Diário da Cuesta
ano I Nº 35
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
SÁBADO E DOMINGO, 19 E 20 de dezembro de 2020
Origens dos Cartões de Natal Ao lado, com o mesmo fundo vermelho vivo, colocar as 2 fotos com o texto: O Natal é a data em que se comemora o nascimento de Jesus Cristo. É nessa época que nos reunimos entre os nossos para comemorar o nascimento de Jesus Meninoque é o sentido do Natal. Nunca se esqueça que Natalnão é Papai Noel somente, mas a comemoração do nascimento de Jesus. Enfim, aproveite o Natal com alegria, pois Natal é sem sombra de dúvidas a Festa da Família! Esses são os votos do Diário da Cuesta! Feliz NATAL !!!
Deputada Isa Penna alega assédio do Deputado Fernando Cury Ana Carla Bermúdez Do UOL, em São Paulo A deputada estadual Isa Penna (PSOL) registra na tarde de hoje um Boletim de Ocorrência por assédio sexual e uma denúncia formal por quebra de decoro contra o deputado estadual Fernando Cury (Cidadania). Na noite de ontem, durante sessão da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), Cury se aproximou por trás da deputada, colocou e manteve as mãos em sua cintura, na altura dos seios. Um vídeo público da sessão mostra o momento. As imagens mostram que a deputada conversava com o presidente Cauê Macris (PSDB), apoiada no balcão do plenário, quando Cury se aproximou por trás dela. “Não é um lugar em que se encosta, muito menos em uma mulher”, afirma a deputada. Em nota, Arnaldo Jardim, presidente estadual do Cidadania de São Paulo, e Roberto Freire, presidente nacional do Cidadania, condenaram a ação: “Com relação ao episódio envolvendo o deputado estadual Fernando Cury, o Cidadania analisando as imagens, exige as devidas explicações do parlamentar e encaminha o caso ao nosso Conselho de Ética, para que ouvido o representado, sejam tomadas
providências cabíveis e efetivas. A legenda não tolera qualquer forma de assédio e atuará fortemente para que medidas definitivas sejam adotadas. Temos uma história de luta em defesa dos direitos da mulher que nenhuma pessoa pode macular. “ Além de Cury, o Cidadania possui apenas outro representante na Alesp, que também é homem. Assédio Nas cenas, Isa Penna reage e afasta o deputado com as mãos. Ele, então, põe a mão sobre o ombro da deputada, que reage novamente. Os dois gesticulam e conversam com o presidente por alguns minutos, até que Cury se afasta. “Eu estava de costas, só senti a mão dele escorregar na minha
lateral. No momento em que eu senti, virei e falei para ele: ‘Quem você acha que você é? Você está louco? Passar a mão em mim assim?’ E empurrei, tirei a mão dele”, relatou Penna ao UOL. Ativista feminista e militante contra a violência à mulher, a deputada diz ter se sentido violada. Segundo ela, um grupo de deputados estava bebendo antes do início da sessão. Cury, de acordo com a parlamentar, “estava com muito bafo de uísque”. Depois que ela o afastou, conta, o deputado fez “cara de mal entendido” e pediu desculpas. Mas, pouco depois, diz a deputada, Cury e outros parlamentares estavam “rindo do assunto”. Penna, no entanto, destaca que esta não é “nem a primeira, nem a décima” vez em que ela passa por uma situação de violência por ser mulher. “O assédio verbal e psicológico acontece todos os dias comigo e com as deputadas negras”, diz. “Me sinto violada e exposta, mas me sinto forte porque sei que não estou sozinha”, afirma a deputada, que promete fazer uso do espaço como parlamentar para abordar o assédio que sofreu. Segundo ela, outras parlamentares, como as deputadas
Mônica Seixas e Erica Malunguinho, ambas do PSOL, também já foram assediadas no ambiente da Alesp. “A conduta lamentável do Parlamentar se dirigiu, desta vez, a uma das Deputadas, mas coloca em risco a integridade sexual de todas as demais que estão no exercício de seu mandato. A conduta do Dep. Fernando Cury é ato de violência política de gênero e, portanto, um ataque direto à democracia”, diz a representação apresentada por Isa Penna ao conselho de ética da Alesp. “Não sabia sequer o nome desse deputado. Ele mal vai a Tribuna. Não foi um abraço porque eu senti a mão dele, ele pegou no meu peito. Fica nítido no vídeo a situação toda”, afirmou Isa. “Constrangido” Após a divulgação das imagens, o deputado estadual Fernando Cury subiu à tribuna e se disse “triste e constrangido” com a repercussão do episódio, apesar de negar que tenha cometido qualquer tentativa de assédio. “Gostaria de frisar a todos, principalmente as mulheres que estão aqui, que não houve, de forma alguma, da minha parte, a tentativa de assédio, importunação sexual ou qualquer outra coisa ou qualquer outro nome semelhante a esse. Eu nunca fiz isso na minha vida toda”, afirmou.
