Diário da Cuesta Padre Anderson é Reitor da PUC/Rio NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO II Nº 526 SEXTA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2022
O padre jesuíta Anderson Antonio Pedroso, paulistano de 47 anos, tomou posse como novo Reitor da PUC-RJ. Com profunda ligação com Botucatu, onde estudou no Colégio La Salle, estabelecendo amizades e companheirismo entre seus colegas e a comunidade católica botucatuense onde exerceu a Cura da Catedral Metropolitana de Sant’Anna e foi Reitor do Seminário São José da Arquidiocese. Cursando desde 2014 a Université Sorbonne Paris onde fez Mestrado em Filosofia Estética e Doutorado em História da Arte Contemporânea, ocupava desde 2020 o cargo de vice-reitor da PUC - Rio. A nomeação do Padre Anderson foi efetivada no último dia 30 de junho pelo Grão-Chanceler da PUC – Rio, Cardeal Dom Orani Tempesta, O.Cist., Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro. Leia notícia na página 3
Biblioteca Municipal oferece atividades nas férias de julho As atividades são gratuitas e não tem necessidade de inscrição ou reserva. A Biblioteca Municipal de Botucatu, convida toda população para participar de várias atividades durante as férias de julho. Com espaço amplo e acolhedor, a Biblioteca Municipal Emílio Peduti conta com um grande acervo, além de gibiteca e sala infantil. O espaço oferece um ambiente arborizado e seguro, ideal para toda família. Durante o recesso escolar, a familia toda poderá participar de várias atividades como atelier de pintura de guache; montagem de quebra-cabeça de 1000 peças; e confecção de marcadores de página, entre outras. A Biblioteca Municipal funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 h. (Fonte: Leia No�cias)
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VIOLÊNCIA BAHIGE FADEL
Numa das últimas aulas do primeiro semestre, conversava com alguns alunos sobre como poderia ser a campanha eleitoral deste ano. Lembro-me perfeitamente de que disse a eles para observarem o nível da campanha, o nível das agressões físicas e verbais, podendo haver até crimes contra a vida das pessoas, tamanha seria a radicalização, incitada pelas facilidades das redes sociais. Confesso que, ao alertar os alunos sobre esse fato, não previa que vidas seriam arrancadas pelo radicalismo tão cedo. Depois de tudo que aconteceu com a COVID-19, quando as pessoas ficaram confinadas e limitadas em suas ações por muito tempo, parece que, ao se verem livres, retornaram muito mais violentas do que eram antes. No auge da pandemia, eu me lembro de que escrevi sobre a esperança de que a COVID-19 tivesse servido de lição para a humanidade, que retornaria à normalidade muito melhor, mais solidária e compreensiva. Ledo engano! Retornou semelhante àquele animal que foi deixado preso e com pouco alimento, durante algum tempo. Quando libertado, saiu mordendo aquilo que conseguia. É o que está acontecendo hoje. A campanha eleitoral mal começou, já que os candidatos ainda não estão confirmados pelas convenções partidárias, e os animais já estão à solta. E a morte ocorrida recentemente, envolvendo duas pessoas da área policial e que, por isso, deveriam ser treinadas para situações de tensão, é apenas o começo. Temo pelo desenrolar dessa campanha. Tomara que tudo não vire terra de ninguém, onde todos se julgam com todos os direitos e onde prevalece a lei da selva. Não é isso que desejamos para a nossa democracia. Segundo Pedro Menezes, ‘Democracia é o regime de governo cuja origem do poder vem do povo. Em um governo democrático, todos os cidadãos possuem o mesmo estatuto e têm garantido o direito à participação política.’ Vejam bem: todos os cidadãos têm o direito
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de participação política. Mas como podemos participar da política, se corremos risco de morte, só porque temos ideias diferentes de outras pessoas? As pessoas decidiram que os adversários são inimigos que devem ser eliminados. E o pior de tudo é que muitas pessoas cultas, letradas, bem posicionadas na sociedade defendem essa absurda ideia. Vencer o adversário/inimigo, para essas pessoas, representa eliminá-lo fisicamente. Lembro-me de que, no regime militar, diziam de mortes com motivação política. Muitas delas confirmadas, inclusive. Que diferença há das mortes de agora com as mortes daquele tempo? Não vejo muita diferença. As mortes daquele tempo eram crimes; as mortes de hoje são crimes. Espero que as mortes de hoje tenham punidos os seus praticantes. As mortes do regime militar não tinham punições. Talvez seja essa a diferença. Mas isso não justifica as mortes de hoje. Que vençam as boas ideias. Que as mentiras sejam derrotadas e sepultadas. Terminadas as eleições, que os derrotados sejam a oposição que fiscaliza e os vitoriosos, a situação que coopera. Que não sejam os sepultados pela violência e intransigência.
