Edição 300

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Diário da Cuesta

ano I Nº 300

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

SEGUNDA-FEIRA, 25 de outubro de 2021

C&A chegando para o Natal!

É uma vitória para a economia da cidade de Botucatu. Após reunião com representantes da C&A, a Prefeitura Municipal confirmou o retorno da conceituada empresa às atividades comerciais em nossa cidade após sua saída em 2015. O Prefeito Mário Pardini destacou a importância dessa conquista: “Investimento importante que também atrairá mais consumidores para o nosso comércio, que está ressurgindo após período difícil de pandemia”. As novas instalações da empresa serão na rua Amando de Barros, principal corredor comercial de Botucatu.

VAMOS CONHECER A GRANDE REPRESA DO RIO PARDO?!?

O convite é claro e é do Prefeito Municipal de Botucatu, Mário Pardini para que a população conheça a MAIOR OBRA DE INFRAESTRUTURA DA HISTÓRIA DE BOTUCATU: “Convido a população botucatuense a visitar a obra da Represa do Rio Pardo. Uma obra que já faz parte da História de nossa Cidade e que por muito tempo será fundamental para o nosso povo! Visite, seguindo todas as orientações de segurança apontadas no local e veja o tamanho da maior obra de infraestrutura da História de Botucatu!”


Diário da Cuesta

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Gesiel Jr. – ABL – Academia Botucatuense de Letras

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

WEBJORNALISMO DIÁRIO

Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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Diário da Cuesta

GERAÇÕES DA CIDADANIA BOTUCATUENSE

HOMENS QUE FIZERAM BOTUCATU!

ALDO MARTIN BAIXA NO “FRONT”

Todo cidadão que tem como ofício as letras, às vezes se pergunta, se questiona se vale a pena escrever e colocar para fora os sentimentos e mandar mensagens e comentar os fatos...Será que vale a pena? Mas de imediato e em auto- defesa contrapõe outras perguntas: vale a pena viver? vale a pena amar? vale a pena sonhar??? Sim, vale a pena. Sempre vale a pena. Tudo o que se faz, vale a pena. Pois não estamos aqui para isso? Para viver, viver e viver? Como passageiros dessa vida, acredito, devemos fazer o que achamos que devemos fazer, sempre dentro do respeito ao direito dos outros: direito que começa onde, -exatamente, termina ou se limita o nosso. São as leis da convivência. É a lei da vida. Então vale a pena escrevinhar em uma cidade do interior as coisas e os sentimentos que estão a nos dizer alguma coisa. Deixar que as palavras surjam, se combinem e se casem... As nossas crônicas no JB, através desta trincheira democrática que nos foi cedida pela Direção do Jornal, vem sendo uma presença constante desde 1986. Estamos no número mágico, eis que há exatos 7 anos mandamos o nosso RECADO URGENTE à população botucatuense. Longe de pretencioso o título revela a visão que temos da importância da COMUNICAÇÃO, da ponte que o escritor, o cronista e jornalista estabelecem com a população: a mágica de você escrever sobre determinado assunto e chegar alguém e dizer: “Puxa, você disse o que eu queria dizer. Parece que houve telepatia.” Essa simbiose, para nós que escrevemos, é milagrosa: pois renova e alimenta a inspiração e a criatividade. O que é importante que se escreva??? Tudo é importante. Tudo o que interfere, modifica e cria na sociedade, tem a sua importância. Se não direta, indiretamente. De tudo se tira uma mensagem, um exemplo. E de tudo e em tudo o que vemos é a grandiosidade do universo e a insignificância de nossa presença e de nossa passagem por este mundo. O que vemos é que a futilidade, o comodismo e a arrogância de nós todos é um nada perante o Juízo Final e que em nosso encontro com ELE, as contas serão apresentadas e os acertos feitos. Meditação para todos e especialmente para os que ocupam postos de mando... Tudo é passageiro...E a riqueza, a prepotência e o poder tão efêmeros... Essas lembranças nos vem quando perdemos um ente singular entre seus pares: ALDO MARTIN. Companheiro de tantas caminhadas. Reto. Integro. Deixou atuação modelar em todas as áreas e segmentos da sociedade em que atuou e aos quais prestou a sua sempre coerente, competente e séria colaboração. Cidadão prestante exemplar. Pai de família amoroso. Amigo

