Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO II Nº 483 QUINTA-FEIRA, 26 MAIO DE 2022
John Wayne, ou apenas Duke, nasceu em 26 de maio 1907foi um ator e cineasta americano que ficou conhecido por seus trabalhos na época de ouro de Hollywood, especialmente em filmes de guerra e faroeste. Sua carreira começa no cinema mudo da década de 1920, até a renascença hollywoodiana dos anos 1970, tendo participado de quase 180 produções ao longo de sua vida. Em 1999, o Instituto Americano de Cinema o nomeou como um dos grandes astros do cinema clássico. O ator nasceu em Winterset mas cresceu no sul da Califórnia. Wayne começou a trabalhar para a Fox Film Corporation ainda jovem após perder uma bolsa de estudos de esporte quando sofreu um acidente de surf e se machucou. A princípio, John fez pequenas participações em alguns longas até conseguir seu primeiro protagonismo no faroeste The Big Trail, lançado em 1930. É um dos ícones de Hollywood !
Caio entrega 5 micro-ônibus Foz para a cidade de Capivari
A Auto Viação M M Souza Turismo, que atua há 43 anos no transporte coletivo de passageiros nos segmentos urbano, fretamento e turismo, nas cidades de Capivari e Piracicaba, adquiriu 5 unidades do Foz versão F2400, marca Caio, que irão entrar em operação no transporte urbano de passageiros na cidade paulista de Capivari, localizada a oeste da capital do estado. Além dos Foz versão F2400 0 km, a frota do cliente também é composta por outros produtos Caio, como o ônibus urbano Apache Vip.
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JOHN WAYNE
O maior representante do gênero western do cinema norte-americano iniciou a carreira de ator enquanto cursava a Universidade do Sul da Califórnia, onde recebeu uma bolsa de estudos para jogar futebol americano. Após realizar uma série de pequenos papéis, especialmente como figurante, entre 1926 e 1930, estreia como protagonista do filme “A Grande Jornada” (1930), por intermédio do amigo John Ford, que o recomendou ao diretor Raoul Walsh. Após quase uma década estrelando filmes B, tônica dominante do faroeste nos anos 1930, é convidado por John Ford a atuar em “No Tempo das Diligências” (1939), como o protagonista Ringo Kid, contracenando com a atriz Claire Trevor. Em seguida, filma com ela também “O Primeiro Rebelde” (1939) e “Comando Negro” (1940). Esse é o período em que ocorre uma revalorização do gênero, com produções como Jesse James (1939), “Dodge City” (1939) e “Aliança de Aço” (1939), filmados por diferentes estúdios. A carreira do ator deslancha nessa época, e é ainda mais impulsionada pelo filme “A Longa Viagem de Volta” (1940), dirigido por Ford no papel do jovem marinheiro Ole Oleson. Atua novamente fora do gênero faroeste no épico “Vendaval de Paixões” (1942). O início da Segunda Guerra Mundial marca o momento em que diversas estrelas do cinema ingressaram no serviço militar e muitos filmes de guerra começavam a ser produzidos. Assim, John Wayne integra o elenco de “Romance dos Sete Mares” (1944) e “Fomos os Sacrificados” (1945). O pós-guerra permite o reaparecimento do gênero western, e o ator já consagrado alcança o status de superestrela no sucesso “Rio Vermelho” (1948), do diretor Howard Hawks. Dois anos depois, recebe sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator, pela interpretação do Sargento John Stryker em “As Areias de Iwo Jima” (1949). O final da década de 1940 marca a atuação de John Wayne nos filmes que compõem a chamada “trilogia da cavalaria”, de John Ford: “Sangue de Herói” (1948), como o antagonista de Henry Fonda, “Legião Invencível”
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(1949) e “Rio Bravo” (1950), onde contracena com Maureen O’Hara. É nessa época que o ator premiado coloca o seu nome e suas pegadas no Chinese Theater, em Hollywood. A parceria com O’Hara ocorre novamente na comédia romântica Depois do Vendaval (1952). Em meados dos anos 1940, ingressa na Aliança do Cinema pela Preservação dos Ideais Americanos, uma organização conservadora da indústria de Hollywood da qual seria presidente em 1947, e produz e estrela o anticomunista “Aventura Perigosa” (1952), que se torna um fracasso de bilheteria. Mas retoma a bem-sucedida carreira com os hits “Caminhos Ásperos” (1953) e “Um Fio de Esperança” (1954). A maturidade do gênero western nesse período reflete-se em “Rastros de Ódio” (1956) e “Onde começa o Inferno” (1959). Na década de 1960, estreia como diretor na produção “Álamo” (1960), baseado na batalha entre Estados Unidos e México ocorrida em 1836 buscando a dominação da região que compreende o atual estado norte-americano do Texas. No filme, que teve sete indicações para o Oscar, incluindo o de Melhor Filme, Wayne é também o protagonista coronel David Crockett. Após o auge do gênero faroeste nos anos 1950, estrela filmes como “A conquista do Oeste” (1962), vencedor do Oscar de melhor roteiro, “Hatari!” (1962), “El Dorado” (1967) e “Os Boinas Verdes” (1968), entre outros, antes de conquistar o Oscar de Melhor Ator em 1970, após mais de 40 anos atuando, pelo papel de Rooster Cogburn em “Bravura Indômita” (1969). O filme gera a sequência “Rooster Cogburn” (1975), no qual o ator contracena com Katherine Hepburn. O ator de mais de 150 filmes encerra a carreira com “O último pistoleiro” (1976), interpretando os últimos dias de vida de um pistoleiro vitimado pelo câncer, doença com a qual, ironicamente, John Wayne lutava durante anos. Foi o ator que mais protagonizou filmes na história do cinema, e quem melhor personificou o mito do herói dos faroestes norte-americanos.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
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“Ficar”
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Maria De Lourdes Camilo Souza Tomei um gole de café quente aspirando sofregamente seu perfume, enquanto o pensamento voou longe, quando vi uma palavra, ou melhor um verbo que usamos tanto no nosso dia a dia. Ficar. E ficou aquele retângulo verde claro com letras negras dançando em frente dos meus olhos. Damos tantos usos as palavras e com o tempo surgem novas finalidades, nesta nossa língua tão rica. Nas suas variações de declinação que pronunciamos durante todas as horas de todos os dias durante toda uma vida. Um novo significado veio através dos nossos jovens há já um tempo atrás, que daria outro significado a palavra namorar. Um breve relacionamento sem grande significado, mas já com uma certa atração de ambas as partes. Para nós ficam os que amamos, e que estão envoltos nas tramas de fios dourados, tecidos pela memória e guardados naquele baú dos tesouros guardados a sete chaves. Estejam muito distantes, separados por imenso oceano num outro continente, ou numa outra cidade, estado remoto a norte ou a sul do nosso imenso país. Retidos continuam e rememoramos cada dito, brincadeira, retratos presos nos álbuns, hoje tiradas a cada evento, com muitas fotos e estocados na nuvem. As horas, dias, os muitos momentos felizes, porque dos infelizes não queremos nem mesmo recordar, mas que nos serviram a seu propósito e ficaram as suas importantes lições. Do nosso verbo Ficar, tão batido e utilizado, uma muito conhecida e poética : “Fica sempre um pouco do perfume nas mãos de quem oferece rosas, das mãos que sabem ser generosas”, trecho da letra de uma música de Alberto Costa. Mais que estar em nossas vidas ou nas vidas de outros, que possamos “ficar”: deixar nosso amor como marca única, como aquela cicatriz invisível mas indelével.