Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano II Nº 388
SEXTA-FEIRA, 04 de JANEIRO de 2022
Neste Dia do Amigo do Facebook
Colocados os três sinos do Campanário do Santuário de Nossa Senhora de Lourdes
Neste mundão sem dono que é a internet com suas redes sociais, o Facebook propiciou uma imensa e bem sucedida base de inter-relacionamento social: Pense nos seus amigos mais próximos. Há alguém que sempre está lá para você? Alguém que nunca se esquece do seu aniversário? Ou talvez alguém que você considere seu melhor amigo? Este 4 de fevereiro é o Dia do Amigo no Facebook e, para ajudar você a celebrar, você verá uma mensagem do Facebook no topo do seu Feed de Notícias desejando Feliz Dia do Amigo com um vídeo personalizado de Prêmios dos Amigos. Além do vídeo, você pode criar e compartilhar seu próprio Prêmio dos Amigos – pré-criados ou feitos por você a partir de modelos disponíveis – como “Melhor Amigo”, “Melhor Ouvinte”, e “Sabe Me Fazer Rir”.
LEITURA DINÂMICA Notícias de Botucatu e sua gente
Moderno como você!
Diário da Cuesta
2
Diário da Cuesta
Neste Dia do Amigo no Facebbok, celebre com seus amigos mais próximos Por Mike Nowak
Pense nos seus amigos mais próximos. Há alguém que sempre está lá para você? Alguém que nunca se esquece do seu aniversário? Ou talvez al-
EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO
guém que você considere seu melhor amigo? Este 4 de fevereiro é o Dia do Amigo no Facebook e, para ajudar você a celebrar, você verá uma mensagem do Facebook no topo do seu Feed de Notícias desejando Feliz Dia do Amigo com um vídeo personalizado de Prêmios dos Amigos. Além do vídeo, você pode criar e compartilhar seu próprio Prêmio dos Amigos – pré-criados ou feitos por você a partir de modelos disponíveis – como “Melhor Amigo”, “Melhor Ouvinte”, e “Sabe Me Fazer Rir”. Para aqueles que querem participar de outras formas, há também três novos filtros de câmera para as pessoas compartilharem. O Facebook também irá celebrar o Dia do Amigo com uma série de vídeos que destacam cinco amizades em todo o mundo. Desde o começo, o Facebook tem sido sobre se conectar com os amigos, e nos inspira ver que mais de 750 milhões de novas amizades são formadas no Facebook a cada dia. Esperamos que todos possam aproveitar este fim de semana para celebrar seus amigos.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
Diário da Cuesta
ARTIGO
“Desdém...” José Maria Benedito Leonel
- Desdém? Que bicho é esse? Fala logo desse trem, home! - Desdém amigo, é desprezo, humilhaçao, soberba, petulância. O desdém é como geada na lavoura, como estouro de boiada, como marotice a pai e mãe, essas coisas que não deveriam acontecer, mas que acontecem. O desdém é instantâneo como um bote de serpente, surpreendente como um raio e incisivo como uma punhalada certeira. Mas o desdém que tanto humilha, se disfarça bem, se esconde nas falas mansas e em gestos comedidos. Ele, o desdém, tem finesse, sutilezas. Quem o conduz são os olhos, as sombracelhas e o sorriso do agressor. Só a vítima do desdém o percebe acontecendo, sente sua acão. Como reagir a ele? Confrontá-lo no ato é irracional, ilógico, sem sentido, até porque ele é sutil, discreto, evasivo. Repito, como reagir a ele? Recolhendo-se num canto pra ruminar a raíva, a mágoa? Encolhendo-se e ampliando seus complexos de inferioridade? Perdoando o agressor, divino que é? Eu, que conheço bem o desdém, desdenhado que fui tantas vezes, não tenho receita. Nesta altura da vida, em nome dos meus valores e crenças, me distancio, calmamente. Dói? Dói! Dói, porém doeu mais na minha adolescência e juventude. Sabe honestamente e racionalmente acho que devolvo o desdém ao agressor porque sei que alguma coisa em mim o incomoda. Meu descaso amigo, eu sei, também o machuca. Do desdém, bom mesmo é saber-se incapaz de cometê-lo. de propósito, conscientemente. Do agressor, bom mesmo é ser diferente dele, graças a Deus. Simples assim. Em tempo: Você já foi desdenhado?
3
4
ARTIGO
Diário da Cuesta
Dona Ziza Maria De Lourdes Camilo Souza
Perto de nossa casa ali na Cardoso, subindo a rua da Igreja Presbiteriana, vivia uma senhora, a D. Ziza. Era já de idade avançada, eu a via como austera, estava sempre de roupas escuras. Acho que nunca conversei muito com ela. Estes dias acabei fazendo uma descoberta bem interessante, entre os cadernos deixados por minha mãe, aliás um vício que eu também tenho. Os meus são um pouco diferentes dos dela. Ela tinha cadernos de receitas. E numa coisa somos bem parecidas. Ela começava os caderninhos com receitas de comida, muito bonitinhos com sua letra bonita inclinada, muito uniforme. A parte detrás dos cadernos eram receitas de remédios caseiros, pontos de crochê ou tricot, simpatias para vários males. Ela recortava alguns informes de jornais ou revistas e os colava nos cadernos. Tanto de receitas de comidas, doces, bolachas, pães, geléias, e sempre anotava o nome da amiga ou parente que forneceu a receita. E na parte de trás eram pomadas, garrafadas de ervas, banhos para alguns males, simpatias ensinadas pelas suas inúmeras amigas. Endereços úteis, telefones. Recortes de jornais sobre lugares onde encontrar peças para conserto de bonecas, material de artesanato. Um caderno era sobre suas aulas de artesanato no Colégio Santa Marcelina. Ela tinha o costume de manter as amizades por perto, fazia visitas, e nos levava junto. Mandávamos cartões de Natal. E consequentemente recebíamos. Estes cartões eram guardados carinhosamente em latas daquelas bolachas amanteigadas importadas, lindamente decoradas que tínhamos ganho de presente. Enviávamos telegramas de pêsames aos que tinham perdido algum membro da família e não pudemos estar presentes. Mantinhamos os contatos sociais pessoalmente. Depois surgiu o telefone e a TV, as visitas foram se espaçando um pouco. Voltando á Dona Ziza, sua amiga, era frequentadora da Igreja Presbiteriana. Esta semana encontrei um caderno que ela deu para a minha mãe, a Filhinha, como era o apelido da minha mãe. Descobri que tinha muito carinho e cuidado por ela e nesse caderno fez um tipo de dedicatória e escreveu algumas orações nas folhas seguintes. Minha mãe tinha fases depressivas e procurava auxílio nas orações. D. Ziza percebeu seu sofrimento, e carinhosamente a ajudava, dentro da doutrina cristã com palavras de alento. Senti-me muito grata a ela por essa ajuda e carinho, que eu creio mantinha em segredo, como deve ser a caridade cristã. Deus a tenha em seu santo lugar, cara D. Ziza.