certo de todas as horas. Profissional, esportista e cidadão que se destacou entre seus pares. Em sua despedida foi coberto pela bandeira do BTC - Botucatu Tênis Clube, onde, por anos e anos, prestou a sua colaboração desinteressada. Mas poderia ter sido a Bandeira da AAB - Associação Atlética Botucatuense, ou a Bandeira de algum segmento profissional, ou a Bandeira dos militantes políticos de algum partido de saudosa memória ou, SIMPLESMENTE, a Bandeira da Vida, a Bandeira da Raça Humana, a Bandeira dos Justos... Com certeza, a homenagem levada a ALDO MARTIN pela Diretoria do Botucatu Tênis Clube, representou a homenagem que esse cidadão prestante merecia. Essa homenagem levou um pouco de cada um de nós. Botucatu se empobreceu com essa perda. Que a semente brote e frutifique. Todos perdemos um pouco...de vida. Houve baixa no “front”. No “front” da vida... (Jornal de Botucatu, 19/02/92 – AMD)


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ARTIGO

Diário da Cuesta

“Fascinação” “Os sonhos mais lindos, sonhei”

Elis Regina Maria De Lourdes Camilo Souza Então descobri que não eram sonhos, e não eram tão românticos como na letra de Fascinação, mas cheios de aventura. “Pegar carona no rabo de um cometa” e cair no planeta do Pequeno Príncipe. Acordar o focinho molhado nos cheirando e os olhos meigos de brilho dourado da raposa ruiva, perguntando: Quem é você? Eu respondi, ainda sonolenta : vim daquele planeta azul e apontava com o dedo para uma bola azul brilhante no céu onde a Lua parecia um queijo cheio de buracos, balançando pequenina ao lado da Terra. Um velho com grandes bigodes brancos pegou um binóculo e indagando-me com seus olhinhos azuis curiosos - aquele ali, perto das Três Marias? Aí o cinturão de fótons como uma grande passarela onde muitas estrelas desfilavam orgulhosas desviou sua atenção. Ficou ali olhando encantado, até que uma chuva de meteoros caiu sobre nós, corremos nos esconder na Caverna onde Ursa Maior dormia seu sono semestral. Ela nem acordou com a nossa entrada barulhenta, apenas virou-se e continuou a roncar como um trovão. Pé ante pé fomos indo em direção a uma luz e tropeçamos nas raízes da roseira que crescia e florescia. Abrindo suas pétalas aveludadas, a rosa espreguiçou-se e sorriu para nós dizendo:- Olá!

Levantamo-nos do tombo e respondemos, - corríamos da chuva de meteoros para nos esconder na Caverna, e quase acordamos a Ursa Maior. Desculpe-nos por tropeçar nas suas raízes. Ela balançou sua corola vermelha, dizendo - não foi nada, acontece o tempo todo. Sacudimos nossas roupas, mas ficamos molhados do orvalho do seu perfume delicioso. Foi quando uma abelha voou sobre suas pétalas. Vinha colher o néctar. No bater ininterrupto de suas pequenas asas formou um vendaval que nos trouxe até o lago de mel, onde morangos debruçavam-se molhando sua polpa adoçando e nos oferecendo para provar. Agradecemos e comemos deliciados. Libélulas logo chegaram ali perto para nos pegar para o voo de retorno. Entramos dentro do arco-íris e pousamos alegres perto do pote do tesouro. Morreu a estória, nasceu a vitória.


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