Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 253
TERÇA-FEIRA, 31 de AGOSTO de 2021
Cavalgada Cívica em Bauru
O município de Bauru reuniu, no sábado (28), mais de 3 mil cavaleiros e charreteiros para uma cavalgada em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. De moto (motociata), de carro (carreata) ou, quem diria, a cavalo (cavalgada), cresce o apoio ao presidente em todo o país.
É um fenômeno sociológico. É a manifestação voluntária e entusiástica da população. O evento considerado “um esquenta para o dia 7 de Setembro”, mostra o patriotismo do brasileiro que luta pela liberdade: o verdadeiro respeito à Constituição e o fim da censura. Página 3
Ministro/Astronauta na UNESP O Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, prestigiando a Unesp/ Botucatu. Com a presença do Reitor da Unesp, Paschoal Barretti, do Secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales e dos Diretores do Cevap, Benedito Barraviera e Ruy Seabra, o Ministro Marcos Pontes participou (27) no Cevap de solenidade que destacou, para o MCTI, a importância científica do Selante de Fibrina e do Soro Antiapílico.
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ARTIGO Maria De Lourdes Camilo Souza Hoje ela faria 101 anos. Logo cedo me lembrei dela. O dia passou rápido, e uns minutos antes das 13.30, peguei a minha sacolinha com utilidades para o trabalho na Loja Mundo da Apae. Levo sempre umas coisinhas, tais como celular, chave. Hoje cismei de levar uma agenda que foi da minha mãe para fazer umas anotações sobre a Noruega. Queria escrever sobre Tronsø. A tarde demorou a passar, recebi poucas pessoas lá hoje. E ali pelas 16 apareceu uma menininha na porta da loja. Muito bonitinha, me encantou. Falei um oi para ela. Estava meio com receio porque não me conhecia. E tinha alguém com ela. Era uma senhora. A menina entrou na loja e foi direto pegar um urso de pelúcia que virando do avesso, se transforma em um ônibus azulão. Perguntei seu nome, ela respondeu Maria. Eu falei, é mesmo? O meu também. E ela disse que a avó também se chamava Maria. Eu brinquei com ela, somos as três Marias. A avó procurava por um vestidinho para a neta. Fui ajudá-la. Mas o vestido azul que mostrei era um pouco grande para a Maria. Esta se distraia abrindo o urso pela barriga e puxando o interior para virar o ônibus. Entrei na brincadeira, atendendo aos pedidos dela e ajudei, mostrando como fazia. A avó Maria tomou um café, cortesia do Apae. Eles nos mandam lá da cozinha, esse mimo: uma garrafa de café fresquinho e um lanchinho delicioso. E a Maria serelepeava pela loja se encantando com alguns objetos, mas grudada no ursinho. Algum tempo depois de conversa com a D. Maria, ela levantou-se pegando a bolsa e os desenhos, trabalhinhos da neta, daquela tarde, dirigindo-se á saída. Tentou dissuadir a menina a deixar o ursinho comigo dizendo que não o podia comprar e que era meu. E a Maria dizia: Não é não! É meu! E saiu correndo porta afora descendo pelos canteiros do jardim. A avó correu atrás da netinha que fugia. Sai para fora da loja, pensando em segui-las. Junto á porta de saída dos assistidos, estava a Beatriz que
“Maria”
estava com elas. E a Senhora Maria deve ter lhe contado o ocorrido. Beatriz olhou para mim e falou-me: “não se preocupe eu levo para você”. Assenti e voltei para o interior da loja. Minutos depois entrou a Beatriz dizendo: Não tive coragem de tirar o brinquedo dela. E se ofereceu para pagar o valor do ursinho. Eu a tranquilizei, dizendo: não se preocupe, eu falo com a Abigail Fogueral e está tudo certo, afinal é uma doação. E de repente tive um insight. A primeira filha da minha mãe nasceu morta, problemas no parto com fórceps. E ela foi chamada Maria. Todos os natais, minha mãe comprava roupas e uma boneca e dava para alguma criança carente. Quando ela já não podia mais, eu fazia por ela. Com o passar dos anos, depois de sua morte, parei de fazer isso. Hoje no dia do seu aniversário percebi que havia um desejo dela manifestado atrás do que aconteceu. Nunca levo meu cartão de crédito para a loja. Hoje por acaso levei. Depois que Bia saiu da loja pela porta de comunicação com o corredor interior, peguei o cartão e fiz o pagamento, registrando como minha compra. Depois fechei a loja um pouco antes das 17, passando pelo financeiro. Passando pela sala da Beatriz Maria Carvalho disse a ela: Está tudo certo e senti como que se uma chuva de benção corresse pelo meu corpo, arrepiando a pele. Interiormente sentia que minha mãe estava ali comigo.
