Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 176
QUARTA-FEIRA, 1 de JUNHO de 2021
Palácio dos Tropeiros
A cidade de Sorocaba tem sabido manter suas tradições com o progresso e desenvolvimento que a caracterizaram como a “Manchester Paulista”. E a sede do Poder Executivo – o Palácio dos Tropeiros! – é a prova provada disso. Arquitetura ousada e moderna, com terraços verdes em vários andares e com vista privilegiada e panorâmica é, hoje, disputado centro turístico a marcar a pujança e a grandiosidade de Sorocaba. E Botucatu, após a entrada no século XXI, mantém o orgulho de seu centro histórico – a sua Acrópole Cívica! – elogiado por tantos quantos conhecem ou visitam a cidade. Agora, neste novo século, Botucatu teve o privilégio de contar com o trabalho técnico do arquiteto Eugênio Monteferrante Netto na determinação de seu Centro Cívico! Com a doação valiosa da área pela Usina São Manuel com vinculação do compromisso da construção dos edi�cios públicos, restou a certeza de sua viabilidade futura. O Novo Fórum, a sede da Prefeitura e a sede da Câmara Municipal a compor o visual cívico municipal. O Poder Judiciário já fez o seu belíssimo investimento e construiu a nova sede do
Fórum “Desembargador Alcides de Almeida Ferrari”. Com certeza, as autoridades botucatuenses estarão preparando os projetos das sedes do Poder Executivo e do Poder Legislativo. Afinal, é indiscu�vel o grande e rápido desenvolvimento de Botucatu: a Represa Gigante do Rio Pardo, a Vacinação total da População Adul-
ta de Botucatu e, apenas para exemplificar, a construção (nos dois mandatos do Prefeito Pardini) de 8 mil casas populares em bem planejados Conjuntos Residenciais, estão a mostrar que Botucatu está crescendo em um ritmo acelerado a requerer das autoridades a visão e a ação para dotá-la dos equipamentos urbanos para o efetivo exercício da cidadania.
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HISTÓRICO URBANÍSTICO DE BOTUCATU PLANEJAMENTO URBANO MUNICIPAL
A cidade de Botucatu ganhou, na entrada de cada século, procedimentos técnicos na área urbana que lhe garantiram um desenvolvimento sustentável e modelar perante as demais cidades do Estado. NO SÉCULO XX – O GRANDE PLANEJAMENTO: Após a Proclamação da República (1889), a administração municipal passou a ser parlamentarista: os membros do Conselho da Intendência (Vereadores) eram eleitos pelo voto e elegiam o Intendente Municipal (Prefeito).
to), sendo certo que as atuais paralelas João Passos, Cardoso de Almeida e General Telles, também estão ligadas à Floriano Peixoto... ACRÓPOLE CÍVICA E no TOPO DA CUESTA a ACRÓPOLE CÍVICA, onde seriam construídos a Catedral, a Escola Normal, o Fórum, a Misericórdia Botucatuense, a Industrial, a Casa de Saúde Sul Paulista, etc. E tem mais: o abastecimento de água e o tratamento de esgoto também foram objeto do planejamento municipal. Já em 1917, Botucatu tinha 100% de seu esgoto tratado em uma rede de 14 Km!!! NO SÉCULO XXI – O CENTRO CÍVICO: Nos anos 90, eu tive a honra de formar em um grupo que batalhava por um planejamento urbanístico moderno para Botucatu. Em cima da competência técnica dos estudos do arquiteto Eugênio Monteferrante Netto, lutávamos pela implantação do planejamento municipal racional e desenvolvimentista, preparando Botucatu para o novo século que chegava.
