Edição 243

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

ano I Nº 243

QUINTA-FEIRA, 19 de AGOSTO de 2021

DIA DO HISTORIADOR

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Dom Pedro II - O Imperador!

”Se eu não fosse imperador, queria ser mestre escola. Não conheço missão mais nobre do que essa: dirigir as inteligências moças e preparar os homens do futuro”.

MEMÓRIAS DE BOTUCATU – o livro pioneiro! “Para mim, uma cidade sem passado, sem lembrança concreta dos seus antepassados, sem as impressões digitais de sua história, me confrange...” PAULO FRANCIS


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Diário da Cuesta

Dia Nacional do Historiador

Hoje, 19 de agosto, é o Dia Nacional do Historiador. A celebração foi instituída pela Lei n° 12.130, de 17 de dezembro de 2009, e a data foi escolhida para homenagear Joaquim Nabuco. Nascido em 19 de agosto de 1849, no Recife, Joaquim Aurélio Barreto Nabuco Araújo foi historiador, diplomata, jornalista, jurista e deputado pela Província de Pernambuco. Um dos principais líderes abolicionistas do Brasil, Nabuco escreveu ensaios e livros, além de cartas e discursos, condenando a escravidão. Nessas obras, que podem ser lidas no portal Domínio Público, ele analisava a escravidão sob diversos aspectos (histórico, jurídico, religioso, social e político). Joaquim Nabuco escreveu também em jornais e revistas. Compareceu às sessões preliminares de instalação da Academia Brasileira de Letras (ABL) e foi o fundador da cadeira n° 27. Em 17 de agosto de 2020, foi promulgada a lei nº 14 .038 que regulamenta a profissão de Historiador, estabelece os requisitos para o exercício da atividade profissional e determina o registro em órgão competente. Nesta data, o Arquivo Nacional presta homenagem a todos as historiadoras e historiadores do país.

EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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MEMÓRIAS DE BOTUCATU - O livro pioneiro! “Para mim, uma cidade sem passado, sem lembrança concreta dos seus antepassados, sem as impressões digitais de sua história, me confrange...” PAULO FRANCIS Em 1990, o começo. Com o lançamento cultural/literário do livro “MEMÓRIAS DE BOTUCATU, um trabalho de pesquisa e de registro de nossa história. Teve início porque, ao depois, tivemos o lançamento do “MEMÓRIAS DE BOTUCATU 2”, em 1993 e, em 1995, o relançamento da 2ª edição do “MEMÓRIAS DE BOTUCATU I”, atualizado e ampliado. No ano 2.000, fizemos o lançamento do “MEMÓRIAS DE BOTUCATU III”. Tudo começou com o jornal “FOLHA DE BOTUCATU”, em sua 2ª fase, que a partir de 1988 iniciou uma série de publicações buscando resgatar a memória de Botucatu, através do registro dos grandes vultos do passado e do presente, verdadeira COLETÂNEA DAS GERAÇÕES BOTUCATUENSES publicada no livro “MEMÓRIAS DE BOTUCATU”, edição de 1990: Cardoso de Almeida, Petrarca Bacchi, Virgínio Lunardi, Raphael Augusto de Moura Campos, Paschoal Ferrari, Dante Delmanto, Cantídio de Moura Campos, Albina Varoli Botti, Pedro Chiaradia, Sebastião de Almeida Pinto, José Melhado de Campos, Hernâni Donato, Jair Conti, José Pedretti Neto, Francisco Marins, Raymundo Marcolino da Luz Cintra, Vicente Marchetti Zioni, Aécio de Souza Salvador, Irmão Felipe, Ignácio de Loyola Vieira Novelli, Antonio Gabriel Marão, Trajano Pupo, Antonio Pires de Campos, Camilo Fernandes Dinucci e Frei Afonso Maria Lorenzon. A relação publicada foi feita para as edições da “FOLHA DE BOTUCATU”, nos anos de 1988/89 e publicada no “Memórias de Botucatu” (1990). A relação não esgota o assunto. Faltam grandes nomes. A verdade é que grandes botucatuenses estão a merecer um estudo e uma divulgação de suas vidas para as gerações futuras. Mas a ideia original não era esgotar o assunto, mas, sim, despertá-lo. Esse trabalho é para ser feito por muitas pessoas, muitas mãos precisam realizar um trabalho conjunto de resgate da memória botucatuense. Esse trabalho precisa da participação de muitos. De outros jornais. De Entidades Culturais. De outros pesquisadores.

