Diário da Cuesta
ano II Nº 321
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
QUINTA-FEIRA, 18 de NOVEMBRO de 2021
Foi emocionante! Valeu, Hamilton
Lewis Hamilton vence GP de São Paulo e emociona ao levantar bandeira do Brasil
Lewis Hamilton surpreendeu ao erguer a bandeira do Brasil durante o hino da Inglaterra e já havia dado a última volta levantando a bandeira do Brasil como fazia o Airton Senna. Hamilton disse que Airton foi seu ídolo e que gostaria de passar mais tempo no Brasil e considerar o Brasil “como seu lar”. Emocionou e ganhou a simpatia dos brasileiros! Página 3
Pardini diz que não haverá Carnaval em Botucatu em 2022
O Prefeito de Botucatu, Mário Pardini, cancelará o Carnaval 2022 em Botucatu. A informação foi passada durante entrevista à Rádio Criativa FM nesta semana. A chamada semana de Carnaval irá de 25 de fevereiro (Sexta-feira) a 1º de março (feriado na terça-feira). Tradicionalmente os eventos carnavalescos do município são os desfiles de escolas e blocos, gritos de carnaval no Rio Bonito, banho das donzelas, entre outros eventos. Decisão positiva e acertada da Prefeitura Municipal em respeito às vítimas da Covid 19 e na defesa da população botucatuense.
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DEFINIÇÃO
ARTIGO
BAHIGE FADEL Quem é o sábio que se propõe a definir o ser humano? Não é tarefa fácil. Mas não vale essa de dizer que o ser humano é a mais perfeita criação de Deus. Não vale. Mesmo porque, se Deus criou o homem para ser perfeito, alguma coisa aconteceu no meio do caminho, e deu tudo errado. O ser humano está longe... muito longe... infinitamente longe de ser perfeito. Se um dia o homem foi perfeito, como dizem os mais crentes, esqueceu como é. Ou não gostou do que era e resolveu mudar. Deve ter achado que a perfeição era muito enfadonha. Deu uma guinada de 180 graus e foi pro caminho contrário. Haja imperfeição, cara! Vamos arriscar alguma coisa? Afinal de contas, isto é uma crônica, não uma tese. A gente tem que ser criativo, não exato. A exatidão está para os matemáticos, não para os cronistas. Os cronistas são parecidos com os meteorologistas: às vezes acertam, mas não dá para confiar cegamente nas suas previsões. Está bem, lá vai. É um ser indecifrável... incompreensível... obscuro... paradoxal... Taí. Paradoxal cai bem. O que é o paradoxo? Aparente falta de nexo ou de lógica; contradição; raciocínio apa-
rentemente bem fundamentado e coerente, embora esconda contradições decorrentes de uma análise insatisfatória de sua estrutura interna. Epa! Isso não é meu, é do dicionário. Falta de lógica... contradição... É isso aí. Quer ver? Quantas vezes você viu, ouviu ou leu alguém defendendo a ideia de que devemos defender a guerra? Quantas? Acho que nenhuma. A não ser algum desvairado como o Quincas Borba, de Machado de Assis, que dizia que a guerra é necessária, porque preserva os mais fortes e elimina os fracos, como se os mais fracos não devessem viver. Hitler deve estar aplaudindo a personagem machadiana, lá no inferno. ‘Ao vencedor, as batatas!’ Todo mundo aparece para defender a paz . Por acaso, em sua longa ou recente vida, quantas vezes você ficou sabendo que não havia nenhuma guerra no mundo? Quantas? Lá no Oriente, parece que eles colocam na agenda: ‘Amanhã, às 10h, início da guerra contra tal país; no mês que vem, guerra contra outro país; em dezembro, pausa para as festas de Natal e ano novo; retomada da guerra na segunda semana de janeiro (a primeira é para curar a ressaca)’. A guerra não precisa ser com balas e bombas. Parece que isso está meio fora de moda. A guerra de palavras é a mais moderna. E mais barata. E sua capacidade de destruição é maior do que as bombas. É que as palavras têm o poder de destruir física e moralmente. E são lançadas a torto e a direito. Indiscriminadamente. E fazem isso em nome da liberdade, da democracia, dos direitos. Como se a gente devesse ter a liberdade ou o direito de destruir os outros, não importando o motivo. É que as pessoas se acham no direito de serem juízes e carrascos, ao mesmo tempo. Julgam e executam, sem darem satisfação a ninguém. Dão-se um poder que não possuem e colocam em prática uma maldade, que aprimoram a cada dia.
EXPEDIENTE
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
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Foi emocionante! Valeu, Hamilton
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A corrida épica de Lewis Hamilton terminou com chave de ouro para os fãs brasileiros do piloto. O britânico superou Max Verstappene venceu o Grande Prêmio do Brasil em grande estilo: erguendo - assim como Ayrton Senna - a bandeira do país! Na bandeirada, Hamilton repetiu o ídolo brasileiro, parou junto a um fiscal, pegou a bandeira do Brasil e sacudiu, enquanto o público paulista celebrava junto. A cena se repetiu no pódio, quando o inglês subiu abraçado com a signa brasileira. O piloto inglês Lewis Hamilton nunca escondeu sua admiração pelo Brasil e por Ayrton Senna. E, durante o fim de semana do GP de São Paulo, em Interlagos fez questão de relembrar tal admiração diversas vezes. Foram postagens em redes sociais com imagens de Senna, frases em português, entrevistas com
declaração de amor ao Brasil e capacete em homenagem ao país. Em solo brasileiro, Hamilton encontrou um público que ia loucura com sua presença. Ainda antes de entrar no carro, qualquer aparição do piloto nos boxes era motivo de celebração para a torcida que enchia as arquibancadas. As ultrapassagens eram comemoradas como gols. Foram nada menos que 25 posições ganhas, somando sprint e corrida. Uma goleada. E um detalhe fez tudo ser ainda mais grandioso: todas as ultrapassagens foram feitas na pista, nenhuma na estratégia.
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Gesiel Jr./ABL – Academia Botucatuense de Letras