Edição 533

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO II Nº 533 SÁBADO E DOMINGO, 23 E 24 DE JULHO DE 2022

Santos Dumont foi um aeronauta, esportista, autodidata e inventor brasileiro. Nascido em 20 de julho de 1873 em Santa Luzia do Rio das Velhas, hoje cidade de Santos Dumont, Minas Gerais, faleceu em 23 de julho de 1932, no Guarujá, São Paulo, aos 59 anos. Ficou marcado na história brasileira por seus grandes feitos na área da aviação. Ele foi um cientista com grande engenhosidade e capacidade para inventar objetos. Nasceu em uma família muito rica porque seus pais eram donos de plantações de café. Dedicou sua vida à aeronáutica e à aviação e passou seus últimos anos deprimido por ver o avião ser usado na guerra.


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Diário da Cuesta

editorial Era preciso RESGATAR a história da indústria aeronáutica no Brasil e, de modo especial para nós – botucatuenses! – a sua origem pioneira e ousada em nossa cidade em 1956, com a Indústria Aeronáutica Neiva! JOSÉ CARLOS DE BARROS NEIVA trouxe progresso e desenvolvimento para Botucatu, com seu empreendedorismo e com a fabricação de aviões que foi a base para a constituição da sólida EMBRAER. Foi um vencedor e um brilhante empreendedor. Botucatu está a lhe dever uma homenagem póstuma! O importante livro “BRASILEIROS VOADORES – 300 ANOS PELOS CÉUS DO MUNDO”, de autoria de Laurete Godoy e de Jorge Henrique Dumont Dodsworth – sobrinho-neto de Santos Dumont – coloca o saudoso empresário Neiva no destaque que a história da aviação lhe dedica. Aeronáutica NEIVA! JOSÉ CARLOS DE BARROS NEIVA! ORGULHO DE BOTUCATU! A DIREÇÃO.

COMENTÁRIOS: 1 - ILUSTRE DOUTOR DELMANTO! QUANTA HONRA PARA ESTA POBRE, PORÉM, MUITO ALEGRE MARQUESA!!!!!!!! Confesso que estou emocionada com sua gentileza. Nosso trabalho valerá sempre, por manifestações dessa espécie. Mais do que qualquer outra coisa que possa dar brilho ao olhar... Acabei de ligar ao querido Jorge Henrique, que vive no Rio de Janeiro, para contar sobre o destaque que o senhor deu aos nossos Brasileiros Voadores. Há muito anos procurei o senhor Neiva, orientada pelo Coronel Eurico Rogério Bueno Lycarião e fiquei encantada com a conversa que tivemos.. Apesar do tempo decorrido, ainda tenho na lembrança o orgulho que demonstrava ao falar do pai, senhor José Neiva. Tanto que, ao comentar sobre a pequena escada “de um ou dois degraus”, que o pai confeccionou para que fosse possível abastecer o Monospar ST-4 da Vasp, no primeiro voo São Paulo-Ribeirão Preto-Uberaba, declarou: “... Com isso, mesmo sem voar, ele também contribuiu para o êxito desse voo pioneiro da Vasp.” Prezado doutor Delmanto! O senhor se despede com: Grande abraço e obrigado. Quem agradece ao senhor somos nós: Jorge Henrique Dumont Dodsworth, o editor Douglas Cavallari, que orientou-me a procurar o senhor, para conseguir a indicação de algum parente do senhor José Carlos de Barros Neiva e eu... Esta alegre marquesa que está encantada e profundamente sensibilizada com o destaque que o senhor deu ao livro que elaboramos com tanto zelo. Um carinhoso abraço e muito agradecida uma vez mais. Laurete Godoy 2 - Este livro deve ser uma maravilhosa homenagem aos pioneiros da aviação brasileira, assim como a inúmeros empreendedores brasileiros e estrangeiros do nosso Brasil que nos enche de orgulho. MANFREDO COSTA NETO (FACEBBOK). 3 - Doutor Delmanto, Agradeço a você e a Marquesa Laurete pelas referências a meu Pai, e parabenizo-a pela grandiosa obra recém-publicada, que recomendo. Tenho uma minúscula observação sobre a foto de meu Pai com o Darcy Assis e o Acácio de Oliveira (Sócio da Neiva e amigo), tirada em Itu, onde eu também estava presente: o ano foi antes de 2013, provavelmente 2010. Aproveito a oportunidade para enviar saudações a D. Zélia e demais amigos que tenho em sua família, por quem mantenho apreço e carinho desde que saí de Botucatu. Mais uma vez, obrigado pela postagem em seu Blog! Antonio Carlos de Barros Neiva 4 - A Marquesa agradece a referência elogiosa aos Brasileiros Voadores... Peço licença para repetir: “Se enxergamos um pouco mais longe, foi porque estivemos apoiados em ombros de gigantes”. O engenheiro José Carlos Neiva foi um deles... Jorge Henrique e eu agradecemos por recomendar nosso livro. Um carinhoso abraço a ambos os doutores: Delmanto e Antônio Carlos. Laurete Godoy

EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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Indústria Aeronáutica Neiva/Embraer + o Pioneiro José Carlos Neiva no livro da História da Aviação no Brasil!

