Diário da Cuesta
ano I Nº 313
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
TERÇA-FEIRA, 9 de NOVEMBRO de 2021
Em março de 1974, o então presidente Emílio Garrastazu Médici conseguiu finalmente inaugurar a Ponte Rio-Niterói. Desfilou de carro, cortou fita e tudo que acompanha uma solenidade de estreia, sempre na companhia do Ministro dos Transportes, Mário Andreazza, idealizador e realizador dessa grande obra. O feito de atravessar a Baía de Guanabara, sem ser de barco, era sonhado desde o Império: Dom Pedro II, em 1875, chegou a contratar um engenheiro. Sobre as águas da Baía de Guanabara, ligando o Bairro do Caju, na cidade do Rio de Janeiro, à Avenida do Contorno, em Niterói, estende-se uma das obras mais simbólicas do Brasil: a Ponte Rio-Niterói: Ponte Presidente Costa e Silva. Com aproximadamente 13 quilômetros de extensão, essa é a maior ponte sobre águas da América Latina. Além disso, ocupa o 11º lugar no ranking internacional nesse quesito. E ainda, a Ponte Rio-Niterói é considerada a maior do mundo em viga reta contínua (o vão principal da ponte, em viga metálica soldada, possui 300 metros de comprimento)!
Sinal Verde !
Publicado no Diário Oficial da União e no do Estado, o edital para contratação da 2ª etapa da drenagem e revitalização do Rio Lavapés. Sinal verde para a obra que garantirá maior segurança a população vizinha ao Rio, especialmente nos períodos mais chuvosos. Serão 520 metros lineares de obra entre as Ruas Visconde do Rio Branco e Marechal Deodoro, nas duas margens do Rio, com implantação de muro de gabião para contenção das encostas, alargamento da calha do Rio e alteamento das pontes das Ruas Quintino Bocaiuva e Prefeito Tonico Pereira de Barros. Essa é uma etapa com trabalho mais complexo, visto o maior adensamento populacional nessa região do Centro da Cidade. A obra é fundamental, já que, mesmo com as fortes chuvas do fim do mês passado, a 1ª etapa já construída suportou a enorme quantidade de água que passou pelo Rio Lavapés, sem danos aos moradores das regiões onde já existem as implantações.
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editorial
ANDREAZZA, Presidente do Brasil ?!? Sim, MÁRIO DAVID ANDREAZZA! Era o sucessor natural do presidente João Figueiredo. O REGIME MILITAR errou ao deixar que o candidato fosse Paulo Maluf... Houve, claro, uma composição da então ARENA (via Sarney...já naquela época...) com a oposição. Tanto que ele (Sarney) saiu como vice-presidente do Tancredo Neves. E deu no que deu... Não vamos analisar o período militar porque essa é uma longa história... Não poderiam ter prorrogado o mandato do Castelo Branco, muito pelo contrário, deveriam ter garantido as eleições presidenciais em 1966. Mas esta é uma outra história, uma longa história... RESUMINDO: a DIREITA sempre foi forte e com grande aceitação popular. O ANDREAZZA, como Ministro do Médici e responsável pela construção da PONTE RIO-NITERÓI foi pre-
parado para ser um PRESIDENTE DA REPÚBLICA encerrando o PERÍODO MILITAR. MAS como o Regime Militar, em seus 20 anos (como agora) manteve a DEMOCRACIA MEIA-SOLA BRASILEIRA intacta, os “sarneys” da classe política aprontaram para que o candidato (com certeza de derrota, fosse o MALUF)... Deu no que deu... Com MALUF a DIREITA BRASILEIRA ficou desmantelada, DESACREDITADA... Claro que a esquerda subiu, claro que houve o FORO DE SÃO PAULO, claro que o PT cometeu crimes jamais imaginados... MAS, se a DIREITA não tivesse sido desmantelada pela ação vergonhosa da classe política nacional (os “sarneys”) a nossa realidade teria sido outra, completamente outra... O Presidente da República do Brasil teria sido o CEL. MÁRIO DAVID ANDREAZZA!!! E teria sido um excelente comandante da NAÇÃO BRASILEIRA. HOJE, com esse ressurgimento da DIREITA FISIOLÓGICA (para sermos elegantes...rsrsrs), no Judiciário, no Legislativo e, principalmente na CLASSE POLÍTICA é preciso a UNIÃO de todos para um futuro sem PT e sem PSDB... É preciso determinação! É preciso espírito cívico, exercício da cidadania! A hora é AGORA! AVANTE!!! (AMD)
EXPEDIENTE
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
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CECÍLIA MEIRELES
Nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade do Rio de Janeiro e seu nome completo era Cecília Benevides de Carvalho Meireles. Sua infância foi marcada pela dor e solidão, pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer (morreu antes de seu nascimento). Foi criada pela avó Dona Jacinta. Por volta dos nove anos de idade, Cecília começou a escrever suas primeiras poesias. Formou-se professora (cursou a Escola Normal) e com apenas 18 anos de idade, no ano de 1919, publicou seu primeiro livro “Espectro” (vários poemas de caráter simbolista). Embora fosse o auge do Modernismo, a jovem poetisa foi fortemente influenciada pelo movimento literário simbolista. No ano de 1922, Cecília casou-se com o pintor Fernando Correia Dias. Com ele, a escritora teve três filhas. Sua formação como professora e interesse pela educação levou-a a fundar a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro no ano de 1934. Escreveu várias obras na área de literatura infantil como, por exemplo, “O cavalinho branco”, “Colar de Carolina”, “Sonhos de menina”, “O menino azul”, entre outros. Estes poemas infantis são marcados pela musicalidade (uma das principais características de sua poesia). Viúva, o novo casamento de Cecília aconteceu somente em 1940, quando conheceu o engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira. No ano de 1939, Cecília publicou o livro Viagem. A beleza das poesias trouxe-lhe um grande reconhecimento dos leitores e também dos acadêmicos da área de literatura. Com este livro, ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras. Cecília faleceu em sua cidade natal, aos 63 anos, no dia 9 de novembro de 1964. Principais características do seu estilo literário: - Cecília Meireles escreveu poesias, prosas, contos, crônicas e textos para o teatro. Porém, foi no campo da poesia que mais se destacou. - Sua obra apresenta também, na primeira fase, características do simbolismo.
