Edição 46

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

ano I Nº46

SEXTA-FEIRA, 01 de janeiro de 2021

SEREMOS VENCEDORES EM 2021 ! “SOMOS DONOS DO NOSSO DESTINO. SOMOS CAPITÃES DA NOSSA ALMA” Winston Churchill Leia na página 2, o artigo É PRECISO CRER baseado no livro A MONTANHA MÁGICA, de Thomas Mann. Um dos romances mais influentes da literatura mundial do século XX, foi importante para a conquista do Prêmio Nobel de Literatura, por Thomas Mann.

Exposição “HANS SILVESTER”

Vale do Rio Omo/ O Povo e a Natureza Na Pinacoteca FÓRUM DAS ARTES VISITAS AGENDADAS/19/12 a 31/03/ DAS 13 ÀS 18H Veja na página 4


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ARTIGO

Diário da Cuesta

É PRECISO CRER !

Seremos Vencedores em 2021 !!! Sou dos que acreditam, como Thomas Mann, na Montanha Mágica, que basta a razão querer mais fortemente que o destino, para ser ela o próprio destino... Na perspectiva de um Ano Novo repleto de compreensão, onde os homens se irmanem em uma confraternização de amor em Deus, reforçamos o que temos continuadamente afirmado em nossas crônicas: é preciso crer! É preciso crer Nele e saber que a ninguém Ele nega amparo. É preciso crer e, crendo, saber perdoar os marginais da grandeza humana. É preciso agradecer diariamente tudo o que Ele faz por nós e nos penitenciarmos pelo tão pouco que fazemos por sua obra de redenção dos justos. É preciso crer em nossos irmãos menos favorecidos e reforçarmos a certeza de que a ignorância, a miséria, a doença e a tirania não são circunstâncias naturais, mas cruéis injustiças. É preciso crer naqueles que, por fraqueza, estão desacreditados por todos. É preciso crer em nossos pais. É preciso crer em nosso país. É preciso crer em nós mesmos e ter-

mos a certeza – a inabalável certeza! – de que em se crendo em um ideal e lutando por esse ideal, ele vingará. É preciso que lamentemos aqueles que, vendilhões da própria palavra, são impotentes para levantar a trágica falência de sua honradez. É preciso que tenhamos pena daqueles que mentirosos não podem ser dignos

de crédito e desprovidos de toda e qualquer grandiosidade em seus ideais já não conseguem crer em nada. Crer é a palavra mágica! Em se crendo em um ideal, as vicissitudes da vida transformam-se, como num passe de mágica, em novos incentivos para que continuemos a lutar por tudo aquilo em que acreditamos. Quando somos decepcionados por cinco pessoas, por compensação, cinco ou mais pessoas nas quais não depositávamos muitas esperanças, nos surpreendem e nos incentivam a continuar no rumo certo. É a lei da vida. No caminho os dúbios, os fracos, os falsetas e os homens-espoletas ficam perdidos. Só os que creem, prosseguem. Às vezes, as pessoas levam anos para mostrar as suas verdadeiras personalidades, mas mostram-nas como que cansadas de tanta farsa e desejosas de assumirem as suas verdadeiras e malandras personalidades. Crer é a palavra mágica! Quando tudo leva, aparentemente, à conclusão de que o mal se impõe ao bem, é preciso reagir. É preciso crer! (AMD)

Que a Embaúba é uma árvore típica do cimo da Cuesta de Botucatu? Pois é, a Embaúba que também é conhecida por Umbaúba, Ambaíba, Ambaúba, Imbaúva ou Imbaúba, é árvore da família das Moráceas (cecropia palmata); é árvore de tronco indiviso. Embaubal é o bosque de embaúbas. Também é chamada de árvore-dos-macacos ou árvore-da-preguiça ou torém. O antigo traçado férreo da Sorocabana passava por Vitória (Vitoriana), Lageado e...Embaúba... Sim, Embaúba é uma pequena Vila pertencente a Botucatu que até hoje é procurada pelos amantes da pesca por ser um local ideal e piscoso. Hoje, o descuido e o desrespeito à natureza reduziu muito o número de Embaúbas em nossa região, mas podem ser encontradas na Cuesta e em vários pontos verdes de nossa cidade.

EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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Diário da Cuesta

