Edição 541

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU ANO II Nº 541 TERÇA-FEIRA, 02 DE AGOSTO DE 2022

Nossa região prestigiada! No aniversário de Bauru (1º agosto), seu filho mais famoso é lançado para SENADOR !!!

1º ASTRONAUTA BRASILEIRO E SUA NOVA MISSÃO: REPRESENTAR SÃO PAULO NO SENADO DA REPÚBLICA!!!

O ator irlandês Peter O’Toole faleceu aos 81 anos. Foi indicado 8 vezes ao Oscar. O ator também atuou em “O último imperador”, de Bernardo Bertolucci, de 1987, “O leão no inverno”, com Katharine Hepburn, de 1968, e diversos outros filmes em quase seis décadas de carreira no cinema. Nascido em 2 de Agosto em County Galway, na Irlanda, e criado em Leeds, na Inglaterra, ele começou a carreira no teatro britânico e se consagrou em um da das suas primeiras atuações no cinema, “Lawrence da Arábia”. O trabalho de 1962, na pele de um militar inglês que lutou no Oriente Médio na Primeira Guerra Mundial, foi o mais marcante de O’Toole e ajudou a transformar o longa em um clássico do cinema. Ele recebeu um Oscar Honorário em 2003 - uma forma de a Academia de Hollywood compensá-lo por não ganhar nenhuma das outras indicações ao prêmio. Ele foi premiado quatro vezes no Globo de Ouro, uma no Emmy e uma no Ba�a, entre outros reconhecimentos. Página 2


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Diário da Cuesta

Nota da Direção: Em 24 de setembro de 2018, fizemos (Facebook) o EDITORIAL abaixo, “SOU UM VENCEDOR”, ainda sobre o impacto do grave atentado que sofreu o então candidato Jair Messias Bolsonaro. Não erramos. Hoje, praticamente 4 anos após, podemos AFIRMAR que somos, sim, UM VENCEDOR! O PR Bolsonaro correspondeu às esperanças dos brasileiros e deu um novo e positivo rumo à Nação Brasileira. Será, com certeza, novamente eleito PRESIDENTE DO BRASIL! AVANTE!

BRASIL ACIMA DE TUDO. DEUS ACIMA DE TODOS!!!

EDITORIAL

SOU UM VENCEDOR !!!

É isso. Estamos vivendo a mais gloriosa batalha cívica brasileira. A população foi tomada por um patriotismo que parecia não mais existir. Sinto-me orgulhoso de estar participando desse tsunami verde amarelo! Avante. BOLSONARO !!! SOU UM VENCEDOR !!! Sempre fui político e participei de grandes embates democráticos. Mas nunca e nem “por sonho” imaginei vivenciar uma “REVOLUÇÃO POLÍTICA”, espontaneamente brotada do seio da população. BOLSONARO, hoje, NÃO é mais, simplesmente, o Deputado Jair Messias Bolsonaro... Hoje, BOLSONARO representa a NAÇÃO BRASILEIRA revivida. Ele representa o sonho. Ele representa a esperança. Ele representa a força de um povo cansado de esperar e de crer em vão... SOU UM VENCEDOR !!! Por ter o privilégio de acompanhar a caminhada desse político idealista e obstinado e poder ver a presença - gravada em aço! - dos seus filhos, postados, íntegros, participantes com coragem da caminhada do pai! É a FAMÍLIA BRASILEIRA ali presente a mostrar a recuperação de seus valores e a certeza de que vale a pena acreditar, ser patriota, sonhar e ter ESPERANÇA da retomado do BRASIL pelos BRASILEIROS!!! SOU UM VENCEDOR !!! Pois eu vi a agressão. Acompanhei a luta por sua recuperação. Vi a força que teve para se recuperar e tive, mais uma vez, a CERTEZA que o BOLSONARO que sobreviveu é o BOLSONARO BRASIL: É O NOSSO FUTURO PRESIDENTE DA REPÚBLICA! “BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS”!


