Diário da Cuesta
ano I Nº 308
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
QUARTA-FEIRA, 03 de NOVEMBRO de 2021
PRESTIGIANDO O
Importante ação governamental a prestigiar o BRASIL exaltando um dos maiores feitos históricos da brava gente brasileira: a participação vitoriosa e heróica da Força Expedicionária Brasileira e do Grupo de Aviação de Caça na 2ª Guerra Mundial, na Itália. A presença do Presidente da República, JAIR MESSIAS BOLSONARO no Cemitério Militar Brasileiro em Pistoia RESGATA o orgulho da NAÇÃO BRASILEIRA com seus HERÓIS MILITARES!
Cemitério Militar Brasileiro em Pistoia/Itália, Tumba do Soldado Desconhecido e Museu da FEB (Mário Pereira, Administrador)
BOLSONARO CIDADÃO HONORÁRIO DE ANGUILLARA VENETA
Monumento aos Pracinhas da Força Expedicionária Brasileira no Parque Brigadeiro Eduardo Gomes e Parque Carlos Lacerda (Aterro do Flamengo), RJ, inaugurado em 1960.
2
Diário da Cuesta
Força Expedicionária Brasileira (FEB)
Força militar enviada pelo Brasil à Europa para lutar ao lado dos Aliados, contra o Eixo, na Segunda Guerra Mundial. Foi constituída em agosto de 1943 e entregue ao comando do general-de-divisão João Batista Mascarenhas de Morais. Adotou como emblema uma cobra fumando, em alusão àqueles que diziam que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil participar da guerra. Durante a fase de estruturação da FEB, diversos oficiais brasileiros foram enviados aos Estados Unidos para se familiarizar com os métodos militares norte-americanos. No final de 1943, foi decidido que o destino do corpo expedicionário brasileiro seria o teatro de operações do Mediterrâneo. O 1º Escalão da FEB, chefiado pelo general Zenóbio da Costa e composto de aproximadamente cinco mil homens, desembarcou na em julho de 1944. Em setembro, desembarcariam os 2º e 3º Escalões, comandados, respectivamente, pelos generais Osvaldo Cordeiro de Farias e Olímpio Falconière da Cunha. Até fevereiro de 1945 ainda chegariam à Itália mais dois escalões, além de um contingente da Força Aérea Brasileira (FAB) com cerca de quatrocentos homens, sob o comando do major-aviador Nero Moura. Ao todo, o Brasil enviou à Itália pouco mais de 25 mil homens. As forças brasileiras integraram-se ao V Exército norte-americano, comandado pelo general Mark Clark, que por sua vez fazia parte do X Grupo de Exércitos Aliados. O objetivo maior dos Aliados na Itália naquele momento era manter o exército alemão sob pressão, de modo a não permitir que seus comandantes deslocassem tropas para a França, onde se preparava a ofensiva final das forças aliadas no ocidente. O Brasil no teatro de operações Exatamente sete meses e 19 dias foi quanto durou a campanha da FEB na Itália. De 16 de setembro de 1944, quando um batalhão do 6° Regimento de Infantaria iniciou a marcha que redundaria nas conquistas de Camaiore e Monte Prano, até 2 de maio de 1945, dia em que a ordem de cessar fogo foi expedida pelo comando do 4° Corpo do V Exército americano, ao qual a FEB era subordinada, os brasileiros se empenharam em várias batalhas. A FEB lutou na Itália em duas frentes. A primeira foi na região do rio Serchio durante durante o outono de 1944, e a segunda no vale do rio Reno, em plena cordilheira apenina. Aí, por mais de dois meses os soldados brasileiros enfrentaram um rigoroso inverno e, sob o fogo constante do inimigo, alcançaram seus maiores feitos: as conquistas de Monte Castelo, em 22 de fevereiro de 1945, e de Montese, em 14 de abril, e o aprisionamento da 148ª Divisão Alemã, de remanescentes de uma Divisão de Infantaria Italiana e de forças blindadas do Afrika Korps, em 28 de abril.
