Edição 214

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

ano I Nº 214

SEXTA-FEIRA, 16 de JULHO de 2021

Vacinação em Massa: Sucesso!!!

Redução de novos casos de Covid em Botucatu chega a 86,5% em menos de um mês

Botucatu apresentou nesta semana mais uma sensível redução na taxa de transmissão do novo coronavírus. A informação foi dada pelo Prefeito Mário Pardini. Quase dois meses após a primeira dose da Vacinação em Massa contabilizamos 86,5% de queda de novos casos. Na última semana, 29,6%. Sucesso positivo nessa parceria entre a Prefeitura Municipal de Botucatu e o Governo Federal, através do Ministério da Saúde. Perto da segunda dose que deverá acontecer no Dia dos Pais, alertamos para a importância da manutenção dos cuidados até que tenhamos a imunização completa, destacou o Prefeito Pardini e completou: Notícia maravilhosa!

ÚLTIMAS NOTÍCIAS!


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Diário da Cuesta

ARTIGO

COISAS ESTRANHAS BAHIGE FADEL

Coisas estranhas a gente vê no mundo de hoje. Tudo ao contrário das expectativas. A gente espera por uma coisa, mas o que acontece são coisas totalmente diferentes. Não é questão de ruim ou bom. É só diferente. Lembro que no início da pandemia, o número de mortes era bem menor do que o que estamos vendo hoje, mas o governador pediu para fechar tudo. Era necessário? Não sei. Não sou especialista nisso. Só sei que a economia foi pro brejo, e o número de mortos começou a aumentar. Prendiam pessoas que iam às ruas para passear. Batiam nessas pessoas. E o número de mortes aumentava. Teria sido pior se não fechassem tudo? Não sei. Sei que, embora houvesse o fechamento, as coisas só pioraram. Agora, o governador já não pede para fechar tudo. Até as escolas abrirão nesse segundo semestre. Desde março do ano passado, quando o número de mortos era menor

que o de hoje, as escolas estão fechadas, com aulas remotas, mas agora abrirão. É bem verdade que há muitos vacinados, mas as mortes continuam. Pra falar de coisas mais recentes, que tal pessoas que começaram a torcer para que o Brasil perdesse para a Argentina, na Copa América? Dá para explicar? Dá. Claro que dá. Politizaram também a Copa América, assim como politizaram a pandemia. Como acharam que o Tite é lulista, aqueles que são contra o Lula – alguns – começaram a torcer contra o Brasil. Estranho, né? O Brasil perde para o seu maior rival, e algumas pessoas ficam felizes. Que felicidade é essa? Mas isso não é novo no futebol brasileiro. Lembram o que aconteceu em 1970? Os mais velhos lembram. Naquele tempo, como estávamos no regime militar, a esquerda começou a torcer contra o Brasil, na Copa do Mundo. Só para não dar motivo de propaganda para o governo militar. Só que naquela época a seleção brasileira era tão boa que podiam botar o mundo inteiro torcendo contra ela, que ninguém a venceria. Nem a esquerda nem a direita. Coisa estranha. As pessoas perdem uma grande oportunidade de sentir prazer só por causa da política. Enquanto uns fanáti-

cos ficam, aqui em baixo, se digladiando, lá em cima, os políticos ficam se locupletando. Não vale a pena. Todo fanatismo é perigoso e cego. Essas pessoas misturam alho com bugalho e se lascam, perdem o prazer de muitas coisas na vida. Aliás, só para a gente continuar a conversa, eta frase esquisita essa de ‘confundir alho com bugalho’, não é? Muita gente a usa sem saber do que se trata. Parece essa turma que fica dando pitaco (Opinião dada sem ter sido solicitada, às vezes, oriunda de pessoa sem conhecimento de causa e sem motivo para interferir) sobre a COVID-19. No caso do bugalho é menos grave, pois não faz mal a ninguém. Só pra matar a curiosidade, o bugalho tem o mesmo formato do alho:

Vamos ser claros: as pessoas que confundem alho com bugalho não estão com nada. Não é preciso enxergar muito para ver a diferença.

Que a Cuesta é a forma de relevo escarpada em um dos lados e apresentando um declive suave do outro? Este verdadeiro “degrau”, que popularmente era conhecido como “serra”, passou a ser conhecido pelo nome da cidade próxima da qual assume proporções mais gigantescas: Cuesta de Botucatu. A Cuesta de Botucatu marca o início do Planalto Ocidental Paulista. Ela tem, na sua escarpa, o limite físico e humano entre o leste e o oeste do estado; só o rio Tietê a ultrapassa (fenda natural); rodovias e ferrovias que a cruzam serpenteiam por entre seus patamares mais suaves para atingir o topo e, depois, deslizar suavemente em direção aos limites com Mato Grosso e Paraná. No seu topo, a suavidade de um tipo climático que talvez tenha induzido os povoadores a reconhecerem ali os “bons ares”. Assim é a CUESTA: um relevo característico de regiões mexicanas, espanholas, francesas, sul-africanas e indianas, mas a Cuesta de Botucatu tem a sua identidade; por sua história, por seu significado; inclusive porque a partir dela se internacionalizou o nome “cuesta” e por se constituir, em nossa região, o espaço mais significativo e marcante do relevo paulista, ela é, por todos os aspectos um patrimônio natural, cultural, histórico, geológico e até artístico – fonte de inspiração para muitos artistas de nossa região.

