ANO II Nº
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE
Pesquisador de Botucatu visita o túmulo de Lawrence da Arábia
Diário da Cuesta E DA CIDADANIA EM BOTUCATU 553 TERÇA-FEIRA , 16 DE AGOSTO DE 2022Em
EdimburgoeOxfordEm2018, no túmuloLawrencededaArábia Para a comemoração do aniversário de nascimento de LAWRENCE DA ARÁBIA, 16 de Agosto, o pesquisador de Bo tucatu – membro do Grupo Aventureiros do Túnel, José Carlos Basseto (Zé Basseto) vi sita pela segunda vez o túmulo desse herói da 1ª Guerra Mundial. Em 2018 foi a primeira vez que o Zé Basseto visitou o túmulo desse herói da huma nidade que nasceu na Cuesta de Botucatu... Agora, em ju lho/2022, voltou para a Ingla terra e foi ao Cemitério São Nicholas, na cidade de More ton (a 4 horas de trem de Lon dres) em busca de mais dados sobre Lawrence da Arábia. É REGISTRO HISTÓRICO!
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2 EXPEDIENTE DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689 NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM WEBJORNALISMOBOTUCATUDIÁRIO O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios. Diário da Cuesta Lawrence da Arábia É o HERÓI do REINO UNIDO! É o HERÓI dos POVOS ÁRABES! É o HERÓI do MUNDO!!! Esse HERÓI que encantou o mundo é o HERÓI de BOTUCATU, Sim senhor!
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A moto desenvolvia alta velocidade na es treita e tortuosa estradinha rural. O vento lhe açoitava o rosto, mas ele mantinha a visão nítida graças ao óculos protetores que usa va... Lawrence era apenas um homem comum correndo de moto, numa estrada comum, como comumente ocorre em tantas e tantas pequenas e comuns cidades de tantos países... Naquele momento, ele não queria se lembrar de Lawrence da Arábia, o herói ido latrado da 1ª Grande Guerra Mundial, nem do sonhador que conseguiu unificar as tribos nômades e rivais, constituindo a Na ção Árabe Não, definitivamente, não!
Até seu nome ele mudara, acrescentan do Shaw, passando a assinar Thomaz Edward Lawrence Shaw. Era preciso apagar a imagem do Grande Herói. Do Herói que unificou os árabes e mobilizou os ingleses, mas e princi palmente, o Herói que serviu para a entrada dos Estados Unidos da América como decidido apoio aos ingleses, garantindo a vitória contra os eternos adversários alemães. Tudo isso ele precisava apagar de sua memória... E acelerava com volupia a moto... De ascendência nobre, loiro, Lawrence passara toda a sua infância e adolescência buscando respostas para a sua origem: sua mãe nunca lhe dera a necessária segurança de quem era seu pai. Sempre ouvira o comentá rio de que Thomaz Chapmam, amigo da casa e também ele de ascendência nobre, seria seu pai, apenas não acontecera o casamento por questões menores... Será? Nunca vira no relacionamento de sua mãe e Mr. Thomaz qualquer resquício de amor : eram apenas e tão somente muito bons amigos, só amigos, sempre amigos...Tão amigos eram que Mr. Thomaz, solteirão inveterado, deixava que o “boato” corresse solto na rígida sociedade inglesa do início do século. O Império Britânico ainda era um império e sua influência era indiscutível no mundo todo Como todo inglês de nobre ascendência, Lawrence tivera sua instrução secundária e superior em Oxford. Convoca do pelas Fôrças Armadas de Sua Majestade, serviu de 1910 a 1914 em Carchemish, no Rio Eufrates, como assistente nas escavações do Museu Britânico. Em seguida, atuou no De partamento Árabe, eis que era um estudioso e entusiasta da causa árabe. Sua atuação no “front” da guerra, ajudando os árabes contra os turcos, começou discreta, ainda como Te nente, foi promovido a