Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
ano II Nº 427
TERÇA-FEIRA, 22 de MARÇO de 2022
Na comemoração do DIA MUNDIAL DA ÁGUA, o DIÁRIO DA CUESTA traz o alerta para a importância desse verdadeiro “mar potável” que é o AQUÍFERO GUARANI e para a sua exploração racional, eis que a MUNICIPALIZAÇÃO do seu uso, sem controle, pode comprometer o nosso futuro. Página 4
Botucatu: com presença de ministro, assinado protocolo para construção do Centro de Biofármacos O centro terá 1.470 metros quadrados e abrigará laboratórios de pesquisa
Da Agência Brasil Protocolo de intenções para a criação de um Centro Nacional de Biofármacos e Biomoléculas foi assinado hoje (19), em Botucatu entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). O centro vai permitir escalonar a produção de medicamentos biológicos. Entre os novos medicamentos que poderão ser produzidos estão os Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs), que são usados, por exemplo, na produção de vacinas. O centro terá 1.470 metros quadrados e abrigará laboratórios de pesquisa e espaço de coworking ( trabalho colaborativo ou cooperativo) para hospedar startups de biotecnologia. O prédio terá ainda alas fabril e de controle de qualidade. A fábrica terá capacidade de produzir amostras para pesquisa e testes clínicos. Durante o evento, o Ministro do MCTI, Marcos Pontes, destacou a iniciativa como meio de
aproximar o conhecimento às necessidades da sociedade. “Uma das coisas que a gente notou na pandemia logo de cara foi esse gap (lacuna)”, afirmou. Segundo Pontes, a cada cinco papers publicados por cientistas brasileiros, só um é utilizado de forma prática no país. “O que está faltando? Ligação entre pesquisa e empresas.” Para o Reitor da Unesp, Pasqual Barretti, a
universidade “não tem direito de se desconectar das políticas públicas”. Ele lembrou que a pandemia mostrou a importância e o tamanho do Sistema Único de Saúde (SUS). “O SUS tem que avançar e essas medidas na área de ciência e tecnologia vão trazer a ciência para perto do SUS e ele será ainda maior para o bem da sociedade e para o bem de todos.”
DESCANSOU NA PAZ DO SENHOR! O Diário da Cuesta registra o passamento (20/03) de seu colaborador, REVERENDO ANTONIO COINE, Pastor Emérito da Igreja Presbiteriana, Membro da ABL, Cidadão Prestante, Pai de Família Exemplar e Amigo Presente. À família enlutada e à comunidade botucatuense os nossos sentimentos.
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“Os jardins de Yolanda” MARIA DE LOURDES CAMILO SOUZA
“Conservo um frasco azul, dentro dele uma orelha e um retrato: quando a noite obriga às penas do mocho, quando a rouca cerejeira destroça os lábios e ameaça com cascas que o vento do oceano com frequência perfura, eu sei que há grandes extensões afundadas, quartzo em lingote, lodo, águas azuis para uma batalha, muito silêncio, muitos veios de retrocesso e cânforas, coisas caídas, medalhas, ternuras, pára-quedas, beijos.” Pablo Neruda
EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO
A memória pandêmica de hoje é sobre minha mãe, Yolanda. Ela amava flores, jardins. Aonde quer que morássemos, nossa casa tinha um jardim, que ela cuidava. No da casa da Rua Costa Leite tínhamos roseiras, dálias, agapantos, amarylis, lirios... Quando morávamos na Cardoso de Almeida, tínhamos primaveras, ou buganvílias, como as queiram chamar, de várias cores: iam do branco, rosa bem claro, rosa mais escuro, vermelhas, pink, laranja. Estavam plantadas em caixas d’água. Tínhamos também orquídeas, Érica que no inverno floria ficando branquinha de flores. Azaléia no meio de folhagens de vários tons. Quando floriam eram deslumbrantes. Hoje eu tenho em meu jardim duas buganvílias que plantei, branca e um rosa escuro, e ainda não consegui uma bela floração. Se o menino do dedinho verde deixar, ficarão tão belas quanto as da minha mãe. Meu sonho é que um dia, unam seus galhos e flores como num abraço florido, como eu gostaria hoje que meus braços abraçassem minha mãe, aonde ela esteja.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