Já em 1890, o Intendente Municipal (Prefeito)era Raphael Ferraz de Sampaio que comandou o grande planejamento municipal: todo o arruamento da cidade, com as duas grandes artérias cortando toda a urbe (a atual Amando de Barros que continua na Floriano Peixoto e chega na Major Matheus e a atual Dom Lúcio continuando na Avenida Santana até encontrar também a Floriano Peixo-
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
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EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
Monteferrante já tivera participação expressiva na localização da fábrica da CAIO, na construção de modernas avenidas (Vital Brasil e Rafael Laurindo) no traçado da atual Castelinho, no Plano Diretor do Lageado (com seu moderno traçado viário), no Plano Diretor de Botucatu e na implantação de modernos bairros residenciais como o Jardim Paraíso, enfim, já tivera uma participação técnica respeitável em Botucatu. Assim, a luta pela construção das Avenidas Marginais e a localização para o Centro Cívico (Fórum, Câmara Municipal e Prefeitura), foram as grandes bandeiras dos anos 90. A luta pelas construções do Anel Viário e da Avenidas Marginais continua... CENTRO CÍVICO Nos primeiros anos do novo século (2000/2004), Monteferrante atuou no Planejamento da Prefeitura Municipal e CONSEGUIU localizar o CENTRO CÍVICO na Castelinho, em área doada pela Usina São Manuel... Foi uma grande vitória de Botucatu! Hoje, já temos o Fórum e a Câmara Municipal já está mobilizada para a construção de sua nova sede, sendo que a Prefeitura Municipal terá mais tempo, mas também deverá ser construída no CENTRO CÍVICO! Para a região, a UNIMED já construiu seu moderno Hospital, a OAB deverá fazer a sua nova sede, o Shopping de Botucatu já é uma ótima realidade... e a polarização do CENTRO CÍVICO deverá levar outras entidades para a região, além da construção de modernas avenidas ligando a Castelinho à Rubião Jr. e ao campus da UNESP! É o caminho por onde crescerá a NOVA BOTUCATU! (AMD)
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artigo
“OS PASTÉIS DE CORINA”
Maria de Lourdes Camilo de Souza Fizemos muitos amigos ali morando na Rua Costa Leite. Tinha a Marta, que era colega da Ângela, uma adolescente loira, de grandes olhos azuis, tinha um irmão chamado Mário, muito bonito, mas completamente diferente da irmã, pois tinha cabelos e olhos castanhos e era da minha idade, meu colega de classe. Eles moravam em uma chácara na Rua Rodrigues do Lago. Era enorme e muito bonita. Minha mãe era amiga da D. Áurea, mãe deles, uma senhora morena, pequena, magra, de cabelos curtos e lisos. O pai, Sr.Jurandir, nós pouco víamos. Íamos visitá-los de vez em quando. Ângela e a Marta se reuniam para estudar lá e eu ás vezes gostava de acompanhá-las. No quarto da Marta, na mesinha de cabeceira, se via o vidro torneado daquela maravilhosa água de bétula, produzida especialmente na Botica Veado de Ouro, em São Paulo.
Eram sequinhos e dourados. Delícia das delicias, e vinham sobre um prato branco, secando sobre papel manteiga, para chupar o que ainda tivesse de óleo. Acompanhava uma jarra de suco gelado de laranjas frescas colhidas do pomar da chácara. Minha mãe pediu a receita, e Córina (como brincávamos e a chamávamos sorrindo), ditou enquanto minha mãe escrevia em seu caderno de receitas: “Pastéis da Corina”. O segredo da sua massa sequinha residia numa dose de pinga.
Marta passava essa água nos cabelos finos e louros após o banho. Tinha um perfume delicioso que jamais esqueci. A rua Rodrigues do Lago era muito diferente do que é hoje, e entre os muitos terrenos cobertos de mato, se via o muro alto, e as grandes árvores da chácara. Entrávamos por um grande portão de madeira escura, e seguíamos um caminho de pedras entremeado de grama verde, que descia até a varanda da casa. Um gramado ladeava esse caminho, entre flamboyants, azaleias, quaresmeiras roxas. Subia ao nariz o cheiro dos manacás. Alamandas amarelas subiam pelo muro cobertas de flores amarelas e lilás. Na grande porta de madeira envidraçada dava para o grande salão. Lá da enorme cozinha se ouvia a voz rascante no seu baianês cantado de uma mulata alta e gorda. Trazia sempre cobrindo os cabelos um lenço estampado e muito colorido, uma blusa branca e saia vermelha, que ia abaixo dos joelhos, encobrindo suas pernas gordas, nos pés sempre muito inchados, sandálias de dedo de couro marrom. Usava um avental sempre empoeirado de farinha. Ah...o cheiro delicioso daquela cozinha me seduzia sobremaneira. Principalmente quando ela estava fazendo aqueles seus pastéis de uma massa crocante e recheio de carne moída. Que a Cuesta é a forma de relevo escarpada em um dos lados e apresentando um declive suave do outro? Este verdadeiro “degrau”, que popularmente era conhecido como “serra”, passou a ser conhecido pelo nome da cidade próxima da qual assume proporções mais gigantescas: Cuesta de Botucatu. A Cuesta de Botucatu marca o início do Planalto Ocidental Paulista. Ela tem, na sua escarpa, o limite físico e humano entre o leste e o oeste do estado; só o rio Tietê a ultrapassa (fenda natural); rodovias e ferrovias que a cruzam serpenteiam por entre seus patamares mais suaves para atingir o topo e, depois, deslizar suavemente em direção aos limites com Mato Grosso e Paraná. No seu topo, a suavidade de um tipo climático que talvez tenha induzido os povoadores a reconhecerem ali os “bons ares”. Assim é a CUESTA: um relevo característico de regiões mexicanas, espanholas, francesas, sul-africanas e indianas, mas a Cuesta de Botucatu tem a sua identidade; por sua história, por seu significado; inclusive porque a partir dela se internacionalizou o nome “cuesta” e por se constituir, em nossa região, o espaço mais significativo e marcante do relevo paulista, ela é, por todos os aspectos um patrimônio natural, cultural, histórico, geológico e até artístico – fonte de inspiração para muitos artistas de nossa região.