Major, encerrando-a comoLawrenceCoronel. da Arábia conseguiu unificar as tribos árabes. Liderou-os pessoalmente, vestiu-se como eles, viveu como eles, foi sevi ciado barbaramente pelos turcos, enfrentou desafios inimagináveis e os venceu. Virou He rói Mundial. Seu ideal para a Nação Árabe, no entanto, não conseguiu motivar as grandes Na ções vitoriosas. Nem os Estados Unidos, nem a Inglaterra estavam tão preocupados com a independência árabe a ponto de esquecerem o mar subterrâneo de petróleo que existia nas terras a serem entregues aos árabes. Nem o futuro Rei Faiçal queria uma independência maior do que a formal dependência das grandes Nações Os dirigentes das grandes Nações e os lí deres árabes se compuseram facilmente e o descarte milionário daquele que conseguira a unificação e a vitória árabe era conveniente a todos...Possuidor de grande cultura, Lawren ce escreveu o livro “Os Sete Pilares da Sabe doria”, no qual narrou com o coração a sua participação no movimento nacional árabe contra a opressão turca Entregou os originais à Editora no ano de 1926 e a 1ª edição foi publicada em 1935. Do livro, a sentença maior e definitiva foi dada por Sir Winston Chur chill :”Um dos maiores livros já escritos na lín gua inglesa...” Pertence aos clássicos da Litera tura do Império Britânico... A moto ia a mais de 200 km/h. O verde dos campos ingleses enchia os olhos de Lawren ce... A vida perdera sentido para o Grande Herói. Com vida abastada, Lawrence nunca mais conseguira levar a vida como um homem comum, nunca mais pudera ter uma vida igual a de seus contemporâneos... E um uomo qualunque era tudo o que Lawrence queria ser : comum, só comum, com as comezinhas preocupações do dia-a-dia do homem comum, cujo horizonte e cujos so nhos não iam, com certeza, além dos limites do cotidiano. E acelerava a moto, mais e mais, sem ver, antes da curva, os dois ciclistas que vinham ou entravam em sua mão de direção. Procurou desviar, inútil... Ali, Lawrence da Arábia deixava os seus pesares e o mundo e os sonhos Ali, o Grande Herói descansava sem ver concretizado o seu ideal, sem ter a resposta da sua origem, mas deixando, com certeza, gra vado em ouro o seu perfil de herói que soube acreditar no seu sonho, que trabalhou para a vitória contra todas as previsões dos “experts” e que deixou para a posteridade, inteira e gran diosa, a imagem imorredoura de Lawrence da Arábia... (AMD)
Diário da Cuesta 3
Comentários sobre Lawrence da Arábia: 1)”O “Lawrence” é material para nove la. Que história mais fantástica...” Alcides Nogueira, escritor e (19/01/2000)dramaturgo ; 2) “Há décadas cheguei a esboçar um romance “A Fazenda” que não sendo a do Conde seria aquela. O antigo editor Diau las Riedel, menino-jovem passou ali férias de verão e com entusiasmo e minúcias, descreve-a. A Condessa, idosa, mantinha quios que no Boi de Bologne no qual, no inverno, oferecia café brasileiro. De certo, da fazenda. Imagine es cravos abrindo picada do Porto Martins à fazenda, veludos italianos, mudas de pinho de Riga, pia no alemão para a casa sede. Boa tarefa será um volume - elaborado sem pressa - para a tal casa, a mais importante da região. Abraço, obrigado. Hernâni Donato, escritor e historiador (20/01/2000).”3–
Dos Aventureiros do Túneis , o registro histórico que José Carlos Basseto fez do túmulo de Lawrence da Arábia, na Inglaterra: O Aventureiro do Túnel Zé exércitoTenenteda-Frome.pertodeArábiaLawrenceBotucatuensetúmuloencontrouBasseto,ododa-CemitérioMoreton-doRioInglaterraLawrence,herói1ªGuerra,doInglês.
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UM APAIXONANTE CASO DE AMOR...