A 2ª parte dos HOMENS QUE FIZERAM BOTUCATU, artigos publicados também na imprensa local e no livro, de 1993, “Memórias de Botucatu 2”: Progresso Garcia, Emílio Peduti, José Amaro Faraldo, Antonio Herminio Delevedove, Vicente Moscogliato, Aldo Martin, Arnaldo Moreira Reis, Sidraco Menegon, Luiz Gonzaga Prado, Ângelo Martin, Sebastião da Rocha Lima, Alcides de Almeida Ferrari e Francisco Guedelha. No Sumário do livro, o seu perfil: O que quer dizer Botucatu; O Poder Municipal; Nossos Deputados; Pioneiros do Setor Elétrico; Os Belgas; Arquidiocese de Botucatu; Os Americanos; Ciclos Industriais; O Brasão de Botucatu; Academia Botucatuense de Letras; Rui Barbosa; A Imprensa em Botucatu; Homens Que Fizeram Botucatu; Almanack de Botucatu. E, encerrando o livro, reproduzimos uma raridade: o “ALMANACK DE BOTUCATU”, de 1920. A cópia digital do “ALMANACK” foi feita na Biblioteca Municipal “Mário de Andrade”, na capital paulista. Pela primeira vez era dado ao conhecimento público o inteiro teor dessa publicação, inclusive com os “reclames” publicitários: verdadeiro retrato de Botucatu no início do Século XX.


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ARTIGO

USOS COMPARTILHADOS

na montanha dos seus sonhos? As duas ações A ideia não é nova. Funciona melhor para podem ser feitas por aqueles que não foram criados com a uma mesma plataforma noção de posse e de de serviço online, de um exclusividade. Para modo simplificado, onde usufruir totalmente de anfitriões anunciam seus um bem de maior va- imóveis e potenciais lor, não é preciso fazer usuários podem solicitar a aquela economia enor- reserva de hospedagens. me, durantes anos, Fazendo um cadastro, anfitriões podem para compra-lo. Há muitas formas publicar anúncios, fotos de se utilizar um bem e descrições dos seus de um modo pleno, imóveis, pagando uma investindo um menor taxa de 15% para cada revalor para isso. O pleno mais popular é o serva que for confirmada. aluguel. Aluga-se casa para morar ou para A ideia do Airbnb é dos temporada, sala para escritório, carro, estudantes de design Naobjetos de decoração, roupas para fes- than Blecharczyk, Brian tas, fantasias, vestido de noiva... Aluga- Chesky e Joe Gebbia, e foi -se objetos de cena para cenários e para implantada pioneiramenprodução de séries, filmes e novelas. O te em meados de 2008. Se focarmos na área amigo Mário Bock, entendeu muito cedo esta lógica. Tem hoje o maior museu de do entretenimento, há câmeras do Brasil e aluga seus preciosos muito tempo compartilhamos bens que são de equipos para filmagens. Nessa linha de usar sem possuir o experimentação pessoal e bem, surgiu a ideia do co-working. Indí- de uso comunitário. Uma cios de espaços compartilhados de traba- cama e um chuveiro num lho foram encontrados há séculos atrás, hotel. Um assento numa quando artesãos e outros profissionais sala de projeções para dividiam as mesmas áreas físicas nas uma sessão de cinema ou primeiras vilas. Oficialmente o nome co- uma peça de teatro. Há empresas que -working, nasceu em 2005, em São Fran- prestam serviços em atividades esporticisco, com Brad Neuberg, que utilizou o vas, oferecendo espaços por hora para se termo já criado em 1999 por Bernie de jogar futebol, tênis, golfe, boliche, para se Koven, um designer de games. Para Ber- fazer patinação. Contendo equipamentos nie o co-working era uma espécie de “ex- e protetores para “guerrinhas” de paintensão do trabalho no ambiente online”. tball. Além das vagas para estacionarmos No mercado de imóveis, as tradi- onde guardamos nossos carros. Nos casos de transportes comparcionais imobiliárias enfrentam a nova e forte concorrência do Airbnb. Que tilhados, é possível pensarmos em catal, hospedar turistas em sua casa por 1 valo, bike, carro, moto, barco, jet sky... mês? E, nesse mesmo mês, alugar pra Agora, para termos e usarmos um carro, você uma casa de veraneio na praia ou como se fosse de nossa propriedade, poNando Cury

