Diário da Cuesta
ano II Nº 320
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
Maestro Heitor Villa-Lobos
QUARTA-FEIRA, 17 de NOVEMBRO de 2021
Maior destaque da música clássica do Século XX
Foi o compositor sul-americano de todos os tempos. Compositor prolífico, escreveu numerosas obras orquestrais, de câmara, instrumentais e vocais, totalizando mais de mil obras até sua morte em 17 de novembro de 1959. Página 3
“O TRENZINHO DO CAIPIRA” - Heitor Villa-Lobos É uma composição de Heitor Villa-Lobos e parte integrante da peça Bachianas Brasileiras nº 2. A obra se caracteriza por imitar o movimento de uma locomotiva com os instrumentos da orquestra... Bachianas Brasileiras é uma série de nove composições de Heitor Villa-Lobos escrita em 1922: Lá vai o trem com o menino Lá vai a vida a rodar Lá vai ciranda e destino Cidade e noite a girar Lá vai o trem sem destino Pro dia novo encontrar Correndo vai pela terra Vai pela serra Vai pelo ar
Nova edição dos livros “Botucatu Antigamente” O escritor Trajano Carlos de Figueiredo Pupo deverá lançar uma nova edição de seu trabalho sobre a História de Botucatu, em dois volumes. O autor nasceu em Botucatu, em 5 de setembro de 1938, filho de Trajano Pupo Júnior e Nina de Figueiredo Pupo. É formado em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco (USP) e também no curso de Ciências Biológicas pela Unesp, onde foi professor concursado. Aposentou-se como Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.
Correndo entre as estrelas a voar No ar no ar no ar no ar no ar Lá vai o trem com o menino Lá vai a vida a rodar Lá vai ciranda e destino Cidade e noite a girar Lá vai o trem sem destino Pro dia novo encontrar Correndo vai pela terra Vai pela serra Vai pelo ar Cantando pelas serras do luar Correndo entre as estrelas a voar No ar, no ar, no ar
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ARTIGO
AMÁVEIS SEDUTORES Nando Cury Novos contextos de convivência fizeram com que muitas pessoas passassem a viver sozinhas, separadas dos filhos, parentes e amigos. Além da pandemia, outra razão foi a mudança do perfil das famílias, com a opção de casais por não terem filhos. Isto levou à necessidade de buscarem novas companhias, atraindo o convívio de seres que fazem muito bem essa função. Bons companheiros, amáveis sedutores e sempre de plantão para dar carinho, os pets passaram a ser tratados como verdadeiros “filhos”. E tem suas atenções, incômodos e privilégios requisitados através de planejados latidos, miados e manifestações sensoriais. Situação muito diferente da que ocorria há tempos atrás, quando cachorros, gatos e outros animais eram isolados em casinhas ou cômodos externos da residência. Hoje, cada vez mais inseridos no aconchego familiar, andam e correm soltos, marcando presença em todas as partes da casa, circulando pela cozinha, quartos, salas e demais dependências. Deitam e rolam nas passagens das portas, esticam-se nos sofás, tomam conta das camas, dormindo junto com seus donos. A convivência vai além. Descobriu-se que os animais de estimação podem ajudar crianças que tem dificuldade na aprendizagem, aquelas passam por problemas emocionais ou comportamentais. Sim, os pets tem poderes terapêuticos. E estes são argumentos a mais para a adoção ou aquisição de um animalzinho com pedigree. Representativos, ganharam um mercado particular, que se expande em itens e demanda, considerado comércio essencial, o que manteve os pet shops abertos e em pleno funcionamento na crise da saúde. Por exemplo, na categoria mais badalada que é a de caninos, há diversos produtos como brinquedos, tapetes, fraldas, toaletes sanitários, camas, cobertores e edredons, hidratantes, shampoos, sabonetes, perfumes, colônias, roupas, alimentos e muito mais. Na área de serviços especiais destacam-se os cuidados veterinários, lavagem e tosa, adestramento, dog walkers (passeadores), hotéis, planos de saúde e até buffets que organizam festas de aniversários. Um fato honroso é o Brasil ter a terceira maior população de animais de estimação em todo o mundo. São 54,2 milhões de cães, 23,9 milhões de gatos, 18,1 milhões de peixes, 39,8 milhões de aves cantoras e ornamentais e mais 2,3 milhões de outros animais (tartarugas, lagartos, porquinhos da Índia, hamsters, coelhos, chinchilas), totalizando 139,3 milhões de bichos (dados da ABIPET). Logicamente, os preferidos e mais adotados - cachorros e gatos - são também os mais lembrados nas canções. Numa época em que não havia entidades protetoras, os cachorros abandonados eram chamados de vagabundos ou vira-latas, como em “Cachorro vira lata”, composição de Alberto Ribeiro, gravada por Carmen Miranda, em 1937: “Eu gosto muito de cachorro vagabundo. Que anda
