Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano I Nº 28
SEXTA-FEIRA 11 de dezembro de 2020
HISTÓRIA DOS BELGAS EM BOTUCATU NO LIVRO:
“BRASIL e BÉLGICA”
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Prefeitura cobra ação mais efetiva da CPFL na manutenção da iluminação pública em Botucatu
O Prefeito Mário Pardini se reuniu em seu gabinete nesta terça-feira, 08, com representantes da Companhia Paulista de Força e Luz, CPFL, para cobrar da empresa solução a diversas reclamações recebidas pela administração municipal sobre lâmpadas queimadas em bairros da Cidade. Participaram da reunião representando a CPFL, Orzila Ortega, consultora de negócios, José Carlos Brizola Jr., gerente de operações de campo, Marcio Antônio Baebe, gerente de obras e manutenção, Marcelo Rodrigo da Silva e Guilherme Marques, coordenadores de operações de campo. Como saldo da reunião, ficou decidida a solução de todas as demandas quanto a deficiência da iluminação pública no Município até o fim de dezembro. Em seguida, será iniciada pela CPFL uma ação de manutenção preventiva em todo o Parque de Iluminação da Cidade. “As concessionárias que prestam serviço em nossa Cidade precisam cumprir com suas responsa-
bilidades e nos ajudar a oferecer uma cidade melhor à população. Esperamos que até os últimos dias de dezembro todos os problemas de lâmpada queimada na Cidade, bem como outros de responsabilidade da CPFL sejam sanados”, afirmou o Prefeito Mário Pardini. A empresa informou que, devido às frequentes chuvas na região, reforçou suas equipes para a realização das manutenções referentes à iluminação pública no município de Botucatu. O plano de ação para regularizar todas as demandas so-
licitadas, inclusive com contratação de equipes adicionais, já está sendo conduzido e o trabalho das equipes acontece em horários que causem o menor transtorno possível à população. A população deve solicitar o reparo da iluminação pública e outros serviços através do WhatsApp da CPFL (19) 3795-1705 ou do aplicativo CPFL Energia, disponível gratuitamente para Android e IOS. Link: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.cpfl. android.autoatendimento
A assessoria de imprensa da CPFL enviou uma nota, que segue na íntegra: “A CPFL Paulista informa que, devido às frequentes chuvas na região, reforçou suas equipes para a realização das manutenções referentes à iluminação pública no município de Botucatu. O plano de ação para regularizar todas as demandas solicitadas, inclusive com contratação de equipes adicionais, já está sendo conduzido e o trabalho das equipes acontece em horários que causem o menor transtorno possível à população. A companhia permanece à disposição dos clientes que necessitarem de serviços por meio do site www.cpfl.com.br, no portal de Serviços Online, ou do aplicativo para celular “CPFL Energia”. A distribuidora disponibiliza também a sua Central de Atendimento por telefone, no número 0800 010 10 10 e o WhatsApp, com assistente virtual, pelo telefone (19) 3795-1705. Todos os meios de contato funcionam 24 horas, todos os dias da semana. ” (Acontece Botucatu)
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Diário da Cuesta
editorial
Foi uma época muito importante para a humanidade: O FIM DO COLONIALISMO! E a BÉLGICA representou, entre os colonizadores europeus, a que utilizou os meios mais violentos, diria até cruéis, no domínio e na exploração dos negros do então CONGO BELGA. Daí a URGÊNCIA do Governo Belga em retirar seus colonos da África:
era situação de risco gravíssima, com os libertos clamando por vingança. Escolheu-se o Brasil e, aqui, a FAZENDA MONTE ALEGRE do fazendeiro José Augusto Rodrigues, do município de Botucatu/SP. Foi uma epopeia... Os belgas eram senhores de escravos e não estavam acostumados ao trabalho rural...com as próprias mãos... A Matriz – a Bélgi-
ca! – os queria longe da Europa... Foram dados todos os incentivos para a Cooperativa dos Belgas de Botucatu: criação de gado, laticínio, fábrica de cerveja... e a volta para a Bélgica ou a integração definitiva ao Brasil. É importante REGISTRO HISTÓRICO!!! A Direção.
