Diário da Cuesta
ano II Nº 385
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
TERÇA-FEIRA, 1 de FEVEREIRO de 2022
O Dia do Publicitário é comemorado anualmente em 1º de fevereiro A data homenageia os profissionais de comunicação social que são responsáveis em pensar, criar e desenvolver campanhas publicitárias destinadas a promover ideias, lugares, empresas, organizações, produtos, pessoas e etc. Os publicitários trabalham tendo como principal característica a criatividade, por causa disso são considerados profissionais “despojados”, “jovens” e sem horários fixos. A construção de um bom ambiente de trabalho é essencial para o desenvolvimento da inspiração necessário para o publicitário criar suas peças e projetos.
Duas criativas e premiadas peças publicitárias: a do Conde Francesco Matarazzo (Portfolio/Alltype) e a do lançamento da TV Cultura ( Norton Publicidade). É Registro Histórico.
EM BOTUCATU: A MAIOR FÁBRICA DE REVESTIMENTO DA AMÉRICA LATINA! AS MÁQUINAS JÁ ESTÃO MOBILIZADAS E ATUANDO NA CONSTRUÇÃO DA FÁBRICA DA DEXCO EM BOTUCATU! A GERAÇÃO DE EMPREGOS CONSOLIDANDO O 3º CICLO INDUSTRIAL DE BOTUCATU!
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Diário da Cuesta
ARTIGO
“Sobremesa de domingo” Maria De Lourdes Camilo Souza
“Com açúcar com afeto Fiz seu doce predileto Para você ficar em casa” Chico Buarque
Depois surgiu a maionese, o estrogonofe. Domingo de Páscoa tinhamos a maravilhosa bacalhoada. Minha irmã que sempre gostou de cozinhar, fez um curso de culinária da Walita, ali no 24 de Maio e aprendeu receitas divinas, que punha em prática para os almoços de domingos. Mas nos sábados já deixava a sobremesa pronta e ficava na geladeira a nos tentar. Todos de casa respeitávamos as exigências. E ao final do almoço ela vinha triunfante trazendo sua mais nova obra de arte recém desenformada, nadando em bela calda dourada. Servia antes aos mais velhos primeiro enquanto a gente salivava olhando aquela belezura de prato ser fatiado, aguardando pacientemente a nossa vez. Comíamos colherada a colherada saboreando o sabor doce domingueiro. Depois uma bela xícara de café e íamos para a sala de estar assistir o Silvio Santos na TV de tubo.
Relata o Chico que compôs essa música especialmente atendendo a um pedido de Nara Leão. Quem conheceu sabe que ela tinha uma voz tão doce quanto o doce. Acordei com essa música na cabeça e neste que dizem ser o Dia da Saudade, me veio aquela saudade dos dias preguiçosos dos domingos de outrora. A gente levantava cedo e já se preparava para ir assistir a missa. Colocava o vestido especial, e dava um trato no cabelo que tinha sido tratado de véspera enrolado nos bobis, sapatos de festa limpos, pegávamos o véu, terço e a bolsa combinando com a indumentária sem esquecer dos trocados para doar na hora do Ofertório. Nos benzíamos com água benta na pia da entrada e respirando fundo, entrávamos no Santuário. Após a missa passeávamos pela praça até se aproximar o horário do almoço em família. Tínhamos que chegar um pouco antes para ajudar a por a mesa. Nesses dias era hábito utilizar as melhores louças e talheres mais finos da casa. E o almoço era uma macarronada no capricho, e frango assado. Claro podia também ser um belo nhoque a bolonhesa e um assado especial, sem faltar uma bela salada de folhas para começar.