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sozinho no mundo. Sem coleira e sem patrão.... E por falar em cachorro. Sei que existe lá no morro um exemplar. Que muito embora não sambe. Os pés dos malandros, lambe. Quando eles vão sambar. E quando o samba já está findo. Vira-lata está latindo a soluçar.” Expressões do tipo ser tratado que nem cachorro, insinuada em “Eu não sou cachorro não”, título da música famosa de Waldick Soriano, de 1962, já foram abolidas e devem ser apagadas do vocabulário. Destaco duas músicas que enaltecem cachorros. “Vida de Cachorro” (Arnaldo Batista, Rita Lee e Sérgio Dias) que foi incluída no álbum “Mutantes e seus Cometas no País do Baurets”, em 1972, e tem melodia inspirada em Black Bird, dos Beatles. É interpretada por Rita Lee: “Me dê sua pata peluda, vamos passear, sentindo o cheiro da rua. Me lamba o rosto, meu querido, lamba. E diga que também você me ama. Eu quero ver o seu rabo abanando. Vamos ficar sem coleira”. Outra que foi composta por Toninho Horta e Fernando Brant, com gravação original no LP Terra dos Pássaros de Toninho Horta (1980). Relata a história e saudade de uma amiga de Brant, a cadela “Diana”: “Velha amiga Eu volto à nossa casa. Já não te encontro alegre, quase humana. Corpo pintado de branco e marrom. E uma tristeza no olhar, como se conhecesse dor milenar.” Incluo também duas que falam de gato. “Tem gato na tuba” (Braguinha e Alberto Ribeiro) marchinha gravada por Nara Leão (1982), que revela um episódio tragicômico enfrentado por Serafim e sua tuba: “Todo domingo havia banda no coreto do jardim. E, já de longe, a gente ouvia a tuba do Serafim. Eis que um dia entrou um gato na tuba do Serafim. E o resultado foi que a tuba tocou assim: Pom, Pom, Pom (Miau). Piriripi pom, porom, pompom (Miau)”. E fecho com a intrigante canção “Negro gato” (Getúlio Cortez), que pela sua originalidade foi escolhida por grandes interpretes: Roberto Carlos (1966), Erasmo Carlos (1974), Luís Melodia (1980), Marisa Monte (1989): “Eu sou um negro gato de arrepiar...Só mesmo de um telhado, aos outros desacato. Eu sou o negro gato. Sete vidas tenho pra viver, sete chances tenho para vencer. Mas se eu não comer, acabo num buraco. Eu sou um negro gato”. DIRETOR:
Armando Moraes Delmanto
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COMENTA Rodrigo Scalla
Duas comemorações memoráveis no mesmo dia Nessa semana tivemos duas comemorações memoráveis, a primeira a " Proclamação da República" data significativa para o nosso Brasil, posteriormente, o almoço de aniversário de Carmita Pupo, ser humano adorável e de uma postura sem igual que hoje infelizmente não existe mais, está cada dia mais raro. Como hoje em dia frequento lugares onde eu acho que devo estar uma amizade de longa data bastante tradicional é ali que me senti em casa. Educação a mesa, serviço impecável pela Lurdes, funcionária da casa dos Pupo e família reunida a mesa. Pontualidade, um dos primeiros itens da etiqueta, e meio dia o almoço foi servido. Ninguém fora da mesa, só se levantaram quando a anfitriã se levantou rumo a sala de estar. Papo divertidos rolaram até o início das primeiras horas da tarde, o " Parabéns à você" e os dizerem mais lindos de Ione Pupo a irmã aniversariante. Ultimamente , estou gostando dessas reuniões familiares, com lugares marcados e pontualidade em tudo. Tem um ditado nos livros de etiqueta que diz:" O convidado pode esperar pela refeição,mas a refeição não pode esperar pelo convidado" e quem chega atrasado tem que ter um motivo muito " plausível" para se desculpar. Enfim, a vida segue, e cada dia mais quero estar rodeado de gente de categoria como são os Pupo, amigos de toda a vida de nossa família. Parabéns Carmita, muitas felicidade e que Deus te abençoe
Olavo Pupo, a aniversariante, Ione , Maria Helena e Trajano Pupo. " Quem sai aos seus não degenera" A aniversariante Carmita Pupo O advogado De. Gilberto Pupo, Olavo Pupo, Carmita Pupo, Ione Pupo, Maria Helena Pupo , Viviane mulher de Gilberto e Trajano Pupo
Trajano Pupo e o filho Trajano Pupo Júnior
Holofote em Viviane e Malaga Arnaut , por sinal muito elegantes
Este colunista social e Trajano Pupo em dia inesquecível
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