demos optar pelo carro por assinatura. Que tal um carro zero, ou semi-novo com 18 a 48 meses de uso, pagando mensalidades fixas, de acordo com o modelo. E ficando livre de IPVA, licenciamento, seguro e manutenções previstas no manual. É o que propõem o Carro Fácil da Porto Seguro e o Unidas Livre. Se não quisermos comprar um smartphone, podemos pegar um zero da caixa, pagando uma mensalidade que dá direito a seguro que cobre roubo e furto, danos elétricos, conserto para queda e outros. No final de um ano temos a opção de trocarmos por outro zero bala. E a discoteca e a cinemateca compartilhadas, hein? Plataformas, via streaming, que oferecem milhares de músicas e de filmes a um custo mensal baixíssimo. Sem a necessidade de irmos para uma livraria ou loja de discos, escolher e depois levar pra casa um formato físico. Ou, no caso de aluguel, precisarmos pegar vídeo e devolver vídeo, como fazíamos com a Blockbuster. Tudo na hora, no lugar e na comodidade que a gente sonhava. Será que sonhávamos com tudo isso?


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ARTIGO

NOS REFOLHOS DA HISTÓRIA Elda Moscogliato Aquele que nos anais históricos da monarquia se inscreveu como Pedro II, Imperador do Brasil, recebeu na pia batismal o nome de Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bebiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança. Os acontecimentos políticos de 1831 levaram –no as honras antecipadas de Imperador, aclamado unanimemente, com apenas cinco anos de idade. Com a abdicação de D.Pedro I, já de retorno imediato a Portugal, ficava sob a tutela desvelada de José Bonifácio, o menino que até então brincara feliz e descuidado pelos corredores do palácio imperial, sob os cuidados da amazelosa, D. Mariana Carlota de Magalhães Coutinho, que dele recebia o apelido amoroso de Dadama. Fora ela sua dedicada mestra das primeiras letras. Assim, navegando em pleno oceano, D.Pedro I já tinha para ele endereçada a primeira cartinha cheia de saudades que o filho pequenino, deixado para sempre no Brasil, lhe enviava num desafogo de mágoa infantil. Órfão de pais muito cedo, presa ainda na infância aos rigores que lhe impunha a condição de herdeiro da monarquia, o jovem conheceu bem no íntimo a tristeza da solidão. O estudo foi a porta ampla que lhe devassou um mundo admirável onde o espírito podia cavalgar livremente nas rédias de sua natureza meditativa e sonha- dora. Teve na adolescência, os melhores mestres da época, selecionados cuidadosamente pelo sábio tutor: para caligrafia e geografia, Luís Aléxis Boulanger; para os conhecimentos elementares de francês, Pedro Renato Boiret; para desenho, Simplício Rodrigues de Sá; para a dança, Lourenço Lacombe, e para a música, foi seu mestre Fortunato Mazziotti. O gosto pelo estudo, acompanhou – o pela vida inteira. Prestes a ser coroado, com apenas quinze anos de idade, Pedro II já traduzia e falava fluentemente os idiomas francês e inglês.Seus estudos iam diariamente até pelas 22 horas, engolfado nas leituras clássicas, de caráter filosófico. D.Pedro II foi um grande incentivador e amigo das ciências e da arte. Durante seu longo reinado, tornaram – se tradicionais as visitas que fazia aos colégios do Rio de Janeiro e quando em viagem pelo império, era para as escolas a visita que constava ao Colégio Pedro II, na Capital do país. São de Carlos de Laet, as memórias dos tempos de estudo naquele grande e tradicional estabelecimento de ensino. Naquelas visitas, fazia o imperador questão de argüir o melhor e o pior alunos da turma. Ao primeiro, finda a interpelação, felicitava com valor e entusiasmo. Ao outro, o monarca encaminhava as perguntas de tal forma que fáceis se tornavam ao discípulo va-