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Por Mares e Oceanos
por Elda Moscogliato
A importância do tema que encerra uma questão global conclamou a alta cúpula internacional de vez que na sua abrangência diz respeito à sobrevivência humana, razão pela qual todas as nações se mobilizam e ocorrem à ideia, através de seus organismos correspondentes, prestando-se à cooperação e à solução do problema em si, grave e improcrastinável. *** É preciso salvar o mar conhecendo-lhe mais insistente e cientificamente as profundezas abissais - um mundo submerso e povoado, do qual tão pouco ainda se sabe. É necessário devassar-lhe as entranhas que encerram reservas potenciais úteis - expostas à gratuidade explorativa em benefício da vida e da sobrevivência humana. *** Essa munificência dadivosa à espera de uma exploração racional e atuante, está sendo vítima indefesa de deteriorização impiedosa através de detritos radioativos, componentes químicos e outros mais, deletérios, que lhe devassam a superfície com o grave comprometimento de sua fauna aquática admirável, o aniquilamento da faixa litorânea e a contaminação das praias que a natureza enfeitou. *** Desde que se destruam as águas oceânicas compromete-se em definitivo a vida na terra. O problema é grave e se impõe a uma solução inadiável, consideradas as agressões que atualmente as comprometem. É ponto bastante significativo para a bioética que surge na defesa dos valores indispensáveis ao equilíbrio do ecosistema vital à preservação da vida na terra. *** Essa imensa massa líquida que nos seus 330 milhões de quilometros quadrados ocupa 70% da superfície do globo, polarizará por todo este ano a inteligência universal responsável, toda entregue a re-
parar-lhe os danos e impedir-lhe lesões maiores, na elaboração de leis e estatutos que lhe cicatrizarão os males e lhe deterão a ruína total, precavendo-a de se transformar num imenso mar morto. *** Essas mesmas águas que nos vêm da Criação já povoadas e enriquecidas desde o segundo dia do Criador, quando separou-as e povoou-as com esmero de artista. Deu-lhes mais: um caminho movediço e deslizante pelo qual os povos primitivos recém-saídos das tribos primeiras, aventuraram-se à caminhada dos milênios que lhes facultou entre terras e mares, serranias e caudais, a chegada ao Estreito de Bhering e lhes ofereceu o Ocidente. Traziam já consigo o uso de quipos: o calendário mais perfeito de todos os tempos; o culto do Sol, o segredo das pirâmides e deixaram marcas de uma civilização atordoante e surpreendente. *** Essas massas líquidas que forneceram aos fenícios, o segredo do múrice purpúrio que lhes abriu à comercialização de todos os povos as especiarias do Levante. *** Essa mesma massa fluída, movente, aliciante e perigosa que sugeriu à fantasiosa imaginação do homem as mais ricas e envolventes mitologias, povoando os mares e oceanos dos tritões, dos deuses invencíveis, das ninfas, das sereias, capazes de desviar Ulisses dos braços de Penélope, isolando-o na ilha da Perfeição de que o herói se enfartou e fugiu de regresso ao lar. *** Essa mesma massa escorregadia, líquida e acariciante, que esconde no vai-e-vem da maciez das ondas o idílio eterno com a Lua, capaz, no paroxismo das tormentas de fazer sossobrar pequenos barcos ou couraçados gigantes nas partidas perigosas das batalhas navais, à força total das quais jazem em seu seio misterioso as carcaças de submarinos e aviões kamikases.