EXPEDIENTE
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
WEBJORNALISMO DIÁRIO
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ARTIGO
ÓDIO DO BEM BAHIGE FADEL
A morte de Olavo de Carvalho colocou na berlinda uma expressão que era pouco usada no Brasil. O ‘ódio do bem’. Essa expressão foi muito usada nos Estados Unidos, principalmente para se referir às manifestações de ódio contra o ex-presidente Donald Trump. O que há de comum entre essas duas personagens é que são classificadas como sendo da direita conservadora. O objetivo do artigo não é opinar sobre as ideias de Carvalho e Trump, mas sobre a intolerância que se manifesta de maneira cada vez mais agressiva contra aqueles que pensam de maneira diferente. Cadê a liberdade de expressão? Só posso pensar do jeito que o outro pensa? Não posso ter um pensamento diferente? Só porque manifesto uma ideia diferente tenho que ser imbecil, idiota, burro, reacionário, canalha e outras coisas piores? Quer dizer que só o pensamento que eu tenho é bom, inteligente, útil, correto, desejado, ideal, respeitável, democrático? E aí vem o paradoxo: só é democrático para os ‘donos’ do ‘ódio do bem’ pensar do jeito que eles pensam. O resto é resto. Deve ser despejado no lixo, sem possibilidade de reciclagem. Tenho sido até repetitivo ao manifestar minha preo-
cupação a respeito da intolerância violenta que está imperando ultimamente. Cada vez mais, pessoas visíveis e pessoas invisíveis manifestam essa intolerância. ‘Ódio do bem’ nada mais é do que um sofisma. Para quem não se lembra, sofismar é ‘encobrir a verdade de (algo) com argumentos falsos; dar uma interpretação falsa a’. O tal do ‘ódio do bem’ não passa de ódio puro e simples. É ódio e nada mais. Fomos ao dicionário, para sermos mais claros. Ódio: é a antipatia e a aversão para com algo ou alguém. Trata-se de um sentimento negativo em que se deseja mal ao sujeito ou objeto odiado. O ódio está relacionado com a inimizade e a repulsão. As pessoas tentam evitar ou destruir aquilo que odeiam. É o que está acontecendo. Não há bem nenhum nisso. Bem é outra coisa. Mais uma vez fomos ao dicionário. Bem: aquilo que enseja as condições ideais ao equilíbrio, à manutenção, ao aprimoramento e ao progresso de uma pessoa ou de uma coletividade. Como se vê, o ódio destrói, o bem aprimora. ‘Ódio do bem’ é, portanto, um paradoxo. Ele, simplesmente, oculta um mal que está nas entranhas daqueles que o expressam. O pior de tudo é que os caras que manifestam esse ‘ódio do bem’ têm certeza de que fazem o bem. Eles querem destruir todos aqueles que pensam de maneira diferente, como se a destruição do diferente fosse um bem. Assim, o branco que expressa seu ódio pelo negro deve achar que está apenas praticando o ‘ódio do bem’. Assim, o rico que expressa seu ódio pelo pobre ou o pobre que expressa seu ódio pelo rico (tanto faz) deve achar que está praticando o ‘ódio do bem’. Não vou me estender com outros exemplos. Fica claro que ódio é ódio, e, portanto, um mal. E bem é bem. Só bem. O resto é sofisma, enganação, intolerância.
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Esportes Lucas Nogueira
Whindersson Nunes estreia no boxe no Fight Music Show contra Popó
No último domingo de janeiro, o comediante Whindersson Nunes enfrentou o tetracampeão Acelino Popó em uma luta de exibição promovido pelo Fight Music Show em Balneário Camboriú, Santa Catarina. A luta fez parte do card principal da noite, que teve outras disputas com grandes nomes do esporte como Rogério Minotouro, Leo Leleco, Esquiva Falcão e Yuri Fernandes. Whindersson Nunes surpreendeu por ter resistido a pressão de oito rounds de luta com Popó, quase foi nocauteado no sexto round mas resistiu aos golpes do tetracampeão. A arbitragem finalizou a disputa com um empate. O humorista ainda afirmou após a luta que se Popó quisesse, teria o nocauteado, mas como tratava-se de uma luta de exibição e era um espetáculo para a audiência, não apenas para eles. O pai do comediante, Hidelbrando Batista assistiu a luta ao vivo como uma forma de surpresa para o fim da luta. O pai compartilhou em suas redes sociais homenagens ao filho e subiu ao ringue e abraçou Whindersson. O humorista piaiuense, emocionado com a ocasião, agradeceu todos que se reuniaram para assistir a luta e afirmou que estava realizado com o evento. Além disso, revelou que tem marcado em sua memória ver seu pai assistindo as lutas do Popó e subir no ringue com o tetracampeão e seu pai foi um sonho realizado. A mãe de Whindersson por outro lado, estava apreensiva quanto a luta e estava relutante sobre assistir, mas assistiu de sua casa em Teresina após ter passado por um procedimento cirúrgico Mesmo tendo sofrido nas mãos de Acelino Popó, Whindersson já se prepara para mais um desafio, convidou desta vez o youtuber Logan Paul, que também promove eventos de boxe no exterior e no ano passado disputou com o boxeador Floyd Mayweather. Popó também propôs mais um desafio, desta vez direcionado ao lutador de MMA José Aldo que foi bicampeão peso-pena do UFC. O tetracampeão questionou o porque de não ter estes eventos de exibição no Basil com profissionais do MMA, Boxe enquanto no exterior ocorrem diversos durante o ano.
O comediante de 27 anos enfrentou o tetracampeão em Balneário Camboriú