dio, as respostas sugeridas. Ainda no Colégio, admiravam os alunos a facilidade com que o soberano mantinha diálogo em francês, com o Sr. Albout; em inglês, com o Dr. Motta, em italiano, com os drs. Schiefler, Goldschmidt e Tautphoeus. O imperador poliglota arguia os alunos em todas as matérias. Diante dele se curvavam as autoridades escolares, pois tinham ante seus olhos um mestre autêntico: sábio, humano, justo e bom. É de Pedro II uma frase histórica através da qual é por ele exaltada o papel do professor primário:”Se eu não fosse imperador, queria ser mestre escola. Não conheço missão mais nobre do que essa: dirigir as inteligências moças e preparar os homens do futuro”. A direção do Hotel Bedford, em Paris, havia diligentemente providenciado para que tanto no interior da casa com nas ceracan as – ruas e travessas – houvesse naquele entardecer sombrio o máximo silêncio. Era a diferente homenagem – entre tantas – que o peculiar

cavalheirismo francês tributava ao ilustre hóspede. Numa das suítes do Hotel um venerável ancião lutava em seus últimos alentos. D. Pedro II agonizava. Respiração arquejante, porém, lúcido, doridamente lúcido, passavam – lhe pela mente sofredora doces memó- rias, enternecedoras imagens, cenas queridas do Paço de São Cristóvão, lá longe, as doçuras campestres dos verões na Serra e a amorosa dedicação de seu bom povo, sobretudo, o humilde povo negro por quem perdera ele o trono. A tarde se aproxima. Leve brisa drapeja a seda leve dos reposteiros arrepanhados nos caixilhos. Lá fora a noite chega. Aqui dentro, sem queixume, sem um lamento, corre pelas augustas faces a última lágrima. D.PedroII está morto. Atento e vigilante, o governo francês – sem ferir as primeiras manifestações do Brasil republicano – tomava a si, numa admirável

demonstração de alto e exemplar civismo, de solidariedade e de respeito à família imperial exilada, o encargo das últimas homenagens ao soberano. D.Pedro II estava morto. Desenvolveram – se imediatamente as providências oficiais. O interior do templo da Magdalena revestiu – se solenemente do negro luto dos veludos resplandescentes em brocados dourados. No centro da nave o lampadário de cristal e os altos círios iluminaram o catafalco imperial. As colunas de estilo grego do famoso templo emolduraram pela última vez, a fronte do grande sábio, fervoroso cultor do helenismo e do clássico. Ali, na calada da noite, levado em pequeno préstito, em esquife real, foi depositado em uniforme militar e dragonas de general o corpo venerando de D.Pedro II. Sua cabeça de perfil sereno repousava agora – conso- ante melancólico testamento – em almofada verde – amarela contendo um punhado de terra do Brasil. A natureza de França prestava seu tributo ao sábio e ilustre hóspede. As exéquias, presididas pelo Cardeal Arcebispo de Paris, desenvolveram – se ao som do grave órgão desferindo melodias de Gounod. A ela estive- ram presentes a sociedade e a elite cultural da França. Ao se aproximar a hora, os mais históricos batalhões do Exército Francês postaram – se nas imediações do templo. O esquife recoberto pela antiga bandeira do Brasil trazia apenas um lindo ramalhete de flores: homenagem expressiva da rainha Vitória, da Inglaterra. Ao assomar a escadaria do Magdalena, soou o clarim e imediata- mente ouviu – se uma voz marcial: —— Portez armes! Presentez armes! A França inclinava – se numa derradeira homenagem ao grande soberano. Movimentou – se o préstito. Um frêmito de emoção sacudiu a massa parisiense que rendia seu tributo: ao lado do esquife, entre as autoridades civis e militares, e as mais expressivas inteligências da França, destacava – se um homem de cor preta, cabelos brancos de neve, corretamente encasacado. Era brasileiro, vivia em Paris e fora antigo criado do Imperador. Acompanhavam o esquife, em seu habitvert – uniforme da Academia Francesa de Letras, solenes e emoci- onados Lecomte de Lisle, François Coppée, Sardou, Bertrand, Charcot, Alexandre Dumas Filho, Ambroise Thomas, Gounod e, mais próximo à carreta, o grande amigo do morto: Pasteur. Os embaixadores do Espírito, da Cultura e da Ciência de França, rendiam reverentes sua homenagem ao vulto que partia. Já na gare, ao se aproximar o esquife, a figura mais brilhante de Portugal em Paris, juntou – se ao séqüito, cabisbaixa e respeitosa. Era Eça de Queiroz.