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- Embora modernista, trabalhou com aspectos clássicos da poesia como, por exemplo, as rimas. - Poesia social na segunda fase de sua produção literária, principalmente a partir da obra Romanceiro da Inconfidência. - Na terceira fase, ela trabalha com questões ligadas ao processo de envelhecimento humano e a passagem do tempo. É uma fase mais intimista da autora.Reaberta no dia 11 de dezembro de 2014, a Sala Cecília Meireles guarda muitas histórias. O espaço (bastante elogiado após a reforma) foi inaugurado em primeiro de dezembro de 1965, no ano comemorativo do IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro e um ano após a morte da poetisa, pintora, professora e jornalista que nomeia o prédio – e era muito amiga do então governador Carlos Lacerda. Em 1961, o Cine Colonial (que a partir de 1941 passou a ser só cinema, deixando o teatro de lado) foi fechado. Três anos depois, em 1964, Andrade Muricy, que escrevia no Jornal do Commercio, criticou o fato de a cidade do Rio de Janeiro ter poucos espaços para a música clássica. Carlos Lacerda, governador do então Estado da Guanabara e ex-aluno de violino, entendeu o recado, desapropriou o espaço do antigo cinema e começou os trabalhos para que a música erudita tivesse uma casa no Rio.
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Esportes Lucas Nogueira
Semana de corrida da Fórmula 1 no Brasil: Quando teremos novamento um brasileiro hasteando a bandeira? Nesse final de semana irá ocorrer o Grande Prêmio do Brasil e a última vez que houve um representante brasileiro no pódio foi há sete anos O último Grande Prêmio do Brasil com um brasileiro no pódio ocorreu em 2014 com Felipe Massa, que corria pela escuderia Williams Racing na época. Massa finalizou a corrida na terceira colocação, quem saiu vitorioso foi Nico Rosberg – que pilotava pela Mercedes e foi o campeão neste mesmo ano – e seu companheiro de equipe Lewis Hamilton na segunda posição. Na atualidade, o circuito icônico de Interlagos será novamente palco de um Grande Prêmio. No ano passado não foi possível ocorrer essa etapa do campeonato por conta da pandemia do novo coronavírus que fez com que a pista não fosse utilizada pela primeira vez em 50 anos. Apesar de não termos nenhum piloto brasileiro no momento, existem diversos candidatos para a categoria no futuro, entre eles familiares dos pilotos Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet. Um dos netos de Fittipaldi tecnicamente já está na F1, Pietro Fittipaldi é piloto de testes da escuderia americana Haas e estreou em uma corrida do campeonato em 2020 no Grande Prêmio do Bahrein, substituindo Romain Grosjean que sofreu um gravíssimo acidente em uma corrida uma semana antes. Seu irmão, Enzo Fittipaldi também é um forte candidato, faz parte da academia da Ferrari, foi campeão na Fórmula 4, vice-campeão por dois anos consecutivos na Fórmula Regional Europeia e atualmente compete na F2. Outro brasileiro que faz parte da F1, mas não compete é o filho do presidente do Atlético Mineiro, Sérgio Sette Câmara faz parte do programa de desenvolvimento da Red Bull e adquiriu
sua Super Licença para correr na Fórmula 1 quando finalizou o campeonato de 2019 da F2 em terceiro lugar. Como a movimentação de times da Red Bull e da Alpha Tauri (que é ligada a Red Bull), aumentam a expectativa para que logo compita na F1. Diferentemente de outros possíveis candidatos, com sobrenomes e apoio de grandes empresas, tem Felipe Drugovich que atualmente é o melhor brasileiro na Fórmula 2. Na temporada do ano passado, Drugovich conquistou diversas pole positions e conseguiu três vitórias. Atualmente, o maior patrocinador do piloto é a “Drugovich Autopeças”, empresa que é de sua família. No entanto o piloto pode ter um futuro ainda mais brilhante competindo pela MP Motorsport, já que tem uma confiança enorme do chefe de equipe e é uma das escuderias ligadas a equipe de F1 da Red Bull. Sérgio Sette Câmara também competia pela MP Motorsport. A expectativa é que logo tenhamos um representante brasileiro na categoria mais alta da competição de monopostos.