Edição 339

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Diário da Cuesta

ano II Nº 339

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU QUINTA-FEIRA, 09 de DEZEMBRO EMBRO de 2021

CLARICE LISPECTOR

Clarice Lispector, nascida Chaya Pinkhasivna Lispector, foi uma escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia. Autora de romances, contos, e ensaios, é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do Século XX e a maior escritora judia desde Franz Ka�a. ( Wikipédia). Nascimento: 10 de dezembro de 1920, Chechelnyk, Ucrânia. Falecimento: 9 de dezembro de 1977, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Página 2

Vacinação em Massa

Botucatu completa, com a 3ª dose de reforço, a proteção de sua população!!! A Secretaria Municipal de Saúde antecipará para este domingo, 12 de dezembro, a Vacinação em Massa da População Adulta de Botucatu com a 3ª Dose (dose de reforço) contra a Covid-19. A data atende ao prazo de 4 meses definido pela Norma Técnica vigente do Estado e foi acordada com o Ministério da Saúde, que forneceu mais de 70 mil vacinas. A vacinação será feita com doses do laboratório Pfizer, e ocorrerá no mesmo formato utilizado na 2ª dose, nos colégios eleitorais da cidade em 45 escolas, além de 4 ginásios. A aplicação ocorrerá nos seguintes horários, respeitando as faixas etárias: - Das 08 às 10 horas: Moradores com idades entre 51 e 60 anos; - Das 10 às 12 horas: Moradores com idades entre 41 e 50 anos; - Das 12 às 15 horas: Moradores com idades entre 31 e 40 anos; - Das 15 às 18 horas: Moradores com idades entre 18 e 30 anos. Cada cidadão deverá comparecer ao local onde recebeu 1ª e 2ª dose, portando CPF, um documento de identificação com foto (RG, CNH ou passaporte) e a carteirinha de vacinação indicando o recebimento das doses anteriores. Caso essa carteirinha tenha sido avariada ou perdida, é necessária a retirada da 2ª via em um dos postos de saúde da cidade, até o dia 10 de dezembro.


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Diário da Cuesta

Clarice Lispector

A escritora ucraniana naturalizada brasileira Clarice Lispector faria hoje 100 anos. Clarice morreu no dia 9 de dezembro de 1977, aos 57 anos, vítima de um câncer nos ovários. Clarice é considerada uma das maiores escritoras brasileiras do Século XX e, ao longo de sua vida, escreveu romances, contos e ensaios. Um dos seus livros mais célebres é “A hora da estrela”, obra sempre presente em vestibulares e que conta o trágico cotidiano de uma retirante. Um dos seus livros mais célebres é “A hora da estrela”, obra sempre presente em vestibulares e que conta o trágico cotidiano de uma retirante nordestina em uma grande cidade. Primeiro livro Em 1944, Clarice publica seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, que retrata uma visão interiorizada do mundo da adolescência e que abriu uma nova tendência na literatura brasileira. O romance provocou verdadeiro espanto na crítica e no público da época. Sua narrativa quebra a sequência de começo, meio e fim, assim como a ordem cronológica, e funde a prosa à poesia. A obra Perto do Coração Selvagem teve calorosa acolhida da crítica e, no mesmo ano, recebeu o Prêmio Graça Aranha. Viagens e novas publicações Ainda em 1944, Clarice Lispector acompanhou seu marido, Maury Gurgel Valente – diplomata de carreira, em viagens fora do Brasil. Sua primeira viagem foi para Nápoles, na Itália. Com a Europa em guerra, Clarice ingressou, como voluntária, na equipe de assistentes de enfermagem do hospital da Força Expedicionária Brasileira. Em 1946, morando em Berna, Suíça, publicou O Lustre. Em 1949 publica A Cidade Sitiada. Nesse mesmo ano, nasceu seu primeiro filho, Pedro. Dedicou-se a escrever contos e em 1952 publica Alguns Contos. Depois de seis meses na Inglaterra, em 1954 foi para Washington, Estados Unidos, onde nasce seu segundo filho, Paulo. Nesse mesmo ano, seu livro Perto do Coração é publicado em francês. Jornalismo e Literatura Infantil Em 1959, Clarice se separou do marido e retornou ao Rio de Janeiro, acompanhada de seus dois filhos. Logo começou a trabalhar no jornal “Correio da Manhã”, assumindo a coluna “Correio Feminino”. Em 1960 trabalhou no “Diário da Noite” com a coluna “Só Para Mulheres” e nesse mesmo ano lançou Laços de Família, um livro de contos que recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Em 1967 publicou O Mistério do Coelhinho Pensante, seu primeiro livro infantil, que recebeu o Prêmio Calunga, da Campanha Nacional da Criança. Nesse mesmo ano, ao dormir com um cigarro aceso, Clarice Lispector sofreu várias queimaduras no corpo e na mão direita. Passou por várias cirurgias e viveu isolada, sempre escrevendo. No ano seguinte publicou crônicas no Jornal do Brasil.

