Edição 40

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

ano I Nº40

SEXTA-FEIRA, 25 de dezembro de 2020

PREFEITURA GARANTE LEITOS/ COVID DA REDE PRIVADA

Prefeitura prorroga contratação de leitos COVID da Rede Privada para atendimento da população.

Um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo com o primeiro cartão de Natal do mundo

Que teria sido brasileiro o famoso herói inglês que marcou presença na Primeira Grande Guerra Mundial? Teria sido botucatuense esse herói? Teria nascido na Cuesta de Botucatu esse herói que encantou gerações com sua bravura e idealismo? A Revista Peabiru apresentou minucioso estudo sobre a trajetória desse herói mundial. Na história ou na “lenda” de Lawrence da Arábia, temos como berço natal do herói a Cuesta de Botucatu, mais precisamente, a Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada em Vitoriana. Verdade ou lenda ?!? Segredo guardado ou sonho “botucudo” surgido antes da virada do século passado?!? Mas fica – com certeza! – a imagem positiva e heroica de Lawrence da Arábia: um brasileiro nascido na CUESTA DE BOTUCATU.


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Diário da Cuesta

EDITORIAL Ser um jornal do interior. Ser um retrato de Botucatu! Aconteceu como prevíamos: o “Diário da Cuesta” recebeu a melhor e entusiasta acolhida. Há sempre um lugar a mais no coração dos botucatuenses. Foram inúmeros os cumprimentos recebidos pessoal, telefônica, via internet ou por correspondência. Estamos certos. O comércio e a indústria já se manifestam. Iremos em frente. A tarefa não é fácil. Que o digam aqueles que se defrontam com a manutenção de um jornal. Há trabalho e muito. Mas, nada nos desanima. Somos tarimbados no ofício. O “Diário da Cuesta” veio para ficar! A fim de que mais uma voz se levante no concerto de vozes, para cantar os encantos desta terra, para reivindicar para Botucatu o que de direito lhe pertence e para fazer a ”defesa do meio ambiente e da cidadania em Botucatu”. E fazer tudo isso com garra, acreditando, acreditando, acreditando... No momento em que nos propusemos editar um jornal diário online - com certeza! - tínhamos por objetivo fazer um jornalismo voltado

to de ajuda que afinal os voluntariosos estão em toda parte...” “...que tenha forças para resis�r àqueles que vão tentar destruí-la (a publicação) pela omissão; negá-la pela tenta�va do ridículo; esfriá-la pela inércia com que gelaram tantos outros empreendimentos igualmente generosos; desviá-la pelo descrédito organizado e sistemá�co...” Queremos defender para nossa cidade todo o seu potencial. Tudo nos diz que caminhamos seguros para a abertura total do terceiro milênio numa firme polarização regional. Que o diga a nossa privilegiadíssima localização geográfica, com uma Cuesta única, com um ecoturismo rico e promissor� Vamos à luta! Juntando nossos reais esforços à dura luta política em que se empenham nossos colegas de imprensa, nossas autoridades que sincera e objetivamente se esforçam para a nossa grandeza secular como força polarizadora enfrentando o combate democrático pela nossa total emancipação. Vamos em frente! A Direção

para a nossa cidade, sem o inchaço que busca inutilmente a imitação dos grandes jornais da Capital e sem o temor de assumir a sua real dimensão: ser tão somente um jornal do interior. Mas sem abrir mão do que lhe cabe: tecnologia de ponta no webjornalismo, autonomia e independência política e muito, muito idealismo. Ser um jornal do interior. Ser um jornal que seja o retrato de sua cidade! Ser um jornal que busque um crescimento seguro e constante. Ser um jornal que se esforce para sempre representar com fidelidade os anseios e os interesses dos botucatuenses. Ser um jornal opinativo e não um mero repetidor de no�cias veiculadas pelos grandes jornais, pelas agências de no�cias e pelas emissoras de rádio e televisão. No passado, no lançamento de uma publicação local, o consagrado e saudoso escritor botucatuense, Hernâni Donato, deu o diagnóstico certo para um empreendimento idealista em prol da comunidade: “...não espere aplausos. Haverá exceções, busca de diálogo, oferecimen-

Praça do Bosque (Botucatu)

você sabia? Que teria sido brasileiro o famoso herói inglês que marcou presença na Primeira Grande Guerra Mundial? Teria sido botucatuense esse herói? Teria nascido na Cuesta de Botucatu esse herói que encantou gerações com sua bravura e idealismo? A Revista Peabiru apresentou minucioso estudo sobre a trajetória desse herói mundial. Na história ou na “lenda” de Lawrence da Arábia, temos como berço natal do herói a Cuesta de Botucatu, mais precisamente, a Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada Vitoriana. em

