Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 158
QUARTA-FEIRA, 12 de MAIO de 2021
VOCÊ SABIA?
3 Governadores de Estado moraram e estudaram em Botucatu! GOVERNADOR ROBERTO DE ABREU SODRÉ
Com justiça, Botucatu é considerada a CIDADE DOS BONS ARES E DAS BOAS ESCOLAS. Três ex-Governadores de importantes Estados (São Paulo e Paraná), moraram e estudaram em Botucatu. ROBERTO COSTA DE ABREU SODRÉ, que foi Governador do Estado de São Paulo, es-
GOVERNADOR PAULO PIMENTEL
GOVERNADOR ÁLVARO DIAS
tudou no então Ginásio Diocesano, época em que seu irmão era Promotor Público na Comarca e Vereador em Botucatu; PAULO CRUZ PIMENTEL, que foi Governador do Estado do Paraná, fez o curso Clássico no Ginásio Diocesano, vindo de Avaré; e ÁLVARO FERNANDES DIAS, que
foi Governador do Estado do Paraná, estudou por 2 anos no Seminário São José. Na página 3, excelente trabalho do jornalista GESIEL THEODORO JÚNIOR, que também foi seminarista em Botucatu, mora em Avaré e é Membro da ABL – Academia Botucatuense de Letras.
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Diário da Cuesta
ANTONIO CARLOS DE ABREU SODRÉ e EURÍDICE CERQUEIRA CEZAR DE ABREU SODRÉ EM RUBIÃO JUNIOR . . .
Elda Moscogliato Naqueles idos tempos, Rubião Junior tornara-se uma estação de repouso, destinada não tanto aos tuberculosos declarados, mas sim, àqueles que sob séria suspeita, tinham já enfraquecidos, os pulmões. Ali reuniram-se então, por sucessivas décadas, as famílias que, longe da ostensiva climatérica de Campos de Jordão, procuravam discretamente o maravilhoso clima, sob a custódia de Santo Antonio. O Hotel Varoli, de nossos avós maternos, e a Pensão Lopes, não aceitavam hóspedes doentes. Mas forneciam marmitas. Uma tarde, pelo trem das dezesseis horas vindo de São Paulo, aportou no Hotel, um casal em viagem de núpcias, meio canhestro nos seus primeiros contactos frente à algaravia pitoresca de nossa “nona” Anunciadaine, que liquefazia em sua alegre e descontraída linguagem exótica, o velho dialeto de Cargalla, na Itália, sob a grande influencia do langued10c-mediterrâneo francês, com o bom lusitano brasileiro. Malgrado, o primeiro contacto resultou numa amizade que ligou profundamente uma das mais tradicionais famílias paulistas ao velho tronco de italianos de Pontremolli. O casal vinha recomendado aos cuidados especiais da “nona” pela matrona dos Cerqueira Cesar, D. Anésia, mãe da jovem. Primos entre si, teimaram em casar-se. O amor venceu. Ele, Antonio Carlos de Abreu Sodré, recém-saido do Largo de São Francisco onde já dera mostras do homem público que seria depois. Ela, Eurídice Cerqueira Cesar, trazendo na beleza sadia de um rosto lindo, enfeitado por um par de olhos de jabuticaba madura, revelava na inata distinção, na discreta elegância do vestir e do falar, o apanágio dos bem nascidos. Eram muito parecidos. Ele, aquele típico clássico de herói romântico, político em germinação, ardoroso advogado a estrear-se dentro em pouco, já restabelecido e forte, na Promotoria Pública de Botucatu. Em viagem de lua-de-mel, traziam consigo apenas, uma mala de roupas. Alugaram, perto do armazém dos Michelim, pasmem!. . . uma casa de tábua! Ali, manifestou-se na grandeza de um feminismo sem par, a extraordinária esposa, enfermeira, amiga e companheira. Casta e linda, prendada e brilhante. Com massa de papel por ela preparada e aplicada, foram cobertos todos os desvãos das paredes. Por ela mesma, foi calafetado o soalho precário e encardido. Uma alfombra macia de tapetes feitos de meias e retalhos velhos, deu colorido ao chão. Diversas mãos de caiação, por ela orientadas deram aspecto alegre à sala, ao quarto, cozinha e dependências. Os móveis sumários, foram por ela desenhados e executados, em caixotes de querosene “jacaré”, pelo tio Ferrúcio. Tudo recoberto depois, com esmero e arte, pelos estampados alegres e coloridos do cretone das Pernambucanas. Num toque de mágica, aquela extraordinária mulher transformou um pardieiro em ruínas, num bangalô