A presença do jovem médico só podia ser levada à conta da “postura européia” do Conde de Serra Negra... Todavia, a ausência da Condessa com tão ilustres visitas era estranha, muito estranha O Dr. Costa Leite chegara à cidade de Botucatu no ano de 1886, seguindo o caminhar do progresso que a ferrovia implantava Hoje, na Estação da Vitória (Vitoriana) e com certeza e em cima das promessas dos poderosos chefes políticos locais, para o ano de 1889, os trilhos estariam vencendo a morraria e chegando a Botucatu. O Chefe dos trabalhos era o Engenheiro Schmidt, de origem alemã, que seria o encarre gado de recepcionar a visita do Conde D’Eu e que era homem de confiança e fiel escudeiro do Conde de Serra Negra... Sem ser político, o Conde de Serra Negra era a maior expressão do poderio econômico no final da monarquia e continuaria intocável pela República até seu falecimento... Com os primeiros raios de sol, a sede da fazenda se iluminara com o nascimento de um robusto e belo me nino. A notícia correu rápido, aguçan do a curiosidade e aumentando a fan tasia do povaréu que se deliciava com o acontecido. A chegada da estrada de ferro na pequena Vitória propiciou a criação de uma linha de trole entre a Estação e Botucatu, aumentando os negócios e a presença de pessoas nas imediações das terras do Conde. E mais não se soube, pois ninguém entrava ou frequentava os domínios do Conde, sabidamente vigiado por peões de alta competência...Esseerao cenário dos domínios e do poderio do Conde de Serra Negra. E nem poderia ser diferente para quem tinha só na região de Botucatu mais de dois milhões de pés de café, sen do que tinha o triplo disso nas 15 fa zendas de café que possuia no Estado de São Paulo e no Estado do Rio de Janeiro. Somente mês e meio a família do Conde vivia na região. No mais, es tando no Brasil, o Conde percorria as suas propriedades, enquanto a Condessa cumpria as suas obrigações sociais e assistenciais na Corte, no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde a fa mília convivia com o Poder Político e com os grandes financistas paulistas. No ano anterior, 1887, o Conde de Serra Negra mantivera seguidos contatos com o Barão de Parnaíba, Presidente da Província, obtendo a promulgação da Lei que autorizava a extensão do traçado da Sorocabana (Lei nº 25, de 19 de março de 1887), até Botucatu e São Manoel. O evento ficou registrado. O nas cimento ocorrido, cercado de toda a pompa, foi comentado como mais um desempenho “exótico” do Conde de Serra Negra. Da boca do Dr. Costa Lei te, nunca se ouviu uma palavra sobre os detalhes do parto ou das pessoas visitantes, apenas que ele assistiu ao parto levado a bom termo por par teira habilitada... Era menino, robusto e sem problemas... Mesmo sendo anglicana, a jovem nobre cedera à sugestão do Conde e recebera a visi ta do Padre Ferrari, amigo da família do Conde desde a sua chegada a Bo tucatu onde residiam seus familiares, sendo que seu irmão Estevam Ferrari, era casado com Dona Alcinda Cardo so de Almeida, irmã do rico comer ciante Antonio Joaquim Cardoso de Almeida, um dos poucos de Botuca tu a frequentar as reuniões do Con de na Capital e a ser considerado um amigo Padre Ferrari dera a sua bênção ao recém nascido e, também dele, nunca se soube sobre o assunto... A jovem inglesinha ainda permanecera por mais dois meses na fazenda, par tindo em seguida para o velho mundo, levando as imagens gravadas de um país diferente, de uma gente diferente da sua, mas que lhe deixaram marcada a mais sublime experiência feminina: a maternidade. (AMD)
Diário da Cuesta4
A presença do Conde de Serra Negra na sede da fazenda chamara a atenção dos moradores da região e, principalmente, da pequena Bo tucatu. A curiosidade cabocla aumentava, quando se sabia da pre sença já por mais de três meses de uma jovem nobre inglesa e de sua dama de companhia... A presença naquela bela noite e por toda a noite, do jovem médico, Dr. Costa Leite, man dado buscar pelo Conde, deixava os curiosos de plantão fazendo mil con jecturas. Agora, o que mais aguçara a curiosidade de todos, era a presença do Delegado Pedro Egídio, conhecido por sua rigidez e pelo convívio subal terno com os poderosos. Tudo sinaliza va para um acontecimento importante, muito importante... Que era parto anunciado da ingle zinha, todos já sabiam... Só não sabiam do porquê da presença do médico. Os partos que ocorriam na região, nas mais importantes famílias, sempre eram as sistidos pelas parteiras de reconhecida prática e competência...