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LAWRENCE DA ARÁBIA

O Conde de Serra Negra vinha de família tradicional dePiracicaba. Seu pai, o Barão de Serra Negra, era importante cafeicultor e empreendedor naquele município, tendo sido o fundador do Banco de Piracicaba e da Santa Casa de Misericórdia, sendo certo que era quem hospedava a família imperial brasileira quando em visita à região. O Conde de Serra Negra tinha mais de 15 fazendas de café. Mas em uma delas ocorreria um caso de amor que ficaria registrado para sempre... Desde muito antes de 1886, em Londres, o Conde e a Condessa de Serra Negra tiveram muitos encontros e jantares que contaram com a presença de uma bela jovem da nobreza inglesa. Os contatos eram sociais e até formais, mas desde a primeira vez o Conde sentira naquela jovem de pele tão alva e tão delicada uma atração que mexia fundo em seus sentimentos. Em 1886 e 1887, o Condeviajara sozinho à Inglaterra, eis que a Condessa ficara, nas duas ocasiões, com os filhos em Paris, onde a família tinha belíssima

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mansão. Em 1888, a presença do Conde na sede da fazenda chamara a atenção dos moradores da região. A curiosidade cabocla aumentava quando se sabia da presença, já por 3 meses, de uma jovem nobre inglesa e de sua dama de companhia. Que era parto anunciado da inglesinhatodos já sabiam... Mas a ausência da Condessa de Serra Negra, sempre presente nas visitas do marido, era estranha, muito estranha... O evento ficou registrado. O nascimento, cercado de toda a pompa, foi muito comentado. A jovem inglesinha ainda permaneceria por mais 2 meses na fazenda, partindo em seguida para o velho mundo, levando as imagens gravadas de um país diferente, de uma gente diferente da sua, mas que lhe deixaram marcada a mais sublime experiência feminina: a maternidade. O que teria ocorrido...O possível caso de amor, o auxílio à amada, a travessia do Atlântico, o abrigo discreto para não chocar a rígida moral da corte inglesa, o surgimento do “menino” somente depois de preparada e muito bem preparada a situação, o segredo sempre guardado, o acompanhamento à distância com olhos de admiração e coração fraterno, a consagração do Grande Herói, a trajetória empreendida por LAWRENCE DA ARÁBIA, orgulho do IMPÉRIO BRITÂNICO, exemplo da luta contra a opressão...modestamente a história de um brasileiro nascido na Serra (Cuesta) de Botucatu... Verdade ou lenda?!? Segredo guardado e bem guardado ou sonho “botucudo” surgido antes da virada do século retrasado?!? Mas fica - com certeza! - a imagem positiva e heróica deLawrence da Arábia: um brasileiro nascido na Serra (Cuesta) de Botucatu. A Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada noDistrito de Vitoriana e a Fazenda do Lageado, DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

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pertencente ao irmão do Conde, Dr. João Batista da Rocha Conceição, constituiam importantes fontes produtoras de café: o Conde de Serra Negra, com suas fazendas no Estado de São Paulo e no Estado do Rio de Janeiro era, nos séculos XIX e XX, o maior produtor mundial de café, tendo inclusive uma torrefação de café e uma distribuidora do produto em Paris (França). Comentários/Registro Histórico: 1)”O “Lawrence” é material para novela. Que história mais fantástica...”

Alcides Nogueira, escritor e dramaturgo (19/01/2000); 2) «Há décadas cheguei a esboçar um romance “A Fazenda” que não sendo a do Conde seria aquela. O antigo editor Diaulas Riedel, menino-jovem passou ali férias de verão e com entusiasmo e minúcias, descreve-a. A Condessa, idosa, mantinha quiosque no Boi de Bologne no qual, no inverno, oferecia café brasileiro. De certo, da fazenda. Imagine escravos abrindo picada do Porto Martins a fazenda, veludos italianos, mudas de pinho de Riga, piano alemão para a casa sede. Boa tarefa será um volume - elaborado sem pressa - para a tal casa, a mais importante da região. Abraço, obrigado.

Hernâni Donato, escritor e historiador (20/01/2000).”

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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O primeiro astronauta brasileiro Bem antes de assumir a liderança do MCTI em 2018, Marcos Pontes percorreu uma trajetória profissional que o levaria a se tornar o primeiro brasileiro a sair da Terra. Natural da cidade paulista de Bauru, Pontes possui bacharelado em tecnologia aeronáutica pela Academia da Força Aérea (AFA).