florido, lindo e poético, fascinante “home” jamais visto pela trêfega menina que lhe admirava em silencio, tanta beleza e simpatia. A vida na bucólica Rubião daqueles tempos, mudou completamente. O último passeio da tarde era feito pelo casal, à Estação Férrea, à espera do trem das quatro, quando o Costillas lhe entregava o “Estadão” do dia. Aquela romântica Estação, até hoje imutável, foi, para o Dr. Sodré, sua primeira tribuna. Rodeado de amigos, entre eles, o saudoso poeta Gilberto Pereira Machado, o farmacêutico Sebastião de Almeida Pinto, Baeta, o violinista, Darcy Bertoni, Julio Butignolli e tantos, protestava o noticiário, ensaiando o movimento democrático que viria depois de 1930. D. Eurídice fez-se, de nossas tias, a amiga, a mestra, a companheira. Nessa ocasião, a trêfega menina curiosa, em suas andanças de férias de grupo, aprendeu, só de ver, artes decorativas : transformar a flanema engomada, após riscada e recortada a canivete, em lindos quebra-luzes coando na filigranada tessitura, cenas clássicas grego-romanas; “frivolité” a duas e três navetes; aprendeu pintura a bico-de-pena, em organdi suíço e seda, artes essas que fariam hoje inveja às páginas de “Vida Doméstica”, ou “Moda e Bordado” da Abril Cultural. E o “filê”, então? Quantas vezes, a vasta cozinha do Hotel teve em D. Eurídice a colaboradora espontânea e eficiente de nossa “nona” quer batendo a massa de bolos ou a de batatas para a famosa torta típica dos pontremoleses. Ou então, nas horas de lazer, sentadas ambas na soleira da porta do vasto casarão dos Pinto Conceição, hoje desaparecido de ao sopé do morro de Santo Antonio, trocando receitas e ensinando mais um ponto difícil de “tricô”, para a “nona” de quem era inseparável. Enquanto isso, o Dr. Antonio Carlos divertia-se na sala de jantar com vovô Xisto, desafiando-o numa partida de “paciência” ou provocando-lhe risonho, as leituras de Papini. Nos Maios românticos organizavam-se passeios aos sítios próximos, na busca de laranjas e mexericas. O Julio era o motorista. E lá ia o caminhão apinhado de moços e moças sob a liderança do casal democrático e amigo. Nosso velho álbum familiar registra um sem número de fotos da época. E quantos idílios sob os laranjais dourados, não partiram para a vida real. . . Depois, veio a moda do “à La garçonne”. Então, trazido pela
“nona” o casal passou a frequentar a velha e modesta casa da rua Curuzu. Enquanto no gabinete das senhoras o Fígaro aparava a nuca ilustre de D. Eurídice, o Dr. Carlos derreado na poltrona austríaca, debatia com papai os “desmandos” de Washington Luis, que declarara num rompante de autoritarismo que “governar” é abrir estradas”. Por trás da porta divisória, em seu modesto quarto sob a luz da clarabóia francesa que até hoje, lá está, a trêfega menina, tornada quartanista do grupo escolar, ouvia a prosa enquanto saboreava a leitura de Ardel ou Delly, de Balzac ou Chantepleure, ou Julio Ribeiro ( por que, não? ) e Aluízio de Azevedo. . . Em Rubião ainda, o casal gerou o primeiro filho que teve : Antonio Carlos. Nossa “nona” acalentou em seu regaço a linda criança. Velha foto do álbum, nos dá o casal, na Capelinha de Santo Antonio, estando tia Yole com o Antonio Carlos ao colo. Velha e querida amizade que se esfumou com o tempo. . . A Promotoria Publica trouxe o Dr. Carlos ao Fórum local. A família mudou-se para Botucatu, indo residir numa casa hoje demolida, da Praça Rubião Junior. A velha amizade com os Varolli não esmoreceu. Os anos passaram. A carreira forense e a política reclamaram o Dr. Carlos para a Capital. Tudo passou. Só viemos a reencontrar D. Eurídice, já viúva, na marcha inesquecível da Família pela Pátria e pela Religião. De terço na mão, ela desfilou com os nomes tradicionais da São Paulo antiga, de mãos dadas com o povo. Ela assinou o manifesto histórico da Mulher Paulista. Era bem a figura admirável da mulher nobre. Agora, num último encontro, a trêfega menina de outrora, rende-lhe, nesta crônica sua sentida homenagem.
