Diário da Cuesta
ano I Nº41
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
SÁBADO E DOMINGO, 26 E 27 de dezembro de 2020
MUNDO PÓS-COVID -19
Com o fim da pandemia global, surgirá uma nova maneira de viver e o mundo, com certeza, será muito diferente. Tendo em vista antecipar algumas mudanças que moldarão essa nova realidade, a Allianz Partners, especialista em assistência 24 horas e seguro viagem, produziu, em parceria com o Futurologista Ray Hammond, o relatório “Life after COVID-19“. Dividido em quatro categorias – casa, saúde, mobilidade pessoal e viagens -, o conteúdo exclusivo traz os seguintes destaques: •Casa: as residências não serão mais um lugar para passar apenas noites e fins de semana, elas se tornarão uma fortaleza digital multifuncional; •Saúde: a tecnologia digital para a saúde será a norma, incluindo a telemedicina e incentivando a rápida adoção de tecnologias vestíveis, que são dispositivos inteligentes utilizados como um acessório (relógios, pulseiras ou até mesmo
óculos de realidade virtual); •Mobilidade pessoal: as viagens rodoviárias voltarão aos níveis normais e as principais cidades do mundo con-
tinuarão reorganizando a infraestrutura para estimular o uso da micromobilidade; •Viagens: medidas rigorosas de saneamento serão ado-
tadas em todo o setor de lazer e turismo e as viagens aéreas de lazer provavelmente voltarão aos níveis pré-Covid-19 somente após alguns anos.
Uma inesquecível viagem de trem nos Anos 50...
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Que teria sido brasileiro o famoso herói inglês que marcou presença na Primeira Grande Guerra Mundial? Teria sido botucatuense esse herói? Teria nascido na Cuesta de Botucatu esse herói que encantou gerações com sua bravura e idealismo? A Revista Peabiru apresentou minucioso estudo sobre a trajetória desse herói mundial. Na história ou na “lenda” de Lawrence da Arábia, temos como berço natal do herói a Cuesta de Botucatu, mais precisamente, a Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada em Vitoriana. Verdade ou lenda ?!? Segredo guardado ou sonho “botucudo” surgido antes da virada do século passado?!? Mas fica – com certeza! – a imagem positiva e heroica de Lawrence da Arábia: um brasileiro nascido na CUESTA DE BOTUCATU.
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Diário da Cuesta
A R T I G O Uma inesquecível viagem de trem nos Anos 50...
Eu tive o privilégio de conhecer e usar a Sorocabana nos anos em que era a “toda poderosa” nos transportes de Botucatu a São Paulo. Nem se pensava em viagem de automóvel no início dos anos 50. Era de trem que se ia à capital. E era pela Sorocabana que se viajava... Às vezes e conforme a pressa, ia-se de avião (Botucatu tinha escala da VASP...) Fiz viagens - com meus pais, é claro! – durante o dia, nas poltronas macias e bem cuidadas. Com os garçons servindo lanches, doces/salgados e refrigerantes... Outros, oferecendo revistas e jornais. E o Chefe de Trem conferindo e picotando os bilhetes... E fiz viagem à noite, no carro/leito, com todas as fantasias que aquela experiência trazia para um menino que estava descobrindo que o mundo era maior que a sua casa, sua escola, sua rua e, nessa experiência, que era maior, bem maior, que a sua Botucatu... Cabines muito bem instaladas, com beliche, lavatório, bagageiro, espelho/luminária e o revestimento de madeira cuidadosamente envernizado. Era verdadeiramente... uma viagem! Uma viagem registrada para sempre... As refeições no vagão/restaurante completavam a excelência dessa experiência inesquecível: as mesas postas e arrumadas, os pratos e talheres pesados e bonitos (com o monograma da EFS), a apresentação dos pratos pedidos, a elegância dos garçons... O embarque e o desembarque era uma outra aventura. Na ESTAÇÃO, em Botucatu, tudo era grandioso: desde a entrada até a plataforma, a sala de espera das senhoras e o muito bom que era o seu Bar e Restaurante... No frontispício da gare, o seu famoso e imponente relógio... O guichê de compra das passagens ainda no saguão de entrada com seu pé direito alto, seu magnífico vitral e seu teto trabalhado davam a devida grandiosidade àquele prédio da SOROCABANA. Na Praça fronteiriça, os “carros de aluguel”, com seus motoristas já conhecidos de todos... Durante a viagem, as paradas nas estações das cidades servidas pela ferrovia eram muito agitadas. Em Sorocaba, a parada maior. Em todas, o movimento grande de pessoas, dos carregadores, dos vende-
