Diário da Cuesta
ano II Nº 319
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
TERÇA-FEIRA, 16 de NOVEMBRO de 2021
OS TÚNEIS DE BOTUCATU DA SOROCABANA! 70 Anos!
Os túneis 1 e 2 foram inaugurados em 10.11.1951
Em Botucatu, os Aventureiros do Túnel, sob o comando seguro de Antonio Carlos Santos (Nica) tem cultuado e preservado a memória referente aos túneis. Com 2 túneis da EFS – Estrada de Ferro Sorocabana, o Túnel 1 tem 642 metros e o Túnel 2 tem 543 metros, que venceram a Cuesta até chegar em Botucatu e partir para a conquista do Oeste. É Registro Histórico!
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ARTIGO
“Sutilezas e delicadezas” MARIA DE LOURDES CAMILO SOUZA Eis que abro meu Facebook e descubro que hoje é um dia muito especial : “Dia da Gentileza”. Muitas pessoas gentis passaram pela minha cabeça num átimo. Gente que se dedica a ser adorável e a espalhar delicadezas por onde passa. Não é assim um dia ou outro, ou somente quando está de bom humor. Gente que recebe sempre com um sorriso e um carinho vindo do coração e aquece e ilumina o seu dia. Gente que pensa não só em agradar e espalhar seu amor, sua bondade, mas está aqui para isso. Vive assim plantando flores e amabilidades. Abençoando, alimentando, espargindo a felicidade como um perfume de especial fragrância que sai de seu coração para a humanidade. Gente que lembra das cores e dos sabores que agradam. Que se encanta ao ver uma flor da preferência de alguém, compra e leva de presente sem ser uma data especial a ser comemorada. Gente que ao acordar, respira já enviando luz, amor, paz, para o mundo.
Chama seus anjos para proteger e iluminar a todos. Cuida do seu espaço. Chega a varrer a calçada do vizinho, sabendo que ele não tem tempo. Que na chegada de alguém novo à vizinhança o recebe com flores e um bolo da amizade. Gente que muda seu caminho para ajudar um cego a atravessar a rua. Ao ver lixo jogado na rua, pensa no benefício da limpeza e joga na lata de lixo mais próxima. Gente que está sentada no ônibus e ao ver um idoso, oferece seu lugar. Gente como os pais dos coleguinhas da escola da minha sobrinha neta Olivia, lá em Ring Wood, Inglaterra. Quando a Yolanda nasceu, gentilmente prepararam refeições se alternando e levando para que a família pudesse se alimentar nesse período de adaptação á chegada do bebê. Gente que para escutar e responder a um travesti solitário que fala “como está calor”. Gente que todos os dias para suas atividades para postar mensagens na nossa página nos enviando suas melhores intenções para iluminar nosso dia. Gente assim é de uma casta de seres angelicais em vida neste planeta. Estão aqui exatamente para isso e cumprem suas Missões simplesmente muitas vezes sem ter noção do bem que fazem ao semelhante. Quando estiver diante dessa pessoa não pense: “Vixe, lá vem a grudenta”, mas agradeça a Deus por sua vida. Responda com as melhores vibrações, assim como as recebe. DIRETOR: O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e Armando Moraes Delmanto conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas,
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ARTIGO
A MULA BAIA...
