Edição 262

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

ano I Nº 262

SEXTA-FEIRA, 10 de setembro de 2021

Uma grata revelação artística leva um pouco de Botucatu para a Televisão Brasileira: Marianna Alexandre Página 3

Pista de Bicicross: É Show!

Investimento da Prefeitura no esporte e na segurança dos ciclistas! Essa é a pista de bicicross, no Jardim Flamboyant, agora totalmente iluminada com luminárias de LED. São 12 postes, com luminárias de 200W. Tecnologia que garantirá aos atletas e praticantes da modalidade a possibilidade de treino e diversão também no período noturno.


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Diário da Cuesta

ARTIGO

UM DESFILE DE 7 DE SETEMBRO Marcelo Delmanto A data de 7 de Setembro, pra mim, é muito emblemática. Uma das coisas que sempre me agradaram foram os desfiles pelas ruas que ocorriam desta data. Gostava de ver o desfile do Tiro de Guerra, das fanfarras do Colégio La Salle e do Colégio Santa Marcelina, estas últimas, principalmente, chamavam minha atenção, digo isso pois existem outras escolas com fanfarras similares, mas não tão expressivas como essas duas. Curiosamente, em uma ocasião, no início da década de oitenta, eu devia contar com nove ou dez anos de idade, eu e meu irmão, Armando, participamos de todos os atos oficiais desse dia. Primeiramente, logo pela manhã houve um Ato Cívico, isto é, se reuniam em frente à Prefeitura Municipal, várias autoridades, onde eram executados o Hino à Bandeira, o Hino Nacional, depois disso ocorria o Hasteamento da Bandeira. Em seguida começava o desfile de todos esses grupos, como eu já disse porém, nessa época, desfilava também o Grupo Escoteiro Padre Anchieta. Coincidentemente, eu e meu irmão éramos Lobinhos, isto é, uma categoria anterior a Escoteiro. Sendo assim, quando organizavam o desfile, os dirigentes do Grupo Escoteiro Padre Anchieta escolheram dentre todos, eu, meu irmão e um outro lobinho que infelizmente não me lembro o nome, para irmos à frente do Grupo, carregando uma grande faixa que nos identificava. A sensação era indescritível, nesse momento eu me senti a pessoa mais importante da terra, isso porque era a primeira vez que assumia uma posição de destaque. Pra um menino de mais ou menos dez anos de idade, sendo somente Lobinho, ir à frente de seu Grupo Escoteiro e ainda por cima, carregando a faixa com a identificação desse mesmo grupo, era o máximo. Depois dessa data não seguimos no Grupo Escoteiro, mes-

Armando/Lobinho

Beth, Marcelo e Armando

mo porque nós nos mudamos para a cidade de São Paulo /Capital, impossibilitando totalmente que continuássemos a exercer essa atividade. Isso, porém não tirou o gosto que tenho por esses desfiles. Recordo, ainda, que em outros desfiles, como o do Aniversário de Botucatu, eu e meu irmão voltamos a participar, mas com cavalos. Os cavalos eram transportados da Sociedade Hípica de Botucatu até o Recinto da JVC Eventos, na entrada da cidade e de lá desfilávamos durante todo o trajeto montados em meio a outros colegas que também iam desfilar dessa maneira. Foi muito bom e ainda é apreciar esses desfiles cívicos que, principalmente em Botucatu, sempre foram memoráveis, e por essa razão, eu sempre ansiava pela chegada dessas datas para poder apreciar novamente essa maravilha. Infelizmente com as restrições que a Pandemia da Covid-19 nos impõe, tais atividades não podem acontecer da mesma maneira que estávamos acostumados, porém isso não tira o brilho e a importância desse ato de cidadania que tanto agrada grande parte da população de nossas cidades.

Aniversário de Botucatu/Hípica

Marcelo/Lobinho

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

WEBJORNALISMO DIÁRIO

Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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Uma grata revelação artística leva um pouco de Botucatu para a Televisão Brasileira: Marianna Alexandre

Marianna é neta do professor botucatuense Darbi José Alexandre, formado no IECA onde foi expressivo líder estudantil. E é filha do botucatuense Marcelo Felipe Alexandre, destacado Capitão de Mar e Guerra da Marinha do Brasil, nascido na Misericórdia Botucatuense. Marianna é carioca mas carrega, com muito orgulho, o sangue de uma tradicional família de imigrantes que veio engrandecer Botucatu. Ela tem 20 anos e está entrando em um grande desafio em sua precoce, porém intensa, carreira artística: integra o elenco da última fase da trama bíblica Gênesis, da RecordTV, na qual dá vida a Amarilis, irmã do Faraó Sheshi. Marianna faz seu primeiro trabalho nas telinhas após se consolidar no teatro musical, com destaque para os espetáculos A Noviça Rebelde e Se Meu Apartamento Falasse. Marianna, além de atuar, canta, compõe, toca piano e dubla. Outro grande desafio para Marianna será interpretar a famosa cantora e pioneira do rock no Brasil, a Celly Campello, num filme. Seguramente, Marianna tem um longo e promissor caminho pela frente nas artes cênicas.

