Edição 421

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

ano II Nº 421

TERÇA-FEIRA, 15 de MARÇO de 2022

DIA MUNDIAL DO CONSUMIDOR

Como consumidor se considera todo aquele a quem sejam fornecidos bens, prestados serviços ou transmitidos quaisquer direitos, destinados a uso não profissional, por empresas ou pessoas que exerçam com caráter profissional uma atividade econômica que vise a obtenção de bene�cios. Qual a Origem do Dia Mundial do Consumidor? O Dia Mundial dos Direitos do Consumidor foi instituído pela primeira vez no ano de 1962, pelo Presidente dos Estados Unidos John Kennedy, como uma forma de dar proteção aos interesses dos consumidores americanos. O presidente norte-americano ofereceu quatro direitos fundamentais aos consumidores: 1 – Direito à segurança 2 – Direito à informação 3 – Direito à escolha 4 – Direito à ser ouvido Depois de 23 anos da ação de Kennedy, em 1985, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) adotou o dia 15 de março como o Dia Mundial do Consumidor, tendo como base as Diretrizes das Nações Unidas, dando legitimidade e reconhecimento internacional para a data criada por Kennedy.

Todos os esportes no Diário: Tendo à frente 2 jovens e atuantes jornalistas – o Lucas Nogueira e o Vinícius Alves -, o Diário traz a seus leitores uma ampla e variada visão dos esportes em suas colunas semanais.

LEITURA DINÂMICA Notícias de Botucatu e sua gente

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Diário da Cuesta

Gesiel Jr./ABL – Academia Botucatuense de Letras

EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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LÁ VEM O SOL

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NANDO CURY Se ele não aparece, o céu não pinta naquele azul. De cara feia, embaça e esfria a manhã. Quando escurece, não tem foto em pass partout. E na fruteira continua verde a romã. Se ele não acorda, não faz sombra do sobrado na calçada, nem do menino correndo na rua. Nem da pipa presa na linha amarrada na mão do menino que sua. E fica faltando aquele calor do bem que traz a vitamina D. Calor que na hora zen, bronzeia geral. Calor que quando vem, seca as roupas do varal. Se eu levantar cedinho, bem cedinho, posso contemplar da varanda o majestoso astro-rei, que vai se espreguiçando devagarinho. Propaga seus raios por sobre os lençóis azuis celestes do horizonte. Até surgir de corpo inteiro, em 360 graus, como uma bola de fogo fulgurante. Muitos batalham pelo seu lugar ao sol. E o sol está em todo lugar. Inclusive, ilumina e esquenta os versos de lindas canções que gosto de solar. Tem a criação de Dado Villa Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Manfredin Russo, que faz parte do disco As Quatro Estações do Legião Urbana, de 1989: “Quando o sol bater na janela do seu quarto. Lembra e vê que o caminho é um só. Por que esperar se podemos começar. Tudo de novo, agora mesmo.” Falar do sol é um pulo pra voltar às aulas de biologia. Falar da fotossíntese, processo pelo qual a luz do sol é absorvida pela folha, através do elemento que dá o tom verde, a clorofila. Juntos com outros ingredientes produzem os compostos orgânicos (carboidratos ou açúcares) que são vitais para a planta viver e crescer. Em “Luz do Sol”, de 1985, uma de suas mais inspira-

das composições, Caetano Veloso registra essa função vital da grande estrela: “Luz do sol que a folha traga e traduz. Em verde novo, em folha, em graça, em vida, em força, em luz”. O por do sol é algo mágico, extasiante, de tirar o fôlego. Na memória, guardo os finais de tarde que curti o por do sol, lá no mirante da Igrejinha de Santo Antonio de Rubião Junior, em Botucatu. Em 1973, o talentoso Luís Melodia reverencia este fenômeno com “Magrelinha”. “O pôr-do-sol. Vai renovar, brilhar de novo o seu sorriso. E libertar Da areia preta e do arco-íris cor de sangue ... O sol não adivinha. Baby, é magrelinha.” Essa paisagem ensolarada pode representar uma terapia, como recomendam Silva e Ludmila em “Um por do sol”: “Você não anda bem, precisa relaxar. Precisa de uma praia. Um pôr do sol na praia. Um pôr do sol à beira-mar.” Três músicas dos Beatles falam da alegria de estar e caminhar na companhia do sol. Uma do álbum Revolver, de 1966, chamada “Good day sunshine”, cantada por Paul que tem ao piano o maestro George Martin: “Good day Sunshine... I feel good, in a special way. I’m in love and it’s a sunny day. Good day Sunshine. We take a walk, the sun is shining down. Burns my feet as they touch the ground”. As outras duas estão incluídas no incrível Abbey Road, de 1969. São elas “Sun King”, de Lennon & Mc Cartney, que começa com um lindo vocal. E aquela que George Harrison compôs numa tarde de sol na casa do amigo Eric Clapton. A lindíssima “Here comes the sun”. Little Darling. It’s been a long, cold lonely winter. Little Darling. It feels like years since it’s been here. Here comes the sun. Here comes the sun, And I say, It’s all right”. Com “You are the Sunshine of my life”, indicada para Canção do Ano de 1972 e número 1 entre os álbuns de R&B por três semanas, Stevie Wonder ganhou um Grammy Award como a melhor performance masculina desse ano. Finalizo, citando os iluminados versos desta gloriosa música: “You are the sunshine of my life. That’s why I’ll always be around. You are the apple of my eye. Forever you’ll stay in my heart. “


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Esportes Lucas Nogueira

Fórmula 1 volta as pistas com a nova era dos carros nesta semana

98 dias depois do término do campeonato de 2021 e uma semana dos testes de pré-temporada, a estreia da temporada de 2022 se aproxima

Após três meses do fim da temporada de 2021, a Fórmula 1 se prepara para o retorno as pistas para o Grande Prêmio do Bahrein, que acontecerá no domingo (20). Com as primeiras dinâmicas de pista com os novos carros vistas nos testes em Barcelona e no Bahrein, apesar de muito “jogo escondido”, as equipes conseguiram se adaptar ao novo regulamento e é de fato uma nova era na categoria. Na última semana que ocorreram os testes no Bahrein, a equipe Haas marcou o melhor tempo no segundo dia de treinos com Kevin Magnussen, que retorna à equipe após 15 meses fora da Fórmula 1 substituindo Nikita Mazepin, que teve o contrato rescindido. A Mercedes, no entanto, está preocupada com o desempenho do carro. Hamilton em entrevista afirmou que a equipe não tem o carro

mais rápido do grid e que acredita que a equipe tem problemas grandes a resolver e que não se sanam em uma semana. Por outro lado, Hamilton no ano passado adotou a mesma postura e venceu a primeira corrida do ano. A Ferrari se mostrou em melhores condições do que nos anos passados, se destacou nos testes de pré-temporada e cravou melhor tempo na sexta-feira (11) e Leclerc dominou no sábado até ser ultrapassado pela Red Bull de Verstappen. No entanto, o chefe de equipe Ma�a Bino�o não acha possível um �tulo este ano, e aposta no favoritismo entre Red Bull e Mercedes como potenciais campeões. O primeiro final de semana de corrida do ano terá início na sexta-feira (18) com os treinos livres 1 e 2, no sábado o treino livre 3 e a classificação, e no domingo (20) acontecerá a estreia da nova era da Fórmula 1.


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