Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 169
TERÇA-FEIRA, 25 de MAIO de 2021
“A Saga do Café”
Com a oficialização do Dia Nacional do Café no dia 24 de maio pela Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC, em 2005, a obra literária do botucatuense Francisco Marins se destaca pelo registro histórico do romance regional sobre a cultura do café. Em seus romances, Francisco Marins procurou dar conta da “Saga do Café” ocorrido no Estado de São Paulo e em suas regiões fronteiriças. A “Saga do Café” é composta por uma coleção de quatro obras e foi iniciada em meado dos anos 60: o primeiro foi Clarão na Serra, o segundo Grotão do Café Amarelo, o terceiro... E a Porteira Bateu! e o ul�mo Atalho Sem Fim. Página 3
MISSÃO CUMPRIDA!
MAIS DE 5 MIL VACINADOS NA 2ª ETAPA DA VACINAÇÃO EM MASSA!
O Prefeito Pardini confirmou que foi realizada, no domingo (23), com sucesso a 2ª etapa da Vacinação em Massa: mais de 70 mil adultos de 18 a 60 anos vacinados em uma semana. Mais de 110 mil vacinados na cidade de Botucatu!!! Em nome de todos envolvidos, dos voluntários, o agradecimento do prefeito: “Meu muito obrigado a todos voluntários e profissionais que mais uma vez mostraram a principal caracterís�ca do povo botucatuense: o amor!”
artigo BAHIGE FADEL
Diário da Cuesta
ANJOS E DEMÔNIOS
Com certa impaciência, tenho notado que a polí�ca brasileira está sendo feita na base de anjos e demônios. Um lado – não importa se é oposição ou situação – se faz de anjo e acusa o lado oposto de demônio. São maniqueístas. Dividem o mundo entre o bem e o mal, sendo que no lado do bem só há virtudes e no lado do mal, só há defeitos. E essa guerra de maniqueísmo está se prolongando ao longo desses muitos meses de pandemia. Temo que con�nuará além da pandemia, sem trazer – infelizmente – nenhum bem para o Brasil. Ao final da guerra, não haverá vitoriosos. Mesmo aqueles que se acharem vitoriosos, não o serão, pois a vitória deveria ser de um Brasil melhor e mais justo, o que não ocorrerá. A gente sabe que, na polí�ca, não há anjos. Ninguém chega lá através da completa pureza. E isso não é apenas
no Brasil. O mundo inteiro, com pequenas variações, age do mesmo jeito. Demônios na polí�ca, acredito que haja alguns, mas não tantos quanto querem fazer parecer. E para ser franco, não é preciso ser anjo para ser um bom polí�co. Vamos deixar que os anjos con�nuem com a sua permanente função nesse mundo de Deus: guardar a todos nós, para que corramos menos riscos. Na polí�ca, é preciso competência, hones�dade e espírito público. Se um polí�co unir essas três virtudes, basta. Não há a necessidade de que sejam anjos. Aliás, é bom que a gente desconfie bastante daqueles que se fazem anjos. Podem ser os mais demoníacos, os mais perigosos, os mais capazes de nos causar o mal. Para usar uma terminologia an�ga, não precisamos, na polí�ca e em nenhum outro lugar, de lobos com pele de cordeiros. Precisamos de pessoas que pensem menos em si próprias e mais nas pessoas que as levaram ao poder. Precisamos de polí�cos que
pensem menos na próxima eleição e mais na real situação do país. Não deveria haver mais espaço para o polí�co ‘rouba-mas-faz’. Não deveria haver mais espaço para o polí�co ‘o-mundo-é-dos-espertos’. Não deveria haver mais espaço para o polí�co ‘sou-mas-quem-não-é?’. Não deveria haver mais espaço para o polí�co ‘eu-quero-é-me-locupletar’. Não deveria haver mais espaço para o polí�co picaresco, que vive de se aproveitar dos outros, que tudo faz para �rar proveito próprio. Não precisa ser anjo, mas não pode ser demônio. Infelizmente, nessa luta entre anjos e demônios, em que ambos os lados são pos�ços, só o povo será derrotado. E o pior de tudo é que os anjos e demônios podem sair ilesos, mas o povo, com certeza, sairá com máculas. E essa situação só mudará quando as pessoas perceberem que tanto os anjos quanto os demônios são falsos e não mais acreditarem neles. Precisamos de pessoas que pensem, não por nós, mas conosco, para podermos solucionar os grandes problemas da nação. E essas pessoas, estejam certos, não são nem anjos nem demônios.