JOSÉ CARLOS DE BARROS NEIVA

O livro “BRASILEIROS VOADORES – 300 ANOS PELOS CÉUS DO MUNDO” é de autoria de LAURETE GODOY E JORGE HENRIQUE DUMONT DODSWORTH – sobrinho-neto do PAI DA AVIAÇÃO – SANTOS DUMONT. Pelo trabalho de pesquisa e pelas parcerias feitas, o livro é uma verdadeira enciclopédia da aviação no Brasil, com todo o caminho percorrido, as conquistas e a estruturação industrial. E nessa abordagem ampla, o papel de pioneiro do Vôo a Vela, com os Planadores e, ao depois, com a fabricação do PAULISTINHA, o Engº JOSÉ CARLOS DE BARROS NEIVA marcou com destaque a sua participação positiva na Aviação Brasileira. O cartão da autora, Laurete Godoy:

dos por José Buarque de Macedo e o aviador gaúcho João Luiz Job, construíram dois planadores no Rio de Janeiro. Em um deles José Carlos aprendeu a arte de planar. Depois, começou a voar sozinho, sem instrutor. Certo dia, José Bento Ribeiro Dantas, presidente dos Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul, chamou-o e disse: “Eu acho que não é bom você ficar dando susto no seu pai, voando sem instrutor. Vou mandar você para o Rio Grande do Sul, para aprender a pilotar de verdade”. “Assim aconteceu, o jovem ganhou passagem para Porto Alegre e pode completar o treinamento. Neiva retornou ao Rio de Janeiro habilitado como piloto de planador e, repleto de entusiasmo, iniciou a construção do primeiro planador brasileiro, que acabou vendido para a Companhia Nacional de Aviação. O sucesso foi imediato: recebeu a encomenda de outros três aparelhos para o Ministério da Aeronáutica. O aparelho recebeu o nome de Neiva B Monitor e foi o responsável pela formação de inúmeros pilotos. Carinhosamente chamado de “Neivão”, fez os primeiros voos em 1950 e, passado meio século, ainda estava em atividade no Aeroclube de Planadores de Tatuí, no estado de São Paulo.” A VOLTA DOS PAULISTINHAS

“Já em 1942, o famoso empresário paulista Francisco “Baby” Pignatari (sobrinho do Conde Matarazzo), também piloto privado, decidiu investir no mercado de aviões e criou a CAP – Companhia Aeronáutica Paulista. À partir de 1943, passou a fabricar o CAP – 4 “Paulistinha”, que foi produzido até 1947. Em 1954, Baby Pignatari foi responsável por um dos mais bonitos momentos das festividades do 4º Centenário de São Paulo: dois aviões sobrevoaram o Vale do Anhangabaú e, lançando grande quantidade de papel-alumínio cortado, proporcionaram uma linda e inesquecível chuva prateada.” BOTUCATU GANHA SUA FÁBRICA DE AVIÕES JOSÉ CARLOS DE BARROS NEIVA nasceu em São Paulo, em 18 de janeiro de 1924, vindo a falecer em São Sebastião, em 09 de fevereiro de 2013. ESSE LIVRO MARCA, COM DETALHES, A PARTICIPAÇÃO EMPREENDEDORA DE NEIVA NA CONSTRUÇÃO AERONÁUTICA: “O aeromodelismo foi o grande mestre e a base da escolha profissional de Neiva. A partir daí ele e o pai, ajuda-