José Maria Benedito Leonel A tropa tava na mangueira. Mangueira grande de pau a pique, palanque de ipê no meio, com marcas de laço. Então o véio me disse ---- Tá tudo aí. Escolha à vontade, o gosto é do senhor. Tinha burros xucros, animais de 4 a 5 galopes, com marcas de barbicacho e animais vaqueanos e mansos. Chamô minha atenção uma mula ruana, um burro preto e uma mula baia. A mula ruana tinha uma pisadura na cerneia. O burro preto tinha, pra lembrá meu avô tropeiro, “zóio de porco”, ou seja, pra nóis da lida, gênio ruim. Restô a mula baia. Peguei, pus a traia nela e montei. De boca, um relógio, ou seja, perfeita, bem domada. Esbarrei pra lá, pra cá. Atropelei, manejei laço, vesti capa. Nada, ela atendia tudo, ligeira, esperta, de confiança. Eu me perguntava: onde tá o defeito da mula baia? Não demoro muito pra mim sabê. O véio do passeio da casa, ao lado de uma moça morena, mais bonita que rosa amarela, de olhar morteiro, me disse que a mula baia era dela, sua filha. Disse que escolhi a cabeceira da tropa, mas que tinha preço, que era de negócio. Terminô ali a prosa, o negócio. Meu dinheiro, por mais que fosse, era pouco pra sê dono
Ilustração de Vinício Aloise para o livro “Uma história desenhada”
da mula baia e era uma miséria pra entristecê a moça morena que nunca mais esqueci. Ela soube a vida toda que eu podia tê comprado a mula. Se me deixô saudade, também deixei. Então, como a mula ruana tinha sua pisadura também tenho minhas cicatrizes. Até explico as cicatrizes que tenho, visíveis que são. Elas são marcas minhas, trazidas de onde venho, herança do sol, dos tombos e das artes. Eu as mostro, falo delas com serenidade e não as lamento. Tenho um taio na testa e um enxerto visível que também tem uma história. Eu diria que minhas cicatrizes são acidentes de percurso ao longo de uma vida. Ah, se fossem tão somente elas, expostas, contundentes, agressivas até. Há outras, aquelas que carrego no coração e na alma. Quem não as tem? Suas histórias não são contadas. Lembrar delas já dói, já machuca, já sangra. Não há como trazê-las na prosa... Elas retratam o que precisa ser esquecido nos porões da consciência. Por estranho que seja, elas vivem em nós, queiramos ou não. São vivências tristes escondidas nos versos do cateretê que a viola toca. Em mim, faz parte da história que eu não conto. Pisaduras, cicatrizes... Às vezes me lembro da mula baia e da morena sua dona, que ficô lá no passado. Simples assim.
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Esportes Lucas Nogueira
Com muitos erros, Palmeiras é derrotado no Maracanã com futebol abaixo do esperado No último domingo (14), o Fluminense enfrentou o Palmeiras na 32a rodada do Brasileirão no Maracanã Na disputa pela taça do Brasileirão, os times de Abel Ferreira e de Roger Machado se enfrentaram no Maracanã no último domingo. O Palmeiras teve um bom início de partida, no entanto foi colecionando erros e um péssimo segundo tempo custou a derrota de 2x1 pelo Fluminense, deixando o �tulo ao time Alviverde mais longe. No primeiro tempo, o Palmeiras conseguiu se sobressair com mais posse de bola que seu adversário abrindo a vantagem de um gol. Saindo na frente aos 28 minutos iniciais com um gol de Dudu que após a sobra de escanteio dominou a bola e chutou no ângulo esquerdo, de forma que não houve chance de defesa para o goleiro Marcos Felipe. O time Alviverde teve mais chances no primeiro tempo, tendo mais finalizações do que o Fluminense.No segundo tempo, em tempo relâmpago o Fluminense dá o troco, empata o placar com Yago Felipe com chute que teve desvio por Luan. Com esse lance tão rápido logo ao retorno da bola rolando, o jogo seguiu equilibrado. Aos 12 minutos de segundo tempo ocorreu um lance que necessitou da intervenção do VAR. Victor Luis derrubou Lucca dentro da área e foi marcado o pênalti. Após a contastação pelo VAR, foi identificada falta em Veiga no início do lance fazendo com que a arbitragem mudasse a decisão. Os times passaram a finalizar à longa distância, em um
desses lances Yago Felipe, novamente, desta vez atacou pelo meio e chutou de fora da área e acertou no canto esquerdo marcando o gol da virada aos 42 minutos do segundo tempo. Ao fim da partida, nos acréscimos fiinais, o jogador do Palmeiras, Dudu foi expulso, recebendo seu segundo cartão amarelo após revidar falta de Samuel Xavier. Com o resultado da vitória de 2 a 1 do Fluminense sobre o Palmeiras, o Tricolor Carioca chegou aos 45 pontos na tabela, na oitava colocação. Enquanto o Palmeiras teve sua sequência de seis vitórias quebrada e está com 58 pontos na terceira posição da tabela do campeonato do Brasileirão. O Palmeiras enfrentará na quarta-feira (17) no Allianz Parque o São Paulo às 20h30. O Fluminense na quarta-feira jogará contra o Juventude no estádio Alfredo Jaconi às 20h30.