Edição 531

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO II Nº 531 QUINTA-FEIRA, 21 DE JULHO DE 2022

Cala a boca, Galvão!!!

O aniversariante do dia é o mais conhecido e bem sucedido locutor esportivo brasileiro. Apresentador, radialista e empresário. É considerado o mais famoso narrador esportivo do Brasil. Criou frases famosas, como: “Pode isso, Arnaldo?!?”, além de ter recebido dos telespectadores que não gostavam dele o famoso: “Cala a boca, Galvão!!!” Página 2


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Diário da Cuesta

ARTIGO

Cala a boca, Galvão! ganha o mundo e cala a TV Globo

Até a TV Globo, num vacilo, exibiu a faixa anti-Galvão durante o jogo Brasil x Coreia Desde 10 de junho, véspera do início da Copa do Mundo 2010, não há assunto mais comentado no Twitter do que a campanha “Cala Boca, Galvão”. O que era para ser mais uma “homenagem” qualquer ao locutor esportivo Galvão Bueno, da TV Globo, virou uma das mais criativas gozações na história da internet.

A expressão “Boca Galvão” aparece igualmente entre os assuntos mais comentados. O pesadelo de Galvão e da Globo não tem data para terminar. Um flash mob mundial está previsto, quando internautas de todo o muno devem ir às ruas para imitar um pássaro e gritar, em alto e bom som, “Cala Boca, Galvão”. O vídeo da falsa campanha para salvar o pássaro Galvão já se aproxima de 750 mil visitantes no YouTube – sem contar suas versões. Em 1974, ao debutar numa Copa do Mundo, Galvão Bueno viveu um dos maiores vexames de sua carreira. Na transmissão de uma das partidas do Mundial na Alemanha, inverteu as seleções em campo e narrou parte do jogo às avessas. Além disso, era o começo de um tabu da seleção brasileira e da fama de pé-frio do locutor – que teve de esperar mais 20 anos e cinco Copas para, abraçado a Pelé, soltar o eufórico “É tetraaaaa”. Agora são os internautas brasileiros que gritam para ele como nunca: “Cala Boca, Galvão!”.

Por André Cintra Uma vez consagrada na web, a campanha ganhou ainda mais visibilidade durante a estreia do Brasil na Copa do Mundo, contra a Coreia do Norte. O jogo ocorreu no estádio Ellis Park, em Johanesburgo, na África do Sul. Logo no começo da transmissão pela TV, as câmeras exibiram uma faixa levantada por torcedores brasileiros com o famigerado “Cala Boca, Galvão”. Minutos depois, cadê a faixa? Na internet, correu a versão de que a Globo era a responsável pelo fim do protesto. A emissora lançou uma nota pública para negar tudo e dizer que acha até bem-humorada a campanha anti-Galvão. O próprio Galvão Bueno, entrevistado pelo engraçadinho Tiago Leifert, declarou que “faz parte, é muito legal – a gente entra na casa das pessoas, elas têm o direito de brincar”. Que bom: a Globo, sempre simpática, nos dá autorização para tirar onda dela… Com ou sem o consentimento do locutor e de sua emissora, já faz uma semana que o “Cala Boca, Galvão” está no topo do “Trending Topics” do Twitter – a lista dos temas mais comentados do site. Só na hora do jogo entre Brasil e Coreia, eram cerca de 50 novos tuítes por minuto.

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O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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O DESIGN NA MÚSICA (VOL. 1) DO CILINDRO AO STREAMING NANDO CURY

O primeiro invento representativo de som é o fonógrafo do americano Thomas Edison, em 1877. Faz gravações e reproduções, usando um cone que recolhe o som, envia para um diafragma (membrana circular) que vibra uma agulha, que grava as vibrações na superfície de um cilindro de folha de estanho. Para ouvir, usa o movimento contrário. No ano seguinte, Graham Bell e seu sócio Charles Tainter barateiam o projeto de Edison, trocando a base de estanho do cilindro por papelão coberto com cera. Depois os cilindros feitos de celulose tornam-se inquebráveis, entrando no mercado como reprodutores de som. Porém, em 1895, Emile Berliner, um alemão radicado nos EUA, inventor do gramofone, aposta no disco como novo suporte do som, tocado em rudimentares pick-ups com agulhas. Isso facilita o processo de gravação, ampliando o espaço de áudio, melhorando a reprodução. E principalmente a replicação em massa desse formato. Os primeiros toca-discos, gramofone e victrola (da RCA Victor), são movidos por mola ou corda. E reproduzem os discos de 78 RPM com 10 polegadas (1 polegada é igual a 2,54 cm), produzidos em acetato e goma laca. A partir de 1925, surgem novos métodos elétricos de gravação, introduzindo microfones, amplificadores e alto-falantes. Os toca-discos viram eletrolas e radiolas. No ano de 1948 a Columbia introduz o Long Play, vulgo LP, criando o formato de 33 1/3 RPM, com 12 polegadas em vinil (policloreto de vinila ou PVC). Fazendo uma analogia com embalagem, os 78 trazem rótulos que são capas simples, sem ilustração, com um furo redondo no meio pra mostrar o selo da gravadora e o nome da música, cantor e compositor. Enquanto os LPs trazem embalagens, que são capas produzidas com fotos e ilustrações; alguns contendo encartes. E quase sempre são protegidas por um plástico transparente. O nome LP é devido à sua capacidade de armazenamento de som, no início equivalente a quarenta minutos, sendo vinte de cada lado. Isso possibilita fazer lançamentos de álbuns conceito de artistas, que viram os carros chefe da indústria fonográfica. Nos anos 50 e 60 é muito comum encontrar na sala de visita das residências uma clássica rádio vitrola, composta por um toca-disco na parte de cima. E em baixo um rádio com largo dial, para sintonizar Ondas Curtas e Ondas Médias, mais um grande alto-falante escondido atrás de uma tela acústica. Paralelamente aos discos, surge a fita magnética que é usada, em primeiro lugar, no processo de gravação em estúdios, servindo também para torna-los laboratórios de experimentação musical. Os estúdios utilizam potentes gravadores de fitas de rolo com vários canais. Então nos anos 70, entra no mercado a fita cassete, em formato prático, com caixa suporte de plástico retangular de 10,7 cm de largura por 6,9 de altura. De carona traz equipamentos eletrônicos que são gravadores e reprodutores. A indústria fonográfica aproveita a onda e lança também os álbuns em fita cassete, que não tem a mesma qualidade dos LPs e apresentam menor durabilidade. Mas, o grande barato da fita cassete virgem é possibilitar a montagem de repertórios. E mais,