Estátua de Raul Torres na
Praça do Bosque (Botucatu)
você sabia? Que teria sido brasileiro o famoso herói inglês que marcou presença na Primeira Grande Guerra Mundial? Teria sido botucatuense esse herói? Teria nascido na Cuesta de Botucatu esse herói que encantou gerações com sua bravura e idealismo? A Revista Peabiru apresentou minucioso estudo sobre a trajetória desse herói mundial. Na história ou na “lenda” de Lawrence da Arábia, temos como berço natal do herói a Cuesta de Botucatu, mais precisamente, a Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada Vitoriana. em
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EMERSON FITTIPALDI
GRANDE CAMPEÃO DA F 1 - foi o primeiro/abriu o caminho!!! Emerson Fittipaldi foi o primeiro brasileiro a se tornar campeão mundial de Fórmula 1. Foi bicampeão em 1972 e 1974, campeão (Fórmula Indy), em 1989 da CART e bicampeão das 500 milhas de Indianápolis em 1989 e 1993! Leia “Clã Fittipaldi: uma família que tem carros de corrida e motor nas veias” - Página 4
Felipe Massa & O Tsunami do Azar...
Felipe Massa e o grande Pentacampeão da Fórmula 1, Schumaker, no Vale do Sol. PÁGINA 2
Fotos: Rodrigo Scalla
INI – Na pági– DINUCCI & PARD RO DE BOTUCATU família PARDINI com Botucatu. ORES DO FUTU da OS CONSTRUT profundas raízes ico que traz as em uma na 3, leia o histór sua folha mãe que busca da”) um pingo d’água “Cuesta Rasga tica através de na quarta página Uma viagem fantás Cuesta de Botucatu... (leia da Embaúba no cume
Verdade ou lenda ?!? Segredo guardado ou sonho “botucudo” surgido antes virada do século passado?!? da Mas fica – com certeza! – a imagem positiva e heroica Lawrence da Arábia: um de brasileiro nascido na CUESTA DE BOTUCATU.
EXPEDIENTE
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QUARTA-FEI RA 09 de dezembro de 2020
AS LOJAS DO COMÉRCIO ENFEI TAM SUAS VITRINES PARA O NATAL !
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
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ue a sua reePardini conseg ipal de O prefeito Mário à Prefeitura Munic i leição (2020/2024) início da campanha, Pardin o Botucatu. Desde na preferência do eleitorado vinha despontando vo da SABESP, teve destaExecuti . tuense frente 35 mubotuca dade positiva à que por sua capaci Pardini enfren to, manda te seu tu nicípios. Duran ram em Botuca ções que ocorre tou as inunda os generalizados pontes e estrag com queda de tar a pandemia teve que enfren anhou o e, em sequência, Botucatu acomp Ufa... ... do vírus chinês equipe capacitada frente de uma OU a sua conseu trabalho à Municipais, RENOV e, nas Eleições O ELEITO ! fiança! ELE É
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NA DEFESA DO MEIO AMBIENT
BOTUCATU DANIA EM o de 2020 ano I Nº 31 de dezembr E E DA CIDA TERÇA-F EIRA 15
TU NIA EM BOTUCA
TE E DA CIDADA
Ele é o Eleito! NA DEFESA DO
RAUL TORRES é um orgulho para Botucatu. Faz parte do TRIO DA MÚSICA RAIZ: ANGELINO DE OLIVEIRA, RAUL TORRES E SERRINHA. Praticament e região a CAPITAL DA MÚSICA e, fazendo de Botucatu CAIPIRA ou MÚSICA RAIZ! Com estátua na Praça do Bosque, Raul Torres tem resgatado o seu OUTRO LADO MUSICAL: do SAMBA RURAL ou SAMBA DO INTERIOR. O original e excelente TRIO GATO COM FOME, resgata com muito brilho dez sambas de Raul Torres, no álbum EM BUSCA DOS SAMBAS DE RAUL TORRES. Botucatu não poderia ficar desconhecendo esse lado musical de Raul Torres e com o também. Ver matéria completa qual fez muito sucesso, na página 2
Amanhã, 15 de novembro, é dia de Eleição Municipal e é, também, feriado da Proclamação da República. Em Botucatu são 321 seções eleitorais no Município de Botucatu e são 101.025 eleitores. O Chefe do Cartório Eleitoral da Comarca de Botucatu, Igor Ignácio, destacou algumas recomendações para o dia de amanhã: o horário de votação tem 1 hora a mais, começa h. e vai até as 17h., sendo às 7 que os eleitores com mais de 60 anos terão preferência nas 3 primeiras horas. Essa preferência é por todo o dia das eleições. res doentes, deficientes Eleitoou grávidas também terão preferência. Será seguido o Protocolo to social e o uso de álcool de Segurança, com distanciamengel obrigatórios em todas além do uso de máscara. O TRE recomenda que cada as seções, portador de sua própria eleitor seja caneta para assinatura e até para teclar os números na urna. Recomenda também que o leitor leve cumento com foto. doO TSE lembra que o voto é obrigatório. Só não é para os analfabetos, os obrigatório maiores de 70 anos e nem para os maiores de 16 e menores de 18 anos. Quem não puder votar deverá justificar no mesmo eleição, podendo fazê-lo dia da pelo aplicativo e-Título, tendo também 60 dias para fazer a sua justificativa.