“A seguir, foram produzidas outras séries para aeroclubes brasileiros. Nessa época, as duas fábricas de aviões que existiam no Brasil – a CNNA e a CAP -, que forneciam aviões para o Ministério da Aeronáutica, haviam encerrado as atividades. Em 1952, o governo importou dos Estados Unidos oitenta aparelhos Piper PA-18. Neiva tinha certeza de que o Brasil possuía condições de suprir o mercado interno. Empenhou-se e, por meio do CTA, obteve de Francisco Pignatari autorização para fabricar o Paulistinha. Para cumprir a empreitada, associou-se a Antônio Araújo Azevedo, engenheiro diplomado pelo Escola Politécnica, que possuía uma oficina de reparo de aviões no interior paulista. Em 1954 foi fundada a Sociedade Construtora Aeronáutica Neiva. Dois anos depois, a empresa transferiu-se para a cidade de Botucatu, onde estava localizada a empresa de Azevedo, e foi assim que, com o aval e estímulo do Ministério da Aeronáutica, iniciou a construção de aviões.” SUCESSO DA INDÚSTRIA AERONÁUTICA No ano seguinte, com a fabricação de vinte Paulistinhas Neiva P-56 para a Esquadrilha de Ligação e Observação em Canoas, RS, a produção em série teve continuidade. Eram aparelhos entelados, sendo a fuselagem feita com tubos de aço soldados e as asas construídas em freijó, madeira nacional. Muitos cadetes da turma do Curso de Formação de Oficiais Aviadores de 1968, da antiga Escola de Aeronáutica do Campo dos Afonsos, receberam instrução de voo nos P-56, designados FAB L-6. Nenhum cadete efetuou voo solo nessas aeronaves, mas foi nos Paulistinhas que receberam os primeiros ensinamentos sobre a arte de voar. Utilizados pelo Ministério da Aeroáutica, aeroclubes e particulares, os Paulistinhas, produ-

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zidos inicialmente pela CAP e, posteriormente, pela Neiva, transformaram-se em um dos grandes sucesso da indústria aeronáutica em tempo de paz, contribuindo para a formação de expressivo número de pilotos. Como na época surgiram no mercado outros protótipos, enquanto fabricava o Paulistinha, a empresa Neiva projetou um avião metálico. Com isso, encerrou-se a série dos P-56 de dois lugares e teve início a do Regente, com quatro lugares. A seguir veio o Neiva T-25 Universal, avião de asa baixa, acrobático, com trem de pouso triciclo escamoteável ou retrátil. Foram exportados para o Chile e Paraguai e, anos depois, algumas unidades usadas também foram doadas para a Bolívia. A FAB comprou 140 aviões e, até hoje, esses aparelhos seguem formando pilotos em todo o Brasil.” A GRANDE ALEGRIA Quando o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do CTA iniciou os estudos para fabricar o primeiro avião, contou com a colaboração de José Carlos de Barros Neiva, que apresentou ao núcleo de comando da instituição o industrial francês Max Holste, profissional decisivo na execução do projeto do Embraer BEM 110 Bandeirante. Criada a Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, ela passou a fabricar aviões para o Ministério da Aeronáutica e, com isso, em março de 1980, a então indústria Aeronáutica Neiva S/A foi assumida pela empresa e dela tornou-se susidiária, na cidade de Botucatu. Ao longo de trinta anos de atividade, José Carlos de Barros Neiva realizou o sonho de muitos jovens, colocando talentosos pilotos nos céus do Brasil. Pelos relevantes serviços prestados à aeronáutica brasileira, foi eleito membro do Conselho Superior do Incaer – Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica – e passou a ocupar a cadeira nº 2, que tem como patrono Augusto Severo de Albuquerque Maranhão. Porém, a grande alegria aconteceu em 26 de março de 2004. Apesar de residir na tranquila Ilha Bela, ao ver, pela TV, a primeira mulher da FAB a voar sozinha, pilotando um T-25 Universal, avião confeccionado por sua fábrica. Neiva sentiu o coração bater em ritmo acelerado. Com a emoção, teve a certeza de também ter contribuído para o progresso da aviação brasileira.” (trechos do livro “BRASILEIROS VOADORES – 300 ANOS PELOS CÉUS DO MUNDO”) Vejam a lista dos aviões fabricados pela Aeronáutica Neiva: • Planador BN-1 • Planador Neiva B Monitor • Neiva P-56 Paulistinha • Neiva Regente • EMB-712 Tupi, avião fabricado sob licença da empresa Piper. • EMB-810D Seneca II, avião fabricado sob licença da Piper. • EMB-820C Navajo, avião fabricado sob licença da Piper. • EMB-202 Ipanema • T-25 Universal (Usado na instrução dos cadetes da Força Aérea Brasileira) Hoje, a lembrança nos leva aos anos 60 quando os famosos “Teco-Teco” eram fabricados em Botucatu. Após a Embraer assumir a Neiva, a fábrica passou a produzir aviões agrícolas e o conhecido Tucano, além de produzir peças para o jato da Embraer. José Carlos de Barros Neiva faleceu na cidade de São Sebastião/SP, em 09 de fevereiro de 2013. (AMD)


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AS NOTAS PROMISSÓRIAS Roberto Delmanto