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levar esses repertórios para dentro dos carros. Grandes marcas como a TKR, Rodstar, Pionner e Akai investem pesado em modelos de toca-fitas e amplificadores automotivos. Idem as fábricas de alto falantes. Multiplicam-se as lojas instaladoras pelas cidades. O difícil é manter esses aparelhos no carro, pois os roubos se intensificam. Com o tempo surgem mudanças para segurança dos toca-fitas, como o uso de gavetas. Simplesmente, o dono do carro tira o toca-fitas e leva consigo para o cinema, restaurante, onde for. Às vezes esquece de tirar, noutras arrisca e deixa em baixo do banco. Há mais uma ideia da indústria: separar a frente do rádio, pois fica mais leve carregar apenas a frente no bolso ou na bolsa. Na década de 80, as mídias analógicas começam a ser substituídas pelas mídias digitais. Surge o CD, compact disc, numa parceria da Sony com a Philips que, em seguida, lançam seus CD players. Os álbuns de artistas em CDs permitem trazer elementos visuais, como a capa e encartes só que de forma reduzida em pequenas embalagens plásticas de 14,1 de largura por 12,4 de altura. O CD mostra-se ainda um formato versátil, permitindo a gravação e reprodução de músicas através de apps em PCs e laptops. Mas, de repente os CDs somem das prateleiras das livrarias. Acaba o hábito muito bom de testar CDs de novos cantores e bandas, até importados, nas cabines da Livraria Cultura e Saraiva. Quanta música boa conheço por lá. O formato atual da música é digital, mantém qualidade do som. É armazenado em vários tipos de suportes (discos rígidos, CDs, DVDs, pendrives). Pode ser comprado ou obtido gratuitamente, através de downloads, pela internet. Seus tocadores não são exclusivos, mas são muitos: celulares, PCs, laptops, tablets, televisores. Nas páginas das plataformas de streaming, como o Spotify, há 3 formatos musicais: single. EP e álbum. Resta mencionar um detalhe importante, se o artista faz questão der design, pode gravar seu álbum em outro formato físico que seja mais colecionável. Alguns, como Ed Motta preferem o LP. E Uns optam pelo CD, como fazem Caetano Veloso, com seu novo disco Coco e Marisa Monte, com seu disco mais recente Portas, ambos lançados apenas na Europa.


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“Padre Cícero de Juazeiro” Maria De Lourdes Camilo Souza

“Abençoado é o homem sábio que saiu em busca da verdade, e quando a encontrou , repousou nela para sempre! “ “O Livro de Tomé, o Indagador” Juazeiro do Norte nestes dias está festivo, cheio de caravanas de peregrinações do povo que vai lá orar ao Padre Cícero, pedir sua benção, agradecer pelos milagres, ou suplicar por eles. Dia 20/07 se comemora a sua partida aos céus. Esse Santo que tanto fez pela sua gente cearense. Autor de milagres e por eles até mesmo condenado pela Igreja Católica. Mas a justiça divina se faz a cada dia, pois a devoção a ele só aumenta. Cicero Romão Batista nasceu a 24/03/1844 em Crato -CE, filho de Joaquim Romano e de Joaquina Vicência Romana. Estudou na Paraíba e retornou a Crato. Foi depois para Fortaleza onde ingressou ao Seminário. Ainda seminarista ele já tinha visões e era censurado pelo então Reitor do Seminário da Prainha, e apesar de seu voto contrário foi ordenado padre em 1870. Anos depois foi designado para a paroquia de Juazeiro do Norte. Restaurou a Capela de Juazeiro. Seu trabalho pastoral com pregações e visitas conquistou a simpatia e o carinho dos católicos. Participando de uma celebração na Capela de Nossa Senhora das Dores, durante a distribuição da comunhão, a hóstia sangrou na boca de uma fiel. A notícia do milagre se espalhou e o seu trabalho piedoso junto ao povo o consagrou como Santo Popular. Salve meu querido Padim Cícero! Abençoa, protege e guarda o teu povo nordestino!


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