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Nº 06 SEGUNDA-FEIRA de 2020 16 de novembro
AMBIENT DO MEIO
SÁBADO DOMINGO 14/15 de novembro de 2020
NA DEFESA
RAUL TORRES E O SAMBA RURAL
Nº 05
VOCÊ!
E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
MODERNO COMO
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE
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EMBAÚBA
JORNALISMO MODERNO
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A “SAGA DO CAFÉ”
Eliane Aparecida Biase�o Vida e obras de Francisco Marins Francisco Marins nasceu em 1922 na cidade de Botucatu, Distrito de Pratania, no Estado de São Paulo. Viveu toda a sua juventude em uma propriedade rural, de onde sairia a sua inspiração para relatar nos seus romances as histórias do interior paulista. A sua vasta produção literária também percorre o campo da literatura infanto-juvenil, que igualmente aos romances, busca apresentar a paisagem �sica e social do interior do Brasil na época do seu desbravamento. Francisco Marins inicia a publicação da “Saga do Café” em meados dos anos 60, com o lançamento do primeiro romance, Clarão da Serra; em seguida vieram Grotão do café amarelo,... E a porteira bateu! e Atalhos sem fim, este úl�mo publicado nos anos 1980. Já relacionando memória, história e literatura, pergunta-se o que levou Marins a produzir a sua úl�ma narra�va sobre o “ciclo do café” paulista somente vinte anos após o primeiro volume da série. Ao analisarmos essa coleção de romances, percebemos que o autor segue uma ordem cronológica em relação aos elementos históricos que moldaram o processo de transformação da paisagem do oeste paulista. No primeiro livro, de 1963, Marins mostra ao leitor, através das brigas por terra entre os personagens protagonistas, José Gomes e Espiridão Correia, como se iniciou o desenvolvimento da cultura cafeeira no oeste paulista e como se deu a ocupação desse espaço. Em meio a esses fenômenos históricos, o autor também faz menção à abolição da escravatura, em 1888, que vai acarretar na vinda de imigrantes para o país e as consequências polí�cas, econômicas e sociais do período regencial do Brasil. O trabalho de Lucia Luppi Oliveira (2001) “O Brasil dos imigrantes”, nos ajuda a ter uma visão histórica da situação do Brasil após a abolição. Quando relacionado o estudo dela com a de Francisco Marins, percebemos o quanto o nosso literário buscou fazer do seu romance uma fonte
histórica. Em vários momentos, as obras se complementam, reforçando a relação entre história, literatura e ensino. No caso brasileiro, durante o século XIX, a entrada de imigrantes aconteceu voltada para dois focos: a pequena propriedade agrícola principalmente nos estados do Sul, e as fazendas de café no Oeste paulista, onde eram empregados como mão-de-obra. No segundo livro, de 1964, o autor mostra as primeiras consequências que a produção do café na região estava proporcionando à fictícia vila de Santana e ao país. Santana começa a urbanizar-se lentamente, com a construção de mais casas e comércios, pois a vila �nha que apresentar estrutura para poder comercializar o produto que se tornara a base da economia brasileira. As principais discussões nesse período permeavam o fim da escravidão no país, a consolidação da República, o auge da economia cafeeira e a ampliação da rede ferroviária. Marins procura inserir os seus personagens nas discussões polí�cas, sociais e econômicas do período, como também expressa em números à produção do café da época. É dessa forma que nos deparamos com polí�cos, jornalistas, revolucionários e outros que se preocupavam com o futuro da nação. No terceiro livro da coleção, de 1968, temos uma alusão maior da construção da rede ferroviária no interior de São Paulo, percebemos que sua cons�tuição estava atrelada à expansão cafeeira, assim como à definição de suas rotas. A linha ferroviária apresentou grandes dificuldades para a permanência dos índios nas suas regiões de origem, pois muitas matas foram devastadas para que as redes ferroviárias fossem construídas. Isso provocou constantes conflitos entre as tribos indígenas e os operários que trabalhavam na construção. Marins nos mostra o quanto que a população do interior paulista aumentou significa�vamente após a instalação do transporte fer-