MEIO AMBIEN

ue a sua reePardini conseg ipal de O prefeito Mário à Prefeitura Munic i leição (2020/2024) início da campanha, Pardin o Botucatu. Desde na preferência do eleitorado vinha despontando vo da SABESP, teve destaExecuti frente 35 mubotucatuense. à va positi dade que por sua capaci to, Pardini enfren te seu manda tu Duran s. Botuca nicípio ram em ções que ocorre tou as inunda os generalizados pontes e estrag com queda de tar a pandemia teve que enfren o e, em sequência, tu acompanhou ... Ufa... Botuca tada capaci do vírus chinês equipe frente de uma OU a sua conseu trabalho à Municipais, RENOV e, nas Eleições ELEITO ! O É ELE fiança!

EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO

U

QUARTA-FEI RA 09 de dezembro de 2020

EMERSON FITTIPALDI

GRANDE CAMPEÃO DA F 1 - foi o primeiro/abriu o caminho!!! Emerson Fittipaldi foi o primeiro brasileiro a se tornar campeão mundial de Fórmula 1. Foi bicampeão em 1972 e 1974, campeão (Fórmula Indy), em 1989 da CART e bicampeão das 500 milhas de Indianápolis em 1989 e 1993! Leia “Clã Fittipaldi: uma família que tem carros de corrida e motor nas veias” - Página 4

Felipe Massa & O Tsunami do Azar...

Felipe Massa e o grande Pentacampeão da Fórmula 1, Schumaker, no Vale do Sol. PÁGINA 2

INI – Na pági– DINUCCI & PARD RO DE BOTUCATU família PARDINI com Botucatu. ORES DO FUTU da OS CONSTRUT profundas raízes ico que traz as em uma na 3, leia o histór sua folha mãe

Fotos: Rodrigo Scalla

que busca da”) um pingo d’água “Cuesta Rasga tica através de na quarta página Uma viagem fantás Cuesta de Botucatu... (leia da Embaúba no cume

AS LOJAS DO COMÉRCIO ENFEI TAM SUAS VITRINES PARA O NATAL !

Verdade ou lenda ?!? Segredo guardado ou sonho “botucudo” surgido antes virada do século passado?!? da Mas fica – com certeza! – a imagem positiva e heroica Lawrence da Arábia: um de brasileiro nascido na CUESTA DE BOTUCATU.

ano I Nº 26

E E DA CIDADANIA EM BOTUCAT

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

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Ele é o Eleito! NA DEFESA DO

Diário da Cuesta

NA DEFESA DO MEIO AMBIENT

a& Concha Acústic

Estátua de Raul Torres na

Nº 06 SEGUNDA-FEIRA de 2020 16 de novembro

BOTUCATU

BOTUCATU DANIA EM o de 2020 ano I Nº 31 de dezembr E E DA CIDA TERÇA-F EIRA 15 AMBIENT DO MEIO

ELE IÇÕ ES MU NIC IPAI S

Amanhã, 15 de novembro, é dia de Eleição Municipal e é, também, feriado da Proclamação da República. Em Botucatu são 321 seções eleitorais no Município de Botucatu e são 101.025 eleitores. O Chefe do Cartório Eleitoral da Comarca de Botucatu, Igor Ignácio, destacou algumas recomendações para o dia de amanhã: o horário de votação tem 1 hora a mais, começa h. e vai até as 17h., sendo às 7 que os eleitores com mais de 60 anos terão preferência nas 3 primeiras horas. Essa preferência é por todo o dia das eleições. res doentes, deficientes Eleitoou grávidas também terão preferência. Será seguido o Protocolo to social e o uso de álcool de Segurança, com distanciamengel obrigatórios em todas além do uso de máscara. O TRE recomenda que cada as seções, portador de sua própria eleitor seja caneta para assinatura e até para teclar os números na urna. Recomenda também que o leitor leve cumento com foto. doO TSE lembra que o voto é obrigatório. Só não é para os analfabetos, os maiores de 70 anos e nem obrigatório para os maiores de 16 e menores de 18 anos. Quem não puder votar deverá justificar no mesmo eleição, podendo fazê-lo dia da pelo aplicativo e-Título, tendo também 60 dias para fazer a sua justificativa.

