Diário da Cuesta
ano I Nº 276
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
PELÉ
SEGUNDA-FEIRA, 27 de setembro de 2021
Eleito o “Atleta do Século XX”, Pelé encantou o mundo com seus GOLS, dribles e passes. Foi designado o “Embaixador Mundial do Futebol”. Tri-Campeão Mundial, foi homenageado jornalisticamente por Botucatu, em 1970, quando da conquista do Campeonato Mundial de Futebol. O jornal “Vanguarda de Botucatu”, de 20/06/1970, estampava na capa a ilustração/arte do Mestre Vinicio Aloise. Pelé, orgulho do Brasil! O REI DO FUTEBOL!!!
PERSONAL TRAINER
Botucatu com tecnologia de ponta e formação internacional! A partir dessa 2ª feira Botucatu contará com moderna academia para treinamento integral em um espaço inovador: STUDIO PERSONAL, nas proximidades da Praça Brasil Japão. Com a coordenação da professora AMANDA CAMPOLIM experiente técnica com sólida experiência e grande número de alunos e ex-alunos. Com vários cursos de especialização, a profa. Amanda concluiu recentemente o Curso de Especialização na Universidade de Leipzig, na Alemanha. Botucatu ganha, assim, uma academia com tecnologia de ponta no bairro Vila Sônia. Parabéns! Avante!
2
Diário da Cuesta
ARTIGO
Quantas perguntas a fazer...
José Maria Benedito Leonel Num texto seco, xucro, bruto, sem contexto, expor-se plenamente, sem clemência, sem circunstâncias atenuantes e consequências medidas, nunca foi fácil. Estar-se nu, sem pintura e disfarces, sem religiões, deuses, heróis, ideologias assusta. Ver-se por inteiro, buscar a própria essência, definir-se, assenhorar-se de si mesmo, respondendo definitivo o que se é realmente, para que se vive e porque se morre não é tarefa simples. Saber-se finito ou eterno, dono do próprio árbitro ou escravo dele, senhor da razão ou servo do coração é temeroso. Conceituar-se, bastar-se a si mesmo ou apoiar-se no outro é desinteressante.
Desequilibrar o ego, deixar-se ser id ou matar-se pelo super ego não nos motiva. Quantas perguntas a fazer.... Afinal, viver sem entender nada, não pode ser tudo. É, ao menos desumano ser humano nas conveniências, ser forte com os fracos mas lamber botas dos poderosos. Não dá pra vestir as personas do teatro grego e fazê-las de rosto. Afinal, elas são só máscaras para os personagens. Quero o meu como ele é. Sei que não é fácil mastigar-se a si próprio e gostar do próprio sabor. Às vezes tento me entender, mas amenizo, justifico, pondero, explico, guarda costa de mim mesmo. No fundo nunca me mostro como sou, se é que sei. Por que isso agora? Porque está solto por aí um vírus espantando egoísmos, cobrando gestos humanos e sentimentos nobres, compaixão por exemplo. Parece que ele, o vírus, está a nos cobrar o que realmente somos, ou seja, humanos. E isso, além de surpreendente é assustador porque adormecido dentro de nós. E vem o temor. Afinal, sabemos, o dia de amanhã nunca ninguém viu. Só isso, simples assim.
Uma boa notícia...
ARTIGO
Eduardo J.R. Santos Universidade de Coimbra Hoje chegou o outono, mas para contrariar a melancolia, chegou do Brasil, em início de primavera, uma boa notícia. Publicação em fase final do artigo: (SOBRE)VIVER EM SITUAÇÃO DE SEM-ABRIGO EM PORTUGAL: A EMERGÊNCIA DE RESPOSTAS INOVADORAS, Polêm!ca, vol. 20, nº1, pp. 23-42 (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). Grato e parabéns às minhas jovens coautoras: Andreia Pina, Bárbara Fernandes, e Beatriz Lourenço. Bem hajam, havemos de escrever mais!
EXPEDIENTE
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
WEBJORNALISMO DIÁRIO
Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
3
Diário da Cuesta
Pelé (1940) é um ex-jogador brasileiro de futebol. Conhecido como “Rei Pelé”, encantou o mundo com seus dribles e passes. Foi designado o Embaixador Mundial do Futebol. Foi eleito o “Atleta do Século”. Levou o Santos Futebol Clube, onde atuou por mais de duas décadas, a ganhar mais de quarenta títulos. Edson Arantes do Nascimento nasceu em 23 de outubro de 1940 (80 anos).