dores autônomos. Na hora certa, o apito do trem... A chegada a São Paulo, na Estação Júlio Prestes, era um desembarque num outro mundo. Muito movimento, aquela imponência em tudo, a arquitetura grandiosa que até hoje é admirada e serve, agora, para a nobreza da “Sala São Paulo”, destinada a grandes concertos... É... a SOROCABANA marcou um tempo, uma época grandiosa para todos nós que pudemos vivenciar a excelência dessa prestação de serviços. Mas quero registrar, neste depoimento pessoal, uma experiência que vivi na nossa ESTAÇÃO e que me marcou para sempre... Era no início dos anos 50, mais precisamente em 1952, meus pais, Antônio e Fióca, e minha irmã, Fióca Helena, foram em viagem de férias para a Europa. Eram 3 os casais: meus pais, meus tios Humberto e Lucila Milanesi e o Sr. Astrogildo Santos Silva (Zilo) e sua esposa Mafalda Bissacot Silva. Para acompanhar os amigos até o embarque, em Santos, foram vários amigos e parentes da capital e entre os de Botucatu, os casais Domingos Bacchi e Sra, Aleixo e Rina Delmanto e Sr. Lourenço Ferrari e Sra. E o Dr. Benedito Canto. O regresso, com a chegada em Santos, e de São Paulo a Botucatu, novamente pela DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
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ferrovia. Aqui começa a estória que quero contar... Os amigos de Botucatu, preocupados em bem receber o médico e político, organizaram uma recepção festiva na chegada à estação... Com direito a pequena banda de música e presença das famílias amigas, correligionários e políticos amigos. Antônio Delmanto não esperava essa prova de carinho. Até dirigentes partidários udenistas da capital foram convidados... Foi surpresa. Uma grande e agradável surpresa... Desde a chegada do trem, na plataforma, começaram os cumprimentos e os votos de boas vindas. Afinal, era a ESTAÇÃO SOROCABANA a porta de entrada da cidade de Botucatu ! O reencontro de parentes, amigos, partidários e conhecidos alegra sempre quem está retornando à sua terra natal na busca da retomada da rotina pessoal e profissional... Naquela movimentação, fiquei um pouco distante mas pude, logo depois, assistir à saudação que um jovem (era o professor Milton Mariano) fazia em nome de todos os botucatuenses ao amigo que regressava... Em frente à entrada principal, na escadaria, tem de cada lado, um patamar elevado. E foi exatamente subindo em um desses patamares que o jovem botucatuense proferiu o seu discurso com muita eloquência e emoção... Foi bonito. Meu pai ficou sensibilizado. Enfim estava em casa e entre amigos... Depois, muitos cumprimentos, apertos de mãos, abraços... Consegui chegar perto de meus pais e abraçá-los. Tomamos um carro de aluguel e seguimos para casa, no Largo do Paratodos. Lá, continuou a movimentação com os parentes e amigos mais chegados. Terminara a viagem... A comunidade “botucuda” soube acolher com carinho o regresso daquele seu filho... Já começava um novo tempo para todos. Para mim ficou gravada para sempre aquela cena, naquela ESTAÇÃO lotada de pessoas amigas, em frente àquele prédio que parecia imenso, com toda aquela manifestação de apreço àquele que, para mim, era um modelo e um amigo - um grande e inesquecível amigo! Uma inesquecível viagem de trem nos Anos 50... (AMD)
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Diário da Cuesta
artigo
TREM, CAFÉ DA MANHÃ E BANHO QUENTE Roberto Delmanto
