Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 192
SEGUNDA-FERA, 21 de JUNHO de 2021
Revolução na Televisão: TV Cultura e Rede Vida
TV CULTURA/PADRE ANCHIETA e a REDE VIDA DE TELEVISÃO são a certeza de que população brasileira merece ter acesso à boa cultura e a uma educação de alto nível! É a REVOLUÇÃO NA TELEVISÃO!!! PÁGINA 3
Residencial Cachoeirinha: 252 2 novos apartamentos com 55m !
Atenção futuros moradores do Residencial Cachoeirinha 3: a assinatura dos contratos ocorrerá na segunda-feira, 21, no Ginásio Paralímpico ao lado do Ginásio Municipal “Mário Covas Jr.”, a partir das 9 horas da manhã! Visitei a obra, junto a representantes da Caixa Econômica Federal, para vistoriar a finalização do acabamento dos apartamentos e apontar a necessidade de ainda no mês de julho já termos os contemplados morando em seus lares, destacou o Prefeito Pardini. Serão entregues 252 apartamentos, com 55m² cada, contendo sala, cozinha, banheiro, dois quartos e sacada. Cada torre possui o térreo e 2 andares e o condomínio possui ainda salão de festas, playground e estacionamento. O maior projeto habitacional popular per capta do Brasil, realizando o sonho de quase mil famílias!
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Diário da Cuesta
POR Gesiel Jr, da ABL - Academia Botucatuense de Letras
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
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Diário da Cuesta
REVOLUÇÃO NA TELEVISÃO: TV CULTURA E REDE VIDA!
A fundação de uma emissora de televisão voltada à cultura e à educação representou, na segunda metade da década de 1960, uma verdadeira Revolução Cultural! Em pleno Regime Militar, o governo de São Paulo tomava a iniciativa pioneira, de levar a cultura e a educação pela televisão. Inédita no Brasil, mas já fartamente usada nos países do chamado primeiro mundo. No Brasil, mais precisamente, em São Paulo, o mês de junho marcou esse empreendimento inédito e pioneiro: a inauguração da TV Cultura (15 de junho) e o aniversário do governador Sodré (21 de junho). Histórico Em 1965, a TV Cultura dos Diários Associados, sofre um incêndio onde era o seu estúdio. Pouco se salvou deste incêndio onde foi perdida, também, a primeira câmera de TV do Brasil, da Rede Tupi. Esse o principal motivo que levou Assis Chateaubriand a vender a emissora para o governo paulista, sendo que o Grupo dos Diários Associados já enfrentava a crise financeira que o inviabilizaria para o futuro.
O governador Roberto Costa de Abreu Sodré, em setembro de 1967, cria a Fundação Padre Anchieta (Centro Paulista de Rádio e TV Educativa). Esta Fundação foi composta por diversos profissionais, faculdades (USP, Unicamp, PUC, Mackenzie, entre outras), sociedades privadas e públicas (ABI, UBE, etc.) e com 70 centavos de cada paulista. A Fundação Padre Anchieta adquire então dos Diários Associados a TV Cultura Canal 2 e as Rádios Cultura AM e FM. A TV Cultura seria, então, a segunda emissora de TV educativa do Brasil (a primeira é a TV Universitária (TVU), da Universidade Federal de Pernambuco). Na verdade, a TV Cultura tinha uma abrangência muito maior já alcançando, de início, todo o Estado de São Paulo O verde sempre foi a cor oficial da instituição.
