Diário da Cuesta
ano I Nº 179
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
SÁBADO E DOMINGO, 5 e 6 de JUNHO de 2021
O Diário da Cuesta desde seu nº 01 destaca o seu compromisso com o meio ambiente. Seu lema: “Na defesa do Meio Ambiente e da Cidadania em Botucatu”. Algumas capas do Diário estampam a beleza de nossa natureza e a necessidade de sua defesa e preservação:
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Diário da Cuesta
artigo Elda Moscogliato Estamos vivendo o Ano Internacional dos Oceanos proposto pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO e proclamado pela Assembléia Geral das Nações Unidas já em 1994, para vigorar neste exercício de 1998, anunciam-no os jornais e revistas científicas. *** A importância do tema que encerra uma questão global conclamou a alta cúpula internacional de vez que na sua abrangência diz respeito à sobrevivência humana, razão pela qual todas as nações se mobilizam e ocorrem à idéia, através de seus organismos correspondentes, prestando-se à cooperação e à solução do problema em si, grave e improcrastinável. *** É preciso salvar o mar conhecendo-lhe mais insistente e cientificamente as profundezas abissais - um mundo submerso e povoado, do qual tão pouco ainda se sabe. É necessário devassar-lhe as entranhas que encerram reservas potenciais úteis expostas à gratuidade explorativa em benefício da vida e da sobrevivência humana. *** Essa munificência dadivosa à espera de uma exploração racional e atuante, está sendo vítima indefesa de deteriorização impiedosa através de detritos radioativos, componentes químicos e outros mais, deletérios, que lhe devassam a superfície com o grave comprometimento de sua fauna aquática admirável, o aniquilamento da faixa litorânea e a contaminação das praias que a natureza enfeitou. *** Desde que se destruam as águas oceânicas compromete-se em definitivo a vida na terra. O problema é grave e se impõe a uma solução inadiável, consideradas as
POR MARES E OCEANOS agressões que atualmente as comprometem. É ponto bastante significativo para a bioética que surge na defesa dos valores indispensáveis ao equilíbrio do ecosistema vital à preservação da vida na terra. *** Essa imensa massa líquida que nos seus 330milhões de quilometros quadrados ocupa 70% da superfície do globo, polarizará por todo este ano a inteligência universal responsável, toda entregue a reparar-lhe os danos e impedir-lhe lesões maiores, na elaboração de leis e estatutos que lhe cicatrizarão os males e lhe deterão a ruína total, precavendo-a de se transformar num imenso mar morto. *** Essas mesmas águas que nos vêm da Criação já povoadas e enriquecidas desde o segundo dia do Criador, quando separou-as e povoou-as com esmero de artista. Deu-lhes mais: um caminho movediço e deslizante pelo qual os povos primitivos recém-saídos das tribos primeiras, aventuraram-se à caminhada dos milênios que lhes facultou entre terras e mares, serranias e caudais, a chegada ao Estreito de Bhering e lhes ofereceu o Ocidente. Traziam já consigo o uso de quipos: o calendário mais perfeito de todos os tempos; o culto do Sol, o segredo das pirâmides e deixaram marcas de uma civilização atordoante e surpreendente. *** Essas massas líquidas que forneceram aos fenícios, o segredo do múrice purpúrio que lhes abriu à comercialização de todos os povos as especiarias do Levante. *** Essa mesma massa fluída, movente, aliciante e perigosa que sugeriu à fantasiosa imaginação do homem as mais ricas e envolventes mitologias, povoando os mares e oceanos dos tritões, dos deuses invencíveis, das ninfas, das sereias, capazes de desviar Ulisses dos braços de Penélope, isolan-
do-o na ilha da Perfeição de que o herói se enfarou e fugiu de regresso ao lar. *** Essa mesma massa escorregadia, líquida e acariciante, que esconde no vai-e-vem da maciez das ondas o idílio eterno com a Lua, capaz, no paroxismo das tormentas de fazer sossobrar pequenos barcos ou couraçados gigantes nas partidas perigosas das batalhas navais, à força total das quais jazem em seu seio misterioso as carcaças de submarinos e aviões camikases. *** Essa mesma massa líquida, flutuante, instável e fascinante arrebata a literatura de todos os tempos lembrando-nos o misterioso Navegante Solitário que Wagner extraiu das lendas dos Países Baixos e imortalizou no Navio Fantasma. *** Esse imenso lençol movediço sepultou em seus abismos profundos os lendários lêmures, a terra de Mu e a Atlântida de cuja civilização fantástica falam os helenos clássicos. *** Essa imensa mole líquida oferece através de sua crosta sólida, no solo abissal, o sustentáculo às grandes realizações da tecnologia mais avançada através das pontes quilométricas - pontes da amizade, da comunicação, da interação de regiões e países em prol do enriquecimento, da amizade, do progresso. *** Do profundo de suas águas flutuantes jorra o petróleo - força econômica que se constitui o sexto poder do mundo. *** Singrando suas águas inseguras, partiram um dia, de uma pequenina Nação Lusitana, as caravelas que nos revelaram ao mundo. Estamos a 500 anos da descoberta.