Durante a minha infância e pré-adolescência, passei muitas férias em Botucatu, sempre no mês de julho. Meu pai nos levava à Estação Júlio Prestes, e minha mãe, meus dois irmãos e eu embarcávamos no trem noturno da Sorocabana. A emoção era grande. Instalados nas cabines, colocávamos pijama e nos deitávamos, os mais velhos no beliche de cima. Com o agradável balanço do trem, acabávamos dormindo logo. Bem cedo, o chefe do vagão batia na porta, nos avisando: “15 minutos para Botucatu”. Bem agasalhados, pois era inverno e fazia muito frio na “Serra da Cuesta”, desembarcávamos e pegávamos o táxi que meu avô materno Mário Rodrigues Torres mandava. Ao chegar à casa dele, minha avó Eulalina nos esperava alegremente, seguindo-se a rotina: um lauto café da manhã, com todas as delícias interioranas, e, depois, um bom banho quente, na banheira desinfetada com álcool antes da entrada de cada um. Certa vez, convidamos um primo paulistano a nos acompanhar. Era a primeira vez que vinha a Botucatu e ele, no dia da chegada, disfarçadamente “fugiu do banho”. Quando fez isso no segundo dia, todos perceberam e, já no terceiro, começou a não “cheirar bem”... Foi aí que eu e os outros primos o pegamos e, apesar da sua resistência, o enfiamos na banheira de água morna mais quente que fria. Ele acabou gostando e, a partir daí, passou a tomar banho diariamente como os demais. Os dias seguintes eram sempre movimentados: ia com o primo Armando assistir um jogo de futebol da “Associação”, time presidido pelo tio Antônio, ou, em seu impecável “Vanguard”, visitar o belo sítio da família; nos outros dias, saía com os primos que tinham
idade próxima à minha, Rubens Rodrigues Torres Filho, o “Filhinho”, ou Roberto Guelli, filho do tio Cid. À noite, os cinemas eram, ou o Pedutti - acho que esse era o nome-, bem central, junto à uma praça ou o único outro, próximo ao bosque de baixo. Observava o “footing” na rua Amando de Barros, em que as jovens desfilavam de braços dados pelo centro dela e os moços as observavam enfileirados nas calçadas, o que para mim era absoluta novidade. Os almoços, sempre cedo, às 11:30 hs, eram na casa das tias, Maria, casada com Walterson Sardenberg, gerente da agência do Banco do Brasil,
ou Lúcia, esposa de Cid Guelli, famoso professor de matemática que acabou se mudando para São Paulo, onde deu aula e depois tornou-se diretor do conceituado Cursinho Anglo-Latino, preparatório para as Faculdades. Os jantares, sempre bem cedo, às 18:30 hs, eram na casa de meus avós. Havia, vez ou outra, uma visita a São Manuel no antigo carro, acho que um Chevrolet ou Ford, também impecavelmente conservado, dirigido pelo tio Rubens Torres, que, com maestria, se desviava dos buracos da estrada então de terra. Diz o ditado popular, que “recordar é viver”. Ao fazê-lo nesta crônica, volto novamente àqueles bons tempos que, se não voltam mais, permanecem em um lugar feliz da minha memória...
Sítio de Vitoriana + Morro da Igrejinha de Santo Antônio – Rubião Jr.
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COMENTA Rodrigo Scalla
Diário da Cuesta CIAL
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O brinde de Vera Marculim
Festejos tbem na família Jecov O Natal requintado do amigo Fábio Ávila de BH
O Natal de Leila Duma Trindade e Dr. Zeca Trindade em casa
O charmoso Natal da arquiteta Lilian Inácio e do músico Yuri
O Natal da colunavel Cleide Carreira Lima reuniu seus filhos e parentes em sua linda morada.
O Natal da eleita prefeita de Bauru, Suellen Rosim. Muitos beijos!
A noite festiva de Jânio e família
Reunião animada de Sirlei Capelletti. Só gente alegre e bonita
JH Publicidade só curtindo férias na praia, enquanto sua equipe não para. O rei tem que descansar Chiquérrima em sua árvore, a jornalista Elaine Abramides no Ninho Verde
Direto de Ipanema, a socialite Giovanna Priolli, amiga querida com o " filhão"
O Natal mais que demais de Elaine Corvino entre os seus Maria da Penha Guimarães de Barros no Hotel Pedra Azul com a filha e minha amiga Dra. Solange Barros e Barros, leia-se proprietária da Moldmix
O Natal intimista de Luciana e André Colino
Rio de Janeiro: Festa na Gávea, Vanja Chemont de Britto e Ricardo de Castro recebem
Família Vera Vernini e João Vernini em ritmo festivo do Natal
Elegantes Sônia Zanetti e a " filhota" para os holofotes desta coluna
A sempre bem vestida Dra. Rosângela Maganha, advogada de peso na cidade a espera do Natal
O clã de Rodrigo Cristofi além da Cuesta O Natal do clã Aguiar; Marcelo e Vivi ladeados pelos filhos no Parque das Cascatas. Uma chuva de bençãos aos amigos
Ana Lara Arruda e sua árvore azul
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O Natal dos Colaute, o casal Carla e Jonas meus diletos smigos
Os Giacobino, a querida amiga Rosana não poderia deixar de mencionar essa família tão Very Special