Em 1968, o canal foi entregue à Fundação Padre Anchieta, que inaugurou a emissora em 15 de junho de 1969, tendo como seu primeiro presidente, José Bonifácio Coutinho Nogueira, com a apresentação dos discursos do governador, Roberto Costa de Abreu Sodré e do presidente da Fundação Padre Anchieta, José Bonifácio Coutinho Nogueira. Em seguida, foi exibido um vídeo mostrando o surgimento da emissora, os planos para o futuro e uma descrição dos programas que passariam a ser apresentados a partir do dia seguinte. Além disso, exibiram uma fita com o Papa Paulo VI, dando benção à TV Cultura. É importante destacar a criatividade governamental (cujo principal articulador foi o Dr Nelson Marcondes do Amaral, Secretário do Governador e, posteriormente, Presidente do Tribunal de Contas do Estado) ao criar a Fundação Padre Anchieta como uma entidade de direito privado, para que tivesse seu destino desvinculado das vontades políticas dos sucessivos governos estaduais (seu Conselho de Administração era composto por Conselheiros Vitalícios representando órgãos da sociedade civil (FIESP, UBE, SENAC, APL, Associação Comercial ,etc) e desvinculados do Governo do Estado). E isso funcionou. Já no governo seguinte, de Laudo Natel, buscou-se “alterar o relacionamento que o Estado mantinha com a emissora. Ao esbarrar nos estatutos que garantiam a independência da Fundação, passou a reduzir as verbas destinadas à manutenção da TV Cultura. Isso levou à saída de José Bonifácio Coutinho Nogueira da presidência. Toda a Diretoria, em solidariedade, pediu demissão”. O novo presidente, Rafael Noschese, ex-presidente da FIESP, manteve a emissora dentro das perspectivas culturais iniciais. Graças à sua natureza jurídica, a Fundação Padre Anchieta/ TV CULTURA manteve, até os nossos dias, a sua independência administrativa. REDE VIDA DE TELEVISÃO – Um novo enfoque voltado à família! Outro exemplo positivo de criatividade no meio televisivo foi a fundação da REDE VIDA DE TELEVISÃO. Surgiu da visão e dedicação de um jornalista de Barretos e empresário da comunicação, João Monteiro de Barros Filho que soube dar um rumo positivo à sua então pequena e limitada televisão, com sede em São José do Rio Prêto. Procurou o ex-Bispo de Barretos e que já exercia o Arcebispado de Botucatu, Dom Antonio Maria Mucciolo e lhe propôs uma parceria para viabilizar a primeira televisão católica do país. Essa
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foi a grande parceria. Ao depois, nomes como de Dom Luciano Mendes de Almeida vieram se somar à representatividade da Igreja Católica na nova televisão. Com o apoio da CNBB, Monteiro partiu para a viabilização do empreendimento. A CNBB não podia exercer o controle porque não tinha e não tem caráter comercial. Assim, criou-se o IBRAC – Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã, com seus estatutos elaborados pelos juristas Celso Neves e João Grandino Rodas. A presidência do IBRAC coube a Dom Antonio Maria Mucciolo, Arcebispo Emérito de Botucatu, que se revelou quase um mágico: um abridor de portas as mais difíceis, viabilizando a implantação, consolidação e expansão da Rede Vida. Primeiro, com o apoio de entidades religiosas da Europa que acreditaram na importância de um canal de televisão para a evangelização. Segundo, pela própria rede capilar da Igreja Católica: a Rede Vida passou a ter retransmissores nas mais distantes localidades deste Brasil imenso. Onde houvesse uma Paróquia e um Padre, passou a haver o trabalho “de formiguinha” para viabilizar a instalação de uma tôrre retransmissora. Milagre brasileiro! Hoje, 16 anos depois, a REDE VIDA DE TELEVISÃO ocupa a 4ª. posição em faturamento entre as TVs comerciais. Tem superavit financeiro e mais de 10 milhões de fiéis telespectadores, sendo a grande maioria de católicos que acompanham e prestigiam a sua televisão. Ao depois, outras iniciativas católicas no mesmo rumo. Todas bem sucedidas. Mas a REDE VIDA assumiu e continua como a TV DA FAMÍLIA BRASILEIRA! Com uma programação positiva, com jornalismo, programas variados indo do infantil para o de variedades voltado para a mulher, missa diária, linkada ao Vaticano, programas de entrevistas, enfim, uma TV que não segue a linha das TVs abertas, onde cenas e roteiros de desagregação familiar são uma constante. TV CULTURA/PADRE ANCHIETA e a REDE VIDA DE TELEVISÃO são a certeza de que população brasileira merece ter acesso à boa cultura e a uma educação de alto nível! É a REVOLUÇÃO NA TELEVISÃO!!! (AMD)
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ARTIGO
Diário da Cuesta
“Castelos da Realeza”
Maria de Lourdes Camilo de Souza No meio da França, tendo como pano de fundo seu maior rio, região do Vale do Loire, onde tudo se vê grande, conhecido como Jardim da França, berço da língua francesa. Inscrito desde 2000 como patrimônio da humanidade pela UNESCO. País do Loire ou Liger, sua capital é Nantes. Saindo de Bordeaux, após o café da manhã, fomos pelos verdes campos para o norte, passando por Tours, Amboise, Chambord. Em Tours foi como o retorno á casa em outra vida, andando pelo centro urbano, comprei uma boina e um poncho e arrisquei algumas palavras em francês, numa tentativa de vivenciar o savoir faire daquele povo.
Num café pelo caminho comi uma torta de peras com uma bola de sorvete deliciosa. Visitamos o Centro de Criação Contemporânea Olivier Debré, uma imersão de cultura. Passamos pelo Castelo de Blois, Fortaleza de Chinon. Um passeio encantador pelo Parque Gloriette, com suas flores soberbas. Em Amboise nos imaginamos seguindo os passos de Leonardo da Vinci. Nos deliciamos com um maravilhoso boeuf borguignon, acompanhando de um vinho tinto seco maravilhoso, das uvas da região, profiteroles de sobremesa: tudo vindo dos deuses das delícias. E com olhos coloridos e alma enlevada, de toda aquela riqueza, seguimos a estrada e chegamos a Rouen ao entardecer.