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*** Essa mesma massa líquida, flutuante, instável e fascinante arrebata a literatura de todos os tempos lembrando-nos o misterioso Navegante Solitário que Wagner extraiu das lendas dos Países Baixos e imortalizou no Navio Fantasma. *** Esse imenso lençol movediço sepultou em seus abismos profundos os lendários lêmures, a terra de Mu e a Atlântida de cuja civilização fantástica falam os helenos clássicos. *** Essa imensa mole líquida oferece através de sua crosta sólida, no solo abissal, o sustentáculo às grandes realizações da tecnologia mais avançada através das pontes quilométricas - pontes da amizade, da comunicação, da interação de regiões e países em prol do enriquecimento, da amizade, do progresso. *** Do profundo de suas águas flutuantes jorra o petróleo - força econômica que se constitui o sexto poder do mundo. *** Singrando suas águas inseguras, partiram um dia, de uma pequenina Nação Lusitana, as caravelas que nos revelaram ao mundo.Estamos vivenciando os 500 anos da descoberta. Acervo Peabiru
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DIA MUNDIAL DA ÁGUA O Aquífero Botucatu ou Aquífero Gigante do MERCOSUL ou Aquífero Guarani foi chamado por mais de um século de Aquífero Botucatu pela situação extremamente favorável à exploração que apresenta na região do Pólo Cuesta.
Desde o início dos anos 80 estamos divulgando e alertando para a importância do Aquífero Gigante. No início, conhecido como Aquífero de Botucatu, ao depois como Aquífero Gigante do MERCOSUL e, finalmente, como Aquífero Guarani. E vejam que apenas no Estado de Santa Catarina já há um movimento organizado inclusive com vídeo educativo para a formação dos estudantes sobre tão importante assunto. O AQUÍFERO GIGANTE se estende por 1,6 milhão de KM2. É maior do que a Inglaterra, França e Espanha juntas. O volume estimado desse verdadeiro “mar de água doce” é de 50 milhões de m3. Esse volume seria suficiente para abastecer uma população de 150 milhões de pessoas por cerca de 2.500 anos. MERCOSUL OU GUARANI O AQUÍFERO GIGANTE tem uma extensão de 1,19 milhão de Km2 no território brasileiro, abrangendo os estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, correspondendo a 15% do território nacional. Mas esse “mar potável” já está sendo chamado de Aquífero Gigante do MERCOSUL ou Aquífero Guarani. Hoje, a globalização exige maior concorrência e competitividade, sendo que o uso da água subterrânea é uma tendência mundial. Assim, os governantes dos países membros do MERCOSUL estão sendo “alertados” para a importância de elegerem políticas voltadas para a exploração racional desse
imenso manancial adormecido. Se dois terços desse “mar subterrâneo” ficam em território brasileiro, um terço fica localizado em território argentino, paraguaio e uruguaio. Na Argentina são 225,5 mil Km2; no Paraguai ficam 71,8 mil Km2 e 58,5 mil Km2 ficam no Uruguai. Daí a mudança da denominação para representar todo o cone sul. MUNICIPALIZAÇÃO Ao mesmo tempo em que ocorre a internacionalização do problema, a nível do continente sul americano, no Brasil está ocorrendo um processo irreversível de municipalização da exploração dos mananciais subterrâneos. A pureza dessas águas e a renovação sistemática das mesmas fizeram com que a sua exploração racional se tornasse preocupação de nossas au-