BIOGRAFIA - SODRÉ, Antônio Carlos de Abreu Antônio Carlos de Abreu Sodré nasceu em Santa Cruz do Rio Pardo (SP) no dia 5 de abril de 1898, filho de Francisco de Paula Abreu Sodré e de Idalina Costa de Abreu Sodré. Seu irmão, Roberto de Abreu Sodré, foi governador de São Paulo de 1967 a 1971. Fez os estudos secundários no Ginásio do Estado, matriculando-se em seguida na Faculdade de Direito de São Paulo. Ainda estudante, desenvolveu atuação política, participando de diversas campanhas promovidas pelo Centro Acadêmico XI de Agosto. Foi membro fundador da Liga Nacionalista, organização criada em São Paulo em 1917, defensora do voto secreto e do serviço militar obrigatório e que teve em Olavo Bilac um de seus maiores propagadores. Diplomado em 1919, foi um dos diretores da Associação de Ex-Alunos da Faculdade de Direito. Depois da formatura, exerceu o cargo de promotor público nos municípios de Olímpia (SP) e Botucatu (SP). Ingressou no Partido Democrático (PD) de São Paulo, fundado em 1926 por iniciativa do conselheiro Antônio de Almeida Prado, e que se opunha ao predomínio do Partido Republicano Paulista (PRP) tanto na esfera estadual como na federal. Candidato a vereador na Câmara Municipal de Botucatu, na legenda do PD, obteve a maior votação do pleito, tendo exercido o mandato de 1929 a 1930. Integrou o diretório central do partido desde os primeiros tempos até 1934, quando o PD, fundido com outras agremiações políticas, deu origem ao Partido Constitucionalista. No ano seguinte, Abreu Sodré e outros membros da direção do PD assinaram (13/1/1932) documento semelhante, que retomava de maneira ainda mais incisiva os termos do anterior. Após historiar o passado de lutas do PD pela democracia, o novo manifesto acusava de ditatorial e corrupto o governo de Vargas. Responsabilizava-o também pelo agravamento da situação financeira do país e pela adoção de uma política empreguista que, a exemplo do que ocorria no Instituto de Defesa Permanente do Café, entregava os postos públicos a asseclas da “ditadura”. Por fim, exortava a população de São Paulo e do Brasil à luta pela Assembléia Constituinte e pelo fim das interventorias nos estados.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
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Abreu Sodré também subscreveu o manifesto (16/2/1932) da Frente Única Paulista (FUP), coligação estabelecida entre o PD e o PRP como resultado do crescimento da oposição ao governo federal. Nessa proclamação, os dois partidos acentuavam sua união na luta pela pronta reconstitucionalização do país e pela restituição a São Paulo da autonomia política, da qual o estado fora privado havia 16 meses. Foi extremamente ativo na preparação e realização do levante armado de 1932. Pertenceu ao MMDC, grupo que atuou decisivamente em todas as fases da Revolução Constitucionalista desse ano, e cuja sigla se originou das iniciais dos nomes de quatro estudantes (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) mortos em conflitos com elementos ligados à Legião Revolucionária. Abreu Sodré participou, por exemplo, de reunião na qual se definiu a perspectiva de dissolução do PD e da sua fusão com o PRP num novo partido, em caso de vitória ou de derrota do movimento. Ao lado de Aureliano Leite, Prudente de Morais Neto, Menotti del Picchia, Luís Piza Sobrinho e outros correligionários, partiu para Itapira (SP), ameaçada pela Força Pública de Minas Gerais e por elementos do Exército. Baldada a tentativa de resistência, as tropas federais tomaram a zona de Itapira e Mojimirim (SP). Derrotado o movimento, Abreu Sodré exilou-se na Argentina. Retornou em 1933, ano em que se elegeu para a Assembléia Nacional Constituinte, na Chapa Única por São Paulo Unido, formada pelo PD, PRP, Liga Eleitoral Católica e Federação dos Voluntários. Definiu-se então contra a participação, nas assembléias legislativas, de representantes classistas, além dos eleitos por sufrágio universal — como ocorreu na Constituinte de 1934. Nesse sentido, foi um dos signatários de uma declaração que também foi endossada por José de Alcântara Machado, líder da bancada paulista, Ranulfo Pinheiro Lima, Henrique Bayma, Cincinato Braga, Roberto Simonsen e outros. Pertenceu ao Partido Constitucionalista, formado a partir da Chapa Única por São Paulo Unido, sob a liderança de