Marcos Pontes é o 22º Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações e o primeiro astronauta brasileiro (Imagem: Reprodução/EBC)

Além disso, ele é graduado em engenharia aeroespacial pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) de São José dos Campos, em São Paulo, e mestre em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, na Califórnia. Em seu tempo como piloto da Força Aérea Brasileira (FAB), Pontes acumulou mais de 2.000 horas de voos realizados em 25 naves diferentes. Mas, apesar de toda a qualificação técnica e teórica, nenhuma delas conferia a Pontes o título de astronauta — formação esta que ele alcançaria apenas com a NASA. Marcos Pontes foi treinado pela NASA Graças ao Acordo Intergovernamental da Estação Espacial Internacional, criado em 1998 para garantir um compromisso entre as 15 nações interessadas em participar da construção do laboratório orbital, o Brasil tinha o direito a candidatar um brasileiro ao programa espacial dos Estados Unidos. Em junho daquele mesmo ano, Pontes foi selecionado pela NASA.

MARCOS PONTES, O PRIMEIRO BRASILEIRO A IR AO ESPAÇO

Astronauta fez história a bordo da Missão Centenário em 29 de março de 2006 ISABELA BARREIROS PUBLICADO EM 18/11/2021, ÀS 13H31 No dia 29 de março de 2006, a tripulação Soyuz TMA-8 chegou até a Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês) com a Missão Centenário. A operação foi especialmente marcante para os brasileiros, que levaram um representante pela primeira vez ao espaço. Do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, decolaram na nave Soyuz-TMA 8 o comandante russo Pavel Vinogradov, o astronauta estadunidense Jeffrey Williams e o tenente-coronel Marcos Pontes, que se tornou o primeiro brasileiro a ir ao espaço há 15 anos. A missão, batizada em homenagem ao centenário do voo 14 Bis de Santos Dumont, em Paris, em 23 de outubro de 1906, considerado o primeiro tripulado de uma aeronave, aconteceu devido a

um acordo entre o Brasil, com a Agência Espacial Brasileira (AEB), e a Rússia, a Agência Espacial da Federação Russa (Roscosmos).

A nave Soyuz-TMA 8, que levou a tripulação ao espaço / Crédito: Getty Images

O evento entrou para a história e fez com que o nome de Pontes ganhasse grande destaque em seu país natal e internacionalmente. Durante a estadia de oito dias na ISS, os astronautas realizaram uma série de experimentos científicos que possibilitaram importantes conhecimentos na ciência. Apaixonado por aviões Nascido em 11 de março de 1963 em Bauru, no interior de São Paulo, Marcos Pontes contou ao longo de sua carreira que, desde sua infância, sempre foi apaixonado por aviões e sonhava em pilotá-los. Em uma entrevista à revista UFO em 2010, o astronauta explicou esse contexto: “Eu sempre tive muitas fotos de aviões pregadas nas paredes do meu quarto. Hoje, quando alguma criança me escreve pedindo fotos de ônibus espaciais ou da estação internacional, fico imaginando o quarto dela e como deve ser parecido com o meu quarto, na minha infância”. Essa vontade fez com que ele seguisse uma carreira relacionada à área. O paulista se cursou tecnologia aeronáutica na Academia de Força Aérea (AFA), tem experiência como piloto de testes da FAB (Força Aérea Brasileira), formou-se em engenharia aeronáutica no ITA e especializou-se com um mestrado em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, em Monterrey (EUA). Em 1998, ingressou na agência espacial americana Nasa em um concurso público da Agência Espacial Brasileira (AEB). No entanto, o projeto acabou não indo para frente porque o governo brasileiro não seguiu com os compromissos firmados com os Estados Unidos, o que encerrou a parceria, como relatou o UOL.