É bom saber. O artista plástico e conhecido webdesigner botucatuense Marco Antonio Spernega, foi quem idealizou a Cuesta de Botucatu estilizada e com todo o seu simbolismo: a escarpa, o verde representando as nossas matas e o azul do céu... A criação do Spernega valorizou a nossa CUESTA que teve, em sua estilização, o impacto que as obras dos grandes artistas tem. Vejam no Expediente o logotipo do Diário da Cuesta! Marco Spernega tem exposto seus trabalhos em concorridas exposições. Esta ilustração é uma obra de arte e de simbolismo histórico! DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

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EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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UM NATAL ESPECIAL

Marcelo Delmanto Era nossa vontade comemorar o Natal em um lugar especial e nada melhor que a Cidade de Natal no Rio Grande do Norte. Já na chegada no hotel houve um fato curioso, nós chegamos por volta das 22:30 horas e a cozinha já estava fechada, porém, para o nosso pequeno grupinho abriram uma exceção. Sendo assim, primeiro jantamos e depois fomos dormir. Esse hotel tem jantares temáticos, então as refeições são maravilhosas. Com isso tínhamos três refeições no hotel, quais sejam, o café-da-manhã, o jantar e um comes e bebes lá pelas 16:00 horas, todos os dias. Como sempre acontece no Nordeste as belezas naturais sobressaem, as praias são lindas, como majestosos coqueiros, o que não se vê muito em outros cenários no mundo. Já na entrada do Hotel vimos as decorações da festa natalina, com destaque para a bela árvore de Natal. E por falar no hotel, um dos vários pontos, que mais chama a atenção é a piscina. Não só pelo desenho da mesma, mas também pelas particularidades. Em uma parte circular, por exemplo, onde pode sentar, se é acionado um mecanismo na parte de fora esse lugar se torna uma hidromassa-

gem com jatos em todas as direções. Além de todas essas novidades, todos os dias, havia uma equipe que nos passava exercícios e muitas atividades, a partir de um palco, em frente à piscina. Fizemos um passeio a uma praia que ficava nas FALESIAS que são aqueles paredões naturais beira mar. Depois de identificados na barraca fomos apreciar o sol dali nas espreguiçadeiras fixas disponibilizadas pelas barracas. O que ficou meio difícil é que para chegar até a praia, é preciso descer uma escada imensa, porque os Paredões são totalmente verticais, formando 90 graus com o solo. Pois bem, para descer, todo santo ajuda, já para subir..., foi sofrível, mas eu dei conta. Uma coisa curiosa que não vi em nenhuma outra viagem, foi um passeio em grupo que fizemos com um TRATREM, que nada mais é que um trator com a cabine caracterizada como a locomotiva de um trem e que puxa um carrinho aberto, onde

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as pessoas se sentam e pode-se conhecer alguma parte da cidade, porque o tratrem só vai de um determinado ponto até a PRAIA DO AMOR, que segundo eles, quando as ondas chegam na praia, deixam uma forma de coração. Depois de uma pequena pausa pra fotos o tratrem nos leva de volta ao ponto de partida. Bem, era Natal e, consequentemente, o aniversário da cidade, haja vista o nome da mesma, o hotel tem uma atração especial. Além da decoração muito bonita e o jantar ser diferenciado, por ser a ceia de Natal, existe um trenó e renas em tamanho real, que descem, por meio de cabos de aço, na área das piscinas. Do trenó sai a pessoa, vestida de Papai Noel, distribuindo presentes para as crianças, isso porque previamente os pais já tinham comprados para seus filhos. No nosso hotel, da área da piscina podia-se sair e ir até a praia, esse acesso era controlado por um funcionário que abria o portão, que dava pra uma pista que depois de atravessada se chegava até a areia, e a volta nos franqueava a entrada pois tínhamos a pulseira do hotel. Perto do hotel está uma das principais atrações do lugar que é o Morro do Careca que se pode observar perfeitamente, já que sua visitação não é permitida Em linhas gerais a viagem foi muito boa, principalmente nesta data festiva, que é muito importante para essa cidade.


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ARTIGO Maria De Lourdes Camilo Souza

“Firenze ou Florença?”

Qual é mais bonita? Terra de Dante Alighieri. Conheço desde pequena sua “Divina Comédia” Ali nasceram Michelangelo, Giotto, Rafael, Donatello Leonardo da Vinci, Botticello e tantos outros .. Conhecida por esse motivo como Berço do Renascimento. Município italiano, sua capital é a maior cidade da Toscana. Quase 400.000 habitantes, área de 102,41 ms quadrados. Foi considerada por muito tempo como capital da moda. Considerada “Terra dos Sonhos” da Itália, e dos que a visitam. Foi desenvolvida às margens do Rio Arno. Teve origem num antigo povoado etrusco, foi governada pela Família Médici desde o início do século XV até meados do Século XVII. Tem como seu símbolo o belo David, perfeita estátua de Michelangelo. Pedi licença para adentrar nesse belo Santuário das artes, assim como me benzi e rezei as três Ave Marias ao visitar a linda Basilica Santa Maria di Fiori. Visitei fascinada a Gallerie Delli Uffizi e a Gallerie Dell’a Academia. Estática diante do belo David , inteiramente perfeito. Não poderia faltar uma visita a linda zona rural tão pitoresca e a degustação de vinho, acompanhada daquela maravilhosa affettatti misti (tábua de frios) , crostini de fegato. De jantar acompanhada obrigatóriamente de um belo e encorpado Chianti: aquela bisteca ao ponto e uma lasagne al forno, depois uma insalata Bacelli i Pecorino. Nem vamos comentar sobre o gelato maravilhoso. Tudo isso respirando da mais linda vista, e com a história saindo pelos poros e sentidos.


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