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Diário da Cuesta

“Ressignificar

Maria De Lourdes Camilo Souza

Ver as situações vividas com novos olhos neste novo momento é de suma importância. A abordagem direta e crua não nos serve mais. Tem que reciclar o lixo. Enxergar o lírio no lodo. Buscar um novo perfume. Palavras para redefinir algo repugnante em poesia. E mais difícil ainda, olhar de perto sem se envolver emocionalmente, como um estudo cien�fico. Olhar frio e analítico. Porque se inflamar de sentimento porá tudo a perder. Segundo Dr. Barakat “ Para quem compreende a essência da ressignificação não há tempo perdido”. E me surpreendo pensando que no final das contas é verdade! Ninguém nasce pronto. Existe todo um aprendizado, uma evolução, um processo. Abordar com um olho interno e ir mais além das aparências. Dissecando o fato sob nova luz. E dar novos nomes aos bois. Quem sabe não criam asas? Não é mais ou menos o que se vê? Dourar a pílula como diziam os mais antigos. Vou confessar que hoje está difícil, processar determinadas violências. Já tentei olhar de todos os lados, e a coisa continua do mesmo jeito. A verdade é que não podemos mudar o que já aconteceu. Podemos sim, pintar com a Chama Violeta e num ato de extrema liberdade transmutar, e com esse an�doto curar o mundo. Quem enxergar essa possibilidade, no silêncio da sua mente distribua com abundância. Quem sabe ainda há tempo de salvar e dar uma luz aos incautos? Se os iluminados se juntarem como um grande enxame de vaga-lumes possam clarear o mundo. E de muita luz e muito amor estamos necessitados.

Estátua de Raul Torres na

Praça do Bosque (Botucatu)

você sabia? Que teria sido brasileiro o famoso herói inglês que marcou presença na Primeira Grande Guerra Mundial? Teria sido botucatuense esse herói? Teria nascido na Cuesta de Botucatu esse herói que encantou gerações com sua bravura e idealismo? A Revista Peabiru apresentou minucioso estudo sobre a trajetória desse herói mundial. Na história ou na “lenda” de Lawrence da Arábia, temos como berço natal do herói a Cuesta de Botucatu, mais precisamente, a Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada Vitoriana. em Verdade ou lenda ?!? Segredo guardado ou sonho “botucud

GRANDE CAMPEÃO DA F 1 - foi o primeiro/abriu o caminho!!! Emerson Fittipaldi foi o primeiro brasileiro a se tornar campeão mundial de Fórmula 1. Foi bicampeão em 1972 e 1974, campeão (Fórmula Indy), em 1989 da CART e bicampeão das 500 milhas de Indianápolis em 1989 e 1993! Leia “Clã Fittipaldi: uma família que tem carros de corrida e motor nas veias” - Página 4

Felipe Massa & O Tsunami do Azar...