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DE OLHO NO DIREITO
Beatriz Soares Final de ano chegando e as contas também. E se eu não tiver pago o IPVA, podem apreender o meu veículo? Essa é uma dúvida da maioria das pessoas. Ok. Vamos lá. IPVA nada mais é do que um imposto estadual que significa Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores, ou seja, somente Estados e o Distrito Federal possuem competência para instituí-los, conforme o disposto na Constituição Federal, artigo 155, III da CF.
Se você não pagar o IPVA do seu veículo será cobrada uma multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora, com base na taxa Selic. Após 60 dias, o percentual da multa fixa-se em 20% do valor do imposto. Além disso, o proprietário pode ter seu nome inscrito no Cadin Estadual, um tipo de cadastro de inadimplência. A partir do momento em que o débito do IPVA é gerado, a Procuradoria Geral do Estado poderá vir cobra-lo mediante protesto e eventual ação judicial futura de dívida ativa. OK. Mas e se eu não tiver pago o IPVA, podem apreender o meu veículo? NÃO!
Não é permitido obrigar o contribuinte a pagar um tributo confiscando o seu bem (veículo). Isso é totalmente vedado pela Constituição Federal em seu artigo 150, IV. Além do que, há jurisprudência em que os juízes consideram indevido e ilegal o guinchamento de veículos por falta de pagamento do IPVA. O que realmente pode dar “problemas” segundo o artigo 230, V do Código de Trânsito Brasileiro, é o fato do condutor dirigir veículo sem ter pago o licenciamento, estabelecendo penalidade de multa e apreensão de veículo e medida administrativa de remoção do automóvel. Então, evite “problemas”! Principalmente no final de ano! Ande em dia com a sua documentação e BOAS FESTAS!
Lançamento Literário Jenifer Almeida Donida Hoje chorei muito! De dor, emoção , alegria... Chorei por mais uma Coletânea Literária lançada em Botucatu. Ufa! Consegui depois de muita luta mais um livro! Obrigada, poder público por acreditar que cultura vale, mas vale muito mesmo! Acreditem políticos que a escrita só enobrece quem lê e quem escreve. Mas me ajudem mais, sobretudo a retirar essas pedras tão pontiagudas e pesadas que aparecem quando luto por isso. Por favor poder público, deixe minha estrada mais leve.... Deixa meus sonhos e de tantos iniciantes na escrita, realizarem. O valor é pequeno perto da grandiosidade que é um livro. O livro é para sempre! “As palavras voam mas os escritos permanecem”. Acreditem mais, poder público, nesse trabalho de reunir autores dentro de um livro. Todos juntos! Todos de mãos dadas caminhando para um Brasil melhor, muito melhor!!! Perdi a conta de quantos livros já fo-
ram lançados. Porém cada um com uma história diferente. O livro deste ano foi o mais dolorido. Porém o mais forte! Com muito carinho hoje fui os entregar na casa de cada autor. Ainda faltam muitos a entregar! Devagarzinho os levarei, enviarei também aos autores fora de Botucatu quais muito nos agregam. DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
Chorei tambem pela alegria de ter conseguido, com muito esforço minha bike zerinho. Quando a transportadora chegou eu me debulhei em lágrimas! Aquele embrulhão em frente minha casa! Meu Deus, que alegria! Chorei por ver meu filho ir embora de mim, hoje, de casa, triste por eu optar e por ser a decisão mais acertada, embora a contra gosto em não passar o Natal com ele. Queria tanto! Filhos comigo! Ambos os filhos comigo! Amigos comigo, todos juntos, misturados, abraçados, apertados! Mas, não! Não posso, nem devo. Esse meu Natal vai ser direcionado a gratidão de estar viva! Viva a vida!!! Chega de perder amigos! Chegar de ver pessoas sofrendo. Dedicarei meu Natal a paz, a União e a fé em acreditar que um dia, tudo irá ficar bem!!! Se Deus quiser!!!!