Ilustrações do Prof. Vinício Aloise sobre os domínios do Conde de Serra Negra, a chegada da Estrada de Ferro Sorocabana - EFS, o Dr. Costa Leite de trole e as paisagens da Vila de Vitória (Vitoriana).
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Em fevereiro de 1914 Lawrence se uniu à uma expedição arqueológica ,cuja verdadeira missão era conseguir informações so bre o exército otomano. Quando começa a Primeira Guerra Mundial, Lawrence ingressa na Seção de Geografia do alto escalão do exército inglês. Apesar de indisciplina do, seus oficiais superiores e companheiros o admiravam Em 1916, recebeu a Legião de Honra por seu trabalho. Lawrence ajuda a desen volver uma guerra de guer rilha contra os otomanos e a partir do sucesso consegue a união de várias tribos árabes.
Preso e torturado pelos turcos, consegue fugir. Trabalha no campo diplo mático e volta a Oxford para escrever o livro Os Sete Pilares da Sabedoria, sobre sua experiência com os árabes. Mais tarde, já na Força Aérea, serve na Índia como mecâni co, além de continuar a escre ver livros. Lawrence foi uma das fi guras militares mais contro vertidas, complexas e brilhan tes da História Britânica Morre em um acidente de moto, em 19 de maio de 1935. Um dos maiores feitos de Lawrence como líder estrate gista integrado aos árabes foi a organização de guerrilhas de bandoleiros nômades, que faziam ataques surpre sas, apesar de poucos recur sos, neutralizando e estran gulando as movimentações dos exércitos rivais. As ações de T. E. Lawrence tornaram -se ainda mais célebres após serem retratadas no filme de David Lean , Lawrence da Arábia, lançado em 1962, com atuação de PeterO’Too le. (Blog Quase Pedagógico) Fontes: www.educacao. www.ptwikepedia.org/wiki/uol.com.br/biografias top.comwww.blogdodelmanto.blogslembrancadaarabia
A famosa Fazenda do Conde de Serra Negra sendo visitada pelos integrantes do "Grupo Papa Trilhas" e, em um segundo momento, já sendo restaurada pela Usina São Manoel. atual proprietária
Diário da Cuesta5
Thomas Edward Lawrence, mais conhecido como Lawren ce da Arábia E não é que Lawrence , ele mesmo, o da Arábia , nasceu em Botucatu ? A Revista Cultural Bo tucatuense - PEABIRU , em suas edições de nºs 06, 07, 08 apresentou estudo sobre a trajetória desse herói mun dial. Na história , ou na “lenda”, diz-se que Lawrence da Arábia , nasceu na CUESTA DE BOTUCATU. CUESTA é uma forma de relevo em que colinas e montes têm um de clive não simétrico, ou seja, suave de um lado e íngre me do outro. A de Botuca tu guarda em sua história , o começo da caminhada de um herói mundial , Lawrence da Arábia, que nasceu numa fazenda em Vitoriana, sub distrito de Botucatu. Esta fazenda era do Conde de Serra Negra , e fora muitos empreendimentos, tinha 15 fazendas de café, no Estado de São Paulo e no Rio de Ja neiro , onde hospedava a fa mília imperial brasileira. Ele foi nos séculos XIX e XX, o maior produtor mundial de café , tendo também uma grande torrefação e uma distribuidora deste produto valiosíssimo, em Paris O Conde e sua família mo ravam num belíssimo palace te em Paris, mas iam muitas vezes a Londres, onde o Con de negociava o café de suas fazendas. Numa dessas visitas o Conde se encontrou com uma jovem nobre inglesa, e nesse encontro a moça ficou grávida. Para resolver a situação e proteger a reputação da moça, decidiram trazê-la para o Brasil, para passar a gravidez numa das fazen das do Conde . Lá ela es perou o tempo que faltava para o nascimento. O parto, cercado por toda a pompa, foi assistido pelo Dr. Costa Leite que foI chamado para ajudar a parteira. A jovem mãe ainda ficou mais dois meses na fazenda , e foi embora para a Europa, de pois da situação ter sido muito bem preparada e o segredo bem guardado Ela carregava nos braços um menino, que seria o or gulho do Império Britânico, o Grande Herói. Afinal ele era Lawrence da Arábia! Lawrence estudou nos me lhores colégios ingleses e se formou em História. Influen ciado por um arqueólogo es pecialista em Oriente Médio, viajou para a Síria, a fim de trabalhar em sítios arqueológicos hititas. Ali, percorrendo quase 1.400 quilômetros a pé durante 4 anos, começou a conhecer e a estudar as lín guas e os costumes da região.