toridades. Exatamente. Assim, os municípios de Presidente Prudente, Bauru e Ribeirão Preto estão explorando comercialmente o aquífero. Estima-se que, em Ribeirão Preto, servido pelo lençol freático Botucatu-Pirambóia, cerca de 200 poços artesianos particulares e clandestinos explorem, sem qualquer critério, 2 milhões de litros de água por hora... Os estudos técnicos revelam que 70% dos núcleos urbanos paulistas poderiam ser abastecidos por poços. A par da utilização desse manancial para abastecer a população, a possibilidade de explorá-lo para fins de turismo é enorme. A água que jorra em Paraguassu Paulista tem uma temperatura de 75 graus centígrados. Tanto é assim, que o IPT está fazendo estudos para os que desejarem utilizar “o precioso líquido” em projetos turísticos no oeste do
Estado. Foz do Iguaçu já está experimentando esse “boom”: seus melhores hotéis estão perfurando poços artesianos para abastecerem suas piscinas com água quente (com mil metros de profundidade tem-se água com temperaturas entre 40 e 60 graus centígrados). Araraquara, Franca, Araçatuba, São José do Rio Preto encabeçam a lista dos municípios que pretendem utilizar esse “mar potável”, tanto para o abastecimento da população como para projetos turísticos. A municipalização do uso da água segue a tendência natural que está dominando nosso país: devolver ao município o que por ele tem condições de ser melhor executado. Assim, também vem ocorrendo com a municipalização da saúde e da educação. OUTRO AQUÍFERO GIGANTE ?!? Pesquisadores da Universidade Federal do Pará anunciaram a descoberta de um AQUÍFERO GIGANTE localizado sob o Amazonas, Amapá e Pará, possuindo uma área de 437,5 mil quilômetros quadrados e espessura média de 545 metros. Seria menor em extensão, mas maior em espessura do que o Aquífero MERCOSUL ou Guarani. A denominação provisória desse “mar potável” é de “AQUÍFERO ALTER DO CHÃO”, em referência à cidade do mesmo nome, centro turístico perto de Santarém. PALAVRA FINAL: Vamos divulgar o nosso “mar potável” ?!? (AMD)
É bom saber. O artista plástico e conhecido webdesigner botucatuense Marco Antonio Spernega, foi quem idealizou a Cuesta de Botucatu estilizada e com todo o seu simbolismo: a escarpa, o verde representando as nossas matas e o azul do céu... A criação do Spernega valorizou a nossa CUESTA que teve, em sua estilização, o impacto que as obras dos grandes artistas tem. Vejam no Expediente o logotipo do Diário da Cuesta! Marco Spernega tem exposto seus trabalhos em concorridas exposições. Esta ilustração é uma obra de arte e de simbolismo histórico!
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São José, o pai da grande caridade - Gesiel Júnior ABL – Academia Botucatuense de Letras
do mundo, a paternidade do seu Filho bem amado. A caridade de José brilhou intensa e raramente quando, já comprometido com Maria, ele salvou a reputação
Março nos alegra e conforta por ser o mês tradicio-
da noiva encontrada grávida, por obra do Espírito Santo,
nalmente dedicado a São José, chamado com muita
sem que ele próprio entendesse. Angustiado, mas logo
precisão pelo Papa Pio XI de “o pai da grande caridade”.
esclarecido pelo anjo do Senhor, o jovem israelita acei-
Outro homem igual a ele nunca houve ou haverá.
tou então renunciar ao amor físico e aos projetos longa-
José soube essencialmente viver a caridade como si-
mente acalentados. Mas por quê?
nônimo de amor-doação. As Escrituras nos revelam que
Só se começa a entender esse gesto se nossa mente
o humilde carpinteiro praticou essa virtude com tama-
for imersa no mistério da caridade. Porque José amava
nha perfeição porque amou o seu Deus de todo o co-
com toda a capacidade do coração, sem nunca se preo-
ração, com toda a sua alma e com todas as suas forças.
cupar em ser correspondido, muito embora tenha sido
Para descobrir um pouco o véu que envolve o mistério da nossa Salvação, é preciso voltar o pensamento
amado o bastante pela sua santa mulher e pelo seu divino Filho.