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COMENTA Rodrigo Scalla
Classe está no DNA , não se compra, não se vende mas se aprende
Vanja Chermont de A rainha da Barra da Britto em noite Black Tie Tijuca, Ariadne Coelho
A sempre elegante Ilde Biro- A baronesa sel Maksoud , in memoriam Anna Sillos
Vera Marculim sempre atenciosa recebe muito bem a todos, uma lady
Dra. Olga Castro estilo único e charmosa
Mirna Passos era de uma elegância ao atravessar a pista do Quatro mulheres elegantíssimas Botucatu Tênis Clube
O que você imagina quendo se diz que uma pessoa é classuda? Imagino que seja na forma que ela seja bem educada, e educação vem dos pais para o filhos e assim consecutivamente. Classe está no DNA de cada um , mas se a pessoa se predispuser a aprender é só procurar nos livros de etiqueta. Conheço pessoas muito ricas sem classe , e pessoas pobres com muita classe. Usei a coluna de hoje deixando um pouco de lado as habitues para comentar sobre o assunto. Ser pontual nos compromissos, responder convites e mensagens, enfim agradecer sempre, foi o que minha mãe me ensinou. Uma criança que aprender a se portar a mesa será certamente um adulto de sucesso. Obviamente que também dizer bom dia, boa tarde e boa noite a serviçais também é um atitude elegante. Quando se diz emergente, logo vem na cabeça que a emergente aprende porque foi um rótulo como dizia minha amiga Carmem Mayrink Veiga no vídeo que postei. Outro dia me convidaram p dar aula de etiqueta, a princípio aceitei, mas depois voltei atrás, poucos se interessam sobre o assunto. Fiz curso, sou graduado nesse assunto mas não aceitei. Classe não está no dinheiro , está na forma de levar a vida. Quando se contrata um pessoa para trabalhar numa loja de decoração ela deve estar sempre antenada, conhecer os objetivos que está vendendo. Saber o que são potiches, plasments, etc e tal. Oual a diferença de um talher de prata com inox e por aí vai. Os talheres de prata de cara eu dei para minha prima, ela recebe mais que eu, afinal seu marido é médico e vira e mexe ela recebe. Então eu dei , pois é di�cil de limpar, ficam escuros, e o inox é mais prático. Hoje , vou postar algumas das mulheres classuda que conheci ao longo de minha carreira de colunista social, e em outra oportunidade os homens, certamente não caberá todos,mas tem muita gente elegante em vários lugares do Mamãe,me ensinou mundo como é o caso de Lili Satudo o que sei e que fra que conheci, Bertha Mendes passo para todos nos de Souza entre outras aqui de nossa cidade e fora. Classe real- meios de comunicação ( in memoriam) mente vem do DNA, felizmente. Maria da Penha Guimarães de Barros adotou Botucatu onde reside até hoje.
Dra. Rosa Ber de Moraes Silva, seus encontros sociais sempre foram marcados de alegria e descontração e flores espelhado por toda a casa de um bom gosto incrível
Maria Aparecida Vieira Antonangelo, uma verdadeira dama da sociedade. Seus jantares e encontros de mulheres sempre muito bem elaborados. Chamamos de chá de mulheres.
Carmem Mayrink Veiga como diz a colunista social Hildegard Angel “ Primeira e Única”. In memoriam
Glorinha Távora, amiga há muitos anos. Hoje mora nos Estados Unidos. Mantemos contato até hoje há mais de dez anos de amizade
Dalila Pupo Ceriliani a primeira dama do Vale do Sol . In memoriam Dona Branquinha in Memoriam
Sônia Marquei desde garoto ficava na casa dos meus tios Rosa e José Luiz Amat onde aconteciam alguma reuniões sociais e vindo de São Paulo ficava perguntando para minha mãe” Mamãe, a Sônia não vem?” . Acho ela linda , elegante e não poderia faltar aqui como tantos outros nomes da nossa melhor sociedade, aquela que dava festas e recebia com muita classe,coisa que não existe mais. Pessoas desse nível, dessa categoria infelizmente estão recolhidas. O certo!
Heleninha Bergo ( in memoriam) representando todas as mulheres do clã Massa Marins