O astronauta Marcos Pontes retornando da Missão Centenário em 8 de abril de 2006 - Getty Images


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A CAIXA DE PEQUENOS PRAZERES Nando Cury

Num mundo tão cheio de coisas para se conhecer e fazer, por que não lembrar e escolher aquelas que nos levam a pequenos prazeres momentâneos? Pequenos prazeres são estritamente pessoais. Dependem do tempo, do espaço e da regulagem de captação e funcionamento dos sentidos de cada um de nós. Ficam guardados numa caixa da memória que, ao contrário da de Pandora, pode ser aberta com frequência. Ali residem várias opções de pequenos prazeres, contabilizadas numa faixa de zero a x possíveis reais por momento. Uns não custam nada. Tomar sol na varanda, no quintal, no condomínio, na praça, na rua...Olhar o sol se pôr, olhar a lua subindo no céu. Dormir ouvindo a chuva cair lá fora. Fazer caminhada pelas redondezas do prédio ou da casa em dias bonitos. Rápida sesta após o almoço. Outros são bem baratos. Um chocolate que não muda de tamanho, nem de sabor: bombom Sonho de Valsa. Comprar um lápis especial com borracha e começar a escrever com ele. Uma boa conversa com pessoas que temos afinidade, que trazem um argumento, que amarram o papo, que não perdem o ritmo, que nos divertem, que o tempo não passa e a conversa não tem fim. Tirar umas horas

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para ouvir ou reouvir músicas de discos, CDs ou playlists que guardamos em casa. Não tem preço. Uns exigem pequenos e médios investimentos. No final da tarde provar uma média com café expresso e comer um pão na chapa na padaria favorita. Um sorvete na Bacio di Latte. Se emaranhar por demorados momentos nas histórias intrigantes ou envolventes de um bom livro. Tirar outras horas para ver um bom filme, uma boa série. Há ainda os que é preciso investir uma graninha antecipada, mas seu benefício diário é muito superior ao seu custo unitário. Por exemplo a esborrifada de um bom perfume. Pensando que um vidro de um bom perfume dura meses e participa de muitos momentos prazerosos em que saímos para fazer programas e nos divertir. Outros trazem ingredientes caseiros. E efeitos terapêuticos. Ir ao fogão e fazer um chá de gengibre ou de hortelã, depois sentar numa poltrona relaxante para tomar. Fazer um leite com canela, receita de família. Numa caneca, jogo duas colheres de sobremesa de açúcar demerara e quatro pedaços de canela em pau. Deixo derreter até ficar marrom, despejo uma xícara de leite e deixe até ferver. Espero esfriar um pouco e tomo gole a gole. O sabor de um café, com um bom pó de café, de coador ou de sachê, feito na hora. Comer frutas diversas como caqui, morango e figo. Chupar laranja e mexerica poncã. Um banho quente e cheiroso. Cantar e tocar violão por alguns momentos me trazem leveza e espantam dores na coluna.


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Esportes Lucas Nogueira

UFC 277: Amanda Nunes vence e retoma o cinturão de peso-galo

A Leoa subiu no ringue não apenas com vontade de retomar o posto de campeã, mas também querendo provar que era melhor que Julianna Peña No último sábado (30) aconteceu em Dallas o evento do UFC 277, onde a brasileira Amanda Nunes subiu no octógono contra Julianna Peña com o intuito de retomar seu cinturão de peso-galo, mas também com o objetivo de provar que é melhor que sua adversária em todos os pontos das artes marciais mistas (MMA). A última luta entre as duas, a americana Julianna Peña saiu vitoriosa na base da provocação, portanto a brasileira queria uma luta com cinco rounds para provar seu ponto. A decisão dos juízes só mostrou que Amanda estava certa, venceu todos os rounds por decisão unânime (50-45, 50-44 e 50-43). A brasileira iniciou o combate com sua base canhota e surpreendeu sua adversária. Após sofrer alguns knockdowns nos primeiros dois rounds, Amanda passou a apostar na estratégia de luta agarrada, levando a adversária onde ela mais queria, que era o chão. A decisão de mudar de estratégia veio quando Amanda notou que sua rival estava criando muita confiança e partiu para a luta agarrada, onde a lutadora leva maior vantagem. Atualmente, a Leoa detém 22 vitórias e cinco derrotas no cartel. Por agora, a Leoa ainda não decidiu qual será o próximo passo, existem algumas possibilidades em aberto, como a trilogia de lutas

contra Julianna Peña ou contra Valentina Shevchenko, a possibilidade de defender o cinturão de penas ou de defender o título recém reconquistado contra uma nova rival do peso. No entanto, estes potenciais duelos terão que aguardar por um descanso da atleta no Brasil. Amanda acredita que talvez tenha machucado novamente a mesma lesão que teve no passado com o joelho e seu pé, portanto vai ao Brasil descansar e rever sua família, que não se encontram há três anos.


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