Armando de Sales Oliveira, a quem era muito ligado. Por essa agremiação candidatou-se em 1934 a deputado federal, para a legislatura que se iniciaria em 1935. Em dobradinha com Dante Delmanto, para deputado estadual, foram os mais votados na eleição. Eleito, exerceu o mandato até a dissolução do Congresso com o advento do Estado Novo, em novembro de 1937. Durante esse regime, manteve sua oposição ao governo federal. Em 1940, por ocasião das comemorações do centenário de Antônio Prado, fundador do PD, foi preso com outros membros do grupo organizador do evento, entre os quais Henrique Bayma, Aureliano Leite, Valdemar Ferreira, Cesário Coimbra e Francisco Morato, sob a alegação de que pretendiam reeditar o MMDC. O grupo foi objeto de inquérito mandado ao Tribunal de Segurança Nacional, em 1940. Segundo Aureliano Leite, o processo obedecia à intenção do interventor em São Paulo, Ademar de Barros, de envolver o jornal O Estado de S. Paulo para justificar sua ocupação, o que de fato ocorreu no mesmo ano. Mais tarde, quando se tornaram mais evidentes os sinais de crise do Estado Novo, a oposição voltou a articular-se, e Abreu Sodré foi novamente preso em 1943, ao lado de outros políticos, entre os quais Aureliano Leite e o jornalista Júlio de Mesquita Filho. Com a queda do regime e a subseqüente reorganização partidária, Abreu Sodré participou da fundação da União Democrática Nacional (UDN), para onde convergiram muitos dos antigos membros do PD. Exerceu a função de secretário-geral da seção paulista do partido e foi membro de seu diretório nacional. Nessa condição, apoiou, em 1945, a candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes à presidência da República e teve importante atuação na campanha da UDN para a Constituinte de 1946. Faleceu em São Paulo no dia 18 de novembro de 1946. (Jorge Miguel Mayer) Jorge Miguel Mayer
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(A Comarca/Avaré – Gesiel Theodoro Jr)
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C OMENTA Mãe, presente de Deus Rodrigo Scalla
Dra. Olga ladeada pelos filhos
As mamães Carmem Dinucci e Camilla com as filhas Cris, Maria Angela e Raquel com a mamãe Georgete Cury
Maria VitóVera Marculim ria Simões cercada do amor super homedos filhos nageada
Maria Cecília de Luca com sua rainha mãe
Edna da Prodive com o marido Rogério e as filhas Ana Olivia e Manuela comemorando o Dia das Mães em casa
Marilli com seus filhos em dia de festa das mamães
Sergio Alves meu vizinho com a mamãe Adriana Piazza
A minha manicure Ivanilda Lopes acordou no domingo e se deparou com muitos presentes, posteriormente saiu almoçar com a família
E quem já tem sua mãe do outro lado passou com a tia. Maria Cecília Amat Pires, tia Anna Maria Amat e este colunista. Sobrinhos com a tia
A socialite carioca, e praticamente minha melhor amiga do Rio de Janeiro Vanja Chermont de Britto recebeu muitos “ mimos” dos filhos no Dia das Mamães
Marli Moreira Leite Pinheiro,Claudio Roberto Pinheiro Jr. , Joel Adriano Moreira Leite Rodrigues Dias todos comemorando a rainha do Lar
Rosana Giacobino com a mamãe Maria Helena,elegante de pérolas
Mamãe Selma Freitas Basso
Juliana Marques belíssima com seu filho Pablo , uma graça Carolina Aragon recebe todo o amor do filho Pedro
São Manuel: Dona Marisa M. Alves cercada dos filhos Mamãe Malu Ornellas
Jessica Freitas com o filho Diogo Miguel e Breno, ao fundo Eraydes Murbak, mãe de Jéssica, ou seja a progenitora de todos, pois foi de dentro dela que saiu a família
Débora Trindade com seus pupilos
Família Gimenez abraça Mamãe Vera. Fonte: Luiz Villarino
Mamãe Lucília Andreotti
Elis Regina Camargo Corrêa Lopes Joel Fazzio passou dos Santos com o domingo com a filha Helenna a mamãe dona Victoria Lopes dos Leonor Santos
A querida amiga socialite Ariadne Coelho da Barra da Tijuca almoçando com a família. Mãe maravilhosa
Mamãe Vera Manzini
Mamãe Dalila Albuquerque
HOLOFOTE Duas grandes grandes amigas transgênicas Luisa Marilac e Bebel Real no YouTube. Demostrando coragem em assumir sua sexualidade onde tantos são infelizes por ficar no armário. Seja o que você é, pois a vida é uma só. Tem gente que veio errado no mundo com traços femininos. Estão fazendo maior sucesso porque trabalham e são de boas famílias como o ator Paulo Gustavo. Preconceito é coisa de gente pequena. Beijão amigas!