A missão mais importante que coube à FEB foi, sem dúvida, a tomada de Monte Castelo. A elevação, dominada pelos alemães, era uma posição estratégica que impedia o 4° Corpo de Exército de prosseguir a marcha até Bolonha, objetivo maior do comando das Forças Aliadas na Itália. No dia 24 de novembro de 1944 foi feita a primeira ofensiva. Depois de se apoderarem do monte Belvedere, ao lado de Castelo, os brasileiros sofreram uma violenta contra-ofensiva alemã que os obrigou a abandonar as posições já conquistadas. No dia 29 os Aliados iniciaram a segunda ofensiva a Monte Castelo, igualmente barrada pelos regimentos de infantaria alemães. No dia 12 de dezembro iniciou-se o também frustrado terceiro assalto dos expedicionários brasileiros a Monte Castelo, que não durou mais de cinco horas. Mesmo assim, as vanguardas da FEB conseguiram chegar além da metade do caminho programado. O dia 19 de fevereiro de 1945 foi a data estabelecida pelo comando do V Exército para o início de nova ofensiva, que ficaria conhecida como Operação Encore. Nela seriam empregadas todas as forças do 4° Corpo de Exército, visando a expulsar o inimigo do vale do rio Reno e persegui-lo até o vale do rio Panaro. A missão dos brasileiros seria desalojar os alemães de Castelnuovo de Vergato, do Monte Soprassasso e, mais uma vez, de Monte Castelo. A grande vitória finalmente ocorreu em 21 de fevereiro. Do início de março a meados de abril de 1945 houve um período de menor número de operações. O comando aliado organizava, então, o plano final da campanha da Itália, a chamada Ofensiva da Primavera, destinada a levar com rapidez à derrota definitiva teuto-italiana. Foi estabelecido que caberia à FEB seguir na direção de Vignola, o que veio a acarretar os vitoriosos ataques a Montese e Zocca. A partir dessas vitórias iniciou-se a perseguição aos alemães que batiam em retirada. Seguiram-se o cerco a Colecchio, Fornovo di Taro, a rendição de divisões inimigas e a corrida para o vale do Pó. Prosseguindo em direção a Turim, os brasileiros ocuparam a cidade de Alessandria, em 30 de abril. De 8 de maio - data da rendição da rendição da Alemanha e portanto do fim da guerra na Europa - até 3 de junho a FEB foi empregada na ocupação militar do território conquistado e começou a preparar seu retorno ao Brasil. Quando o 1° Escalão regressou ao Brasil, em 18 de julho de 1945, 454 mortos, ficaram enterrados no cemitério brasileiro localizado na cidade de Pistóia, perto de Florença. É Registro Histórico.
EXPEDIENTE
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
WEBJORNALISMO DIÁRIO
Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
Diário da Cuesta
3
A velha imprensa e a esquerda surtam com a popularidade de Bolsonaro na Itália A popularidade do presidente Jair Bolsonaro entre os italianos é muito grande. Além de ser um ítalo-brasileiro, Bolsonaro autorizou a extradição do terrorista Cesar Battisti para a Itália onde havia sido condenado a prisão perpétua por 4 assassinatos. Esse terrorista estava foragido há muito tempo, só no Brasil estava a 14 anos abrigado que foi pelos governos do PT. Em todos os lugares por que passou, Bolsonaro foi aclamado com entusiasmo: em Roma, em Anguillara Veneta, Pádua e Pistoia. Claro que a mídia+ a esquerda tentaram de todo modo atrapalhar a visita do presidente. Perderam. Perderam como na votação da Câmara Municipal de Anguillara Veneta: 9 a 3. Foi, efetivamente, consagradora e emocionante a visita de Bolsonaro à Itália e seu reencontro com suas raízes familiares. O Brasil tem o maior número de italianos e descendentes do mundo: 25 milhões! Na Prefeitura de Anguillara Veneta, o presidente Bolsonaro encontrou-se com Alberto Torregiani que ficou paraplégico ao ser baleado no dia em que seu pai foi morto (1979). Era o maior desejo de Alberto Torregiani encontrar-se e agradecer o presidente Bolsonaro por ter capturado e extraditado o terrorista assassino.
