Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 252
SEGUNDA-FEIRA, 30 de AGOSTO de 2021
Pfizer e BioNTech assinam acordo com Eurofarma para fabricação no Brasil de vacina contra Covid-19
A Eurofarma começará a fabricar as doses prontas a partir de 2022. Produção anual deverá exceder 100 milhões de doses. Distribuição será exclusivamente para a América Latina. Produção das vacinas será feita em Itapevi (SP). Por G1 Pfizer e BioNTech anunciaram nesta quinta-feira (26) a assinatura de uma carta de intenção com a farmacêutica brasileira Eurofarma para fabricação local da sua vacina contra Covid-19 e distribuição na América Latina. Esta será a terceira vacina fabricada em território nacional. A CoronaVac, da Sinovac, é fabricada em parceria com o Instituto Butantan (SP). Já a vacina da AstraZeneca/Oxford é fabricada pela Fiocruz (RJ). Segundo comunicado das empresas, a Eurofarma receberá o produto de instalações nos Estados Unidos. A fabricação das doses acabadas terá início em 2022 e todas as vacinas serão distribuídas exclusivamente na América Latina. “Em plena capacidade operacional, a produção anual deverá exceder 100 milhões de doses”, informaram.
37 Micro-ônibus da CAIO vão operar na Zona Leste da Capital A Allibus Transportes adquiriu 37 micro-ônibus F2400, produzidos pela Caio, para operar no Sistema de Transporte da Zona Leste de São Paulo. Com o objetivo de continuar oferecendo um serviço eficiente aos passageiros e colaborar ainda mais com o transporte coletivo paulista, a Allibus agregou mais unidades do F2400 versão urbana em sua frota, pela praticidade do modelo em circular por ruas mais estreitas, facilidade de manutenção e reposição de peças. Sobre os F2400 fabricados para a Allibus Os micro-ônibus possuem comprimento de 8.935 mm, embarque central e sistema multiplex, que identifica possíveis falhas na parte operacional e elétrica do veículo. Elevadores semiautomáticos e poltronas reservadas a pessoas com deficiência (PcD), mobilidade reduzida e idosos, propiciam total acessibilidade às unidades, produzidas segundo as normas vigentes. Todos os ônibus são equipados com ar condicionado e filtro anti-pólen, componente que impede a entrada de impurezas e poluentes prejudiciais à saúde. Os F2400 contam também com itens que conferem maior comodidade durante as viagens, como poltronas estofadas e janelas com barreiras aos efeitos solares. A iluminação interna e itinerário eletrônico são em LED, proporcionando economia e durabilidade. (Assessoria de Imprensa Grupo Caio)
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Gesiel Jr. da ABL – Academia Botucatuense de Letras
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ARTIGO Em mês tórrido, fica a sublimação dos avatares! Eduardo J.R.Santos Universidade de Coimbra “é tarde meu amor estou longe de ti com o tempo, diluíste-te nas veias das marés, na saliva de meu corpo sofrido agora, tuas máquinas trituraram-me, cospem-me, interrompem o sono habito longe, no coração vivo das areias, no cuspo límpido dos corais... a solidão tem dias mais cruéis tentei ser teu, amar-te e amar o falso ouro...quis ser grande e morrer contigo enfeitar-me com as tuas luas brancas,
pratear a voz em tuas águas de seda...cantar-te os gestos com ternura mas não águas, águas inquinadas pulsando dentro do meu corpo, como um peixe ferido, louco em mim a lama... e o visco inocente dos teus náufragos sem nome-de-rua, nem estátua-de-jardim-público aceito o desafio do teu desdém na boca ficou-me um gosto a salmoura e destruição apenas possuo o corpo magoado destas poucas palavras tristes que te cantam” Al Berto, de Coimbra (in Livro Quarto - Trabalhos do olhar) E do Brasil (obrigado mana Camila Leporace, pela fantástica produção musical da sua família)
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ARTIGO
“La Violetera” Maria De Lourdes Camilo Souza Sou da geração que viu La Violetera com Sarita Montiel, e se encantou ao assisti-la, se deliciou ao ouvi-la cantar. Cheguei a comprar o disco de vinil, com as músicas do filme. Vi mais tarde o seriado do Chavez, inúmeras e repetidas vezes, rindo muito daquelas cenas ingênuas. E nunca teria imaginado que a mesma Sara Montiel era a “Bruxa do 71” E claro, o queixo caiu, literalmente. Não estou desmerecendo a atriz, pelo contrário, é um papel como qualquer outro, muito digno por sinal, e o que lhe tocou naquele momento, e ela o viveu lindamente como o anterior, da jovem que vendia violetas cantando. Como “O estranho caso de Jeremy Button” vivido por Brad Pitt, que no filme começa muito idoso, e no final do filme está jovem. E ele, como o vinho bom, quanto mais fica velho, melhor se torna. Caminho inverso mostrando dois exemplos vividos por atores no cinema e televisão. Nós pobres mortais, na vida real, de repente nos vemos em situações semelhantes. Passamos a vida tentando nos encaixar em parâmetros impostos por outros, sofrendo para entrar num modelo que absolutamente não se adapta ao nosso mais profundo ser. Lagartas querendo voar. Um belo dia, simplesmente relaxamos, nos aceitamos e passamos a nos amar. Gostar do ser que nos tornamos, apren-
dendo com os tombos e revezes. O pato desengonçado com a voz ridícula, vivendo no meio dos cisnes. E aí, só aí, quando não há mais a necessidade de agradar terceiros, mas somente a nós mesmos. Palhaços no nosso picadeiro. Então o processo da transformação acontece, justamente quando não nos preocupamos mais. Do nada as asas aparecem, e alçamos o voo da liberdade.