a r t i g o O SEGURO MORREU DE VELHO Nando Cury Existiu um tempo sem preocupações, sem receios que, mesmo em cidade grande, era possível brincar nas ruas, nas calçadas. As casas tinham muros baixos, portões sem tranca. Quem tinha um carro, preocupava-se, no máximo, em ter um serviço de guincho, mais para a estrada, quando fosse sair em viagem. Lembro da plaquinha do Touring Club do Brasil no para-choque do fusca 1959 do meu pai. Pois, havia menos veículos transitando nas ruas, o trânsito era mais facilmente administrável. Quem morava no interior podia se dar ao luxo de parar seu carro na rua do comércio, com os vidros abertos. Os tempos mudaram. Surgiram novos problemas: excesso de carros, muitos cruzamentos, colisões, roubos, assaltos, acidentes, invasões. E novas oportunidades para as seguradoras e corretoras proteger patrimônios físicos e humanos. Seguros viraram itens indispensáveis em nossa vida. Na verdade, a atividade seguradora no Brasil é bem antiga. Teve início em 1808, com a abertura dos portos ao comércio internacional e o seguro marítimo. Em 1850, começaram a ser feitos os seguros de vida. Mas, o seguro de automóvel expandiu pra valer nos meados dos anos 70, já no século XX. Outros seguros também foram sendo requisitados e cresceram, como o residencial, o de saúde, de condomínio, o empresarial, de viagem, de eventos. Hoje temos seguros para celulares, equipamentos portáteis, bikes, saúde dos pets, contra a ação de hackers nas empresas e muitos outros. E o que, afinal, o provérbio “seguro morreu de velho” tem a ver com seguros? A primeira interpretação da frase é que o homem (mulher) que é mais cuidadoso (a) pode prolongar sua vida útil ou a duração de seus bens materiais. A segunda está as-

sociada às funções dos diversos seguros existentes. E, logicamente, a quem responde pelas suas coberturas. Ou seja, as seguradoras e operadoras (planos de saúde e odonto) que conseguem garantir os pagamentos de indenizações e os usos de coberturas, preservando lucrativamente suas “saúdes” financeiras terão mais longevidade. Como existem muitos seguros, vamos focar no seguro de automóveis. Para que ele serve? Para proteger contra colisões, roubos, incêndios e eventos naturais, além de oferecer serviços 24 horas (guinchos, troca de bateria e de pneus e outros). Então, vamos entender como uma das mais importantes seguradoras brasileiras agiu, para bancar, pró-ativamente e lucrativamente, o seguro auto, desde a sua fundação. Quando os roubos de carros começaram a se tornar frequentes, a seguradora lançou em 1982, o primeiro dispositivo anti-furto. Na sequência, em 1984, criou a vacina anti-roubo com gravação do número do chassi nos vidros. Como batidas traseiras eram representativas nos casos de colisões, em 1987 comercializou pioneiramente o brakelight, dispositivo no vidro traseiro associado ao freio, para prevenção de acidentes. Para os roubos assíduos de toca-fitas na década de 80, em 1989 lançou o “Block Tape”, dispositivo semelhante a uma fita cassete, usada como trava para toca-fitas. Sabendo que a grande maioria dos furtos aconteciam nos carros estacionados nas ruas, em 1994, fez uma parceria com uma rede de estacionamento, oferecendo descontos especiais para seus clientes de seguro

auto. Em 1996 propôs o seguro diferenciado por perfil do segurado. O que usasse menos o seguro poderia ter desconto de 15, 20 ou 25% no valor a ser pago na renovação do seu seguro auto. Observando as estatísticas que comprovavam um maior índice de batidas para jovens entre 18 e 24 anos, lançou em 2001 o Auto Jovem, seguro de automóvel para essa faixa etária. Ele oferece serviços como o curso de Direção Segura e descontos conforme o perfil do jovem segurado. Ciente de que muitos acidentes aconteciam por causa da falta de manutenção no carro do segurado, em 2003 inaugurou o primeiro “Centro Automotivo 24 horas” para atendimento a serviços emergenciais de mecânica, elétrica e borracharia. Se uma boa imagem empresarial ajuda nas vendas, fazer uma campanha educativa de trânsito ajuda mais ainda. Em 2009 o Trânsito +Gentil, incentivou os motoristas a evitarem atitudes agressivas e valorizarem posturas mais tolerantes no trânsito. Em 2010, passou a conceder 5% de desconto aos segurados que tem zero ponto na carteira de habilitação. Nesta pandemia o provérbio “seguro morreu de velho” nos aparece cada vez mais claro. Será que nossa vida não ficou da largura dos nossos cuidados?

É bom saber. O artista plástico e conhecido webdesigner botucatuense Marco Antonio Spernega, foi quem idealizou a Cuesta de Botucatu estilizada e com todo o seu simbolismo: a escarpa, o verde representando as nossas matas e o azul do céu... A criação do Spernega valorizou a nossa CUESTA que teve, em sua estilização, o impacto que as obras dos grandes artistas tem. Vejam no Expediente o logotipo do Diário da Cuesta! Marco Spernega tem exposto seus trabalhos em concorridas exposições. Esta ilustração é uma obra de arte e de simbolismo histórico!


Diário da Cuesta

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Exposição “HANS SILVESTER”

Vale do Rio Omo/ O Povo e a Natureza. Na Pinacoteca FÓRUM DAS ARTES O nosso colunista Rodrigo Amat Scalla realizou ampla e completa incursão em nossa PINACOTECA... Entrevistando a Secretária Municipal da Cultura, Cris Cury e responsável pela Exposição, Cleberson Evangelista. E tudo conforme os protocolos: uso de máscara, visita/entrevista agendada, no horário programado... Nestas fotos, uma visão completa dessa espetacular Exposição do fotografo Hans Silvester. Compareçam! Programem uma visita agendada! É cultura! É show!

DOIS ARTISTAS DE BOTUCATU COM OBRAS NA PINACOTECA: OLAVO PUPO E MILTON CASSETARI


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