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O VENTO LEVOU...
Roberto Delmanto Na segunda metade do século XIX, a Itália, notadamente a sua região meridional, passava por enorme pobreza. Datam dessa época as primeiras levas imigratórias para a América do Norte e do Sul. O desespero das famílias era tal que meu avô paterno, Pedro Delmanto, natural da província de Salerno, veio para o Brasil com oito anos de idade, acompanhado apenas de um irmão de doze. Foram para Botucatu, no interior paulista, onde já se encontravam alguns conterrâneos. Lá, ainda menino, foi auxiliar de um sapateiro, o que não lhe permitiu continuar os estudos. Inteligente, trabalhador e honesto, apesar de ter apenas o curso primário, fez fortuna na cidade que o adotara. No início do século XX já era dono de um curtume, de uma fábrica e de uma loja de calçados. Importou as melhores máquinas da Itália, contratou um grande técnico finlandês especializado em tingir couros e, em 1908, ganhou uma exposição nacional de calçados no Rio de Janeiro. Na década de 20 adquiriu uma fazenda de café. Estava tão bem financeiramente que mandou o filho mais velho, Aleixo, estudar medicina na Itália e, depois, comprou-lhe um hospital; para o segundo, Antônio, que mais tarde também seria médico, deu uma farmácia; e a meu pai, Dante, enviou a São Paulo, para estudar direito. Quando meu genitor ganhou uma bolsa de estudos em Haia, na Holanda, meu avô foi com ele se encontrar e, juntos, percorreram toda a “bota”. Mas veio a grande crise de 29, ano em que meu pai se formava advogado, e Pedro, não querendo vender a fazenda de café, sua última paixão, acabou perdendo tudo, literalmente tudo.Foram-se, inclusive, o hospital e a farmácia dos dois filhos mais velhos. Graças ao apoio de meu genitor, que trouxe os pais e quatro irmãos meno-
res para a Capital e aqui os manteve, conseguiu sobreviver. Após a depressão dos primeiros anos, meu avô recuperou o bom humor, a alegria de viver, a verve e a irreverência que sempre tivera, só vindo a morrer, lúcido, aos 95 anos de idade. De meu pai, filho exemplar, dizia que, por não existir outro igual, era uma “mosca branca”... Não gostava de médicos e de padres. Dos primeiros, falava: “eles não querem que a gente morra, mas também não querem que fiquemos completamente curados”... Quando meu genitor lhe lembrava que ele tinha três filhos médicos, meu avô respondia que eles eram diferentes. Morava em São Paulo no Jardim América, na mesma rua de meu pai. Na Igreja Nossa Senhora do Brasil, que ficava no mesmo bairro, comentava-se que o pároco, Monsenhor Carvalho, herói da Revolução de 32, era muito sovina com os padres auxiliares. Um deles, já idoso, recém-contratado, resolveu conhecer os paroquianos.
