Edição 152

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

ano I Nº 152

QUARTA-FEIRA, 5 de MAIO de 2021

ORLANDO ORFEI EM BOTUCATU E O MUNDO FANTÁSTICO DA FANTASIA PÁGINA 3

LA SALLE BOTUCATU

Aprendendo e ensinando há mais de 60 anos em Botucatu, com o intuito de proporcionar conforto e segurança aos nossos alunos e funcionários, o Colégio La Salle Botucatu conta com ambientes amplos, além de facilitar a aprendizagem dos alunos com modernidade e cuidado. HISTÓRICO: Em 1913, o 1º Bispo de Botucatu, Dom Lúcio Antunes de Souza consegue instalar o Ginásio Diocesano no prédio onde funcionava o Seminário. De 1913 a 1926, funcionou no mesmo prédio quando o Seminário foi transferido para outro prédio da Diocese. Com a instalação da Arquidiocese de Botucatu, passou a ser Colégio Arquidiocesano de Botucatu. Em 1960, a convite de Dom Henrique Golland Trindade – Arcebispo Metropolitano - que fora aluno lassalista em Porto Alegre/RS, a Congregação dos Irmãos Lassalistas adquiriu o Colégio Arquidiocesano, em 1960. Em 2000, a denominação passou a ser COLÉGIO LA SALLE. É Registro Histórico.

A NOSSA ARMA

É A VACINA


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Diário da Cuesta

artigo

“Foi para Portugal perdeu o lugar”

Maria de Lourdes Camilo de Souza Brincavamos dizendo isso, quando tomavamos o lugar de outra criança. E no inicio do mês de maio, às vésperas do dia 13 de maio, fui para Portugal. Isto me ficou na cabeça, durante o voo. Chegando a Lisboa pela manhã, fui do aeroporto para o Hotel Berna, perto de uma estação de trens. Dormi quase um dia inteiro, a ponto da arrumadeira ir me acordar pensando que eu tinha mesmo perdido o lugar. Levei tremendo susto quando acordei com a mulher

em seu uniforme, andando sorrateira pelo quarto. Fui fazer uns passeios pela cidade, e acabei chegando a uma feira que tinha várias atrações. Adoro essas feiras, fui olhando lindos artesanatos, louças portuguesas, os famosos galinhos. E de repente, deixei-me levar pelo delicioso aroma até uma churrasqueira onde assavam sardinhas. Acho que foram as melhores que já comi. Tomei uma ginginha. E fui me divertindo com os passeios em Lisboa: o Mosteiro dos Jerônimos, Castelo de São Jorge, Rio

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

Tejo, Praça do Comércio, Convento do Carmo, Torre de Belém (aonde tentando fotografá-la acabei registrando uma lanchonete que vendia os famosos pastéis de Belém). Numa manhã acordei mais tarde, e perdi a saída do passeio turístico. Sai a andar pelas redondezas obedecendo um mapa que peguei na portaria do hotel, indo até o Shopping, onde pretendia almoçar. Andei bastante olhando as lojas e por volta do meio dia, busquei o restaurante. Já devem imaginar o que encontrei. Restaurante fechado. Voltei a andar, e mais tarde retornei e comi leitoa a pururuca, não sei se era a fome, mas, estava soberba. Sem comentar os doces portugueses. Fiz o circuito das vinhas portuguesas e apreciei o delicioso vinho lá produzido. Numa volta desse passeio numa daquelas vielas cercadas de casas de pedra, numa curva, vi um azulejo pregado na parede que dizia “Francisco de Mila”. Pena que o ônibus de turismo andava tão rápido que não consegui fotografar para registrar e mostrar ao meu cunhado Fernando. Pois, o lindo azulejo mencionava os nomes de seus pais. E muitas vezes ouvia a referência sobre o “Francisco da Mila” nas conversas de família. Visitei o Santuário de Fátima perto de 13 de maio sua data maior, com enorme emoção. Numa das paradas num posto da estrada fui tomar um café. O pessoal se acotovelava tentando fazer seus pedidos de bebidas quentes, frente ao balcão onde estavam as louças, talheres e as comidas que se quisesse, numa espécie de self-service. Ao meu lado seguia uma senhorinha portuguesa que durante a espera tinha me sorrido simpática. Em determinado momento perguntou-me, “aonde está o pretinho” com aquele seu sotaque lusitano. E eu gentilmente, fiquei olhando para todos os lados procurando o tal pretinho. E não via nenhum negrinho por ali. De repente, ela me cutucou o braço rindo e mostrando uma pilha de pratos de sobremesa. “Veja, meu bem, está bem na nossa frente”.

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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Diário da Cuesta

artigo

TEM UM CIRCO ACAMPADO NO CLUBE

NANDO CURY Está sabendo da novidade, Nando? Não acreditei. Calcei meu tênis, vesti o calção, meias e camiseta esportivas. No quintal, peguei o maiô, que estava secando no varal, enrolei na toalha e saí em direção ao BTC, Botucatu Tênis Clube, que ficava a 3 quadras da nossa casa. Ao chegar, encontrei o portão fechado, com um aviso: TEMPORARIAMENTE INTERDITADO PARA EVENTO. Surpreso, triste com a informação, encostei-me no muro, ao lado do portão de entrada. Logo foram chegando amigos parceiros de esportes. De repente, formou-se um grupo numeroso de garotos e garotas aguardando mais informações. Seu Joaquim, o gerente do clube, finalmente apareceu e explicou: - O clube ficará fechado para ativi-

dades durante 2 meses. Vamos hospedar alguns artistas e atrações do Circo Orlando Orfei. Era o ano de 1970. E assim, aconteceu. Uma grande parte do circo acampou num terreno cedido pela prefeitura no Bairro Alto. A outra, com menos componentes, ficou alojada no BTC. Puxa, como iríamos sobreviver, nesses dias, sem o nosso quintal esportivo? O Circo Orlando Orfei, um dos maiores do Brasil nos anos 70 e 80, apresentava várias atrações inovadoras, incluindo incríveis palhaços, equilibristas, trapezistas e mágicos. Herta, bailarina adestradora e mulher de Orlando, apresentava um ato, especial para crianças, com seus pombos ensinados. Mas, as cenas mais surpreendentes ficavam por conta do grande domador e mundialmente famoso artista Orlando Orfei.