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roviário, trazendo modificações expressivas na paisagem de Santana. A historiografia reafirma o que o romance expressa. A última obra da coleção, de 2004, aborda o impacto da decadência do café no Brasil e o aparecimento de outros recursos econômicos. O autor vai esboçando as alterações que as crises polí�cas e sociais acarretaram no país, dando origem à Revolução de 1924. Neste livro, o escritor também faz menção ao papel polí�co e social do Ins�tuto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP), onde podemos perceber que o autor indiretamente fala da sua própria produção. Antonio Celso Ferreira, na sua obra “A epopéia bandeirante”, nos ajuda a entender o contexto literário em que Francisco Marins escreve. Ferreira, ao contar a história da formação do Ins�tuto Histórico e Geográfico Brasileiro e em seguida a formação do IHGSP, nos proporciona um olhar sobre quem eram os letrados paulistas e suas produções. Percebemos que as produções literárias do IHGBSP �nham como obje�vo retratar as histórias do interior paulista, seu regionalismo, os tropeiros, os bandeirantes. É clara a busca desses letrados por uma iden�dade regional e nacional. As obras de Francisco Marins possibilitam que o leitor navegue tanto nas águas da literatura quanto nas águas da história. O seu obje�vo é transformar o espaço e o tempo das personagens em elementos verdadeiros, por isso o uso de fontes históricas que permitem que o leitor tenha conhecimento da vida e dos costumes daqueles que colonizaram o oeste paulista. Este contato com a realidade da história muitas vezes proporciona ao leitor se reconhecer no tempo, no espaço ou até mesmo na personalidade de alguns personagens, pois o processo de colonização que o autor aborda é semelhante daquele que aconteceu em várias partes do Brasil.
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Diário da Cuesta
Esportes Lucas Nogueira
É campẽao! São Paulo vence o Paulistão em par�da contra o Palmeiras O tricolor paulista conquistou a taça e encerrou o jejum de nove anos sem títulos. No último domingo (23), o São Paulo enfrentou o time alviverde na rodada final do campeonato paulista de clubes, conquistando o título do Paulistão encerrando assim, o jejum que o tricolor paulista vinha enfrentando a nove anos. Destaque muito importante ao treinador argentino do São Paulo, quem em menos de três meses fez o que seu antecessores lutaram por nove anos. A ida do treinador ao �me, não impulsionou grandes inves�mentos ao �me em relação à seu antecessor. No entanto, o técnico fez alterações drás�cas no esquema tá�co do �me e isso foi um diferencial em relação aos adversários mais ofensivos enfrentados. Os grandes destaques da partida em campo foram o volante Luan, que teve uma partida impecável marcando um gol em uma jogada pouco provável com um chute de fora da área no primeiro tempo e o atacante Luciano, que entrou em campo no segundo tempo trazendo maior dinamismo ao jogo e criando jogadas de contra-ataque. No começo da partida, o São Paulo enfrentou dificuldade de comunicação entre o ataque e a defesa, como o time estava
sem dinamismo, a bola não passava para o setor ofensivo e vale lembrar o desfalque que o time estava sem Benítez e Daniel Alves que estão lesionados. Na partida, o Palmeiras se mostrou superior com a entrada de Danilo Barbosa, que se mostrou mais ofensivo que o Patrick de Paula que jogou na primeira partida. Diferencial bom que o time alviverde contava também foi o jogador Rony, que estava muito veloz pelos lados
dos campos. O jogo permaceu bem fechado até por volta dos 36 minutos, quando saiu o primeiro gol do tricolor, chute de Luan de fora da área bem improvável que contou com desvio do Felipe Melo do Palmeiras, abrindo o placar o volante. Apesar do time alviverde ter tentado ser mais agressivo em campo, deixando a linha de defesa mais flexível, mas isso fez com que o jogo do time ficasse mais discreto. Já o São Paulo conseguiu mudanças positivas, as entradas de Rodrigo Nestor e de Luciano gerou maior posse de bola ao time. Nesse cenário, o time conseguiu mais uma vez marcar aos 31 do segundo tempo com um cruzamento de Rodrigo Nestor para Luciano que finalizou e marcou o gol que fechou a vitória ao tricolor paulista. Essa vitória foi de grande significância ao time que estava enfrentando um jejum de 9 anos sem ganhar nenhum título e estava desde 2005 sem ganhar nenhum título estadual.