Edição 220

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Diário da Cuesta SANTOS DUMONT ano I

Nº 220

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

SEXTA-FEIRA, 23 de JULHO de 2021

O Pai da Aviação, um verdadeiro Herói Brasileiro! Página 2

(busto e painel em homenagem a Santos Dumont no saguão do Aeroporto Santos Dumont/Rio de Janeiro)) Janeiro

Botucatuense é Campeão Brasileiro Mais um atleta apoiado pela Prefeitura de Botucatu levou o nome da Cidade ao lugar mais alto do pódio em uma competição esportiva de âmbito nacional. O lutador de jiu-jitsu, Anderson Silva “Banana” conquistou no último fim de semana (16, 17 e 18 de julho) o título de Campeão Brasileiro em competição organizada pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo (CBJJE), em Embu das Artes, São Paulo. O atleta que já acumula dezenas de títulos regionais e estaduais, e uma medalha de bronze no Open Internacional da modalidade, ganhou o ouro pela categoria Faixa Preta peso Médio (até 82,3 Kg), ao vencer o faixa preta Claudiney Elias, da equipe Godoi G13, de Indaiatuba, SP, e na sequência o faixa preta Henrique Patrick, da equipe Gracie Barra, de Belo Horizonte, MG. Além de atleta e multicampeão, Anderson Banana é também professor da modalidade oferecida gratuitamente pela Secretaria Municipal de Esportes e Promoção da Qualidade de Vida, através da instituição conveniada Projeto Bethel. “É sempre uma honra representar Botucatu nas competições, e trazer essa experiência e filosofia do esporte para as crianças das escolinhas da Cidade. Botucatu é um celeiro de grandes atletas e por muito tempo figurará nas maiores competições de jiu-jitsu do país”, afirmou Anderson.


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Santos Dumont: Herói Brasileiro! Um mártir da causa paulista no maior conflito militar – verdadeira Guerra Civil! – que abalou o país? No dia 14 de julho, ele redigiu um apelo pela concórdia entre os litigantes. O trecho em que disse que “somente pela lei magna” os problemas nacionais poderiam ser resolvidos foi interpretado como apoio à causa paulista. Verdadeiramente, SANTOS DUMONT ( nascido em Palmira/MG em 23/07/1873 e falecido no Guarujá 23/07/1932 – há 140 Anos! -, fez de sua morte no mesmo dia de seu aniversário um SIMBOLISMO de sua insatisfação e frustração pelo rumo tomado por sua invenção.. SIM, ELE É O PAI DA AVIAÇÃO!!! “Em 23 de outubro de 1906, em Paris, mais de mil pessoas – entre elas jornalistas de todo o mundo – assistiram pela primeira vez na história alguém erguer-se do solo, com recursos de um aparelho mais pesado que o ar, realizando um vôo planado. A bordo do 14 Bis estava o brasileiro Alberto Santos Dumont, que tornou-se o homem mais popular da Euro-

pa na primeira década do século 20. Foi celebrado no mundo inteiro, inclusive por personalidades como o Príncipe Albert 1º, de Mônaco, o inventor Thomas Edison, o presidente norte-americano Theodore Roosevelt. Depois de 100 anos, o herói brasileiro ainda é festejado e o centenário do primeiro vôo mereceu inúmeras comemorações em todo o mundo. Aqui no sul da Flórida, uma pesquisadora brasileira prepara um livro sobre a vida de Dumont e sobre a polêmica envolvendo a invenção do avião, que os norte-americanos teimam em dizer que pertence aos irmãos Wright...” Marília Lemos O Brasil se acomodou com a “realidade histórica” construída e divulgada pelos Estados Unidos (atribuindo aos Irmãos Wright a invenção do avião) e deixou de fazer um trabalho junto à mídia francesa e dos demais países europeus na defesa do brasileiro SANTOS DUMONT – o PAI DA AVIAÇÃO! Foi um “senhor do seu tempo”, viveu na França, em Paris, convivendo com as grandes personalidades da época. A seu pedido, o já famoso joalheiro, Louis Cartier, adaptou o maior relógio de pulso feminino, colocando pulseira de couro, para que Santos Dumont pudesse ter uma maior facilidade em seus vôos no balonismo, quando tinha que ocupar ambas as mãos. Santos Dumont ficou responsável pela popularização do relógio de pulso para os homens. No ano de 1932, Santos Dumont morre no Guarujá. Frustrado por ver sua invenção ser utilizada na guerra e não para ajudar os homens a conhecerem outros países com facilidade, legando à humanidade DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

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um importante meio de transporte. Nas palavras de Roberto Pompeu de Toledo, o registro de seus últimos momentos: Dias depois do 9 de julho, Santos Dumont se suicida “Em terra, por falar em aviões, encontrava-se Alberto Santos Dumont, o Pai da Aviação. Com a saúde física e mental abalada, fora alojado pela família numa casa alugada no então sossegado balneário do Guarujá. No dia 14 de julho, ele redigiu um apelo pela concórdia entre os litigantes. O trecho em que disse que “somente pela lei magna” os problemas nacionais poderiam ser resolvidos foi interpretado como apoio à causa paulista. Pode ser. No dia 23 de julho, burlando a vigilância do sobrinho que o acompanhava, refugiou-se no banheiro e enforcou-se com uma gravata. Dizem que não aguentou o ronco dos aviões que rondavam o Porto de Santos, ali perto. Pode ser”. (Veja – Roberto Pompeu de Toledo – 13/06/2012)

Um mártir da causa paulista no maior conflito militar – verdadeira Guerra Civil! – que abalou o país? Verdadeiramente, SANTOS DUMONT (nascido em Palmira/ MG em 23/07/1873 e falecido no Guarujá 23/07/1932), fez de sua morte no mesmo dia de seu aniversário um SIMBOLISMO de sua insatisfação e frustração pelo rumo tomado por sua invenção... (AMD)

