Edição 338

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Diário da Cuesta

ano II Nº 338

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

CRÔNICA: é um gênero literário tipicamente brasileiro

A crônica é um gênero textual caracterizado por ser uma narrativa curta, sobre temas do cotidiano e com tempo cronológico ligado ao contexto em que foi produzida. É um gênero tipicamente brasileiro. Entre os diversos aspectos que definem a crônica, conheça abaixo os principais: • Narrativas curtas sobre o cotidiano por um olhar particular. • Uso de linguagem simples e coloquial. • Utilização de humor sarcástico e irônico.

QUARTA-FEIRA, 08 de DEZEMBRO de 2021

(Clarice Lispector, Luíz Fernando Veríssimo e Rubem Braga) • Presença de poucos personagens. • Tempo cronológico estabelecido. • Teor crítico que gera reflexão. • Em geral, é publicada em jornais e revistas. A crônica se situa entre o jornalismo e a literatura, e sua linguagem espontânea aproxima o leitor do autor, fazendo deste um texto super leve. Muitos autores publicam suas crônicas em livros, reunindo as maiores produções em uma única edição, sendo um dos gêneros mais lidos no país.

VICE-DIRETOR DA FMVZ/UNESP, PROF. MARIO ARRIGONI, É ESCOLHIDO O ZOOTECNISTA DO ANO Sérgio Santa Rosa O professor Mario De Beni Arrigoni, vice-diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp, Campus de Botucatu, foi escolhido para receber o prêmio “Luiz Alberto Fries “, de Zootecnista do Ano, pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP). A comenda é conferida ao profissional da Zootecnia que tenha realizado relevantes serviços ao desenvolvimento agropecuário do Brasil. A indicação foi feita por profissionais e entidades ligadas à Medicina Veterinária e à Zootecnia de todo o Estado de São Paulo e aprovada por uma Comissão de Avaliação e Julgamento do CRMV-SP. O professor é zootecnista graduado pela Unesp, com Mestrado em Nutrição Animal e Pastagem pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/ USP) e Doutorado em Zootecnia pela Unesp. Desde 2018 é Professor Titular do Departamento de Melhoramento e Nutrição Animal da FMVZ/Unesp A solenidade de entrega de premiação vai acontecer no dia 16 de dezembro, na capital paulista.


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Antologia ‘Os sabiás da crônica’ reúne obras dos principais cronistas brasileiros do século 20

Na foto, Vinicius de Moraes, Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Fernando Sabino, Stanislaw Ponte Preta e Carlinhos Oliveira na cobertura de Braga, em Ipanema, 1967

Lançamento foi inspirado por fotografia, feita em 1967, com a presença dos mesmos cronistas que integram a seleção Em novembro de 1967, foi realizado, em uma cobertura no Rio de Janeiro, um ensaio fotográfico para divulgar os primeiros títulos da recém-fundada Editora Sabiá. O resultado deste ensaio foi uma foto histórica, reunindo alguns dos principais cronistas brasileiros do século 20: Rubem Braga, Vinicius de Moraes, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Stanislaw Ponte Preta e José Carlos Oliveira. TABERNA DA GLÓRIA, OS INTELECTUAIS E LACERDA... Inaugurada na década de 30, a Taberna da Glória era um ícone da culinária carioca. A casa servia comida brasileira e internacional com 60 pratos a la carte com destaque para a feijoada, a picanha e os diversos tipos de pratos a base de camarão. A Taberna da Glória tem história: a casa testemunhou o primeiro encontro entre Tom Jobim e Carlos Drummond de Andrade e já foi frequentada por nomes como Noel Rosa, Pixinguinha, Viní-

