Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 188
QUARTA-FEIRA, 16 de JUNHO de 2021
Hospital do Bairro registra 100ª alta de pacientes que tiveram Covid-19
Reativado pela Prefeitura de Botucatu para ser utilizado no atendimento de pacientes com Covid-19, o Hospital do Bairro, antigo Sorocabana, registrou a sua 100ª alta. O paciente é um homem de aproximadamente 60 anos, que ficou internado no Hospital durante 16 dias. “Obrigado a todos que acreditaram neste sonho, Secretaria de Saúde do Município, HC, equipe de nosso Pronto Socorro Adulto, Famesp e todos os profissionais de saúde da Cidade. Um investimento válido que tem nos ajudado a salvar muitas vidas”, afirmou o Prefeito Mário Pardini. O Hospital do Bairro contou com grande esforço da Administração Municipal, que reformou e reativou 10 leitos de enfermaria da Unidade neste ano. Para isso, também foi necessário um importante investimento para garantir o abastecimento de oxigênio aos pacientes. Um tanque com capacidade para armazenar até 5 mil litros de O² substituiu o antigo sistema que funcionava através de cilindros. (Acontece Botucatu)
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ARTIGO
NOSSAS VELHAS CALÇAS JEANS
Nando Cury Há muito tempo, presentes na nossa estrada, elas são, basicamente e “fashionalmente”, a tatuagem azul das nossas pernas. Quase não nos vemos sem elas. Abrimos o armário e elas aparecem penduradas no calceiro, acenando pra nós. Como não responder a elas de forma carinhosa? Afinal temos um tempo de convivência muito apurado. Elas são atemporais, vivem no nosso passado, presente e certamente estarão no futuro. Combinam com as roupas de dia e de noite. São adequadas para os ambientes da escola e da festa. Do passeio e do trabalho. As nossas calças jeans gravitam em nosso dia-a-dia em tons de azul claro, médio, forte escuro, preteado, desbotado, bordado. Ainda morando em Botucatu, no final na década de 60 e início dos 70, lembro de alegres viagens de trem – do tipo bate e volta - com amigos pra São Paulo. Da Estação da Júlio Prestes direto pra Galeria Pajé, localizada no centro da cidade, perto do Mercadão Central. E o retorno feliz com nossas calças Levi´s ou Lee, exalando aquele cheiro de índigo blue que se espalhava pelo vagão. No dia seguinte à viagem, corríamos para colocar nossos nomes na lista de espera de um badalado alfaiate da Rua Curuzu, que era especializado em adaptações modistas para as calças jeans. As calças “americanas” traziam designs baseados nos robustos cidadãos americanos. Por isso, tinham que ser ajustadas aos nossos corpos de padrões nacionais. A relação de clientes do alfaiate era grande. Sua jornada diária era longa. A moda ditada chegava pra moçada, através das capas de disco das bandas de rock, anúncios e matérias de revistas, filmes de bang bang, cults e pelos artistas nos programas de TV. O alfaiate se adaptava às tendências. Conseguia panos ex-
tra, quando a onda era de bocas pantalona. E tinha seus métodos para desbotar o jeans. - Como vai querer desta vez? Bocas de sino sem bolsos traseiros? Ou pernas mais afinadas mantendo os bolsos traseiros? Desboto ou não? Pra todos os efeitos, nós acreditávamos piamente que as calças adquiridas dos coreanos da Rua Pajé eram as legítimas e lendárias calças jeans americanas. As primeiras foram inventadas pelo alemão naturalizado americano Loeb Strauss, em 1860. Ele adotou o nome Levi, criando a marca Levi Strauss & Co, depois Levi´s, que virou ícone americano, sendo conhecida por blue jeans. A concorrente, e tão famosa quanto, Lee Riders surgiu em 1924, fabricada pela Lee Mercantile Co, de Henry David Lee. Fomos ficando mais jovens e as nossas boas e velhas calças Levi´s ou Lee foram ganhando novos formatos, desenhos e nomes, com as entradas de novos fabricantes no mercado. Em 1972, com jingle, composto por Sérgio Mineiro e Beto Ruschel, e comercial de TV, foi lançada a US Top, a primeira calça brasileira que desbotava como a Lee americana. A letra do jingle fazia um contraponto ao apelo básico das calças de Nycron, tecido semelhante ao Tergal, que não amarrotava e nem perdia o vinco. Em 1974, na era das discotecas, surgiu em São Paulo a marca Soft Machine, fabricada na Rua Augusta, o point dos corsos de carros da América do Sul. Nesse mesmo ano nasceu a Zoomp, uma marca inovadora que adotou cortes modernos e lavagens diferentes. Na década de 80, foi a vez de outra americana, a também tradicionalíssima marca Wrangler, reconhecida como o jeans “Pró rodeio”, aportar no Brasil. A Jeaneration, da Alpargatas era o jeans perfeito pra sair com a galera. A Pakalolo chegou pra vestir crianças e adolescentes. E a carioca Dijon, de Humberto Saad, empresário