Edição 336

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Diário da Cuesta

ano II Nº 336

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

SEGUNDA-FEIRA, 06 de DEZEMBRO de 2021 Dia 6 de Dezembro comemoramos o Dia do Papai Noel! Mas porque essa data? Bem, nesse dia é comemorado o Dia de São Nicolau um arcebispo que costumava ajudar os pobres e necessitados de sua cidade, colocando moedas de ouro nas chaminés das casas durante toda época de Natal. Anos depois, muitos milagres foram atribuídos a São Nicolau fazendo com que ele virasse um santo. Foi na Alemanha que sua imagem se tornou um Símbolo Natalino e se espalhou para o mundo todo, e é por isso que o dia do Papai Noel é comemorado nessa data!

Mais uma Parceria Público/Privada de Sucesso! “Mais uma parceria público-privada garantirá este novo equipamento através de contrapartida da Vi�a Residencial Incorporadora e Construtora, formato de construção de equipamentos públicos que gera considerável economia para os cofres públicos, e que responderá a uma antiga demanda da região norte de Botucatu, que cresceu bastante nos últimos anos”, afirmou o Prefeito Mário Pardini. A Prefeitura Municipal de Botucatu iniciou a construção da Unidade de Saúde do bairro Real Park , equipamento que deverá atender também moradores do Jardim Con�nental, Eldorado, Bem Te Vi 1 e 2 e região. A obra compreenderá recepção, consultório odontológico, consultório de ginecologia/urologia, farmácia, banheiros, sala de enfermagem, sala de pós-consulta, sala de administração, sala de curativos, sala de lavagem e descontaminação de materiais, sala de observação e emergência, sala de coleta, sala de acoleta, sala de acolhimento, sala de vacina, almoxarifado, copa e estacionamento.


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Origem da roupa de Papai Noel Hoje, o Papai Noel tem uma longa barba branca e usa uma roupa vermelha com detalhes em branco. Possui um gorro vermelho e leva um cinto de botas pretas. Além disso, ele carrega um grande saco de presentes. Mas nem sempre foi assim. As primeiras imagens de Papai Noel apresentavam um homem magro, outras se assemelhavam a um duende. E as suas roupas eram escuras, em tons de marrom e verde. O cartunista alemão Thomas Nast (1840-1902) trabalhou durante anos no desenho do Papai Noel. Em uma delas, publicada pela revista Harper’s Weeklys, o Papai Noel apresenta o seguinte aspecto: Foi somente em 1931, através de uma campanha publicitária da Coca-Cola que o Papai Noel ganhou o aspecto mais próximo do que conhecemos hoje:

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

WEBJORNALISMO DIÁRIO

Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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ARTIGO

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O NATAL NA LITERATURA

ELDA MOSCOGLIATO Muito antes dos evangelistas devem ter sido os anjos, no seu coro de vozes celestiais, que primeiro contaram, como poema literário, a glória daquela brilhantíssima Noite. Seria essa a fonte primitiva, jorrada dos céus, que vem inspirando os artistas da pena, na composição das mais lindas páginas natalinas da antologia universal. Os pastores depois, eis que foram eles despertados pelo brilho invulgar da Estrela e pelo cantar dos anjos. Dirigiram – se na direção da gruta e quedos e emocionados prostraram –se diante do Menino. Aquele encontro enternecedor e humilde deve ter – lhes despertado o dom da narrativa. A partir de então, reunidos no campo, na vigília do rebanho ou à noitinha, ao redor do lume acolhedor, pautaram seu linguajar rude e simples na narração sempre renovada e sempre encantadora da história do Presépio. Essa é a origem da poesia jogralesca e popular que enriquece desde priscos tempos o cancioneiro popular. Papini diz que por insondáveis desígnios do Alto, primeiro acolheram o Deus – Menino, os anjos do céu. Depois, a Natureza estática e silenciosa da madrugada de luz, moldura do Universo que é obra divina. A seguir, os animais: o jerico e o boi, que lhe acalentaram os membros frágeis de Homem – Deus, com seu bafo morno e bom, contra os rigores do frio. Logo após, os pobres. Os humildes pastores foram se aproximando. Traziam nas vestes de pele o suor do pastoreio. Sua língua era tartamudeante e sua mente tolhida. Mas o coração era simples e puro. Bem mais tarde chegaram os Reis Magos. Traziam consigo a sa-

