Edição 514

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Diário da Cuesta Disco Voador em Botucatu? NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO II Nº 514 SEXTA-FEIRA, 01 DE JULHO DE 2022

Há 54 Anos, em Rubião Júnior...

Leia a matéria feita sobre a presença de um OVNI em Rubião Jr. O jornal “CORREIO DE BOTUCATU”, trouxe em 07 de julho de 1968, a surpreendente matéria ”O “DISCO” ESTEVE AQUI”, que foi a base para que BOTUCATU ONLINE elaborasse o texto sobre a presença de um objeto não identificado em Botucatu: “O dia em que um Disco Voador parou Botucatu” Página 3

TRIÂNGULO DA CUESTA “Foi puxada uma linha reta das 3 Pedras/Bofete até o Morro Serrito/São Manuel, deu 46 Km. 33km Foi puxado daí até o Morro de Rubião, deu 33 Km. Foi puxado de Rubião até linha de 46 Km, dando 16 Km. Essa linha passa bem acima do Asilo Padre Euclides. Do Asilo dá para ver o Morro de Rubião na reta. Então esse é o TRIÂNGULO DA CUESTA. ESSE É O CENTRO DE ENERGIAS CÓSMICAS!” ( Antonio Carlos Santos / NIKA)

46km Três Pedras Bofete

16km

Morro Serrito São Manuel

Asilo Bairro Alto Base da Núvem

Morro de Rubião Júnior

km

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desenho original


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Diário da Cuesta

A NOITE DOS DISCOS VOADORES

A noite de 19 de maio de 1986 representa um marco na aviação e na ufologia brasileiras. Há 35 anos, acontecia o que ficou conhecida como a “noite oficial dos óvnis”, ou “a noite dos discos voadores”, quando objetos luminosos foram flagrados voando em diversas rotas aéreas. Os registros da época feitos pela Aeronáutica revelam que esse fenômeno ocorreu em São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e Paraná. Como não se sabe até hoje o que eram esses objetos, eles foram classificados como óvnis (objetos voadores não identificados) “A Noite Oficial dos Óvnis é um dos mais importantes casos da ufologia mundial. É o caso com o maior número de testemunhas em todo o planeta”, explica o ufólogo Jackson Luiz Camargo, autor de A Noite Oficial dos UFOs no Brasil . “Não definiria o que aconteceu como invasão. Em nenhum momento, houve qualquer comportamento hostil por parte das inteligências que operavam aqueles aparelhos”, disse ele.

J. Hurtak, compareceram à redação e pediram ao editor-chefe os negativos das fotos. O material, explicou Hurtak, seria analisado pela Nasa, a agência espacial norte-americana. Trinta e seis anos depois, nunca foi devolvido. “A que conclusão eu cheguei? Bem, acredito que aqueles objetos fossem mesmo do ‘espaço sideral’. E, a meu ver, estavam monitorando instalações militares e industriais do Brasil”, observa Hurtak.

Brincadeira de gato e rato

Jackson Luiz Camargo

A verdade está lá fora

Quem também estava de plantão naquela noite era o repórter fotográfico Adenir Britto. Por volta das 21h, ele atendeu uma ligação na redação do extinto jornal “Vale Paraibano”. “Tem um disco voador sobre o jornal”, disse uma voz masculina. Britto imaginou que fosse trote. Mas, na dúvida, ele e a repórter Iara de Carvalho resolveram investigar. No pátio do jornal, avistaram luzes multicoloridas, que se movimentavam em todas as direções. Munido de uma Nikon, com lente teleobjetiva de 500 mm e filme de 6.400 asas, tirou algumas fotografias. “Entre surpreso e emocionado, registrei aquele momento. Nunca mais avistei nada igual. Aquela aparição jamais será apagada da minha memória”, diz Britto. Registro de suposto óvni feito pelo fotógrafo Adenir Britto Um mês depois, dois oficiais do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), acompanhados do ufólogo americano James

EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO

O risco de um desastre aéreo era iminente. Os tais objetos, além de intensa luminosidade, eram capazes de manobras impossíveis para qualquer aeronave. Para agravar a situação, sobrevoavam instalações estratégicas para a defesa aérea, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos(SP), e a Academia de Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). Por essas e outras, o então ministro da Aeronáutica, brigadeiro Octávio Júlio Moreira Lima (1926-2011), foi logo notificado do que estava acontecendo. Dali a instantes, três caças da FAB, dois F-5 e um Mirage, entraram em ação. O primeiro deles, um F-5, prefixo FAB-4848, pilotado pelo tenente Kleber Caldas Marinho, partiu da Base Aérea de Santa Cruz (RJ), às 22h34. O segundo caça, um Mirage F-103, prefixo FAB-4913, comandado pelo capitão Armindo Sousa Viriato de Freitas, às 22h48, decolou da Base Aérea de Anápolis (GO). O terceiro, um F-5, prefixo FAB-4849, pilotado pelo capitão Márcio Brisolla Jordão, às 22h50 da Base Aérea de Santa Cruz (RJ). Os três aviões de combate receberam a mesma missão: interceptação não agressiva— ou seja, embora estivessem munidos de armamento pesado, tentariam uma aproximação pacífica. Não conseguiram.

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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Diário da Cuesta

O dia em que um Disco Voador parou Botucatu

moradores, e entre eles, apareceu um casal e três meninos, que haviam avistado o estranho objeto e levaram o repórter e o fotógrafo, rapidamente, para perto do lugar de “pouso”. Ali já estava um aglomerado razoável de pessoas. Comentando, olhando, apontando. Diz a matéria veiculada em 07 de julho de 1968, um domingo, que havia no lugar três buracos “que poderiam ser o tripé de apoio do objeto” e a uma distância entre os sinais, dois outros afundamentos na areia, a que “logo imaginaram ser a escadinha” para possíveis desembarques. ***

Como tudo aconteceu?

OVNI já pousou em Botucatu …nós nada podemos afirmar com absoluta certeza ,nem mesmo que a tripulação do disco voador não tenha deixado algum elemento disfarçado entre nós… Passava do meio dia (12h30 precisamente), em 1 de julho de 1968, uma segunda-feira, quando um traço de fumaça branca cruzou os céus da cidade, interrompido de tanto em tanto. A cidade imaginou, logo, tratar-se de um avião a jato. E não se falou mais nisso até que… “Um disco voador pousou aqui em Rubião”. Foi assim que a notícia chegou à redação do Correio de Botucatu e Rádio Emissora de Botucatu, no velho edifício da Marechal Deodoro. Tratava-se, de fato, de alguma coisa que deixara um rastro de fumaça branca e lambera os telhados de um casario antigo, nas bordas do atual campus da Unesp, tentando escapar da visão de alguns moradores, que o haviam flagrado. O campus, àquela época, resumia-se ao prédio do antigo sanatório para tuberculosos, transformado na primeira unidade de ensino superior de Botucatu, denominada FCMBB e ao seu redor, nas imediações, um casario antigo dispunha-se em fileira, ao exemplo das antigas colônias de lavradores. Ali moravam alguns funcionários e seus familiares, como também alguns prestadores de serviços temporários do conjunto de nossas três primeiras faculdades: Medicina, Veterinária e Biologia. E como já era 1968, também Agronomia. Pois foi exatamente ali que pousara, misteriosa e anonimamente, o artefato voador, e dali alçara vôo, em rasante sobre os telhados das singelas casinhas de duas águas, que se postavam umas ao lado das outras, deixando atônitos todos que o haviam visto. E foi dali que chegou o alarme na redação do jornal e da emissora de rádio. *** Pra lá, conclamou o Plínio. E pra lá foi o repórter Nenê Meluso, que depois, muito depois, viria a ser juiz da Comarca de Araraquara e hoje dá nome ao Terminal de Ônibus Interurbanos da cidade. Levou junto o fotógrafo Caricati, autor das únicas fotos que existem dos fatos. Àquela época não era fácil chegar até Rubião Junior. Ou se ia de trem, o que demandava ir até a Estação e esperar pelo horário para “cima”, ou então se enfrentava duas estradinhas de chão batido, que serpenteavam pela periferia mais distante da cidade, intransitáveis nos dias de chuvas; uma saindo da Vila Santana e varando os campos até atingir o atual Jardim Tropical, e outra saindo da Vila dos Lavradores e fazendo uma trajetória da hoje Av. Dante Delmanto, para depois, por trás da atual Caio/Induscar varar morros do, também atual, Jardim Centenário. Quando ali chegaram foram logo cercados pelos