Guardião da Memória do Brasil na II Grande Guerra O administrador do Cemitério Brasileiro de Pistoia, Mário Pereira, mostra a importância do Monumento aos Sodados Desconhecidos, em Piatoia, e o empenho que tem feito para que os brasileiros que visitam a Itália incluam Pistoia em seus passeios para conhecer a grandiosidade da presença dos soldados brasileiros que venceram o nazismo e facismo na Itália. Na gestão de seu pai receberam a visita do Presidente Fernando Collor de
Mello e, em 2021, a visita do Presidente Jair Messias Bolsonaro: “Meus planos são de ainda fazer mais divulgação, com a produção de mais um documentário - já fiz um que estou levando na Itália inteira e também no Brasil -, e manter viva e fervente a memória dos nossos heróis. Em tempos de crise ética como a que o mundo está passando nestes anos, acredito que a conscientização da nossa população seja de primeira importância, e é neste sentido que vou atuar. O próprio Monumento e todo o percurso da FEB poderiam ser mais e melhor divulgados, principalmente no Brasil, e valorizados pelo feito extraordinário que representaram e representam para o mundo inteiro.” Como fazer isso? “A inclusão, por exemplo, do Monumento em roteiros turísticos de grande porte e a divulgação dos roteiros que podem ser realizados na área da FEB são algumas das medidas que poderiam (e devem) ser tomadas para ampliar o número de visitantes. Eu nasci em 1959 e o Monumento (de Pistoia) foi construído pelo governo brasileiro em 65 e inaugurado em 7 de junho de 1966. Daí eu me criei na “sombra” deste Monumento e sempre ficava aqui com meu pai no verão da minha juventude, ajudando cortar grama, fazer os trabalhos que precisava. Ele lutou muito para manter viva a memória dos companheiros da FEB, aqueles heróis falecidos em solo italiano dos quais cuidou até o fim da própria existência. Por sinal, aqui estavam tumulados os 462 mortos da Segunda Guerra Mundial, que foram transladados para o Aterro do Flamengo no Rio de Janeiro. Um foi encontrado depois da construção do Monumento em Montese e resgatado pelo meu pai, que ao longo da vida resgatou nove dados como desaparecidos no fim da guerra. Dois ainda ficam em solo italiano, Deus sabe aonde! Desde 1997, Mário Pereira é o responsável pela condução do Monumento de Pistoia e o criador do Museu da FEB que já tem cerca de 150 objetos – além dos emprestados por colecionadores – e uma biblioteca com cerca de 250 volumes com referências à FEB. Além disso, recebe turistas e os acompanha na visita aos monumentos no itinerário seguido pela FEB na Segunda Guerra Mundial.”
4
Diário da Cuesta
Bolsonaro recebe o título de Cidadão Honorário de Anguillara Veneta, terra de seus familiares
Diário da Cuesta
A solenidade no Cemitério Militar Brasileiro em Pistoia
5
6
Diário da Cuesta
Parque Brigadeiro Eduardo Gomes e Parque Carlos Lacerda (Aterro do Flamengo)
Monumento aos Pracinhas da Força Expedicionária Brasileira no Parque Brigadeiro Eduardo Gomes e Parque Carlos Lacerda (Aterro do Flamengo), RJ, inaugurado em 1960.
Rio de Janeiro: Cidade Maravilhosa! Monumento aos Soldados Heróis da Segunda Guerra
Em 1965, o Rio era exemplo para o Brasil de administração séria, competente e revolucionária! O Brasil tem com orgulho duas áreas consideradas modelos de atuação positiva da Administração Pública no resguardo e na criação de espaços destinados ao urbanismo, paisagismo e lazer: o Parque Ibirapuera, em São Paulo e o famoso Aterro do Flamengo, com os Parques Eduardo Gomes e Carlos Lacerda. O destino da imensa área entre o Aeroporto Santos Dumont e a Avenida Rui Barbosa começou a ser traçado em 1952. Com o desmonte do Morro de Santo Antônio - derrubado para dar lugar à Avenida Chile, na região que hoje abriga os prédios da Petrobras e do BNDES - toneladas de entulho ficaram sem destinação. Surgiu então a ideia de usar esse material para aterrar a área entre o Museu de Arte Moderna e as proximidades da Praça Paris, onde aconteceria, em 1955, o Congresso Eucarístico Internacional. A transferência do entulho prosseguiria até 1958, com o aterramento chegando próximo ao Catete. O descampado chamou a atenção da arquiteta e paisagista autodidata Lotta (Maria Carlotta) Macedo Soares, que convenceu o então governador Carlos Lacerda a abandonar a ideia de fazer uma via expressa à beira-mar, com quatro pistas e uma mureta, e construir ali uma versão carioca do Central Park, de Nova York. Foram dois anos para criar o conceito do parque e outros três na infraestrutura, que incluiu a construção de um emissário submarino e o aterramento com entulho da obra do Túnel Rebouças e areia do fundo da Baía de Guanabara (dragada com uma máquina semelhante à usada na abertura do Canal do Panamá). No fim das contas, o Rio ganhou uma área de lazer de 1,2 milhão de metros quadrados com quadras polivalentes, campos de futebol, playground, anfiteatro, pistas de skate e de aeromodelismo, restaurante e marina. Sem falar nas 11.600 árvores, de 190
espécies diferentes. Assinando isso tudo, uma espécie de who is who da arquitetura, urbanismo e paisagismo verde e amarelos: Afonso Reidy, Ethel Bauzer Medeiros, Jorge Moreira, Carlos Werneck de Carvalho, Sérgio Bernardes, Luiz Emygdio de Mello Filho e Hélio Mamede formaram o time inicial do Grupo de Trabalho para a Urbanização do Aterrado Glória-Flamengo. O ajardinamento foi encomendado a ninguém menos que Roberto Burle Marx. Curiosamente, cerca de 40% do projeto tombado não estão prontos até hoje. A área do parque, que hoje se estende até o início da Praia de Botafogo, teria, por exemplo, duas bibliotecas, que nunca foram construídas. E a atual Marina da Glória seria apenas um atracadouro. A inauguração aconteceu em 1965. Um dos eventos comemorativos da abertura do parque foi no dia 17 de outubro daquele ano. Oficialmente, são dois parques: o Brigadeiro Eduardo Gomes (do Aeroporto Santos Dumont até o Monumento aos Pracinhas) e o Carlos Lacerda (do monumento ao Túnel do Pasmado). É Registro Histórico.