No “Caso Collor”, em que defendi o Secretário-Geral da Presidência Cláudio Vieira, uma das questões mais polêmicas foi a chamada “Operação Uruguai”, empréstimo tomado no país vizinho que justificava a maior parte dos gastos pessoais do ex-Presidente. A C.P.I. do Senado Federal obteve um parecer de renomado perito grafotécnico, que examinou um xerox do documento e concluiu pela sua falsidade, sustentando que a assinatura do Secretário não era contemporânea à época dos fatos e que a impressora usada só foi fabricada posteriormente. Como as perícias em xerocópias não são cientificamente seguras, submeti o original, que estava em meu poder, a três dos maiores “experts” brasileiros: Prof. Lívio Gomide, Paulo Argimiro da Silveira e Tito Lívio Ferreira Gomide, os dois primeiros já falecidos. Os três peritos, fazendo uma análise da evolução da assinatura do meu cliente, da juventude à idade madura, concluíram, com segurança, que a firma aposta no documento era contemporânea à data deste e que a impressora já era então fabricada. Todavia, como “santo de casa não faz milagre” e a causa era predominantemente política, optei por não entregar o original da operação à C.P.I. antes de consultar o maior perito europeu da época, o francês Alain Buquet, um dos cinco “experts” autorizados a atuar perante a Suprema Corte francesa.

Cláudio Vieira

Enquanto me preparava para ir à França, levando o documento, corria o risco da C.P.I. ou da Polícia Federal obter um mandado judicial de busca e apreensão. Por isso, preferi colocar o original em um lugar seguro. Disse à minha sogra Lourdes, então com 81 anos de idade, que tinha algumas notas promissórias de clientes e pedi que as guardasse, tendo ela escondido o envelope que lhe confiei em um fundo falso de seu antigo apartamento, juntamente com suas joias. Só o apanhei quando estava indo com minha mulher para o aeroporto. Em Paris, o Dr. Buquet, após minucioso exame do documento, concluiu que ele era autêntico, confirmando, assim, o parecer dos peritos brasileiros que eu havia consultado. Só então apresentei o original da operação, junto com ambos os pareceres, ao Supremo Tribunal Federal que, ao absolver meu cliente, por unanimidade, de todas as acusações que lhe foram feitas, aceitou-o como verdadeiro. Minha sogra somente tempos depois veio a saber que, involuntariamente, tivera participação importante naquele que foi, até hoje, o maior processo criminal de nosso país, por ter tido como acusado, depois absolvido, um Presidente da República...

Alain Buquet


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LEITURA DINÂMICA 1

–Com a OMAREAL tivemos plantada a semente de nossa Indústria Aeronáutica: o Engº Antônio Azevedo instalou, em hangar adaptado, oficina de manutenção de aviões, chegando a projetar e a construir um protótipo que obteve sucesso. No entanto, a OMAREAL não vingou. Coube a José Carlos Neiva, fabricante de planadores no Rio de Janeiro, atraído à cidade por Azevedo, a incumbência de instalar uma fábrica de aviões: a Sociedade Construtora Aeronáutica Neiva Ltda., posteriormente Neiva-Embraer. Em 1956, a Neiva passou a fabricar o PAULISTINHA P-56.”

Primeiro avião produzido em Botucatu pela Omareal.

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– Com a incorporação da Neiva pela Embraer, surgiu a poderosa EMBRAER. Hoje, mundialmente reconhecida em sua capacidade técnica.

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– A “Escada Santos Dumont” leva o nome do criador. Isso mesmo, o genial Santos Dumont, inventor do avião e do relógio de pulso, inventou também esse modelo de escada que só permite subir um degrau de cada vez e com cada pé, ou seja, não é possível colocar os dois pés em um mesmo piso de um degrau! A escada foi feita para a casa de Santos Dumont em Petrópolis, também conhecida como “A encantada”, desenhada pelo próprio inventor que hoje é um pequeno museu aberto à população.

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– Nos anos finais de sua vida, Santos Dumont lutou contra a depressão. Ele ficou desiludido ao ver sua invenção tornar-se um objeto usado na guerra. Ele chegou a pedir que a Liga das Nações proibisse o uso de aviões em guerras, mas seu pedido foi recusado. Adepto entusiasta da Revolução Constitucionalista de 1932, sofreu muito ao ver os aviões usados no conflito.

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– A Embraer inaugurou em Botucatu um busto de José Carlos Neiva, pioneiro da indústria aeronáutica brasileira, fundador da Indústria Aeronáutica Neiva em outubro de 1954. A homenagem ocorreu na unidade industrial da empresa em Botucatu, com a presença de empregados e familiares do Engº Neiva.


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