EXPEDIENTE
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
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Cavalgada Cívica em Bauru
Os organizadores da Cavalgada da Família, em Bauru, com objetivo de reunir, entre outras, famílias ligadas ao agronegócio e em apoio ao presidente, ficaram entusiasmados com o sucesso cívico da Cavalgada. A estimativa era de que cerca de mil cavaleiros e animais participassem e a presença foi de mais de 3 mil cavaleiros e charreteiros, mesmo com o tempo frio e chuvoso, fora a mobilização da população por todo o trajeto. O evento teve início com a concentração em frente ao portão principal do Recinto Mello Moraes, na avenida Comendador José da Silva Martha. A saída aconteceu as 10h, seguindo até a Praça Portugal, com contorno na praça e retorno pela mesma avenida até o recinto, em um trajeto de cerca de seis quilômetros, de acordo com a organização. Na divulgação da cavalgada, a ênfase durante a semana, foi o fato de Bauru receber o primeiro evento em apoio ao Governo Federal, com participação de cavalos, após as mobilizações com uso de carros, motocicletas e jet skis, ocorridas em vários pontos do país. Com a presença da Prefeita Municipal de Bauru, Suellem Rosim e de políticos da cidade e região, o evento teve a coordenação do deputado Frederico D’Avila e de associações ligadas ao agronegócio. Com a presença destacada dos deputados Carla Zambelli, Capitão Augusto, General Peternelli, Letícia Aguiar e Castelo Branco, o evento contou com as prestigiosas presenças do bauruense Marcos Pontes, Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, do Ministro do Turismo, Gilson Machado e do ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
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Esportes Lucas Nogueira
Paralimpíadas 2020: Brasil se destaca em 6º lugar com 35 medalhas
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio tiveram início na última semana e os paratletas brasileiros já conquistaram 12 medalhas de ouro Após o término dos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020, onde o Brasil quebrou recordes de medalhas e deixou sua marca em novas modalidades, agora é a vez dos atletas paralímpicos deixarem suas marcas no esporte. O início das Paralímpiadas foi na última quarta-feira (25), e agora passada quase metade dos dias de evento, o Brasil está na sexta posição com 12 medalhas de ouro, 8 de prata e 15 de bronze. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) mostrou como meta para esta edição ficar entre o TOP10 entre os países com mais medalhas pelo quarto ano consecutivo, a sexta posição foi assegurada na madrugada da segunda-feira (30) com a paratleta Beth Gomes no lançamento de disco F52 que conquistou o ouro, Vinícius Rodrigues a prata no Atletismo – 100m T63 e mais uma prata no tênis de mesa na final contra a Austrália com a paratleta Bruna Costa. O Comitê Paralímpico Brasileiro até segunda-feira (30), havia conquistado sua medalhas pelos atletas nas nas modalidades diversas de atletismo, natação, tênis de mesa, esgrima, hipismo, judô, remo e halterofilismo. Em comparação às Paralimpíadas do Rio de 2016, até o momento o Brasil está a frente de adversários como a Austrália, Alemanha e Holanda, federações que na última edição ficaram a frente do Brasil na classificação final dos Jogos Paralímpicos. A equipe brasileira de atletismo tem uma outra meta que já está próxima de ser batida, obter 100 medalhas ouro no acumlado da história da delegação na competição. Até o momento, a 99a medalha foi conquistada pela Beth Gomes. Beth nesta edição bateu um recorde mundial em sua modalidade de lançamento de disco F52, ela foi a última a lançar, e estabeleceu um
novo patamar, 17,62m. É esperado que nos próximos dias, a delegação brasileira deve conquistar mais medalhas no atletismo e natação, modalidades que estão com grandes chancer, são favoritos para saírem medalhista na bocha, ciclismo e parcanoagem. O CBP também tem boas chances em esportes coletivos como no futebol de 5. Seguindo no objetivo da 100a medalha de ouro na história das Paralimpíadas.