NIA EM TE E DA CIDADA

NA DEFESA

RAUL TORRES é um orgulho para Botucatu. Faz parte do TRIO DA MÚSICA RAIZ: ANGELINO DE OLIVEIRA, RAUL TORRES E SERRINHA. Praticament e região a CAPITAL DA MÚSICA e, fazendo de Botucatu CAIPIRA ou MÚSICA RAIZ! Com estátua na Praça do Bosque, Raul Torres tem resgatado o seu OUTRO LADO MUSICAL: do SAMBA RURAL ou SAMBA DO INTERIOR. O original e excelente TRIO GATO COM FOME, resgata com muito brilho dez sambas de Raul Torres, no álbum EM BUSCA DOS SAMBAS DE RAUL TORRES. Botucatu não poderia ficar desconhecendo esse lado musical de Raul Torres e com o também. Ver matéria completa qual fez muito sucesso, na página 2

Diário da Cuesta

VOCÊ!

RAUL TORRES E O SAMBA RURAL

Nº 05

SÁBADO DOMINGO 14/15 de novembro de 2020

MODERNO COMO

E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

Diário da Cuesta

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE

a Diário da Cuest

Diário da Cuesta

EMBAÚBA

JORNALISMO MODERNO


Diário da Cuesta

O GALO DE BARCELOS

Ao cruzeiro quatrocentista que faz parte do episódio do Museu Arqueológico da cidade de Barcelos – Portugal anda associada a curiosa lenda do Galo de Natal. Segundo ela, os habitantes do burgo andavam alarmados com um crime, e mais ainda, por não se ter descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar de seus juramentos de inocência, ninguém acreditou. Ninguém julgava crível que o galego se dirigisse a San�ago de Compostela, em cumprimento de uma promessa; que fosse fervoroso devoto do santo que em Compostela se venerava, assim como de São Paulo e de Nossa Senhora. Por isso, foi condenado à forca. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre

a mesa, exclamando: - É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem. Risos e comentários não se fizeram esperar mas, pelo sim e pelo não, ninguém ousou tocar no galo. O que parecia impossível, tornou-se, porém, realidade: Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou! Já ninguém duvidou das afirmações do forasteiro. O juiz corre à forca e com espanto vê o pobre homem com a corda no pescoço, mas o nó-laço impedindo o

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estrangulamento. Imediatamente solto, foi mandado em paz. Passados anos, voltou o homem a Barcelos e fez erguer um monumento em louvor à Virgem e a S. Thiago. Dessa lenda resulta que não há casa portuguesa que não exiba, maior ou menor, sobre o aparador ou sobre a cômoda, sobre a geladeira ou a lareira, um belo galo colorido representando os Milagres da Fé. Há sempre um galo no presépio português. (do folclore português)

Que a Cuesta é a forma de relevo escarpada em um dos lados e apresentando um declive suave do outro? Este verdadeiro “degrau”, que popularmente era conhecido como “serra”, passou a ser conhecido pelo nome da cidade próxima da qual assume proporções mais gigantescas: Cuesta de Botucatu. A Cuesta de Botucatu marca o início do Planalto Ocidental Paulista. Ela tem, na sua escarpa, o limite físico e humano entre o leste e o oeste do estado; só o rio Tietê a ultrapassa (fenda natural); rodovias e ferrovias que a cruzam serpenteiam por entre seus patamares mais suaves para atingir o topo e, depois, deslizar suavemente em direção aos limites com Mato Grosso e Paraná. No seu topo, a suavidade de um tipo climático que talvez tenha induzido os povoadores a reconhecerem ali os “bons ares”. Assim é a CUESTA: um relevo característico de regiões mexicanas, espanholas, francesas, sul-africanas e indianas, mas a Cuesta de Botucatu tem a sua identidade; por sua história, por seu significado; inclusive porque a partir dela se internacionalizou o nome “cuesta” e por se constituir, em nossa região, o espaço mais significativo e marcante do relevo paulista, ela é, por todos os aspectos um patrimônio natural, cultural, histórico, geológico e até artístico – fonte de inspiração para muitos artistas de nossa região.


