Edição 190

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

ano I Nº 190

SEXTA-FEIRA, 18 de JUNHO de 2021

A Imigração Japonesa para o Brasil

A HISTÓRIA DOS JAPONESES EM BOTUCATU teve dois grandes registros históricos. Em 1988, a edição especial da FOLHA DE BOTUCATU e, em 2008, na REVISTA PEABIRU, em edição especial, que homenageou os 100 Anos da Imigração Japonesa para o Brasil.. A REVISTA CULTURAL PEABIRU tem se caracterizado por ser, em suas concorridas edições, a mais completa coleção de Estudos sobre a História de Botucatu. A PEABIRU não poderia deixar de registrar – com merecido destaque� – a presença e atuação da colônia japonesa em Botucatu. E o faz comemorando o CENTENÁRIO DA IMIGRAÇÃO JAPONESA PARA O BRASIL – 1908/2008.

A Filatelia homenageando a Imigração Japonesa


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Diário da Cuesta

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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“Folha de Botucatu”, 29/06/1988


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ARTIGO

“As caçadoras de pérolas do Japão”

Maria de Lourdes Camilo de Souza Dia dos namorados, da troca de carinho, de presentes e principalmente do Amor. E a estória veio do Japão. Houve uma época que intrépidas mulheres das aldeias costeiras do Japão, denominadas as Ama. Elas mergulhavam seminuas nas águas geladas do Oceano Pacífico atrás de ostras e caracóis, vestidas só de tanga e munidas de máscaras e facas. Após a Segunda Guerra Mundial, com o aumento do turismo, o olhar dos forasteiros começou a erotizar a nudez até então inocente dessas mulheres sereias. Fiz grandes e queridos amigos que vieram da Terra do Sol Nascente. E dessas queridas pessoas amorosas e sinceras recebi presentes. D. Kyoko que toda semana me regalava uma revistinha do Acendedor da Seicho-no-ie, repleta de ensinamentos. O Sr. Ueno, muito simples e trabalhador, com suas mãos calejadas e carcomidas da terra nos trazia aqueles pêssegos enormes e deliciosos da Colônia Santa Marina. O Dr. Milton Yoshida que conheci lá na UNESP, que fazia o intercâmbio de estudantes e pesquisadores entre os dois países. Tem também o Anilton Mar�m , querido amigo que casou-se com a Marcia Japonesa e foram viver no Japão. Ele me mandava lindos cartões postais de lá. Quando regressou fez-me uma visita e deu-me de presente um cordão de ouro com uma linda pérola. Quando mostrava o presente aos meus sobrinhos netos contava a lenda das sereias caçadoras de pérolas do Japão. Eu considero que essas amizades são símbolos que guardo como lindos tesouros no fundo do coração como as pérolas cul�vadas nas ostras.

No Rodapé: colocar a foto do Kasato-Maru


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