É considerado hoje a maior área de lazer à beira mar do mundo
A excelente administração do governador Lacerda no Rio de Janeiro o credenciou a ser candidato a Presidente da República, em 1966. Infelizmente, as eleições foram canceladas.
“Ondas” em gramado em frente ao MAM, com duas espécies de gramínea, formando curvas que remetem as ondas. Palmeiras Imperiais para deixar tudo mais monumental. Pura bossa!
Diário da Cuesta
Força Expedicionária Brasileira (FEB)
Força militar enviada pelo Brasil à Europa para lutar ao lado dos Aliados, contra o Eixo, na Segunda Guerra Mundial. Foi constituída em agosto de 1943 e entregue ao comando do general-de-divisão João Batista Mascarenhas de Morais. Adotou como emblema uma cobra fumando, em alusão àqueles que diziam que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil participar da guerra.
7
8
ARTIGO
"Novembro" Maria De Lourdes Camilo Souza Entre pasma e assustada adentro novembro sob os auspícios e bênçãos neste Dia de Todos os Santos E como quem anda para trás e para os lados é caranguejo, só tem um caminho : seguir em frente. Olhos cravados no horizonte, esperança enchendo o peito, fazendo planos bonitos e muito felizes para o futuro que está logo ali. Não pude deixar de me visitar no passado, olhando algumas fotos de um casamento que ocorreu na família. Aquelas fotos em branco e preto que fui virando com extremo cuidado e carinho, diria que com reverência e apreço por aqueles que já não estão entre nós. Sentindo os olhos se marearem com lágrimas de saudades. Me vi jovenzinha, magrinha, bonitinha, sentindo muita saudade daquela jovem que fui. E viro a página resoluta e grata, com toda certeza que amei quem fui, mas adoro esse ser que me tornei. Não voltaria nunca no tempo a menos que fosse com essa sabedoria que adquiri a duras penas. E me vi rindo, querendo dar zoom em algumas fotos para aproximar tentando reconhecer algumas pessoas das fotos. Olhei com amor, respeito e admiração aquelas que estavam ali estampadas e que não mais estão conosco, e as que permaneceram cruzando o tempo e espaço com a mesma amizade nos seguindo presentes pela vida, e sei que mesmo não nos vendo com frequência, quando nos encontrarmos o abraço será apertado. Aquelas crianças das fotos que hoje são pais e mães de família com seus filhos e netos. Aquele garotinho lindo e loiro passando o dedinho no enorme bolo branco sob o olhar e sorriso complacente dos noivos, hoje brinca com seus netinhos. Uma coisa me passou pelo pensamento olhando aquela jovem e linda noiva levada pelo braço do pai, entrando na igreja depois de mim, sua dama de honra; nunca me vi nessa situação de noiva. Fazer planos e sonhos, desenhar o vestido, imaginar sabores de bolos e uma bela festa com muitos convidados. Plantar o sonho no futuro. Não sabia ainda como. Hoje entendo o porque sem nenhum pesar mágoa, sofrimento. Simplesmente não era para ser. O agora e o futuro está aí para criarmos e vivermos com a ajuda de Todos os Santos.
Diário da Cuesta