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
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Pe. Anderson Pedroso, SJ, assume a Reitoria da PUC-Rio
Mesa foi composta por Pe. Josafá, Dom Orani, Pe. Luís Corrêa Lima e Pe. Anderson (Foto: Luanna Lino)
Após 12 anos, Pe. Josafá Carlos de Siqueira, SJ, deixa a gestão da Universidade Pe. Anderson Antonio Pedroso, SJ, tomou posse como novo Reitor da PUC-Rio nesta quinta-feira, dia 30 de junho, em cerimônia realizada nos pilotis da Ala Kennedy, no Edifício da Amizade. Ele exercerá a nova função pelos próximos três anos. O antecessor, Pe. Josafá Carlos de Siqueira, SJ, esteve à frente da Universidade por doze anos e continuará como professor do Departamento de Biologia, do qual foi um dos idealizadores. O Grão-Chanceler da Universidade, Cardeal Dom Orani João Tempesta, O.Cist., presidiu a cerimônia. Estiveram presentes na solenidade o Vigário Episcopal para Educação Católica da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Pe. Thiago Azevedo, o Vice Provincial dos Jesuítas do Brasil, Pe. Élcio José de Toledo, SJ, e o Chefe de Gabinete do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Achilles Emilio Zaluar Neto. Além dos convidados, toda a comunidade PUC-Rio participou da posse, como os Vice-Reitores, decanos, diretores e coordenadores de departamentos. A cerimônia de posse começou com uma apresentação do coral da Universidade, que interpretou Canção da América, de Fernando Brant e Milton Nascimento. O Arcebispo do Rio de Janeiro fez a abertura, e logo após houve a execução do Hino Nacional e o da PUC-Rio. A leitura da provisão, o ato da profissão de fé e o juramento de fidelidade ficou a cargo do novo reitor da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Pe. Arnaldo Rodrigues. Excelência, pertencimento e solidariedade Em seu discurso de despedida, Pe. Josafá relembrou da longa trajetória como reitor da PUC-Rio, das conquistas obtidas e das adversidades que surgiram durante as mais de duas décadas de gestão. Comentou que na história da Universidade, apenas dois reitores enfrentaram um cenário de guerra: Pe. Leonel Franca, no período da Segunda Guerra Mundial, e citou a própria administração, quando passou recentemente pela pandemia da Covid-19. Mesmo com o risco de contaminação, comentou, frequentava o campus quase todos os dias para acompanhar as novas iniciativas do ensino remoto. Ele disse que sempre procurou acolher todos com respeito e delicadeza, e tentou compreender a pluralidade de ideias e opções de cada pessoa para, assim, preservar os princípios fundamentais da PUC-Rio. De acordo com o jesuíta, os integrantes da Igreja e da Companhia de Jesus são formados para dialogar com a diversidade de ideias, garantir abertura para os novos desafios, preservar os valores humanos e cristãos da Universidade. – É preciso sempre respeitar outros valores que fazem parte da sociedade pluralista, em que crentes e não crentes estão unidos em torno do bem comum. Segundo Pe. Josafá, o que diferencia a PUC-Rio de outras instituições de ensino superior são três grandes valores: a busca pela excelência, o sentimento de pertencimento institucional e a solidariedade. Ele observou que durante o período que esteve à frente da instituição, ela conquistou lugar de destaque nos principais rankings nacionais e internacionais. No entanto, assinalou, foi a cultura de pertencimento que o ajudou a enfrentar as maiores adversidades. – Por causa da cultura do pertencimento institucional, as pessoas que trabalham, estudam ou estudaram na PUC-Rio têm apreço particular pela Universidade. Esta foi a cultura que nos ajudou durante a minha gestão a enfrentar muitos desafios políticos e conseguir doações para ampliar os nossos espaços físicos e acadêmicos. Pe. Josafá disse que procurou dar uma maior visibilidade às questões ambientais, e trouxe para o meio acadêmico novas disciplinas voltadas para essa temática, além de melhorar as