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Diário da Cuesta

artigo

O CONTO ESTRANGEIRO Os Tamanquinhos de Natal

François Copée (adaptação de Elda Moscogliato) Aconteceu há muito tempo, numa distante e velha cidade da Europa, de nome tão difícil que ninguém guarda. Nela morava um rapazinho de sete anos – Wolff, órfão de pai e mãe, entregue aos cuidados de uma tia velha, áspera e avarenta. Tão mesquinha era que só beijava o sobrinho pelo Ano Bom e soltava sempre um suspiro de pesar, sempre que lhe dava uma tigela de leite. Mas o garotinho fora bem dotado por Deus. Tinha boa índole, era humilde e, malgrado os sofrimentos, estimava a velha tia. Nem por isso deixava de tremer quando ela o olhava com olhos ameaçadores e maus. A tia de Wolff era conhecida por ter seus haveres: possuía uma morada e uma longa meia de lã cheia de moedas de ouro. Por isso, não se atrevera a matricular o sobrinho numa escola de crianças pobres. Mas fizera incríveis diligências para que o Diretor do colégio lhe fizesse um abatimento tão grande que o mestre-escola, vexado por ter um discípulo tão mal vestido e pagando tão pouco, punha-lhe muitas vezes e sempre com injustiça, o letreiro às costas e carapuça de burro nas orelhas. Isso fazia com que os demais alunos, filhos de burgueses abastados fizessem de Wolff o objeto de suas maldades, carregando-o de impropérios e de afazeres. O pobre pequeno era infeliz como as pedras da rua e escondia-se em todos os cantos para chorar. Até que chegou o Natal. Na véspera do grande dia, o mestre-escola devia levar os discípulos à missa do galo e, depois, acompanha-los à casa dos pais.

O inverno estava inclemente e fortes camadas de neve cobriam a paisagem nórdica. As crianças muito bem agasalhadas: barrete de lã enterrado até as orelhas, capote de pele macia e quente, luvas grossas e rijas botas pregueadas e forradas de camurça. Wolff foi o único a comparecer de roupinha de todo dia e nos pés um tamanco, com meias comuns. Tiritava de frio. Os meninos fartaram-se de rir dele. O pobre achegava-se à lareira triste e humilde, aquentando as mãos roxas e desnudas, ao doce calor do fogo. Da escola, partiram dois a dois, a caminho da igrejinha do burgo. O mestre-escola ia à frente, bem agasalhado e indiferente. No interior, enquanto o ofício se realizava e o órgão tocava , as crianças comentavam entre elas, o que iriam encontrar de volta a casa. Em cada uma, a mesa farta antecipava para cada criança, no interior dos quartos aquecidos, a meia longa e cômoda, onde haveria brinquedos, papéis cor de rosa escondendo guloseimas. O pobre Wolff sofria. A tia avarenta não lhe daria as amêndolas adocicadas, sequer um caldo quentinho para amenizar-lhe os rigores do frio. Essa seria, para ele, uma noite como outra qualquer. Na saída do templo, viram todos, dormindo ao relento na escadaria, um adolescente como eles. Embora vestido de lã muito branca, a neve caia-lhe por cima, arroxeando-lhe os pezinhos nus. Todos passaram curiosos e apressados. Só Wolff teve pena dele. Não tendo o que dar-lhe tomou de seu tamanco direito, dizendo-lhe comovido: - Dividiremos a nossa miséria. Eu fico com o tamanco esquerdo e tu com o direito. Assim, pobre menino adormecido, o Menino Jesus ao chegar, deixará em teu tamanquinho, um presente também. Os outros riram-se dele e se foram. Ao chegar a casa, a tia vociferou cruel: - Como? O sr. se descalça por causa de mendigos? Ah, Inutilizou um par de tamancos por causa de um vadio? Vou por na chaminé o

tamanco que resta e o Menino Jesus, esta noite, há de deixar dentro dele alguma coisa que hei de usar para açoitar você, nas suas diabruras!... Suba e vá dormir no sótão, sem leite e sem pão. E dando-lhe murros e sacolejões, empurrou-o para a mansarda. O menino dormiu soluçando. No dia seguinte, muito cedo, acordou com os gritos da megera. Desceu aflito e... oh! maravilha!... Junto à lareira, um mundo encantado de brinquedos feria-lhe os olhos deslumbrados. Tudo o que desejara, no íntimo, lá estava para premiar-lhe a bondade. E, no meio dos brinquedos e doces, lá estava misteriosamente devolvido pelo Menino da Noite, o tamanquinho direito... Na praça do chafariz da aldeia, naquela manhã, todo mundo comentava um fato surpreendente: os filhos dos ricos da terra, aqueles que os pais queriam presentear com os melhores brinquedos, esses, encontraram nos sapatos, apenas chicotes grosseiros e pesados. O cura da igrejinha, esse, estava maravilhado. Ao abrir a porta do templo, de manhanzinha, encontrara na escadaria, no exato lugar onde o Menino da Noite pousara a cabecita, um círculo de ouro, incrustado de pedras preciosas.


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