e criador do jeans metalizado, proibida para menores no anúncio sensual de revista, que de carona lançava a modelo Luiza Brunet. Elegante e cara, usando um logotipo com dois anjinhos, a cobiçada calça Fiorucci virou objeto de desejo. Ainda na década de 80 nasceu a moda radical do jeans rasgado, conhecido como destroyed e foi dirigida para um público mais jovem, como fez a Dolce & Gabanna. A evolução da moda jeans certamente não parou nos anos 80. Repetiram-se algumas ondas nas décadas seguintes. Como principais tendências para os próximos anos, os futurólogos apontam as lavagens com toque vintage, tons escuros, cortes largos e confortáveis. E, na vibe da sustentabilidade, o uso do upcycling, que promove a transformação de resíduos têxteis em novas roupas. DIRETOR: O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e Armando Moraes Delmanto conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: que expressem apenas o pensamento dos autores, não
James Dean, de jeans, no filme “Juventude Transviada”
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ARTIGO Maria de Lourdes Camilo de Souza “Nós somos feitos da matéria de que são feitos os sonhos” William Shakespeare Andando perdida pela Promenade des Anglais, principal avenida de Nice, uma homenagem á Deusa da Vitória, Nicéia. Linda cidade do sul da França, capital do Departamento Marítimo da Riviera Francesa. Cidade fundada pelos gregos, ali nas margens do Mediterrâneo, em italiano Nizza, em grego Nikaya. Transformou-se em retiro para a alta sociedade europeia no século XIX. Como seria viver ali, recomeçar uma nova vida? Seria possível viver de sonhos? Já pensou se arrumasse um trabalho no Museu Matisse?
Nice... Poderia também fazer horas extras no Museu Marc Chagall, conhecia um pouco de suas telas. Ou guia turístico na Terra Amata, sítio arqueológico, onde explicaria aos visitantes sobre os indícios do uso precoce do fogo? Talvez arrumasse um trabalho em alguma pequena padaria, ou loja de roupas femininas. Quem sabe começasse a fazer bijuterias e me sentaria numa adorável praça com os mostruários no chão, como fazem os hippies. Se nada desse certo ali, poderia pegar uma carona até Mônaco cidade da realeza e corridas de Fórmula Um nas ruas, apenas a 13 km de Nice. E abriria ali um café com livraria. E numa manhã de domingo Caroline, a princesa de Mônaco acompanhada da irmã Stefanie fizessem uma pequena visita e tomando um café escolhessem livros. Enquanto sonhava voltei nos meus passos e ainda imersa em pensamentos malucos, tropecei com os três baianos de Feira de Santana e depois de um café retornamos juntos para o Hotel Le Royal.
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C OMENTA O amor está no ar Rodrigo Scalla
Na sua forma moderna, a tradição surgiu em 1840, nos Estados Unidos, depois que Esther Howland vendeu US$ 5 000 em cartões do Dia dos Namorados, uma quantia elevada na época. Desde aí, a tradição de enviar cartões continuou crescendo, e no século XX se espalhou por todo o mundo. Desde a época do Império passando assim a data ser reconhecida no mundo todo. Nesse dia , digamos o amor fica mais aflorado entre os casais casados ou não, pois na verdade mesmo já tendo ou não feito as juras de amor perante a Deus , os casais comemoram com grande alegria. Por esse motivo a coluna Comenta de hoje é feita com muito,mas muito AMOR.
Ricardo de Castro e Vanja Chermont de Britto comemorando no Gero Rio de Janeiro o dia dos namorados
Marcelo e Vivi Aguiar no meio no salão , beijo para festejar
Minha amiga querida e amada Márcia M. Bordenale junto do Casal Cristofi muitas Love Affair felicidades
Bene Santos e sua amada
Yuri e Lilian Inacio votos de muitas felicidades no mês dos namorados
Cristiane e Dr.Walfrido J. Oberg muitas felicidades no mês dos enamorados
Wanda Myr e seu eterno namorado em foco nesta coluna
Casal Barraviera amigos queridos. Muitas felicidades!
Casal Chirinéa em noite mais Mais um brinde de um Marilli reservou até mesa que especial e romântica casal mega especial para brindar com o amado
Dema e Rose Arruda Lecka Santos e Steve Negrão curtindo o Dia dos Namo- curtindo o sol majestoso e o mês rados com muito amor dos namorados O casal Leila Duma Trindade e Dr. Zeca Trindade não poderiam faltar na coluna de hoje.
Francisco e Maria José Barbosa, são verdadeiros pais p mim. Feliz mês dos Enamorados. Maior representantes dos meus pais que não estão mais aqui, mas brilhando juntos com Deus
Casal Ferraz Ferreira, feliz mês dos namorados. Amo vocês!
Eduardo Fofat homenageou as esposa com os dizeres : “ Quando a gente ama, respeita, se completa, se entrelaça, se ajuda e não sufoca... o namoro nunca acaba. Assim é com a gente”.