Pelé foi artilheiro do campeonato paulista, ganhou o título 11 vezes, onde 9 foram consecutivas. Foi artilheiro da Taça Brasil, da Taça Libertadores e do Torneio Rio São Paulo. Fez sua estreia na Seleção Brasileira com apenas 17 anos, incompletos, onde só se despediu em 1971. Jogou no New York Cosmos de 1975 a 1977. Foi Ministro dos Esportes entre os anos de 1995 e 1998. Aos 80 anos, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, revelou nas redes sociais que foi operado para a retirada de um tumor no cólon direito. Foi anunciado que o ex-jogador de futebol tinha sido internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após um desmaio em casa. Na ocasião, a assessoria do maior jogador de futebol de todos os tempos informou que era só exames de rotina. “Meus amigos, muito obrigado pelas mensagens de carinho. Eu agradeço a Deus por estar me sentindo muito bem e por permitir que o Dr. Fábio e o Dr. Miguel cuidem da minha saúde. No último sábado fui submetido a uma cirurgia de retirada de lesão suspeita no cólon direito. O tumor foi identificado na realização dos exames que mencionei na última semana”, disse em nota.
Os “reis” Pelé e Roberto Carlos
Casal famoso: Pelé e Xuxa
4
Diário da Cuesta
ARTIGO
“Aceita que dói menos”
Maria De Lourdes Camilo Souza Há uns anos atrás se me dissessem isto, eu ia retrucar mais que a “muié do pinhé”. Alguém se lembra? Aquela que tinha que ter razão sempre em tudo? Pinhé.. pinhé.. pinhé.. Aí com o passar do tempo, e por todas as razões do mundo, ando preferindo ser feliz. Mais recentemente adotei uma pequena “dashound”, a Mindy, e não pedi certificado de raça nem nada, adotei. Sabia o seu antecedente de mãe, a Cacau que foi encontrada abandonada e prenha. Me encantei com a bolinha cor de mel com dois olhinhos pidões translúcidos. E que nasceu no dia dos namorados, e um mês depois fui buscá-la. Passados umas poucas semanas comigo, o pacotinho começou a crescer, tinha uma fome danada, unhas afiadíssimas e dentinhos piores, mais que pontiagudos. E nessa adoção arrumei um monte de arranhões e mordidas ardidas. Então tem sido a custa de sangue, suor e muita paciência para treiná-la. Para quem tinha uma doce e pequena Lady, calma, tranquila como a Chérie, tem sido o que podemos definir “padecer no paraíso”. Eu que pensava numa adorável salsichinha mini, tive a surpresa de ver o pacotinho crescer desmedidamente em comprimento, mas não muito em altura, o que me fez crer que seu papai fosse um doberman. E agora com apenas quatro para cinco meses, ela está maior que a Chérie. Eu que pensava ter encontrado uma companheirinha para ela, tenho lhe pedido perdão de joelhos, pois a Mindy tomou suas duas caminhas e as destruiu, rasgou-as e comeu o conteúdo, pegou seus pratos de água e comida e não permite que ela chegue perto. Não preciso mencionar os xixis e os números 2 , muito maiores e mais fedidos e pela casa toda. E estamos educando o bebezão. Porque Mindy é aquele bebê lindo, saudável mas que cres-
ceu muito e não tem nenhuma noção da sua força. E de repente vem com a bolinha na boca pedindo para brincar. Eu já quase não consigo pegar no colo porque ela está pesada. E estou também tentando fazer dieta para que ela não coma demais, pensando na sua saúde. E a resposta vem nos seus ataques ao meu jardim. Mas se não fosse isto, talvez não tivesse que fazer um novo projeto de jardim. Ela se enfurece se saio de casa, tem medo que eu não volte. Chega a me dar dentadas nos calcanhares quando vou me dirigindo ao portão. E tento acalmá-la dizendo várias vezes : eu já volto, fique com a Chérie. Quanto a limpeza da casa, acabo de limpar e ela vem com as patas imundas de barro. E tenho que refazer tudo. Sem mencionar que quando saio, ao voltar ela raspou as paredes, fez buracos nos canteiros, arrancou alguma planta, e vive com pedras pequenas na boca, que morro de medo que ela engula. E aí estou ali fazendo alguma coisa e ela vem toda dengosa, abanando o rabo e com aqueles olhos doces querendo colinho e eu a pego, apesar do peso e falo: vem cá meu bebezão desajeitado. É o que ela é. Toda essa estória na verdade vem corroborar um outro fato que venho acompanhando na mídia meio que sem querer, mas é impossível se manter alienado. Gente que se nega a ver, como eu mesma no meu caso particular, e aceitar fatos consumados. Como dizem os espanhóis: “Aceptarlo es un hecho”. Fica até feio querer negar e querer mudar a realidade, e pior, querer pintar de cores diferentes um belo quadro de lindas cores primaveris, para um escuro, soturno, infeliz. Contra fatos não há argumentos, e o mundo inteiro está vendo as suas belas cores e luz natural. Então vamos convir? Aceita que dói menos.