Ao visitar meus avós, também idosos, foi convidado para jantar. Minha avó Maria era uma excelente cozinheira e o velho prelado adorou a refeição. Daí em diante, como quem não quer nada, pelo menos duas vezes por semana, sempre na hora do almoço ou do jantar, passava pela casa de meus avós, ocasiões em que minha avó, muito religiosa, invariavelmente o convidava para participar da boa mesa... Meu avô foi se irritando com o padre. E certo dia, na frente de minha avó, perguntou ao mesmo: “Não entendo porque o senhor vem tanto aqui. Por acaso, está esperando eu morrer para casar com a minha mulher”? O faminto padre, como meu avós, tinha perto de oitenta anos, e, logicamente, nunca mais apareceu... Minha avó, a seu turno, ficou três meses sem falar com meu avô... Quando perguntavam a meu avô sobre tudo que construíra no Brasil e depois perdera em 29, sem tristeza e com humor, parodiando o famoso filme, ele dizia simplesmente: “O vento levou”...
É bom saber. O artista plástico e conhecido webdesigner botucatuense Marco Antonio Spernega, foi quem idealizou a Cuesta de Botucatu estilizada e com todo o seu simbolismo: a escarpa, o verde representando as nossas matas e o azul do céu... A criação do Spernega valorizou a nossa CUESTA que teve, em sua estilização, o impacto que as obras dos grandes artistas tem. Vejam no Expediente o logotipo do Diário da Cuesta! Marco Spernega tem exposto seus trabalhos em concorridas exposições. Esta ilustração é uma obra de arte e de simbolismo histórico!
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COMENTA Rodrigo Scalla
Recanto dos Coqueiros, um paraíso na Terra
Tudo começou em 22 de setembro de 2019, o casal Maria de Fátima Pereira e Nivaldo Pereira realizaram o sonho dela de abrir o seu próprio negócio, e ele, Nivaldo, o marido sempre presente, lhe deu todo o apoio. O começo não foi nada fácil relatou Maria de Fátima ao lado do sorridente Nivaldo, músico e cantor. Uniram o útil ao agradável e o sonho tão almejado se tornou real e hoje leva o nome de “Recanto dos Coqueiros”. Maria de Fátima comentou da sua paixão pelos coqueiros, daí o nome do local e dia após dia a conquista de novos clientes. Com o passar do tempo mais foram surgindo de Botucatu, Bauru, Itatinga, Conchas, Pardinho e até da capital. Gente que aprecia a comida caipira feita no fogão a lenha e música boa com o Nivaldo e demais cantores convidados, tudo isso num palco aconchegante montado pelo casal com chapéus e violas. Maria de Fátima era cozinheira, trabalhava para fora, mas na verdade queria trabalhar era para ela própria até que o dia chegou. Os coqueiros foram sua grande inspiração já na entrada do restaurante que em épocas de pandemia tem tomado todos os cuidados neces-
sários. Fecharam em tempos de grande pandemia e reabriram novamente após a normalização e o uso de máscaras. Maria de Fatima não gosta de fazer muitos alardes, é discreta, justamente para não formar muita fila aos domingos onde abre o local por conta dessa época em que estamos passando, mas quis comentar do local pelas comidas deliciosas como churrascos, as farofas, as massas, a comida caipira, as saladas e também a vaca atolada e a mesa farta de sobremesa e bebidas variadas como as caipirinhas bem geladinhas e outras coisas mais que a casa oferece. No “ Recanto dos Coqueiros ”a diversão é garantida, e hoje o local faz enorme sucesso. Para o deleite daqueles que acompanham a Coluna Comenta, um pouco dos pratos servidos emoldurados por capricho, carinho e um tempero a mais, o amor. Local : Rua Angelo Milanesi, 370 – Vila Maria bem pertinho no Supermercado Panelão
Maria de Fátima Pereira e Nivaldo Pereira
DESTAQUE
O empresário Gustavo Ceriliani acaba de inaugurar elegante e sofisticada boutique de decoração na cidade , a qual leva o nome de DOM / Decoração, Objetos e Móveis. Aguardem mais postagens. Ao Gustavo , votos de muito Sucesso nesse novo empreendimento
Dra. Rosa Bet de Moraes Silva, na arte de receber bem capricho, elegância e tradição
Correio elegante
O certo quando convidado (a) para um almoço ou jantar é no dia seguinte mandar para o anfitrião ou anfitriã flores agradecendo ao convite.