“Brasil e Bélgica - Cinco Séculos de Conexões e Interações” Na luxuosa e substanciosa edição desse livro (disponível para download gratuito no site www.brasil-bélgica.com) está registrada a vinda dos Colonos Belgas do Congo para o Brasil, mais precisamente para Botucatu, onde foram alojados na FAZENDA MONTE ALEGRE, comprada pela BÉLGICA. Estava formada a COLÔNIA BELGA DE BOTUCATU/1962. Para registro histórico, os editores foram buscar no livro “MEMÓRIAS DE BOTUCATU”, de 1990 e na PEABIRU - Revista Botucatuense de Cultura, nº 02, março/abril de 1997. O Ministro Belga do Comércio Exterior, Pieter De Crem, esteve no Brasil para fortalecer os laços entre Brasil e Bélgica. Durante seus diversos compromissos, o
Importante manifestação sobre os Belgas em Botucatu: “Em 1961 quando os 1ºs belgas chegaram em Botucatu eu tinha 11 anos e residia na Faz.Monte Alegre que passou a se chamar Soc.Coop. Agro Pec.Belgo Brasileira. Acompanhei o “clima” e expectativa que antecederam a venda da Fazenda aos Belgas, a chegada das
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Ministro tem presenteado seus interlocutores com o livro “Brasil e Bélgica: Cinco Séculos de Conexões e Interações”. Essa publicação, coordenada por Eddy Stols, Luciana Pelaes Mascaro e Clodoaldo Bueno, mostra os “laços entre Brasil e Bélgica”, mostrando que mesmo “separados por um oceano e milhares de quilômetros, Brasil e Bélgica são mais próximos do que se poderia imaginar” E que “trazer à tona esse vínculo é a principal missão desta obra, que nos oferece um registro histórico e cultural importante da relação entre os dois países.” “Estamos certos de que, a partir dela, o Brasil e Bélgica passam a ter uma referência bibliográfica tão relevante quanto
1as.famílias, a montagem das casas pré-fabricadas, a compra dos tratores Ford 8BR, as festividades, o primeiro caso de homicídio, etc... Convivi como amigo de várias crianças belgas e como empregado de seus pais, pois eu trabalhei no terreiro de café, na oficina mecânica e também como carteiro levando correspondências à cavalo em seus sítios. Conheci a maioria das famílias, suas DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
inspiradora, capaz de demonstrar todos os bene�cios da relação respeitosa, harmoniosa e cooperativa entre duas nações” “Faça o download completo ou selecione os capítulos. (AMD) diferenças de língua (francês e flamengo), seus costumes, histórias da vida no Congo Belga, experiências profissionais: havia piloto de avião, mecânicos, encanadores, carpinteiros, etc.; muitos dos assuntos discutidos nas reuniões de cooperados, as festas de fim de ano. Vi a Fazenda Monte Alegre se desenvolver e junto com ela o comércio de Botucatu e Pratânia também ganhavam impulso. Quanto a qualidade da terra, de fato alguns sítios eram melhores e outros muito arenosos . Foi um período marcante que não se apagará da minha memória. Antonio H.Bussoni.
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artigo
VIDA EM TRÊS CONTINENTES
O ser humano é, de per si, migrante? Essa não é, evidentemente, uma pergunta a que me proponho responder. Entretanto, desde os longínquos tempos da civilização, o homem é tentado a migrar, a deixar seus familiares, sua terra natal, seus costumes, sua língua, em busca de outra vida que ele não sabe bem qual seja. Abraão saiu de seu remanso, levando consigo a mulher, Sara, seus empregados, seus pertences, para atender a um pedido de Deus. Trocou tudo isso por uma desconhecida e distante terra prometida.Desde, então,os homens se permitem migrar e nós, brasileiros, somos frutos da imigração européia, sobretudo da portuguesa. Recentemente, chegou-me às mãos o livro “ Minha Passagem por Três Continentes”, da belga Paula Roes Henry. A autora, há muitos anos radicada em Botucatu, relata, com bastante propriedade, sua vida - e de seus familiares - pela Europa, pela África e pela América do Sul. Mais especialmente, pela Bélgica - seu país natal - , pelo Congo Belga e pelo Brasil. A infância e a adolescência da autora guardam momentos de ternura e apreensão, pois viveu as agruras da 2a. Grande Guerra Mundial e viu seu país ser invadido pelas tropas alemãs.Foram anos de violência, insegurança, fome e desespero.Mas a crueldade do conflito também selou o destino de Paula, pois, em um jovem mensageiro de guerra, ela encontrou aquele que seria seu grande amor. “ Na mesma noite, encontrei o soldado belga: era Léon, o meu futuro marido.” No Congo Belga, a autora narra as peri-
VOCÊ SABIA?