áreas verdes do campus e da criação do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (NIMA). O jesuíta também destacou duas iniciativas: a criação do projeto do Fundo Patrimonial Endowment, atitude pioneira da PUC-Rio, e o convênio com a Arquidiocese do Rio de Janeiro. Ele ainda citou a construção dos prédios dos departamentos de Artes & Design e de Biologia, além da aquisição do prédio Matteo Ricci, onde funcionará o novo curso de Nutrição. O jesuíta afirmou que vai continuar como professor do curso de Biologia e revelou que está envolvido na criação de um novo laboratório para o departamento. O ex-reitor também deixou algumas considerações para o seu sucessor: entender e cultivar o modo de ser da PUC-Rio, valorizar o modelo de campus único da Universidade e preservar o contato amigo e fraterno com todos os participantes da comunidade da PUC-Rio. Por último, o jesuíta apontou que é preciso sempre seguir o conselho de Santo Inácio. – Como jesuítas seguimos o conselho do
nosso pai Santo Inácio, quando ele afirma que devemos levar sempre em conta pessoas, tempos e lugares, pois assim acertaremos na busca da vontade de Deus e na missão que nos foi confiada. Atitudes sapienciais O presidente da mantenedora da PUC-Rio, Pe. Luís Corrêa Lima, SJ, fez a leitura do termo de posse. Já como Reitor empossado, Pe. Anderson ressaltou no seu discurso a função secular dos jesuítas e a relação estreita com a Arquidiocese. Frisou que há um modo próprio de educar na pedagogia da Companhia de Jesus, que abrange a interdisciplinaridade e o diálogo interno e externo à Universidade. O novo Reitor lembrou que a fundação da PUC-Rio foi obra do Cardeal Sebastião Leme, de Pe. Leonel Franca e do laicato católico do Rio de Janeiro, representado na figura do escritor Alceu Amoroso Lima. — Como fronteira com a cultura e o pensamento contemporâneo, a Companhia de Jesus entende sua missão na PUC-Rio; enquanto Universidade é católica, mas enquanto comunidade é plural. Pe. Anderson destacou os avanços tecnológicos dos últimos dois anos. Segundo ele, os novos recursos foram capazes de transformar princípios, critérios e formas de enxergar a educação. Por conta disto, o religioso acredita que as universidades vão passar por outras transformações nos próximos vinte anos. Ele vê isto como um processo natural, pois ressaltou em sua fala que as universidades nasceram em períodos de transição e são “instituições criativas” e “motor de mudança”. Ele comparou, ainda, a Universidade a uma “originalidade orquestrada”. — Antes de um concerto, cada músico afina o instrumento com seus pares para, em seguida, integrar-se ao todo da orquestra. O mesmo se dá com os cantores. O concerto acontece na medida em que cada um se integra e se entrega. É na totalidade que será manifestada a beleza desta sinfonia. Na vida não é diferente. O esforço de cada dia é de estar afinado consigo, com os outros e com o todo. Este é o mistério da unidade que se realiza na pluralidade. Pe. Anderson destacou o que chamou de três “atitudes sapienciais” que, segundo ele, devem nortear a condução da Universidade: sentido de comunidade; escuta profunda; e fidelidade criativa. Para o novo Reitor, uma comunidade não é apenas um grupo de pessoas nem a soma de egos, mas é antes um espaço de renúncia de si. Para cultivar este sentido, o sacerdote afirmou que vai visitar nos meses de agosto e setembro todos os departamentos e unidades complementares. Ele acredita que, para a construção do sentido de comunidade, é preciso ouvir todos, em especial os jovens. Segundo o Reitor empossado, eles têm muito a ensinar por meio de uma criatividade genuína e potente, de um olhar voltado para o futuro e livre de preconceitos. Pe. Anderson observou que os professores precisam amar os jovens e expressar esta paixão por meio da escuta. — É verdade que muitas vezes nos é difícil a comunicação com eles, mas se somos humildes e despretensiosos, podemos aprender sua