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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A SATISFAÇÃO EM ESCREVER

Marcelo Delmanto Eu já explanei aqui porque e como comecei a escrever, mas ainda não falei o que é para mim discorrer sobre minhas experiências e colocá-las no computador e, posteriormente, mandá-las à publicação em jornal. Muita gente não gosta de falar de si mesmas, todavia eu acredito que os leitores, antes de conhecer suas ideias, precisam conhecer você, por tal razão essas publicações de minhas memórias é a melhor maneira de apresentar-me e me fazer conhecer por todos. Nunca tive a pretensão de ser um escritor, mas desde um fato, que ocorreu quando eu contava mais ou menos com dez anos de idade, essa vontade acendeu dentro de mim uma chama que continuou queimando até que acendeu a minha inspiração e então comecei nessa nova jornada. O que ocorreu foi a publicação no jornal “Folhinha de São Paulo”, um encarte do Jornal “Folha de São Paulo”, de uma história criada por mim chamada “O Machado Mgim”, claro que era algo muito rudimentar dada a pouca idade, porém foi quando tive a satisfação que se renova, nos dias de hoje, cada vez que escrevo. É certo que ver algo que você produziu ser publicado e ser conhecido por muitas pessoas é gratificante, mas essa sensação começa bem antes. O simples ato de escrever já traz uma felicidade ímpar, pois isso é fruto de uma inspiração muito forte que precisa ser liberada e conhecida, é como ter a certeza de que

sua contribuição para um mundo melhor vem por meio de minha particular visão de vários momentos da minha vida, de como reagi a todas as experiências que vivenciei e, o que é mais importante, a possibilidade de motivar ou ajudar as pessoas com minha arte. Obviamente a Arte Literária é para mim a mais bela, emocionante e abrangentes de todas. Tenho consciência que meus artigos não são assim tão maravilhosos, mas acredito que com a prática posso evoluir e tentar, sempre, chegar à excelência. Escrevendo tenho algumas ideias, como a publicação de e-book, como uma coletânea de vários artigos já escritos. É uma ideia embrionária para um futuro incerto, mas com a certeza de que irei realizá-la um dia. Fico pensando, que não foi preciso um acontecimento muito grande, um fato muito pungente para que a inspiração chegasse a mim e me fizesse digitar tudo o que eu sentia a necessidade de exteriorizar. A certeza que se está no caminho certo ocorre quando a felicidade e satisfação de quem escreve é maior ou igual a de quem lê. Ainda tenho muito a escrever, porém não sei ao certo por quanto tempo continuarei a fazê-lo, mas pelo que acredito estarei exercendo o que mais me faz feliz para sempre.


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ARTIGO

“Terra de Contos de Fadas”

Maria De Lourdes Camilo Souza Imagine que os relógios param de marcar o tempo, você se vê de volta ao tempo medieval. Desde muito nova, como romântica incurável, sonhei conhecer Bruges, cidade da Bélgica. Esse sonho se formou após ler um romance cuja estória se passava nesta linda cidade, descrevia com luxo de detalhes sua praça central iluminada com grandes candelabros, carruagens indo e vindo. Ruelas estreitas enfeitadas com floreiras, cobertas de amores perfeitos coloridos, com calçamento de pedras. Canais bucólicos emoldurando a cidade, convidando a um romântico passeio de barco. Moinhos e casas coloridas numa arquitetura medieval. Seu centro histórico foi tombado como Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO em 2000. A Markt, Praça Central é o coração de Bruges, e preserva ainda em boa parte o seu traçado original. Aí fica o Campanário de Bruges, principal símbolo da cidade. Tem 366 degraus para chegar a seu topo e dar com uma vista privilegiada da cidade e ver de perto o carrilhão e seus 47 sinos. A um quarteirão chega-se a Burg, outra praça com um conjunto arquitetônico fantástico. O maior prédio é o da Prefeitura Stadhuis, no estilo gótico flamejante, construída entre 1376 e 1420. Ao lado da Prefeitura a velha Casa dos Arquivistas.

O Santuário Heilig Bloed Basiliek, cujo acesso pode até passar despercebido por ser discreto mas, o interior é belissimo, da Basilica do Sangue Sagrado e guarda uma relíquia poderosa: um frasco com o sangue de Cristo. A Rua Breidelstraat liga as duas principais praças. Repleta de lojinhas que vendem chocolates e souvenirs. Como sabem o chocolate belga é um dos melhores do mundo, e entre as marcas mais conhecidas está o Godiva, Neuhaus e o Leônidas. O Godiva é o meu preferido, muito bom. Que se dirá das rendas preciosas, feitas pelos artesãos da região. Impossível voltar sem algumas para presente, e sem conhecer a estória por trás delas. Foi fonte de renda para o povo da cidade e muito conhecida no mundo todo por sua riqueza. Não podemos esquecer os deliciosos waffles. Sabores e encantos de Bruges. Não se pode ficar sem comer a deliciosa batata frita no cone com maionese. E ao visitar a Abadia de Santo Sixtus de Westvleterem, lugar bem pitoresco para se tomar uma cerveja encorpada acompanhada pelos queijos e pratos locais, a alguns quilômetros da cidade. E que se diga da deliciosa culinária local. Comer o bacalhau servido com Stoemp (pure de batatas com legumes como aipo, chalopes e cebolas, apreciadíssimo). Só para conhecimento, mas não chegamos a experimentar, lá se come carne de cavalo. Curiosidades a parte, ali o sol se põe às 9 da noite. Na manhã seguinte a caminho de Bruxelas, abri os olhos para sair do sonho.


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