cius de Moraes e Clementina de Jesus. É importante e é prazeroso mostrar as facetas desconhecidas das celebridades que marcaram a vida social, política e cultural do nosso país. E é o que faremos aqui. O poeta Carlos Drummond de Andrade expondo a sua simpatia, a sua amizade e até o seu voto. E o político Carlos Lacerda, ex-governador da Guanabara, escritor, tradutor e editor, com sua admiração explícita ao poeta. Ambos tiveram efetiva militância política. O poeta, com o tempo, passou a dedicar-se apenas à literatura. Já o político Lacerda, percorreu um logo caminho, travando grandes embates e culminando com sua eleição para governador da Guanabara. Mas no início de suas vidas profissionais, pertenceram à turma de jovens boêmios da famosa “Taberna da Glória”, no Rio, composta por Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Vinícius de Moraes, Fernando Sabino, Carlos Lacerda, Paulo Mendes Campos e Dorival Caymmi. E é esse lado do intelectual Carlos Lacerda que eu quero destacar aqui, às vezes ofuscado pelo excessivo desempenho político dele. Duas matérias que Lacerda preparou para a então famosa revista “Manchete”, ficaram marcadas: as duas ao lado de um piano de cauda: a primeira com Roberto Carlos, , mostrando o lado humano do cantor e, a segunda, com o maestro da Bossa Nova, Antonio Carlos Jobim – o Tom Jobim, poderoso mentor da moderna música popular brasileira. Tanto Roberto Carlos como Tom Jobim se declararam admiradores e eleitores de Carlos Lacerda. A magnífica tradução que Carlos Lacerda fez do livro “Júlio Cesár”, de Willian Shakspeare e o seu primeiro trabalho literário, em 1934, “O Quilombo Manoel Congo”, marcaram sua atividade intelectual. Com a fundação da Editora NOVA FRONTEIRA, Lacerda assumiu a liderança editorial no país, publicando autores nacionais e internacionais, com destaque para o sucesso editorial que foi o DICIONÁRIO AURÉLIO, editado de 1975 a 2004. Outras obras literárias de Lacerda: “O Cão Negro”, “Xanam”, “Desafio e Promessa – O Rio São Francisco” e 3 Peças Teatrais inéditas: “O Rio”, “Uma Bailarina Solta no Mundo” e “Amapá ou O Lobo Solitário”. Carlos Lacerda durante o tempo que viveu em São Paulo, fez parte do Curso de Teatro de Alfredo Mesquita, dando continuidade a essa atividade que desenvolvia desde os tempos de estudante no Rio. Com a publicação do livro “A CASA DO MEU AVÔ”, revelou-se um intelectual e escritor altamente gabaritado. Foi o ponto alto de sua carreira literária, com reconhecimento positivo da crítica nacional. Importante o registro desse “outro lado” desse brasileiro inquieto, sonhador, lutador e que conseguia usufruir, em meios às tempestades políticas, momentos de prazer literário e de boêmia saudável... (AMD)

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

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EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

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O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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ARTIGO

“Encruzilhada” Maria De Lourdes Camilo Souza Com o final deste ano, com muitas coisas sendo reveladas, algumas boas, outras nem tanto. Devemos ser gratos por isso, afinal a paisagem torna-se nítida. O caminho fica claro. Não existem dúvidas. Nem tanto ao mar, nem tanto á terra, mas vamos desviar de algumas pedras do caminho. Decidi que vou apostar alto, sem medo. Quero tudo de melhor que vida pode me ofe-

recer. Nada raso nem pela metade. Visualizei uma super festa de Natal, muita música, alegria, gente feliz e inteira. Tipo filme do Hallmark, pasteurizado ou não. Nada de fogos na praia. Não quero que os pobres cachorros sofram. Toda beleza do Natal no Plaza de New York. Com direito a passeio de charrete no Central Park. Uma super ceia deliciosa com muita gente alegre, enviei convite especial aos céus para enviar toda orquestra JLO e André Rieu comandando. Vamos dançar muita valsa e cantar New York New York. Ed Sheeran e Andrea Bocelli cantando Perfect e todos assistindo com luzes nas mãos. E uma surpresa especial para uma passagem de ano fenomenal.

Vamos ter uma revoada de anjos, trazendo tanta luz a todos os cantos do planeta que todo mal será transmutado em luz. Ômicron será banido para bem longe. Muito longe onde seja transformado em cura. E cada ser que não for da luz vai ser transmutado ou levado para onde possa aprender e transcender. E 2022 surgirá glorioso. Em cada canto deste planeta a felicidade, alegria, paz, prosperidade vai estar pulsando no coração de cada ser vivente. Assim seja! Amém! QUARTA PÁGINA COLUNA DO Rodrigo


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C OMENTA Os mais belos penteados, Rodrigo Scalla

cortes e cores

A cabeleireira Nercy Oliveira

Hoje, este colunista comenta sobre a cabeleireira Nercy Oliveira. Conheci Nercy há muitos anos através de uma amiga, daí em diante nunca mais deixei o hábito de ir em seu salão. Embora tenha passado por outros amigos também excelentes mestres do cabelo gosto muito de renovar. Nercy mudou de local , mas continua a receber muitas pessoas que ao longo dos anos não abrem mão de ter os seus cabelos cuidados por ela. Nercy fez muito cursos e ganhou vários prêmios, e com muita dedicação e amor pela profissão continua firme e forte. Parabéns! Cabeleireira Nercy 14 99707.2763

Itália in Bocca com a chefe de comia Alessandra Btonzato. Aprovei pantecipado seu convite

(14) 99889-3662


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