Felipe Massa e o grande Pentacampeão da Fórmula 1, Schumaker, no Vale do Sol. PÁGINA 2

Fotos: Rodrigo Scalla

INI – Na pági– DINUCCI & PARD RO DE BOTUCATU família PARDINI com Botucatu. ORES DO FUTU da OS CONSTRUT profundas raízes ico que traz as em uma na 3, leia o histór sua folha mãe que busca da”) um pingo d’água “Cuesta Rasga tica através de na quarta página Uma viagem fantás Cuesta de Botucatu... (leia da Embaúba no cume

AS LOJAS DO COMÉRCIO ENFEI TAM SUAS VITRINES PARA O NATAL !

fiteatro: VAMOS

ue a sua reePardini conseg ipal de O prefeito Mário à Prefeitura Munic i leição (2020/2024) início da campanha, Pardin o Botucatu. Desde na preferência do eleitorado vinha despontando vo da SABESP, teve destaExecuti 35 mubotucatuense. positiva à frente dade capaci que por sua to, Pardini enfren te seu manda Botucatu em nicípios. Duran ram ções que ocorre tou as inunda os generalizados pontes e estrag com queda de tar a pandemia teve que enfren o ncia, anhou sequê e, em tu acomp ... Ufa... Botuca do vírus chinês equipe capacitada frente de uma OU a sua conseu trabalho à Municipais, RENOV e, nas Eleições O ELEITO ! fiança! ELE É

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QUARTA-FEI RA 09 de dezembro de 2020

BOTUCATU DANIA EM o de 2020 ano I Nº 31 de dezembr E E DA CIDA TERÇA-F EIRA 15

TU NIA EM BOTUCA

TE E DA CIDADA

Ele é o Eleito! NA DEFESA DO

RAUL TORRES é um orgulho para Botucatu. Faz parte do TRIO DA MÚSICA RAIZ: ANGELINO DE OLIVEIRA, RAUL TORRES E SERRINHA. Praticament e região a CAPITAL DA MÚSICA e, fazendo de Botucatu CAIPIRA ou MÚSICA RAIZ! Com estátua na Praça do Bosque, Raul Torres tem resgatado o seu OUTRO LADO MUSICAL: do SAMBA RURAL ou SAMBA DO INTERIOR. O original e excelente TRIO GATO COM FOME, resgata com muito brilho dez sambas de Raul Torres, no álbum EM BUSCA DOS SAMBAS DE RAUL TORRES. Botucatu não poderia ficar desconhecendo esse lado musical de Raul Torres e com o também. Ver matéria completa qual fez muito sucesso, na página 2

Amanhã, 15 de novembro, é dia de Eleição Municipal e é, também, feriado da Proclamação da República. Em Botucatu são 321 seções eleitorais no Município de Botucatu e são 101.025 eleitores. O Chefe do Cartório Eleitoral da Comarca de Botucatu, Igor Ignácio, destacou algumas recomendações para o dia de amanhã: o horário de votação tem 1 hora a mais, começa h. e vai até as 17h., sendo às 7 que os eleitores com mais de 60 anos terão preferência nas 3 primeiras horas. Essa preferência é por todo o dia das eleições. res doentes, deficientes Eleitoou grávidas também terão preferência. Será seguido o Protocolo to social e o uso de álcool de Segurança, com distanciamengel obrigatórios em todas além do uso de máscara. O TRE recomenda que cada as seções, portador de sua própria eleitor seja caneta para assinatura e até para teclar os números na urna. Recomenda também que o leitor leve cumento com foto. doO TSE lembra que o voto é obrigatório. Só não é para os analfabetos, os maiores de 70 anos e nem obrigatório para os maiores de 16 e menores de 18 anos. Quem não pud

Diário da Cuesta

ano I Nº 26

E E DA CIDADANIA EM BOTUCAT

AMBIENT DO MEIO

SÁBADO DOMINGO 14/15 de novembro de 2020

Diário da Cuesta

NA DEFESA DO MEIO AMBIENT

NA DEFESA

E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

Nº 06 SEGUNDA-FEIRA de 2020 16 de novembro

EMBAÚBA

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE

RAUL TORRES E O SAMBA RURAL

Nº 05

a Diário da Cuest

Diário da Cuesta

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JORNALISMO MODERNO


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