‘Um Broto Legal’ E a história da artista com o cinema ganhará continuação em breve, embalada pelo ritmo da Jovem Guarda e hits como ‘Estúpido Cupido’ e ‘Banho de Lua’, sucessos na voz de Celly Campello, personagem real que terá sua vida adaptada para as telas e será vivida por Marianna, que chegou a mudar radicalmente de visual para se aproximar ainda mais da imagem da cantora. Com direção de Luiz Alberto Pereira, a cinebiografia musical ‘Um Broto Legal’ vai transitar por diferentes fases, partindo da infância em Taubaté, passando pela ascensão meteórica no rock nacional, até a decisão do término da carreira em função do casamento, no auge dos anos 60. Celly Campelo “Com certeza foi uma responsabilidade imensa interpretar a Celly, uma cantora tão importante e querida pelo Brasil. Costumo dizer que quando a personagem é fictícia temos uma liberdade maior de criação, diferentemente do que acontece com alguém que existiu de verdade, já que é preciso fazer com que o telespectador consiga enxergar aquela pessoa bem na frente dele. Todo o processo exigiu um outro tipo de dedicação e entrega, em que precisei internalizar muitos detalhes, e para a preparação, tive a oportunidade de conversar com pessoas que estiveram presentes na vida dela, como Dimas Oliveira e o irmão mais velho, Tony Campello. Também assisti à diversas entrevistas na internet, busquei fotos que mostrassem um pouco do seu dia a dia, e materiais que a retratavam nos palcos, tudo para aprender seus trejeitos e formas de cantar”, conta Marianna, que, após concluir a novela, tem esse como seu primeiro grande projeto para 2022, ainda sem data de estreia.

Giovanna, Marcelo Felipe, Elaine e Marianna


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ARTIGO

“Sinfonia Amarela”

Maria De Lourdes Camilo Souza Vínhamos alegres voltando de um passeio e almoço delicioso no Shopping, regado com um chope geladinho. E como não podia faltar, uma muito colorida e deliciosa casquinha de Sorvetes Naturais. Muitas fotos com direito a poses de modelo na Renner, usando chapéus de praia e bolsas. Muitas gargalhadas no estudo de cada pose da nossa modelo de plantão Marina Dionysio. Vanderli, Marina e eu, ficamos literalmente de bocas e olhos abertos, na virada daquela esquina a caminho para a minha casa. Num repente nossos olhos pararam em dois ipês maravilhosos e se extasiaram. Tinham por fundo um céu azul brigadeiro, o sol brilhando alegre. E fomos sacudidas em seguida ao passarmos por uma lombada não vista e muito menos pressentida. Ops! Foi bom para descer da nuvem, mas estava tão bonito, que deveríamos ter parado para fotografar. Veranico e primavera antecipados, depois da lua azul que abalou geral. Botucatu se vestiu de um amarelo alegre e renovador desses majestosos ipês floridos! Efêmeras e leves nuvens de flores, que deixaram tapetes coloridos pelas ruas, bairros, jardins. Há que se alimentar as almas e nossos olhos com o céu azul, energizar o ser dessa sinfonia bailante desse vibrante amarelo que tingiram nossas ruas e bairros da cidade. Deixar essas imagens preencherem nosso ser, inspirarem nossa meditação criando os sons que embalam nossa alma numa oração de gratidão à natureza exuberante.

VOCÊ SABIA? Que teria sido brasileiro o famoso herói inglês que marcou presença na Primeira Grande Guerra Mundial? Teria sido botucatuense esse herói? Teria nascido na Cuesta de Botucatu esse herói que encantou gerações com sua bravura e idealismo? A Revista Peabiru apresentou minucioso estudo sobre a trajetória desse herói mundial. Na história ou na “lenda” de Lawrence da Arábia, temos como berço natal do herói a Cuesta de Botucatu, mais precisamente, a Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada em Vitoriana. Verdade ou lenda ?!? Segredo guardado ou sonho “botucudo” surgido antes da virada do século passado?!? Mas fica – com certeza! – a imagem positiva e heroica de Lawrence da Arábia: um brasileiro nascido na CUESTA DE BOTUCATU.


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