LAWRENCE DA ARÁBIA
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José Maria Benedito Leonel O meu pai já foi embora, na hora dele, conforme o tempo de cada um. Como acredito em Deus, agradeci a Ele pelo pai que tive. Meu pai fez o que pode por nós, sua família. Parece que ele não tinha vontade de nada para si mesmo. Sua traia de lida nunca veio de Selaria; era, sua traia de lida, cheia de pedaços, so bras, emendas, nós em pontas de cordas. Bão de laço, nunca comprô um laço. Lembro que ganhô um de um afilhado que foi prô Mato Grosso. Deve de tá, esse laço, com o Alencar, seu neto e meu filho. Se não tinha bota feita sob medida, tinha um cano de bota que cobria as botinas e protegia as canelas dos pastos sujos. O Nê Tava res, amigo de meu pai, também usava cano de botas.Ele também já foi embora e deixô tristeza lá em casa. Nunca um chapéu novo e chic, nunca uma bombacha, um pala novo. Nem mesmo uma nova bainha da faca antiga, que ele nunca largava, por precisão da lida. Mas me pôs no dedo um anel de formatura... Gozado, o meu pai foi embora, mas não me deixou hora nenhu ma, dia nenhum. Ele tá em mim, na minha prosa, no meu jeito de vivê, nos meus valores. Se erro, não aprendi com ele e, pra ser jus to,nem com a mãe. Possa ser eu pros meus filhos o que o meu pai foi pra mim. Sabe, ser pai é fácil, difícil é ser exemplo e merecer saudade. Simples assim.
Diário da Cuesta6 “Um pouco dele...”
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Diário da Cuesta7
A segunda etapa da Liga Mundial de Skate Street aconteceu no último final de semana em Seattle, nos Estados Unidos. A eta pa teve grande domínio brasileiro, com Rayssa Leal faturando o primeiro lugar da competição e com Pâmela Rosa ficando em segundo lugar. Completando o pódio e recebendo a medalha de bronze estava a japonesa Momiji Nishiya.
Lucas Nogueira
No dia da competição tudo já indicava uma dobradinha brasi leira, no entanto, com resultados invertidos. Pâmela iniciou o dia com uma manobra que a fez saltar para a segunda posição com uma nota de 6,4. Posteriormente chegou ao topo ao alcançar a nota de 7,4 e se manteve na liderança por mais duas manobras, obtendo respectivamente notas de 6,5 e 7,2 nas subsequentes. Rayssa por outro lado, veio consistente obtendo em sua pri meira passada uma nota de 6,5. Na sequência teve uma manobra descartada (havia sido 5,9) e depois uma válida de 5,7. Na última manobra obteve a nota de 8,1. Com isso, a dupla brasileira seguiu para a final four com Pâmela Rosa na liderança e com Rayssa na terceira colocação. Na última tentativa, a Fadinha do Skate marcou a nota de 7,8 e saltou para o topo da tabela, não deixando chances para que Pâmela a alcançasse, que errou sua última tentativa.
Esta vitória se torna o segundo triunfo consecutivo de Rayssa com uma virada ao fim.
Rayssa Leal vence 2a etapa da Street League com direito a dobradinha brasileira
A “Fadinha” conquistou o primeiro lugar e Pâmela Rosa o segundo lugar da competição
Esportes
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