Clarice passou a integrar o Conselho Consultivo do Instituto Nacional do Livro. Era considerada uma “pessoa di�cil”. Em 1976, pelo conjunto de sua obra, Clarice ganhou o primeiro prêmio do X Concurso Literário Nacional de Brasília. Última publicação em vida Em 1977 Clarice Lispector escreveu Hora da Estrela, sua última obra publicada em vida, onde conta a história de Macabéa, uma moça do interior em busca de sobreviver na cidade grande. A versão cinematográfica desse romance, dirigida por Suzana Amaral em 1985, conquistou os maiores prêmios do Festival de Cinema de Brasília e deu à atriz Marcela Cartaxo, que fez o papel principal, o troféu Urso de Prata em Berlim em 1986. Clarice Lispector faleceu no Rio de Janeiro, no dia 9 de dezembro de 1977, vítima de um câncer de ovário, um dia antes de seu aniversário. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Israelita do Caju. Características da obra de Clarice Lispector Clarice Lispector é considerada uma escritora intimista e psicológica, mas sua produção acaba por se envolver também em outros universos, sua obra é também social, filosófica e existencial. Em busca de uma linguagem especial para expressar paixões e estado da alma, a escritora utilizou recursos técnicos modernos como a análise psicológica e o monólogo interior. As histórias de Clarice raramente têm um começo meio e fim. Sua ficção transcende o tempo e o espaço e os personagens, postos em situações limite, são com frequência femininos, quase sempre situados em centros urbanos. Clarice Lispector viveu quase duas décadas fora do Brasil e escreveu muitas cartas aos amigos e com olhar cosmopolita, fala nas correspondências sobre os absurdos do cotidiano, as agruras da condição humana e as banalidades da vida. Suas cartas foram reunidas na obra Todas as Cartas publicada em 2020. .

Obras de Clarice Lispector

Perto do Coração Selvagem, romance (1944) O Lustre, romance (1946) A Cidade Sitiada, romance (1949) Alguns Contos, contos (1952) Laços de Família, contos (1960) A Maçã no Escuro, romance (1961) A Paixão Segundo G.H., romance (1961) A Legião Estrangeira, contos e crônicas (1964) O Mistério do Coelho Pensante, literatura infantil (1967) A Mulher Que Matou os Peixes, literatura infantil (1969) Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres, romance (1969) Felicidade de Clandestina, contos (1971) Água Viva, romance (1973) Imitação da Rosa, contos (1973) A Via Crucis do Corpo, contos (1974) A Vida Íntima de Laura, literatura infantil (1974) A Hora da Estrela, romance (1977)

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

WEBJORNALISMO DIÁRIO

Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


Diário da Cuesta

AS INTERMINÁVEIS PERGUNTAS POÉTICAS DE CLARICE LISPECTOR

A escritora, jornalista e poeta Clarice Lispector (1920-1977), nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, se definia como uma pergunta. Por quê? SOU UMA PERGUNTA Clarice Lispector Quem fez a primeira pergunta? Quem fez o mundo? Se foi Deus, quem fez Deus? Por que dois e dois são quatro? Quem disse a primeira palavra? Quem chorou pela primeira vez? Por que o Sol é quente? Por que a Lua é fria? Por que o pulmão respira? Por que se morre? Por que se ama? Por que se odeia? Quem fez a primeira cadeira? Por que se lava roupa? Por que se tem seios? Por que se tem leite? Por que há o som? Por que há o silêncio? Por que há o tempo? Por que há o espaço? Por que há o infinito? Por que eu existo? Por que você existe? Por que há o esperma? Por que há o óvulo? Por que a pantera tem olhos? Por que há o erro? Por que se lê? Por que há a raiz quadrada? Por que há flores? Por que há o elemento terra? Por que há a gente quer dormir? Por que acendi o cigarro? Por que há o elemento fogo? Por que há o rio? Por que há a gravidade? Por que e quem inventou os óculos? Por que há doenças? Por que há saúde? Por que faço perguntas? Por que não há respostas? Por que quem me lê está perplexo? Por que a língua sueca é tão macia? Por que fui a um coquetel na casa do Embaixador da Suécia?