Mas o repórter não viu! Porém, teve quem tivesse visto e, assim, a matéria descreveu em detalhes o encontro da moradora e dos dois meninos com o objeto não identificado, em fuga: O disco chegou voando bem baixo e foi visto a curta distância por uma senhora, uma professora aposentada residente em Rubião, que deu pouca importância, para não ser chamada de “biruta”. “O objeto era cinza, sem asas, com cúpulas em cima e em baixo, e voava inclinado ligeiramente em relação ao chão”. Porém, tendo pousado minutos depois, em outro lugar, mais ou menos umas 12h10, foi flagrado por três meninos que ali brincavam, quando já tinha “descido a escadinha central”, tendo ficado estacionado uns 20 ou 30 minutos. Ato contínuo, quebrado o anonimato, o objeto recolheu a escadinha, alçou vôo verticalmente, levitou por alguns segundos e disparou para os lados da cidade. Então foi visto, novamente, agora por outra pessoa, uma senhora que ouviu os gritos das crianças e, saindo à janela, teve tempo de observar o que se pode chamar de “fuga” do objeto. “O seu ruído era estranho e não se assemelhava a nada.” No curso das constatações dos repórteres, apareceu uma outra pessoa definida como “acadêmico”, com descrições mais sofisticadas e considerou que os sinais deixados no chão eram “distantes 6 metros um do outro (na base do triângulo) e um terceiro no vértice”. Definiu o formato como um triângulo isósceles, aquele em que um dos lados é maior que os outros dois. E no meio, dois afundamentos, notando compressão. A escadinha? As crianças estavam agitadas e segundo seus pais atravessaram o dia assim. (desconhece-se se a matéria foi escrita no dia do ocorrido e se o repórter dedicou-se a procurar as testemunhas outras vezes). Algo inexplicável havia ocorrido: os adultos não estavam incrédulos e os pais dos pré-adolescentes ocupavam posição de destaque na cidade e na FCMBB para acreditar e propagar invencionices de crianças. Não vou encerrar essa matéria dizendo que pode ter sido uma ilusão. Muitas pessoas e em horários diferentes teriam que ter tido a mesma ilusão, independentemente. Também não vou dizer que se tratou de uma histeria coletiva, pois os fatos, além de lugares diferentes, foram vistos por pessoas de idades e maturidade muito diferentes. Mas a verdade é que já se passaram quase 50 anos e continuamos no “ah éh”, ou seja, sem entender o que aconteceu. Uns já morreram, outros cresceram e residem por aqui mesmo. Mas o mistério continua! Obs: deliberadamente não citamos os nomes dos personagens, a não ser do repórter e do fotógrafo.


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Diário da Cuesta

Esporte em Destaque

Vinícius Alves

Botucatu inicia sua campanha em mais uma Liga Paulista de Futsal

Edição de 2022 contará com as equipes principais do masculino e feminino da nossa cidade

O Botucatu Futsal dá o pontapé na edição 2022 da Liga Paulista de Futsal. No primeiro compromisso, o time enfrenta fora de casa a SEMELP, de Pindamonhangaba. Após esse compromisso, o time do técnico Igor Coimbra irá se preparar para receber em nossa cidade no dia 23 de julho, a poderosa equipe do Magnus Futsal, campeã da Liga Nacional e que conta atualmente com o capitão da seleção brasileira, Rodrigo.

Em seu principal campeonato no ano, o time botucatuense buscará alcançar a classificação para a fase eliminatória para então tentar igualar o feito do último ano, quando alcançou as quartas de final. Naquela ocasião, o time botucatuense acabou sendo superado por Dracena, equipe que acabaria por se consagrar campeã daquela edição da LPF. Além dos jogos contra Pindamonhangaba e Magunus, de Sorocaba, na primeira fase, o Botucatu Futsal ainda irá visitar o Brutus, em Limeira, receberá a Uniara de Araraquara, viajará até Tanabi enfrentar a equipe local, receberá o São Paulo no Paralímpico, irá medir forças contra o Yoka em Guaratinguetá. Posteriormente, terá o Pulo de Campinas como visitante, fará o clássico regional contra Bauru fora de casa, para então encerrar sua participação na primeira fase atuando em seus domínios contra Taubaté. E além disso, para essa edição da Liga Paulista, Botucatu também entrará na disputa com a sua equipe feminina Tanto com as meninas do time adulto, como com as jogadoras do Sub-17 participarão da edição 2022 da LPF. Os times participantes e as datas dos jogos ainda não foram divulgados, mas, de acordo com treinador do time feminino, Bruno Soler, a previsão é de que o torneio tenha o seu início no mês de agosto.


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