linguagem. Estou convencido que é somente entregando protagonismo aos jovens que aqui se formam que a PUC-Rio continuará sendo uma comunidade criativa, produtora de pessoas completas, propositivas e felizes. A fim de colocar os jovens no centro da comunidade universitária, Pe. Anderson pretende realizar ações concretas que unam inovação dos estudantes com a tradição. Dentre os objetivos traçados para alcançar este fim e possibilitar uma formação acadêmica “serena, segura e entusiasta”, comentou o jesuíta, está a garantia do apoio socioeconômico aos que precisam e a manutenção do campus como um lugar de encontro sustentável e humanamente acolhedor também para pessoas com deficiências. Representantes do corpo docente, discente e funcionários deram depoimentos sobre a administração de Pe. Josafá e saudaram o novo Reitor. Também discursaram o bispo auxiliar e professor do Departamento de Teologia Dom Antônio Luiz Catelan e o delegado para Educação Superior dos Jesuítas do Brasil e reitor da Unisinos, Pe. Sérgio Mariucci, SJ. Para finalizar a posse, o Grão Chanceler, Dom Orani João Tempesta, relembrou do fim do padroado no Brasil. Segundo ele, há 130 anos a Igreja reorganizou toda a hierarquia eclesiástica no país, a começar pela criação da Arquidiocese do Rio de Janeiro. De acordo com o cardeal, estas transformações foram importantes para a criação das Faculdades Católicas, a gênese da PUC-Rio. Segundo o Arcebispo do Rio de Janeiro, o Cardeal Leme e Pe. Leonel Franca foram importantes para que a Igreja pudesse participar da parte acadêmica e intelectual. Dom Orani afirmou que a Universidade, além de ter uma longa história, tem uma grande importância na sociedade brasileira e internacional. Ao fim, agradeceu ao Pe. Josafá por ter finalizado com excelência a sua missão como reitor e aconselhou Pe. Anderson conjugar tradição da Universidade com as novidades do presente. Participaram desta cobertura: Carolina Smolentzov, Gabriel Meirelles, Giulia Matos, Luanna Lino, Maria Fernanda Firpo, Rafael Serfaty e Victória Reis. (Fonte: Jornal da PUC)
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“Férias julinas”
Maria De Lourdes Camilo Souza
“Existe um tempo para ousadia e um tempo para cautela, e o homem sábio sabe o momento de cada um deles” – John Keating (professor), no filme “Sociedade dos Poetas Mortos”, 1989. Mais uma semana começando. Férias das escolas. Minha rua está em silêncio. Nenhum ônibus chegando ou partindo. As minhas meninas dormem tranquilas perto de mim. Só vem de vez em quando pedir carinho e atenção. Escuto a frequência da paz e do silêncio, apenas interrompido por um pipilar longínquo de pássaros. Diferente de ontem, quando os vizinhos da vila tiraram seus cães para o passeio dominical, deixando Mindy e Chérie doidinhas. Mal acabavam de latir para uns, e logo passavam outros em alegre caminhada. Pressinto que logo virão as crianças que vão brincar na praça com suas bicicletas, skates e patins. E os passeios vão se encher de vozes encantadas com as carpas coloridas que nadam plácidamente no lago de fundo azulão. As babás passeando os bebês em seus carrinhos e os cachorrinhos que cheiram a grama. A manhã fresca, céu muito azul com um sol �mido. Temos um veranico em pleno inverno. O dia logo vai esquentar e se vestir de alegria. Os agasalhos são deixados de lado, pois as crianças estarão suarentas e acaloradas pelas corridas e brincadeiras acompanhadas de perto pelas avós, babás e tias, porque os pais que não conseguiram férias estão no trabalho. O Shopping já está com uma pista de patinação no gelo para entretê-los. O Cineflix com filme dos Minions e filmes de aventura. O cheiro da pipoca se espalhando convidativo pelos corredores. Novos quiosques preparam gostosuras. As viagens estão liberadas para as praias do Nordeste, onde o frio desta época não chega. As festas julinas com muita comida e danças ainda acontecendo em terras botucudas. Todo dia é tempo de ser feliz.