Que a Embaúba é uma árvore típica do cimo da Cuesta de Botucatu? Pois é, a Embaúba que também é conhecida por Umbaúba, Ambaíba, Ambaúba, Imbaúva ou Imbaúba, é árvore da família das Moráceas (cecropia palmata); é árvore de tronco indiviso. Embaubal é o bosque de embaúbas. Também é chamada de árvore-dos-macacos ou árvore-da-preguiça ou torém. O antigo traçado férreo da Sorocabana passava por Vitória (Vitoriana), Lageado e...Embaúba... Sim, Embaúba é uma pequena Vila pertencente a Botucatu que até hoje é procurada pelos amantes da pesca por ser um local ideal e piscoso. Hoje, o descuido e o desrespeito à natureza reduziu muito o número de Embaúbas em nossa região, mas podem ser encontradas na Cuesta e em vários pontos verdes de nossa cidade. DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
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Meio Ambiente & Ecologia Dia da Ecologia e Dia Mundial do Meio Ambiente. Tudo isso representa um esforço, um grande esforço dos ambientalistas , dos ecologistas e dos políticos corretamente inseridos na pauta emergencial de proteção à natureza. A preocupação com a ecologia, hoje, tem destaque e apoios no mundo todo. Mas, nem sempre foi assim... O mundo passou a “pensar” a ecologia com seriedade e preocupação em meados dos anos 60. Os EUA e a Europaforam os primeiros a sentirem a “explosão da ecologia”, preocupação que só chegou até nós em meados dos anos 70. Nessa época eram pouquíssimas as associações (ONGs) que tratavam desse grande problema para a humanidade. Hoje, a proliferação de entidades e associações que “cuidam” do assunto é gigantesca, forçando a que haja uma pesquisa relativa à confiabilidade das ONGs e ao engajamento concreto de seus dirigentes. Em seu emblemático artigo “Por uma nova visão do Paraíso” (revista Pau Brasil, julho/agosto de 1984 e revista cultural Peabiru, janeiro/fevereiro
de 1999), Alberto Dines nos trazia a sua preocupação com o tema, resgatando a peça fundamental de qualquer “brasiliana”, escrita por Sérgio Buarque de Hollanda, em 1931: “Visão do Paraíso” (Editora José Olympio,1932). Na obra, destaca Dines, o historiador procura o cenário do Novo Mundo que seria ocupado pelos europeus, especialmente pelos espanhóis e pelos portugueses, sendo certa a diferença da visão que eles tinham do “paraíso”, com o pragmatismo dos espanhóis e com o caráter imaginativo dos portugueses, traços particulares da formação espiritual desses dois povos E isso seria marcante na atuação de ambos no continente americano. Dines diz que “a recuperação do meio ambiente é uma das missões cruciais na pauta deste (novo) renascimento. A natureza é a própria representação do Paraíso, seja no seu visual - bucólico ou agreste – seja na simplicidade dos seus mecanismos. Resgatá-la, passou a ser um dos primeiros compromissos deste novo ser humano, alquebrado e iluminado, machucado e pertinaz.”