para a época em que viveu o descendente de Davi, a
Deus quis precisar de José. Convidou-o para uma ta-
quem o Criador confiou a missão de assumir, aos olhos
refa difícil de ser aceita e compreendida. Mas ele, fiel, soube ser generoso e permaneceu casto. Abriu mão de seus direitos naturais de esposo para esconder, salvar e conservar o Redentor até o tempo de sua pregação pública. O impressionante da história é verificar que José exerceu a sua paternidade espiritual com intensa devoção. Afinal, foi ele quem protegeu, nutriu, sustentou, criou e educou o Cristo, ao lado de Maria, demonstrando assim, do melhor modo possível, o seu amor completo e desinteressado para com Jesus e para com toda a humanidade. Amando a Deus e ao próximo, José amou a si mesmo e na melhor das formas, através do cumprimento dos seus deveres de esposo e de pai, durante toda a vida que lhe foi divinamente traçada. Protetor da Sagrada Família, o nosso querido santo, definido pelo evangelho como “homem justo”, nos aponta a vivência sincera da caridade como o passaporte para uma existência feliz e abençoada. Imitemos São José sendo justos, castos, prudentes, fortes, obedientes e fiéis ao plano de Deus. Do Céu ele certamente nos obterá luzes e graças para que possamos abraçar a caridade como o nosso único tesouro que cresce ao ser partilhado. Do livro “Reflexos”, vol. III, de Gesiel Júnior, Editora Gril, 2006
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Esportes Lucas Nogueira
62 anos de Ayrton Senna, aniversário do ídolo foi nesta segunda-feira O tricampeão de Fórmula 1 faleceu em 1o de maio de 1994, aos 32 anos em decorrência de um acidente
Ayrton Senna da Silva nasceu no dia 21 de março de 1994 no distrito de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Ayrton, nasceu com a busca por velocidade no seu sangue. Aos 4 anos de idade, sempre incentivado por seu pai, já demonstrava muita habilidade com karts e pouco mais tarde, aos 9 anos já dirigia jipes da família e os manobrava. Com 13 anos, Ayrton já competia oficialmente, no entanto, o gostinho da primeira vitória após tantas corridas na segunda colocação só veio mais tarde, em 1977. Desde então, Senna decidiu que aquele era o seu lugar e passou a dedicar diversas horas de seu dia em seu desenvolvimento e aperfeiçoamento. Em 1981 Senna ingressou na Fórmula Ford, iniciando sua carreira profissional na Europa. Em seu ano de estreia, Ayrton venceu 12 das 20 corridas do campeonato e foi campeão. Foi também, apartir deste momento que Ayrton passou a utilizar o sobrenome de sua mãe, Senna, por conta de “Silva” ser muito comum no Brasil. Em 1983, o piloto triunfou na Fórmula 3, sendo campeão pela equipe Dick Bennets vencendo 13 das 21 corridas, sendo 9 delas vitórias consecutivas. A entrada do piloto na Fórmula 1 se deu um ano após ser campeão na F3, em 1984 Ayrton ingressou a categoria correndo pela Toleman. Senna logo se destacou em sua terceira, que ocorreu no Grande Prêmio da África do Sul, onde marcou seu primeiro ponto. Poucas semanas depois o feito se repetiu na Bélgica. Foi neste mesmo ano em que Senna se classificou em 13o para o Grande Prêmio de Mônaco e conseguiu rapidamente escalar o grid e finalizar no pódio com o terceiro lugar no seu ano de estreia. Senna teve sua carreira interrompida em 1994, em um fatídico acidente aos 32 anos durante o Grande Prêmio de San Marino. Ayrton perdeu o controle por conta de sua barra de direção ter quebrado ao entrar na curva Tamburello. Em seguida, se chocou ao muro a mais de 200 km/h. O atleta foi prontamente atendido na pista e levado ao hospital, mas não resistiu. Era então o fim da carreira do piloto, e o início de um legado. Em toda sua carreira da Fórmula 1, Ayrton disputou 161 Grandes Prêmios, largou 65 vezes na pole position, obteve 40 vitórias, se manteve na liderança por 2982 voltas, teve 19 voltas mais rápidas e foi tricampeão mundial.