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Esporte em Destaque
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Vinícius Alves
Decisão do Campeonato de Futebol A-55 terá ex-jogadores famosos em campo
No próximo sábado (16), a partir das 9 horas, o Complexo Esportivo “Lourival Antônio Prearo”, popularmente conhecido como “Campo da Vila Maria”, será o palco da primeira edição do Campeonato Botucatuense de Futebol – A55. O torneio, que reúne jogadores acima de 55 anos, recebeu em sua primeira edição o nome de “Leandro César Zanardo Romanholi – Roma” terá em sua partida final o duelo entre Grupo Tomasini e Amigos Beira Rio. E para essa decisão, ex-jogadores profissionais de renome no futebol brasileiro e internacional também estarão na disputa. Os reforços de peso integram a equipe do Grupo Tomasini, sendo que ambos fizeram muito sucesso pelos campos do país durante as décadas de 1990 e 2000. O primeiro jogador é o atacante Adhemar Ferreira de Camargo Neto, ou simplesmente Adhemar, que entre 1997 e 2001 foi uma das principais peças do time do São Caetano, sensação do futebol brasileiro à época. Sob sua liderança, o Azulão foi duas vezes vice-campeão Brasileiro (2000 e 2001), além de ter ficado com o vice-campeonato da Libertadores da América (2001). Além disso, Adhemar ainda teve passagem pelo futebol alemão e da Ásia. Já o segundo reforço do Grupo Tomasini trata-se de Oleúde José Ribeiro, popularmente conhecido por Capitão.
O ex-volante, campeão estadual pelo São Paulo (1998) e Grêmio (1999) e com passagem pelo futebol japonês, teve com as cores da Portuguesa de Desportos sua projeção no futebol nacional. Foi com ele em campo que a equipe do Canindé chegou ao vice-campeonato do Brasileiro em 1996. E é com esses dois nomes de peso que a equipe de melhor campanha no torneio buscará o �tulo. A equipe do Amigos Beira Rio, por sua vez, terá que buscar superar o estrelado elenco rival para tentar ficar com o �tulo do A-55. Na primeira fase, em partida disputada em 25 de junho, o Grupo Tomasini saiu triunfante do duelo após vitória por 4 a 2. Nas semifinais, o time que conta com Adhemar e Capitão venceu a equipe do 10 de Abril por 6 a 0. Já o Amigos Beira Rio conquistou um triunfo por uma margem ainda maior de gols: 8 a 0 pra cima do FC Paraná. Além disso, foi justamente a equipe do Amigos Beira Rio a única a superar a defesa rival e ir às redes, mostrando-se o rival com melhores condições de dificultar as ações do adversário em campo. Será com direito a tais jogadores de nome e fama nacional que a edição do Campeonato Botucatuense de Futebol – A55 conhecerá seu primeiro campeão.