pécias - não seriam aventuras? - por que passou a família. O marido, engenheiro agrônomo, foi trabalhar para uma multinacional européia, sociedade algodoeira “Cotonco”, nos confins da África Central. Iniciaram nova vida repleta de esperança, com um casal de pequerruchos a tira colo.O terceiro filho completaria, logo depois, a prole, ainda em território africano. Com a revolução dos negros contra a colonização belga, o casal Henry, após dez anos, retira-se do Congo. A África ficava para trás com sabor de amarga desilusão. A ultima etapa da vida da autora se dá no Brasil, mais especificamente em Botucatu, quando as primeiras 50 famílias de belgas vêm para nosso município na fazenda Monte Alegre, em 1961. O governo brasileiro, atendendo a um apelo da ONU, acolhe os colonos belgas, expulsos do Congo.Segundo a autora, o projeto inicial deveria ter sido em Paranapanema, na fazenda Holambra II, sob orientação dos holandeses da Holambra I, mas o negócio não vingou. Ainda conforme a autora, houve supervalorização
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do preço da fazenda Monte Alegre, numa compra que envolveu o proprietário e os representantes do governo belga.A fazenda, na verdade, embora enorme - cerca de 4 mil alqueires -, tinha terra de péssima qualidade, ainda que com um cafezal verde e produtivo, numa mancha boa. Nascia então a Cooperativa Agro-Pecuária Belgo-Brasileira que, durante quase três décadas, contribui e muito para a economia de Botucatu e região.A fazenda foi dividida em glebas e distribuídas pelos colonos que construíram as casas em estilo europeu. O laticínio da fazenda pasteurizava o excelente leite Belco que predominou no comércio da cidade.Além desse produto, os derivados do leite, eram muito bem aceitos. A autora narra as peripécias de sua família no início de Fazenda Monte Alegre, desde as dificuldades com a língua, com o acesso à escola para os filhos, com a parte financeira, com as precárias condições da zona rural até com o conturbado relacionamento com os próprios belgas. Paula, hoje, é uma respeitável senhora da sociedade botucatuense para a qual entrega toda sua bondade de coração no voluntariado - fato que sempre fez com os desfavorecidos da Monte Alegre - de atendimento às crianças aidéticas do hospital das clínicas da UNESP. Pena que os belgas se foram. A colônia feneceu. Mais uma desilusão para a família Henry. Resta o consolo de ver os filhos casados com brasileiros e seu sonho de amor realizado.O livro tem boa progressividade narrativa e merece melhor divulgação. A linguagem apresenta alguns senões, que podem ser corrigidos em próxima reedição. José Celso Soares Vieira - Professor, Membro e Presidente Emérito da Academia Botucatuense de Letras
Que teria sido brasileiro o famoso herói inglês que marcou presença na Primeira Grande Guerra Mundial? Teria sido botucatuense esse herói? Teria nascido na Cuesta de Botucatu esse herói que encantou gerações com sua bravura e idealismo? A Revista Peabiru apresentou minucioso estudo sobre a trajetória desse herói mundial. Na história ou na “lenda” de Lawrence da Arábia, temos como berço natal do herói a Cuesta de Botucatu, mais precisamente, a Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada em Vitoriana. Verdade ou lenda ?!? Segredo guardado ou sonho “botucudo” surgido antes da virada do século passado?!? Mas fica – com certeza! – a imagem positiva e heroica de Lawrence da Arábia: um brasileiro nascido na CUESTA DE BOTUCATU.
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Os Belgas
Início dos anos 60. Uma nova década estava começando e muitas mudanças no terceiro mundo também... No Brasil, um jovem político chegaria à Presidência da República com esmagadora votação e carregando as esperanças de milhões de brasileiros. Era Jânio Quadros. Tudo era esperança... No continente africano as mudanças eram mais radicais: começava a ruir o sistema colonizador europeu. O antigo Congo Médio (parte da África Equatorial Francesa), depois República do Congo, obtém a sua independência a 15/08/1960. A França perdia uma colônia e a África ganhava um país independente. O Estado Livre do Congo, fundado pelo Rei Leopoldo II, da Bélgica, depois Congo Belga, conseguia a sua independência a 30/06/1960, com o nome de República Democrática do Congo. Já nos anos 70, a intensa campanha de africanização provoca alteração: a República Democrática do Congo passa a ser República do Zaire (com a queda do regime ditatorial que dominava o país desde os anos 70, voltou a denominar-se, à partir de 1997, de República Democrática do Congo). A Bélgica também perdera uma colônia. No continente africano, no início dos anos 60, tudo era esperança para os nativos que buscavam reencontrar as suas raízes e traçar o seu futuro e reconstruir o continente africano, uno e coeso. A par da situação dos africanos, era delicada a situação dos pioneiros europeus que partiram para o desconhecido e foram colonizar, com bravura, aquela estranha terra, com costumes tão diversos dos seus