Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO II Nº 482 QUARTA-FEIRA, 25 MAIO DE 2022
CAFÉ TESOURO: QUASE 100 ANOS DE TRADIÇÃO Empresa de sucesso em Botucatu e região.
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CIDADÃO BOTUCATUENSE Antonio Joaquim de Oliveira, Diretor Presidente da DEXCO O empresário Antonio Joaquim de Oliveira, recebeu (20/05) o título de Cidadão Botucatuense concedido pela Câmara Municipal de Botucatu, por unanimidade. É Diretor Presidente da DEXCO que está construindo em Botucatu a maior fábrica de revestimentos cerâmicos do Brasil. A DEXCO é composta pelas empresas DECA, PORTINARI, HYDRA, DURATEX, CEUSA e DURAFLOOR. O Diário da Cuesta, em duas oportunidades, destacou essa grande conquista para Botucatu. Justa homenagem ao presidente da DEXCO! PARABÉNS!
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Gesiel Jr./ABL – Academia Botucatuense de Letras
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O negócio prosperou e, em 16 de abril de 1961, o Sr. Palleóloge Guimarães, modificou a estrutura da firma, fazendo sociedade com seus filhos, passando a indústria a girar sob a denominação de P.Guimarães & Filhos Ltda. Em março de 1967 faleceu o Sr. Palleóloge Guimarães, passando a firma a girar com a denominação de CAFÉ TESOURO LTDA, sendo seus proprietários e diretores os Srs. Augusto Guimarães, Celso Marques Guimarães e Paulo Guimarães.
Café Tesouro
Uma das relíquias de Botucatu, sem dúvida alguma, é o Café Tesouro. Sabor, tradição e uma história que se aproxima de 100 anos. Na boca do povo, muitas vezes surgiu a pergunta: como é a história dessa marca que espalha o aroma de café pela cidade? A Solutudo foi descobrir.
Os primeiros grãos
Em janeiro de 1926, o Sr. João Spenciere, escriturário, moço de altos ideais, teve a feliz ideia de montar em Botucatu, uma torrefação de café. Seria na época, em toda a região de Botucatu, a primeira empresa instalada com a finalidade de industrializar o café e entregá-lo pronto para o consumo. Isso em época que todo lar possuía um torrador de BOLA ou CILINDRO e um moinho manual para a torra e a preparação ou moagem do grão para consumo. Era uma verdadeira aventura, um pulo no escuro, e a indústria que nascia já encontrava pela frente o fantasma do costume tradicional de consumir somente o café preparado em casa.
Celso Marques Guimarães é o atual presidente do Café Tesouro
A mudança do Centro para o endereço atual
Nesta época, entre 1970 e 1975, a indústria estava instalada à Rua Curuzu, 483, no centro da cidade, porém o cheiro e a fumaça incomodaram a população. A partir daí a diretoria da empresa começou a procurar local para se construir uma nova indústria, com as instalações apropriadas. No início de 1975, inaugurou-se as novas instalações, à Rua Palleóloge Guimarães n. 931, Vila Paulista, com os mais modernos equipamentos de torração e moagem de café da época.
Um novo dono, um velho nome
A industria iniciada por João Spenciere, passou pelas mãos de outros proprietários, até que 22 anos mais tarde, ou mais precisamente em janeiro de 1948, o empresário Sr. Palleóloge Guimarães comprou a empresa e manteve a marca TESOURO.
O segredo do sucesso
Relíquia guardada dentro da empresa mostras as raízes que fizeram o Café Tesouro ser tão forte
Muita gente se pergunta: por que o Café Tesouro faz tanto sucesso? Atualmente, ele é vendido em dezenas de cidades da nossa região, com produção diária que pode chegar a 4 toneladas. E a explicação está na qualidade. “A gente prioriza uma seleção do Café de alto nível na hora da compra. Além disso, temos um rigoroso processo higiênico, o que já nos rendeu até prêmios nacionais. É tudo feito com paixão”, contou o presidente Celso Guimarães. (SOLUTUDO)
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“As meninas de Araraquara” MARIA DE LOURDES CAMILO SOUZA
Nesses dias gelados estive lembrando saudosa e divertida sobre as muitas viagens que fazia para Araraquara. Gosto muito da “Morada do Sol”, como é chamada. A cada viagem que fazia para lá, já conhecia cada pedaço do caminho e como chegar ao destino, apreciando cada curva, respirando o ar dos campos. Quando íamos entrando na cidade o cheiro inconfundível de laranja era embriagador. Passei dias muito agradáveis e felizes, quando os sobrinhos moraram lá. Lembro da casa deliciosa bem no centro da cidade numa ruazinha escondida e curtinha. Eles tinham vizinhos maravilhosos, gente acolhedora e amiga. Era perto de um parque muito bonito. Na esquina ao lado do parque, que era a poucas quadras da casa onde ficávamos, tinha uma sorveteria de um japonês, aonde comprávamos deliciosos picolés, e sorvetes de frutas. Quantas festinhas e churrascos animados com muita alegria e música lá perto da churrasqueira ao lado da piscina. Fomos a ótimas festas juninas da escola e dos escoteiros. Tinha um aspecto curioso que me intrigava. Quando ameaçava fazer frio na cidade, tipo uns 18°, as mocinhas já saiam como se fosse nevar. E a indumentária era curiosa, botas último tipo, com cano alto até o joelho, minissaias curtíssimas de napa e um casaco de pele sintética, do estilo que se encontrava muito, feitos para manequins pequenos, com mangas muito longas e corpo curto deixando a barriga de fora, e gorro de lã na cabeça. Por baixo do casaco usavam um top curtinho com gola alta. E desfilavam pelas ruas como se estivesse um frio daqueles. Sempre ficava pensando que se viesse o frio que elas esperavam, como seria com as pernas e a barriga de fora. Coisas das mocinhas de Araraquara...