VOCÊ SABIA?

Por que a adida cultural sueca tem como primeiro nome Si? Por que estou viva? Por que quem me lê está vivo? Por que estou com sono? Por que se dão prêmios aos homens? Por que a mulher quer o homem? Por que o homem tem força de querer a mulher? Por que há o cálculo integral? Por que escrevo? Por que Cristo morreu na cruz? Por que minto? Por que digo a verdade? Por que existe a galinha? Por que existem editoras? Por que há o dinheiro? Por que pintei um jarro de vidro de preto opaco? Por que há o ato sexual? Por que procuro as coisas e não encontro? Por que existe o anonimato? Por que existem os santos? Por que se reza? Por que se envelhece? Por que existe câncer? Por que as pessoas se reúnem para jantar? Por que a língua italiana é tão amorosa? Por que a pessoa canta? Por que existe a raça negra? Por que é que eu não sou negra? Por que um homem mata outro? Por que neste mesmo instante está nascendo uma criança? Por que o judeu é raça eleita? Por que Cristo era judeu? Por que meu segundo nome parece duro como um diamante? Por que hoje é sábado? Por que tenho dois filhos? Por que eu poderia perguntar indefinidamente por quê? Por que o fígado tem gosto de fígado? Por que a minha empregada tem um namorado? Por que a Parapsicologia é ciência? Por que vou estudar matemática? Por que há coisas moles e coisas duras? Por que tenho fome? Por que no Nordeste há fome? Por que uma palavra puxa a outra? Por que os políticos fazem discurso? Por que a máquina está ficando tão importante? Por que tenho de parar de fazer perguntas? Por que existe a cor verde-escuro? Por quê? É porque. Mas por que não me disseram antes? Por que adeus? Por que até o outro sábado? Por quê?

Que teria sido brasileiro o famoso herói inglês que marcou presença na Primeira Grande Guerra Mundial? Teria sido botucatuense esse herói? Teria nascido na Cuesta de Botucatu esse herói que encantou gerações com sua bravura e idealismo? A Revista Peabiru apresentou minucioso estudo sobre a trajetória desse herói mundial. Na história ou na “lenda” de Lawrence da Arábia, temos como berço natal do herói a Cuesta de Botucatu, mais precisamente, a Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada em Vitoriana. Verdade ou lenda ?!? Segredo guardado ou sonho “botucudo” surgido antes da virada do século passado?!? Mas fica – com certeza! – a imagem positiva e heroica de Lawrence da Arábia: um brasileiro nascido na CUESTA DE BOTUCATU.

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Diário da Cuesta ARTIGO

AS EXTENSÕES DE CADA UM DE NÓS

Nando Cury Numa tarde ensolarada do final dos anos 50, no meu pequeno mundo de criança lá no interior, arrisquei responder sobre o que iria ser quando crescer: “Médico e Ponta Direita da Associação (Associação Atlética Botucatuense)”, referindo-me ao clube para o qual torcia e onde assisti meus primeiros jogos de futebol com papai. Ao decidir minha escolha pelo curso da faculdade, no começo da década de 70, ainda estava mentalmente influenciado pelas tradicionais carreiras, nas quais já haviam apostado os pais e os irmãos mais velhos dos meus amigos de infância: Engenharia Civil, Mecânica e Elétrica, Medicina, Agronomia, Biologia, Veterinária, Psicologia, Arquitetura, Letras e Direito. Mas, tudo o que pensei em ser na vida me levou a embarcar na área de Comunicação. Dalí optei pela Publicidade, trabalhando em criação e planejamento de campanhas. Entretanto, sempre aliei minha vontade de viver como publicitário, ao papel de jornalista, às vezes de fotojornalista, observando, clicando, escrevendo e falando sobre tudo. Dos anos 90 pra cá, acrescentei às minhas experiências, o dia-a-dia de professor universitário de Publicidade e de Propaganda e Marketing, acompanhando bem de perto as transformações - especialmente tecnológicas – deste fervilhante mercado, das agências, produtoras, editoras de jornais e revistas, emissoras de rádio e de TV, mídias e veículos de comunicação. Se fosse escolher hoje iria apostar de novo na Comunicação. E enxergar o meio como sendo a mensagem, cravando a famosa afirmação de Marshall Mcluhan, no seu clássico livro “Os meios de comunicação como extensões do homem”. Mas, aproveito para levantar uma questão. As profissões ou ocupações não seriam as extensões de cada um de nós? Confesso que por várias vezes pensei em exercer outra atividade, na qual trago habilidades. Apostaria na de cantor. “Foi nos bailes da vida. Ou num bar em troca de pão. Que muita gente boa pôs o pé na profissão. De tocar um instrumento e de cantar. Não importando se quem pagou quis ouvir. Foi assim”. (“Bailes da vida”, Fernando Brant e Milton Nascimento, 1981). Do mesmo modo que a lida do artista, outras profissões são retratadas nos ventres das canções. Noel Rosa e Vadico trazem o ambiente do garçom, em “Conversa de Botequim” (1935). Roberto Carlos destaca a importante jornada do “Caminhoneiro” (Erasmo Carlos, Roberto Carlos, John Hartford, 1984). “Todo dia quando eu pego a estrada. Quase sempre é madrugada... No volante eu penso nela. Já pintei no para