Usando apenas um bastão colorido e frases de ordem, Orlando entrava no palco de forma descontraída, conduzindo seus animais, domesticados por ele. Passeava, brincando e abraçava carinhosamente suas leoas Sofia e Elza. Então trazia dois leões que pulavam obstáculos. Por fim, voltava a cavalo, e induzia dois elefantes a fazerem difíceis malabarismos. Era ele também quem coordenava, no gran finale do espetáculo do circo, as mesas eletrônicas acopladas a plataformas e chafarizes, que produziam os efeitos das Águas Dançantes. Visões deslumbrantes se formavam através das fontes, que acompanhavam as modulações da opereta Cavalaria Ligeira, de Franz Von Suppê. E como se comportaram as áreas do clube, durante a permanência de parte do circo? Os elefantes ficaram no campinho de areia. Isso nem é bom lembrar. Leões e leoas, em jaulas separadas, foram colocados e alimentados na quadra de tênis de piso rápido. Os cavalos “pastaram” soltos na quadra de saibro. O salão de jogos foi adaptado para dormitório dos tratadores de animais do circo. As piscinas ficaram cobertas por lonas. E no ginásio esportivo, com suas coberturas e arquibancadas, foi montado o picadeiro onde se realizaram os ensaios e os espetáculos diários. O período do evento, na verdade, durou três meses. Pois, após a passagem do circo, o clube ficou mais um mês fechado para reformas em algumas estruturas. O fantástico é que, para nós, o tempo Orfei circulou bem diferente. Fomos atraídos para dentro da ampulheta dos encantos e das magias circenses. Passamos horas, rondando o quarteirão do BTC, curtindo bem de perto os bastidores do circo. Admirando seus personagens, suas roupas diferentes, seus carros, motos, caminhões, aparatos e equipamentos. Enfrentando as filas para assistir os espetáculos. Vibrando na arena. Torcendo pra poder conversar, só um pouquinho, com o grande protagonista. Momentos líricos e inesquecíveis com o Circo Orlando Orfei.


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Diário da Cuesta Donizete Manzini , empresário da rede Manzini de Supermercados ( in memoriam)

C OMENTA Um homem que só fez o bem Rodrigo Scalla

A família começou seus negócios em Botucatu no ramo de supermercados em 1983, nossa amizade vem de longa data, pude acompanhar a trajetória de sucesso do Manzini e família, pois nos tornamos bons amigos e frequentadores de muitos eventos sociais e também frequentava a residência em deliciosas reuniões. Vera e Donizeti começaram em Botucatu com um supermercado na Cecap em sociedade com o irmão Toninho Manzini e esposa Teresa Manzini, logo abriram a segun-

Família reunida

Em família era sempre a primeiro a chegar e o último a ir embora das reuniões. Curtia ficar entre os seus

da loja na Cohab1, hoje a Matriz da rede, venderam a primeira loja e a sociedade se desfez. O casal e os filhos, Tiago Manzini e Aline Manzini Pimenta, investiram no trabalho e logo abriram a segunda, terceira e quarta loja em quatro bairros da cidade. A família sempre esteve envolvida em causas sociais. O Manzini foi benfeitor de várias entidades, com participação assídua também na política, pessoa carismática, humilde, caridosa e muito religiosa, faleceu em 23/04/2019, deixando muita saudade

No Botucatu Tênis Clube entrevista com Vera e Donizete O empresário era um grande admirador da natureza, e nos momentos de descanso era para esses lugares que gostava de estar. Era um “ menino grande”

Por muitas vezes o casal esteve presente nas minhas colunas sociais

Nas viagens gostava de visitar pontos turísticos ao lado da esposa Vera , principalmente Igrejas em momento único de agradecer à Deus

e uma lacuna muito grande no meio em que vivia e onde ensinou muito a muita gente. A família continua o tabalho iniciado pelo casal, com lojas reformadas e modernizadas, sempre unidos e com muitos planos de crescimento.

Donizete foi Rotariano de carteirinha prestando muitos serviços a comunidade

Pai e marido presente, era um homem que estava sempre ao lado da família

Era um grande ser humano , festeiro e alegre

Sua casa era um verdadeiro encontro de alegria , e nesse dia eu estava lá comemorando sua nova morada na Hípica de Botucatu. Noite inesquecível

Holofote social

Grande campanha se espalha por todos os cantos da cidade em respeito a comunidade O clã Lourenço Talaque construiu o Brasil. Na monte festeja em famífoto meu amigo Joel por lia os 26 anos do filho Um boneca de Malu Ornellas linda Marco Aurélio

Bombando: A Famíly Group capitaneado por Flávia Fiorucci chegou Domingo de sol grupo com muita festa muito animado acorda e tbem muito trabem cedinho para balho. Assessoria caminhar aproveitan- imobiliaria entre do assim para registrar outra coisas que a a linda paisagem do empresa oferece. entorno da cidade Vale conhecer!

cantora Maria Alcina , grande diva da voz e da animação virá para minha festa de 30 anos de colunismo. A artista sempre animada e contagiante. Agora só falta escolher o local, teatro ou bufet.

Contato com este colunista: Cel.: (14) 99127-9914

rodrigoscalla623@gmail.com


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