e onde a adversidade era uma constante. Mais particularmente, a situação dos colonizadores belgas era grave: o desentendimento entre as tribos do então Congo Belga pela predominância no poder, fez com que o Governo da Bélgica procurasse uma solução urgente para seus colonos. O retorno puro e simples à Bélgica não encontrou aceitação pacífica: era entendimento predominante a necessidade de se propiciar aos colonos belgas condições “semelhantes” às que tinham no Congo Belga. Dois países passaram a ser objetos de estudo: o Brasil e a Austrália. Logo de início a Austrália foi descartada pelas rígidas normas para imigração que tinha nos anos 60. A atenção do Governo Belga centrou-se no Brasil. Mesmo permitindo a volta à Bélgica, o que ocorreu em larga escala, o Governo incentivava a imigração para o Brasil: o Governo compraria terras e daria apoio e assistência técnica. A realidade, no entanto, era a de que a Bélgica desconhecia o Brasil, mesmo tendo embaixada e consulados no país. Por isso mesmo, utilizou-se da experiência da Holanda, país vizinho que já mantinha uma experiência agrícola na região de Campinas (Jaguaríuna), a Hollambra I, que tinha no comando, como Presidente, Mr. Hoogenboom. O acordo dos dois países previa o encontro, a cargo de Mr. Hoogenboom, de uma área agrícola para a instalação de uma cooperativa para os colonos que estavam saindo do Congo Belga. Talvez aí tenha começado o grande equívoco. A Bélgica não era a Holanda. Embora vizinhos, os dois países tinham as suas particularidades. A Holanda tinha uma população protestante (30%) menor que a população católi-
ca (40%), mas os protestantes eram ativos e unidos. A Bélgica tinha uma população católica (97%) predominante. A população belga tinha maior identidade com os franceses: seu espírito era mais latino. A população holandesa tinha maior identidade com os alemães: eram disciplinados e reservados. A experiência holandesa no Brasil tinha ainda encontrado uma região de terra boa (Campinas) e a predisposição dos colonos holandeses em aceitar a disciplina firme imprimida por Mr. Hoogenboom: a Hollambra I, em Jaguaríuna, era um sucesso. Encarregado pelo Governo Belga de encontrar uma gleba, Mr. Hoogenboom chegou a ser acusado pelos primeiros cooperados de ter escolhido uma terra cansada para os belgas, ao mesmo tempo em que escolhia em Paranapanema (SP), região de terra boa, uma gleba, na mesma ocasião, para ser sede da Hollambra II, como expansão da Hollambra I, para onde foram os filhos dos cooperados da primeira. A Hollambra II, hoje, tanto quanto a primeira, é um sucesso. A escolha de Mr. Hoogenboom recaiu na Fazenda Monte Alegre, localizada no município de Botucatu (SP). Fazenda muito conhecida no Estado, a Monte Alegre era de propriedade do fazendeiro José Augusto Rodrigues e chegara a ter um milhão de pés-de-café. Em 22 de setembro de 1961, era oficialmente fundada a Sociedade Cooperativa Agropecuária Belgo-Brasileira - SCABB, tendo como primeiro Conselho de Administração, o seguinte: Presidente: Mr. J. Henderichx; Tesoureiro: Mr. A. Michiels; Secretário: A. Renard; Conselheiros: Mrs. E.Champion e Loverius. A Fazenda Monte Alegre tinha 4.010 alqueires (9.704 Ha), tendo custado, na época, o equivalente a 650 mil dólares (dólar oficial). No início, coube a cada cooperado 50 ha. e, após a redistribuição ocorrida em 1963, com o retorno de parte dos pioneiros à Europa, coube a cada cooperado uma gleba maior, até o limite de 150 ha. Na Fazenda Monte Alegre eram 418 brasileiros (adultos e crianças) trabalhando para a SCABB e para os cooperados, sendo que na colheita eram contratados “bóias-frias” na Pratânia. O Governo da Bélgica na tentativa de manter a experiência propiciou ajuda à cooperativa e
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aos cooperados. Nesse sentido, foram enviados o correspondente a 4 milhões de dólares à SCABB e aos cooperados (111.938.985,00 de francos belgas para os cooperados e 44.652.456,00 de francos belgas para a SCABB). Com a ajuda econômica e a assistência técnica do Governo Belga, as seguintes construções foram acrescidas à Fazenda Monte Alegre : 1- Usina de Ração, com anexo; 2- Laticínio e poço artesiano (construído por técnico belga); 3-Queijaria e anexo; 4- Caixa d´água; 5- 2 Escolas; 6- 1 Escola de Pré-Primário; 7- 45 casas e Igreja; 8- 2 Silos; 9- Usina de Arroz; 10- Transformadores de Eletricidade. A Monte Alegre, após a redistribuição das glebas, optou pela pecuária e produção de derivados de leite. O Laticínio Belco foi o primeiro no Brasil a produzir leite embalado em saco plástico (máquina importada da França). O leite, o queijo e a manteiga da marca Belco alcançaram renome no Estado. O Laticínio acabou absorvido pelo Leite Paulista. Ficou a lembrança... Posteriormente, no início dos anos 80, tivemos a Cervejaria Belco que produziu excelente cerveja, tendo sido adquirida pela Destilaria Schincariol (transferida para cidade de São Manoel por divergências com a Prefeitura Municipal de Botucatu, em 1985). (AMD)