Nesse local realizou grande parte de suas pesquisas. Foi estudioso do idioma sumério, língua de Sumé ou Hércules. Elaborou um Dicionário Sumério-Português, talvez o único em nosso idioma. Conheceu diversas línguas, entre as quais, o sumério, o hebraico, o grego, o latim, o tupi-guarani e as línguas neolatinas. Suas pesquisas tem sido questionadas por uns, admiradas por outros e analisadas por muito poucos. História de Botucatu/As Três Pedras/O Gigante Adormecido/aqui Os seus livros e publicações, apesar de raros, continuam sendo lidos, discutidos, admirados ou contestados. Para Frei Fidélis, as formações rochosas que existem na Serra de Botucatu (ou Cuestas de Botucatu) são templos construídos pelos filhos de Deus (o culto bran-

co) ou levantadas pelos devotos de Satã (o culto negro). Parte ele do princípio de que o sumério, língua do Grão-Sacerdote, Sumé, é a origem de todos os outros idiomas. Através de gravações em pedras, grutas, que ele pesquisou, e no contexto da interpretação lingüística das lendas tupis e textos bíblicos, chegou a uma nova interpretação do povoamento da América. Tem-se dado a Sumé, também conhecido por Hércules ou Herácles, o conceito de representante idealizado da força combativa. É o símbolo da vitória (ou da dificuldade da vitória) da alma humana sobre suas fraquezas. O Padre Manuel da Nóbrega, em “Cartas ao Brasil” e o Frei Vicente do Salvador, no século XVI, relatam episódios fantásticos sobre a vida de Sumé no Brasil. Os relatos desses jesuítas, da passagem de Sumé pelo Brasil, coincidem com as anotações de Frei Fidélis.. A sua tradução da Bíblia, pelo idioma sumério, no relato da vida na Atlântida, coincide com a descrição feita por Platão. Fala-nos, Fidélis, dos numerosos monumentos que existem no Brasil e, em especial, da inscrição da Serra de Itaguatiá, serra que se levanta nas proximidades de Ouro Preto, cercada pelo rio das Mortes e pelo Ingahy. Essas inscrições são as mais perfeitas que possuímos de nossa pré-história. Elas trazem uma perfeita correspondência com a descrição que Platão faz sobre a Atlântida. Ela nos fala principalmente sobre os treze povoadores da América. Os monumentos, diz, que desafiando dezenas de séculos, ostentam os gloriosos fundadores da primitiva civilização americana, andam semeados por toda a América. No Sul, continua Fidélis, mais copiosa messe deles ocorre. -Resenhamos, diz, alguns desses monumentos, que comprovando a narração de Platão, nos falam, outrossim, que a Atlântida do sábio grego, é a própria América. Viu-se a América obrigada a prestar culto singular, mediante os seus monumentos, como no Gigante que Dorme, na Serra de Botucatu. Juntamente com os 13 fundadores, aparece também a figura majestosa e simpática do Grão-Sacerdote, o chefe, que guiou para a América as três levas de povoadores ou repovoadores. Da reflexão sobre os estudos de Frei Fidélis, da interpretação das lições da Alquimia, principalmente através das pesquisas de Jung e de sua dedicada discípula Marie Louise Von Franz, do Mous Líber, do Mysterium Conjunctionis e de outros códigos da Idade Média, ao lado dos trabalhos dos jesuítas nas Missões, fomos levados a Bofete, um local que guarda construções, esquadrinhadas por Fidélis, e que mostram lembranças da origem da América, a pátria dos Atlantes. Os jesuítas, como Fidélis, foram estudiosos e pesquisadores da Alquimia. O culto da Alquimia e o entendimento de seus segredos, cuidadosamente guardados, com muito zelo, eram obra de iniciados. Os seus mistérios foram passados, principalmente, por via oral ou por códigos esotéricos, a bem poucas pessoas. Todo esse trabalho de pesquisa deu origem aos “Bruxos do Morro Maldito e os Filhos de Sumé”. (do livro “Os Bruxos do Morro Maldito e os Filhos de Sumé”, de autoria de Agostinho Minicucci e desenhos de Benedito Vinício Aloise, Editora Moraes,1992). Obs.: As ilustrações deste post são do prof. Benedito Vinício Aloise. (AMD)


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