E diz mais: “Ecologia, que há 20 anos era apenas a ciência que estudava o relacionamento entre os seres vivos e seu meio ou ambiente, transformou-se em cruzada. Saiu das universidades, centros de pesquisas para ganhar foros de religião, mística, culto, ideologia. Na fulminante trajetória do progresso, cujo apogeu resume-se ao curto período de três mil anos, a cada avanço tecnológico ou científico corresponde sempre um gesto de defesa. Do alfabeto à TV – para mencionar apenas o processo de comunicação – cada passo adiante foi recebido com dúvidas e ressentimentos. Era o medo do aprendizado, medo do desconhecido, insegurança. Não se discutia o progresso, mas suas conveniências.” Hoje, o mundo todo vive essa preocupação concreta com a preservação do meio ambiente. E o avanço tecnológico ou científico - que hoje pode ser do alfabeto à revolução da informação pela internet – consolida cada vez mais parcelas conscientes dos mais variados povos compromissados com a ecologia e com o resgate do “Paraíso” que idealizamos para as gerações vindouras. (AMD)
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C OMENTA CORPUS CHRISTI Rodrigo Scalla
Corpus Christi é uma data comemorativa que faz parte do calendário católico em homenagem ao sacramento da eucaristia. A comemoração foi instituída pela Igreja no século XIII. Corpus Christi é uma comemoração que faz parte do calendário da Igreja Católica, e sua criação remonta ao século XIII. Aqui no Brasil a
data é celebrada com um feriado, sempre em uma quinta-feira. No dia de Corpus Christi, celebra-se um dos princípios mais importantes do catolicismo: o sacramento da eucaristia. Para os católicos apostólicos romanos, a procissão pelas vias públicas atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cânone 944), que determina ao bispo diocesano que a providencie “ “para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo”. Em muitas cidades portuguesas e brasileiras, é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa, costume este, iniciado pela Irmandade do Santíssimo Sacramento. Esta festividade de longa data se constitui uma tradição no Brasil, principalmen-
O corpo de Cristo na comemoração de Corpus Christi
te nas “cidades históricas”, que se revestem de práticas antigas e tradicionais e que são embelezadas com decorações de acordo com costumes locais. No Brasil é feriado facultativo comemorado pela Igreja Católica e reúne muitos fiéis para apreciarem os lindos tapetes feitos de pó de serra coloridos por onde a procissão passa e casas se enfeitam como forma de homenagear o Cristo. Nesse ano pouco foram as comemorações, e no ano passado idem, devido a Pandemia ,mas a fé, a religião, a esperança de dias melhores e o temor a Deus se mantém eretos para os cristãos.
HOLOFOTE SOCIAL Guilherme recebe o abraços da mamãe Leila Duma Trindade
Agenda
Com elegância de sempre a super anfitriã da Avenida Dom Lúcio Maria da Penha Guimarães de Barros recebeu a sobrinha vinda especialmente de Brasília onde reside e trabalha no Ministério da Economia
Próxima coluna: Evento cinco estrelas que abrilhantou a Clínica de Dra. Olga Castro (Ortodontia) nessa semana
Guilherme Trindade festeja mais um ano de vida rodeado pela família Amigos e família reunida
Segue firme as orações para a recuperação da Gaby , esposa do mecânico Teco Marques internada por complicações da Covid. Que Deus a abençoe !
Tbem no social de hoje uma foto muito linda dos amigos João Bosco e da amiga Maria de Lourdes Losi. As recepções de ambos sempre foram marcadas pelo capricho e requinte
Este colunista social faz hoje uma singela homenagem ao aniLadeado do papai Dr. Zeca Trin- versariante Guilherme abraçado com a lindís- Recebendo todo o carinho da dade e do avô Dr. Trindade vovó e da mamãe sima Fernanda Curi.
O local fica a Vilas dos Médicos, antiga TV Serrana