bedoria e a ciência de seu tempo. Porém, sabiam o que buscavam. A Estrela guiou – lhes os caminhos. Viram o Menino já crescido e voltaram, cada qual, após os simbólicos tributos, aos seus rincões distantes. E não se ouviu mais falar deles. Estaria ali, o enigmático mutismo da Ciência que mal dirigida se afasta voluntária e ostensivamente das origens divinas das coisas da Criação? Os evangelistas marcaram também o Nascimento de Cristo e cada um, no seu estilo peculiar, fixou a única imperecível história que transpõe os tempos e que ilumina, faz vinte séculos já, os horizontes da Cristandade.O retábulo do Presépio tem sido tema universal, em todas as Artes. Visualizamos aqui, o Natal na literatura dos povos. Dos recônditos da palavra escrita surge – nos a narrativa sempre enternecedora, sempre cálida aos nossos sentidos, sempre encantadora. Não há escritor que como tal se tenha, grandiloquente ou bisonho, famoso ou insipiente que não conte em seu acervo literário, com ao menos uma composição sobre o Natal. E por surpreendente e misterioso dom, essa fonte inspiradora é imarcescível. As antologias multiplicam – se periodicamente em todos os idiomas. Coletâneas rigorosamente selecionadas apresentam os melhores contos da Literatura Universal. Dentre eles destacam – se como clássicos, nomes mundialmente consagrados. Esses,são multidão. São páginas riquíssimas de conteúdo humano, traçadas com muito colorido e encanto. Homens e mulheres, artistas todos, firmaram seu talento, a sua acuradíssima sensibilidade para sobrelevar tão somente, num singelo conto natalino, a chama viva e transcendente da Fé. Porque histórias de Natal, escrevem – se com grande sensibilidade, com real talento e sobretudo, com o coração.


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ARTIGO

“Enquanto houver sol”

Maria De Lourdes Camilo Souza Quando não houver saída Quando não houver solução Ainda há de haver saída Nenhuma ideia vale uma vida Quando não houver esperança Quando não restar nem ilusão Ainda há de haver esperança Em cada um de nós, algo de uma criança Enquanto houver sol Enquanto houver sol Ainda haverá Enquanto houver sol Enquanto houver sol Quando não houver desejo Quando não restar nem mesmo dor Ainda há de haver desejo Em cada um de nós, aonde Deus colocou. Enquanto houver sol Enquanto houver sol Ainda haverá Enquanto houver sol” Compositor: Sérgio Afonso Chegou dezembro, neste ano complicado. Desde março estamos acompanhando uma grande luta pela vida, pela sobrevivência e recuperação de um ser querido. Luta difícil, luta de titãs. Apesar de muitas dificuldades, provas científicas de fim de linha. “Quando não houver saida” E o espirito age contra a matéria, se levanta e melhora. Quantos reveses nesse meio de tempo? Inúmeros. E aí novos recursos surgem. Enquanto uns balançam a cabeça desanimados, outros lutam pela retomada. “Enquanto houver sol” E bate, cai, levanta segue a luta do homem contra tudo e todos. Mais um round ao soar do gongo. “Enquanto houver sol” Mais uma cirurgia, mais esperança.. Algo deu errado, retoma-se a luta. “Enquanto houver sol” Cai no ringue da vida, debate-se ainda Descobre-se nova saída.. “Enquanto houver sol” Atrelou-se uma máquina ao corpo e deu novo alento.

As escaras vão sendo curadas” “Enquanto houver sol” Houve depressão, medo, e mais um round.. Mas aquele titã em uma reviravolta de jabs Voltou, renasceu. “Enquanto houver sol” Quantos tombos? Quantas recaídas? E round trás round? “Enquanto houver sol” Um exército de recuperação com ajuda de anjos de branco se formou. O grande lutador de andador.. “Enquanto houver sol” Dias bons, dias ruins.. Dias nublados, tempestades... Mas sempre se levanta, pois.. “Enquanto houver sol” Um novo dia e aí...e ele anda sem o andador! Pois..vitória do homem contra si mesmo, pois “Enquanto houver sol” “Ainda há de haver desejo Em cada um de nós, aonde Deus colocou. “Enquanto houver sol “ Girassol


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