Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO II Nº 506 QUARTA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2022
Mundialmente o Dia do Fusca é comemorado no dia 22 de junho, isso porque foi quando Ferdinand Porsche assinou o contrato que deu início ao desenvolvimento e fabricação do modelo, em 1934. Desde então, motoristas de todo mundo aprenderam a dirigir em um fusca.
Além de dividir o mesmo espaço de tralho, um grupo de funcionários da Embraer de Botucatu encontrou outra coisa em comum: a paixão pelo Fusca. Todas as sextas-feiras, eles vão trabalhar com seus modelos e ao final do expediente saem para um passeio. “Para nós, é uma história que nos acompanha desde criança, o cheiro do Fusca você não encontra em nenhum outro carro. Na verdade, o que nos envolve neste carro é puro amor e nostalgia”, disse um dos integrantes do grupo. O que chama a atenção dos fãs dos Fuscas não só o preço acessível e a manutenção de baixo custo, tem algo mais. “Quando você entra num Fusca, não fica triste. Basta sair com ele e a alegria flui. O Fusca é uma máquina de fazer amigos”, completa. Queremos reunir muito mais amantes do fusca e também fazer a alegria das crianças com o carro assim como fomos e somos felizes com ele. Essa foto une as nossas 2 paixões: a aviação e o Fusca. (Armando Junior, Danilo Selpis, Juliano, Henrique e José Góes) Fonte: Acontece Botucatu
São Manuel também prestigia o Fusca O Grupo “Os Fusqueteiros”, da cidade de São Manuel tem sempre feito desfiles em apoio à cidade, levando o nome do FUSCA de forma positiva e popular.
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ADEUS! ADEUS! Eduardo J.R. Santos Universidade de Coimbra
Assim deveria ser a partida... “Devia morrer-se de outra maneira. Transformarmo-nos em fumo, por exemplo. Ou em nuvens. Quando nos sentíssemos cansados, fartos do mesmo sol
a fingir de novo todas as manhãs, convocaríamos os amigos mais íntimos com um cartão de convite para o ritual do Grande Desfazer: “Fulano de tal comunica a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje às 9 horas. Traje de passeio”. E então, solenemente, com passos de reter tempo, fatos escuros, olhos de lua de cerimonia, viríamos todos assistir à despedida. Apertos de mãos quentes. Ternura de calafrio. “Adeus! Adeus!” E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento, numa lassidão de arrancar raízes… (primeiro, os olhos… em seguida, os lábios… depois os cabelos…) a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se em fumo… tão leve… tão subtil… tão pólen… como aquela nuvem além (veem?) — nesta tarde de outono ainda tocada por um vento de lábios azuis…” José Gomes Ferreira
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Gesiel Jr./ ABL – Academia Botucatuense de Letras
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“Momentos” “Na convivência, o tempo não importa. Se for um minuto, uma hora, uma vida. O que importa é o que ficou deste minuto, desta hora, desta vida... Lembra que o que importa é... tudo que semeares colherás. Por isso, marca a tua passagem, deixa algo de ti... do teu minuto, da tua hora, do teu dia, da tua vida. ‘’ Mario Quintana #somosviajantesdotempo “Momentos são Iguais aqueles em que eu te amei Palavras são iguais aquelas Que eu te dediquei Eu escrevi na fria areia Um nome para amar O mar chegou Tudo apagou Palavras leva o mar” “Haroldo Barbosa” Maria De Lourdes Camilo Cunha Manhã fria, cinzenta, chuvosa ... Traz na memória muitas estórias... Como minha alma é musical anexo sem perceber ás estórias os sons de música. Lembrei da voz de uma cantora que marcou época no cancioneiro brasileiro: Elizeth Cardoso, com sua voz poderosa e a forma preciosa de pronunciar cada palavra dessa linda letra.
Repare como os cantores antigos davam as músicas que cantavam aquele ouro líquido, cristalinas notas de suas vozes e a pronúncia perfeita de cada palavra emitida enriquecendo-as poderosamente. Não como fazem alguns de hoje que numa única nota batida conseguem juntar letras inócuas e muitas vezes feias para falar do mais lindo sentimento, o amor. Na verdade falam das suas paixões, com as quais é comumente confundido. O verdadeiro amor mesmo é aquele marca cada momento, cada ato, cada carícia, um afeto descomunal. Está no simples preparo de uma refeição, o escolher uma roupa, um simples olhar, um presente uma flor... É demonstrado nas meras atitudes do dia a dia, um jeito único no tratar. Naquele cuidado no dia a dia, que muitas vezes pode até irritar quem recebe tantas atenções. Aquele gesto despercebido porque se tornou rotineiro, e só vem na memória mais tarde, quando já se perdeu aquele ser querido. Quando vejo gente brigando por coisas materiais, lembro-me que daqui nada levamos. Ficamos nos preocupando com as coisas e nos magoando mutuamente porque o nosso corpo de dor fala mais alto. Se tivéssemos consciência que transformamos tudo que tocamos, tomariam mais cuidado com cada palavra, ato, gesto, sentimento. Se pudéssemos nestes momentos nos lembrar dos verdadeiros valores e nos perdoar por cada gesto ou palavra dura, lembrar que a vida continua. Juntos fazermos a força e o apoio para seguir em frente e criar novas e lindas memórias. “Momentos meus Que foram teus Agora é recordar”