choque. Um coração e o nome dela. Já rodei o meu país inteiro. E como bom caminhoneiro. Peguei chuva e cerração”. Profissões que serão sempre indispensáveis, logicamente são lembradas. “Em setembro. Se Vênus me ajudar. Virá alguém. Eu sou de virgem. E só de imaginar. Me dá vertigem. Minha pedra é ametista. Minha cor, o amarelo. Mas sou sincero. Necessito ir urgente ao dentista” (“Bijouterias”, tema da novela O Astro, Aldir Blanc e João Bosco, 1977). E também estão presentes os artistas profissionais cujos projetos transformam paisagens. “Céu de Brasília, traço do arquiteto. Gosto tanto dela assim” (Djavan, Caetano Velos, “Linha do Equador”, 1993). Não faltando as mãos daqueles que executam esses projetos. “Pedro pedreiro penseiro, esperando o trem. Manhã, parece, carece de esperar também” (Pedro pedreiro, Chico Buarque, 1965). Enquanto houver carros, existirão um bando de magos que conversam com eles: “mandei meu Cadilac pro mecânico outro dia. Pois há muito tempo um conserto ele pedia”. (“Calhambeque”, Road Hog, John Loudermilk, Gwen Loudermilk, Erasmo Carlos, 1964). Que tal envolver a vida de um casal que tem atividades quase incompatíveis? “O nosso amor é tão bom. O horário é que nunca combina. Eu sou funcionário. Ela é dançarina. Quando pego o ponto. Ela termina. Ou: quando abro o guichê. É quando ela abaixa a cortina. Eu sou funcionário. Ela é dançarina. Abro o meu armário. Salta serpentina” (“Ela é dançarina”, Chico Buarque/1982). O certo é que enquanto houver casamentos, haverá profissionais para oficializa-los. Ou não? “Senhor Juiz, pare agora. Senhor Juiz, esse casamento será pra mim todo meu tormento. Não faça isso, peço por favor. Pois minha alegria vive desse amor. Por favor, pare agora. Senhor Juiz, pare agora”. O não case foi pedido por Wanderléa, em 1966 na canção e versão “Pare o casamento” (Stop the Wedding, Kenny Young, Arthur Resnik, Luiz Carlos da Cunha Santos). Se fixarmos os pensamentos num futuro próximo, podemos alcançar as novas profissões que virão. E conhecer que tipos de habilidades, formações e competências precisaremos ter para sermos candidatos a ocupar alguns de seus cargos e funções. Estudos como o do relatório do Center For The Future of Work, da Cognizant Technology Solutions, sediada em New Jersey, EUA, indicam que pelo binóculo do tempo vão aparecer: 1- Oficial de Diversidade Genética. 2- Controlador de Estradas. 3- Curador de Memórias Pessoais. 4- Gerente de Equipe Humanos-Máquinas 5- Analista de Cybercidade. 6. Talker/Walker (profissional autônomo) para idosos. Veja, nas respostas abaixo se você gostaria de se candidatar para alguma delas. RESPOSTAS: 1- Graduação avançada em Biologia ou Genômica. 2. Pós-graduação em IA. 3. Nível excepcional de Inteligência Emocional, Graduação em Comunicação com Especialização em Narração. 4. Formação em Psicologia ou Neurociência e em Ciência da Computação. Pós-graduação em RH e em Machine Learn. 5. Qualificação em Engenharia Digital. Especialização em Impressão 3D e em Análise de Dados. 6. Domínio total das ferramentas e plataformas digitais. Capacidade máxima em Prestar Atenção e Conversar.


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